Antes de mais nada tenho que dizer que estou completamente apaixonada por essa receita. Gamada mesmo, louca de amor, sabe como é? Eu adoro jiló e adoro baba ganoush (feito com berinjela) e a mistura dos dois pra mim foi super feliz, de verdade. Sei que não é o certo, mas confesso que comi de colherada. Me julguem :)
A receita veio do Claude Troisgros com algumas mudanças minhas. Facinho, olha só…
A primeira coisa a fazer é cortar os jilós grandes ao meio (usei 10) e colocar de molho em água com sal (100gr) e suco de 2 limões por 30 minutos.
Depois, retire os jilós da água, lave em água corrente e esprema bem para tirar o líquido.
Disponha os jilós numa assadeira, regue com bastante azeite e leve ao forno 180C por 40 minutos.
Deixe esfriar um pouco em, com a ajuda de uma colher, retire a polpa dos jilós e coloque numa tigelinha. Agora é só temperar: 1/2 colher de mel, 2 colheres de tahine (pasta de gergelim), azeite, suco de 1 limão, sal e pimenta calabresa (ou dedo de moça picadinha sem semente). A receita original do Claude pede ainda hortelã picada e 50gr de pão de forma ralado (para engrossar, mas eu não achei nada necessário). A receita original pede ainda que se recheie as cascas do jiló com o baba ganoush e sirva com vieiras grelhadas(#morri!) mas eu comi foi com torradinha (tirando as colheradas que comi puro, desculpa de novo).
Na boua? Eu acho que mesmo que você torça o narizinho para jiló (como assim, gente?), deveria experimentar essa receita – o defumadinho do jiló, a untuosidade do tahine e a acidez do limão formam uma receita campeã, te garanto.
9 Comentários
jalile
23 de dezembro de 2014 at 13:36Vim aqui hoje tentar pegar umas idéias para a ceia de Natal,
vou confessar uma coisa que acho que vc não vá gostar Faby: senti uma grande saudade do Rainhas do Lar.
Não que o pimenta não seja recheado de conteúdo e receitas ótimas, ele é excelente.
Eu senti saudades foi da linguagem, da energia, da pureza e da cumplicidade daquela cozinha. Eu frequentava o site diariamente, vcs faziam parte da minha vida.
Enfim, é o natal que me deixa saudosa.
Boas festas!!!
Jalile
Faby
23 de dezembro de 2014 at 17:17Ownnnn Jalile, até eu tenho saudades do Rainhas, gata. Foi uma época linda da qual nunca vou esquecer.
Um beijo enorme e ó, fica por aqui tb tá?
<3
erica
23 de dezembro de 2014 at 18:22Fabi, peguei essa receita numa aula que fiz com a Bianca do Aconchego Carioca. AMO JILO!!!!!! Mas nunca consigo tirar bem a polpa, ela resseca… Vc cobre no forno? Super bj
Faby
26 de dezembro de 2014 at 13:44Oi Érica,
Não cobri não e tb não ressecou. Que estranho acontecer isso contigo! Pq a verdade é que a polpa fica tão molinha, mas tão molinha que nem precisa fazer força, só raspar a colher e ela sai todinha.
Tenta de novo, vai… dá mais um chance para o jiló :)
Bjo!
Lílian
23 de dezembro de 2014 at 20:16Faby querida, faz um zilhão de anos que não comento aqui. Culpa da comodidade de receber a papinha na boquinha, hahaha.
Mas hoje vc passou dos limites, eu não aguentei e dei as caras.
Eu sofro do mesmo amor que vc por jiló, aí vc me aparece com essa baba ganoush de jiló, que deve ser dos deuses! Mas o mais curioso, é que dia desses eu andava dando tratos à bola (nooooossa, que coisa antiga), pensando em pegar a minha tradicional e aprovadíssima receita de caponata e trocar a berinjela pelo jiló, afinal, são primos e tem, certamente, a maior afinidade.
Agora, com esse post, vc acabou de me convencer a experimentar, mas agora as duas receitas.
O único problema é que não será tão cedo que experimentarei essas delícias. Acabo de fazer uma cirurgia bariátrica e, gata, o tempo não passa. Parece que essa maldita primeira semana não acaba nunca. Só líquidos, água de coco, gatorade, leite ou suco de soja (blargh), até a sopinha batida tem que ser coada fininha, aquela coisinha rala, saca?
Enfim, perdão pelos choramingos, é que agora fiquei surtada para experimentar isso.
Eu amei, vc é minha diva culinária. Feliz Natal e Ano Novo para vc e os seus, provando muitas delícias e esquecendo as dietas, hahahaha.
Beijos.
Faby
26 de dezembro de 2014 at 13:43Lílian, sua bonitona!
Sim, jiló e berinjela são parentes com certeza e um antepasto e jiló é sucesso garantido, pode se jogar.
E ó… força aí na recuperação da cirurgia, viu? Guenta firme que logo essa fase passa :)
Beijo enorme e Boas Festas pra vc e sua família!
Thais Fequer
4 de janeiro de 2015 at 22:21Oi Faby,
Acho que nunca comentei, mas te acompanho desde o Rainhas. Suas receitas sempre dão certo. Até meu namorado pergunta “Essa é da Faby?”. Você é uma velha conhecida aqui em casa. Uma querida que não conhecemos que sempre fornece dicas e receitas ótimas. Muito obrigada por fazer parte dos meus jantares mesmo sem saber!!!
Duas dúvidas:
– A crosta de quinoa não colou nem com ovo nem com apertões e nem reza brava. O que indica?
– Quanto à essa receita, vão 100g de sal na água que o jiló ficará de molho? Não é muito?
Um ótimo 2015 cheio de pratos ótimos e muito sucesso
Beijão
Faby
5 de janeiro de 2015 at 12:27Oi Thais!
Ai, que alegria saber que faço parte dos seus jantares :) Adorei!
Sobre a crosta, estranho… a minha colou até sem ovo! Será que rola com mais jeitinho? Pq ó, eu não tive dificuldade não. Na verdade, o cuidado tem que ser na hora de selar, pra crosta não cair, mas na hora de “empanar” foi fácil. Tenta de novo, dando uma boa apertadinha :)
Sobre o sal, bom… é a quantidade que está na receita do Claude. Eu coloquei a olho, então não sei nem dizer se usei tudo isso. Pode diminuir sim.
Bjo!
Laurene
22 de fevereiro de 2017 at 12:14super interessante!! quanto tempo posso deixar na geladeira?