Fez cara de nojinho? Ok, pode parar a leitura aqui, prometo que solto uma receita com filé mignon logo mais e nosso amor continua o mesmo, combinados? ;)
Já você que, como eu, adooooora o prato, pode babar à vontade porque ó… modéstia às favas, minha dobradinha é danada de boa! E não tem grandes mistérios não, dá uma olhada…
O primeiro passo é limpar o bucho. Eu prefiro comprá-lo sempre na feira ou no açougue, onde já peço para dar aquela primeira limpada e cortar (eu gosto dele mais grosso, mas aí é você quem decide). Já em casa, é preciso lavar em água corrente e deixar de molho em água com limão espremido por uns, sei lá, 15 minutos. Depois, é preciso dar uma primeira fervura em água com uma colher de sobremesa de bicarbonato. Descarta-se a água dessa primeira fervura e lava-se de novo o bucho, para retirar a gordura que sobrou. Mais uma fervura (também com bicarbonato) e outra lavagem e ele já deve estar pronto para começar o cozimento.
Na panela de pressão coloque água suficiente para cobrir o bucho, uma folha de louro, uns 4 ou 5 cravos, sal, pimenta e o bucho e cozinhe por uns 45 minutos ou até que ele esteja macio. Retire da panela, escorra a água que sobrou na panela e reserve o bucho.
Em outra panela cozinhe o feijão branco (que já deve ter ficado de molho na véspera) até que fique macio porém firme.
Agora é a hora de juntar tudo – numa panela coloque um fio de óleo e doure o bacon. Descarte um pouco da gordura que se formou e doure o alho e a cebola. Junte a calabresa em rodelas e deixe dourar um pouco. Traga o bucho para a panela, mexa e junte o feijão branco cozido e escorrido. Agora é hora de temperar – uma pitada de cominho, páprica, sal e pimenta calabresa e uma colher de polpa de tomate ou, um ou dois tomates pelados. Só mexer bem, juntar um pouco de água fervente e deixar tudo cozinhando junto e apurando por uns 30 minutos. Ao final, é só desligar a panela e acrescentar cheiro verde picadinho.
Pronto! Providencie um arroz branco fresquinho, um vidrinho de pimenta porreta e pire na comida…er… “exótica”(como alguns gostam de chamar).
16 Comentários
Naty
13 de março de 2013 at 14:10Aqui no Piauí comemos sem o feijão branco, e não é dobradinha, é panelada! Bom demais, com limãozinho e pimenta!!
Faby
13 de março de 2013 at 14:24Naty, vc é do Piauí! Menina, não sabia que aí vcs comiam bucho e muito menos que chamava panelada. ADorei :)
Bjo!
Naty
26 de março de 2013 at 17:56Fabi, vou fazer panelada qualquer dia desses e te mando as fotos! Aqui é petisco de bar, rsrs, com muuuito limao e pimenta,pra acompanhar cervejotas, rsrsrs
Faby
1 de abril de 2013 at 18:34Eu QUERO, Naty! Mandaaaaaaa!
Bjo!
Carolina Rosa
13 de março de 2013 at 14:11Ai Faby… Amo dobradinha! Deu água na boca! Beijos!
Nath Oliveira
13 de março de 2013 at 14:19Faby, isso é porreta demais. Na casa de mamãe, quem é responsável por essa iguaria é papai. Ele coloca cenoura tb. Mas tenho a mínima impressão que ele cozinha tudo junto na pressão. Pena marido achar exótico demais e deixar o bucho de fora. Beijocas.
Faby
13 de março de 2013 at 14:23Sim Nath, tem quem cozinhe tudo junto sim. Eu prefiro separado, pois gosto de manter feijão, bucho e os demais ingredientes, cada qual na textura que prefiro, mas dá pra fazer tudo junto sim.
Bjo!
Juliana
13 de março de 2013 at 14:52Ai Fabi, me fazer ficar com fome logo depois do almoço com essa delícia é dureza hein? :) Como dobradinha com água na boca desde pequenina, não troco por nada! Sinto muita dor no coração por aqueles que fizeram cara feia no começo do post :)
Karina Batista
13 de março de 2013 at 21:06Fabi, eu adoro dobradinha, mas não faço porque sou a única que gosta em casa. Minha mãe fazia uma receita maravilhosa, mas nunca tentei. E nem sabia que cozinhava tanto tempo. Receita para arquivar e fazer quando estiver sozinha, rs.
Didiva_rj
14 de março de 2013 at 8:10Nossa, amoooooooo! E essa está perfeita, com uma cara linda!
Faby, como anda sua reforma??? bjs.
Didiva_rj
14 de março de 2013 at 8:12Puxa, desculpa! não vi o post anterior falando da reforma! bjinhos!
É que essa dobradinha/ bucho me deixou doidinha!
Luxo demais…
Carleane
14 de março de 2013 at 9:26Meu Deus isto é bom demais, sou do Maranhão, mas moro em Goiânia- Goiás e amo demais, assim como no Piaui no Maranhão se chama buchada, aqui em Goiãnia,dobradinha, mas o nome não importa o que importa mesmo é esta delicia. Adivinha qual vai ser o prato de sabado?.
Fabiane
18 de março de 2013 at 18:36Faby meu pai faz dobradinha como a sua, mas acrescido de osso, entao chamamos de mocotó. Na minha familia só ele sabe fazer, geralmente ele faz no inverno, por ser “pesado”. Vou tentar fazer a sua. Depois te dou um feedback. Abraços.
Gaio
18 de março de 2013 at 20:27Mas… Valei-me! Que deu água na boca pesado aqui! Minha mãe cozinhou uma panelada de bucho essa semana (sem favas – ou seja, não é dobradinha). Mas nos bares daqui de Maceió, sempre que tem essa iguaria como petisco, é a primeira pedida.
Ver isso no início da semana é uma tremenda duma maldade!
Ana Luiza
3 de abril de 2013 at 10:36Adoro e como desde pequena, apenas a da minha mãe e a minha, comi tb a de outra cozinheira de mão cheia. Aqui em Vila Velha, ES não se encontra mais fresca nos açougues, apenas congelada nas bandejas. Dizem que a VS proibiu. Acho uma lástima. Voltei de BH este fds e passei no mercado central, o meu açougue favorito de lá vende a Dobradinha Colmeia, conhece Fabi? Te falo que é melhor do que a manta. Vem mais limpinha e mais carnuda! Adoro, cozinhei a minha ontem e congelei. Daqui uns dias já viu, só cozinhar o feijao branco e juntar tudo, faço como você, só que uso mais paio ao invés da calabresa…. Deus nos ajude!
Faby
4 de abril de 2013 at 15:15Dobradinha colmeia é puro amor, Ana Luiza… adoooooooro!