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#dica – Talo de couve

Não jogue fora os talos da couve! Eles ficam uma delícia numa farofinha, assim ó…

Doure alho e cebola na manteiga e acrescente os talos de couve picadinhos. Junte uva passa e cozinhe só um pouquinho, para dar uma ligeira cozida nos talos. Junte farinha de mandioca e vá torrando até ficar douradinho. Tempere com sal e pimenta e voilà! Farofinha gostosa e crocante :)

 

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A moça das farinhas

Eu sou daquelas pessoas que recebem presentes de comer o tempo. É uma amiga viajar e meu estoque sempre aumenta. Farinhas, temperos, ingredientes inusitados ou difíceis de achar, um mimo para a cozinha, um utensílio fofo que tem a minha cara, um livro de receitas estrangeiras, algo que aqui custa os olhos da cara aqui e lá fora é baratim… Tenho a impressão de que as pessoas olham pra mim e…pimba! lembram logo de comida.

Eu, claro, adoro. Afinal, se sou do tipo “forno & fogão” (com muito orgulho!), o que poderia me deixar mais feliz do que ser lembrada dessa forma?

Dessas lembranças vieram muitas e muitas farinhas e outro dia eu separei essas quatro, presentes de gente muita querida e que sabe que eu sou uma baita farofeira :)

A farinha branquinha de mandioca tem até nome: Marlete, e veio de Santa Catarina para a minha cozinha pelas mãos suaves da Dadivosa. A de mandioca em flocos maiores veio “du Goiás”, saída das sacolas mágicas que vem daquela terra através da Lara do Sem Medida. A farinha de milho Burati faz a melhor polenta do mundo e veio lá do Rio Grande Sul tchê! A Clau nunca esquece de mim naquele Rio Grande, né gaúcha? E a farinha amarelinha vem lá de Belém, da generosidade da amiga Helena Gasparetto que se lembra sempre que eu apenas AMO essa farinha – a farofinha feita com ela é coisa de comer rezando, juro.

Junte aí as farinhas normais que a gente sempre tem: trigo, trigo integral, de rosca, de mandioca e mais algumas diferentes que eu também tenho em casa: a de arroz, de amêndoas e de linhaça e pronto! Num é que eu sou mesmo a  moça das farinhas? :)

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Almoço de Verão

vital
Foi esse o tema do convite que recebi da revista Vital para criação de um cardápio, que foi publicado na edição 10.

No meu menu teve clericot; água aromatizada; enroladinhos de mussarela de búfala, pera e kani kama; salsa picante de abacate; salmão assado com laranja e gergelim e cuscuz marroquino. Tudo no clima da estação e, o melhor,  super fácil de fazer.

Gostou? Então corre no Facebook do blog (clica aqui ó) pois já publiquei por lá todas as receitas.

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Trucão natalino #2 Antes da ceia

trucao_natal1
Tudo bem que você quer mesmo ceiar, ou seja, servir um jantar mais tardio… acho chique. Só que não há espírito natalino que resista à fome louca que seus convidados sentirão se você não providenciar um belisquete para acompanhar os birinights*. E, já que a ceia vai ser loosho, poder e sedução, não dá pra servir só azeitona e amendoim como petisco, néam?

Minha sugestão é que você fuja de petiscos pesados e gordurosos – fritura nem pensar! e aposte em coisas fáceis e simples. Uma tigelinha com um mix de uvas passas, damasco e nozes funciona super bem. Além disso, providencie um bom pão ou torradinhas e grissinis (esses palitos compridos da foto) e sirva com antepastos simples, como os de berinjela e abobrinha; tomate confit (como o da foto); pastas de ricota (com alho, ervas, azeitona), nada muito complicado mas que tem um efeito bacana e não deixa ninguém morrer de fome.

Lembre-se que a ideia não é encher seus convidados de petiscos, afinal, você não providenciou um cardápio incrível para ele ser ofuscado por um monte de pães, certo?

Capriche na apresentação! Não há melhor oportunidade para inserir uma dose generosa de capricho em tudo que for servido. Seus convidados vão se sentir especiais – e é isso que você quer, né? ;)

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O tomate confit da foto e o pão de azeite são do chef Gustavo Rigueiral, do Chef à Porter, que aceita encomendas dessas e de outras gostosuras para sua ceia.

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*BIRINIGHTS é uma expressão que denuncia sua idade #ficaadica :)

 

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Trucão de Natal #1 – Barquete de bacalhau

Truque para a ceia de Natal

Truque para a ceia de Natal

Se você tem mais de 30 anos com certeza já bateu o olho na foto da minha ceia de pré Natal e reconheceu as famosas barquetes, certo?

Pois é, elas vem que vem com tudo e são um coringa fantástico na hora de receber muita gente e ter que garantir um belisquete antes do almoço/jantar. Eu comprei um pacote da versão assada, que vem com 40 unidades.

Para o recheio você pode apostar na clássica salada de maionese, mas gente… vamos inovar? Tudo que você imaginar vai em cima da barquete e dá show. Aqui eu ataquei de bacalhau, fácil ó…

Cozinhei mais ou menos 1/2 kg de batata com um pouquinho de sal, espremi e fiz um purê. Voltei para a panela e juntei 1/2 kg de bacalhau desfiadinho (já dessalgado) e comecei a temperar: pimenta calabresa, pimentão vermelho e verde em cubinhos bem pequenos, muito cheiro verde, azeite extra virgem em quantidade generosa e azeitona verde bem picadinha. É só misturar tudo, deixar cozinhar ligeiramente até o pimentão ficar mais macio e colocar na barquete. Eu não falei que era fácil demais?

Agora pensa o tanto de variações que isso permite? Já fiz com camarões (temperadinhos em uma vinagrete mais sequinha), siri desfiado, salmão defumado, mix de cogumelos puxados na manteiga, berinjela, ricota com espinafre e nozes… como eu disse, dá pra viajar horrores com as bichinhas.

A dica é deixar para rechear as barquetes somente na hora de servir e usar um recheio não muito líquido, que é para ela não molhar demais e quebrar. Você pode encontrar as caixinhas de barquetes em atacados de doces e lojas especializadas e aqui em São Paulo tem também no Pão de Açucar, nada que um Google não resolva :)

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Neutralize já!

Sabia que um blog produz quase 3,6 kg de dióxido de carbono por ano? A maioria dos blogueiros não sabe, como eu também não sabia até que a Gesto Verde me procurasse.

A proposta é muito simples – eu divulgo a ação e eles plantam uma árvore para o meu blog, que assim fica neutro em CO2. Em parceira com o  Programa Plante Árvore do Instituto Brasileiro de Florestas (IBF), o objetivo do Guiato é restaurar áreas desmatadas através do plantio de mudas nativas na região de Apucarana, no Paraná. Além disso, a Gesto Verde faz parte de uma rede internacional de iniciativas baseadas no mesmo modelo, as quais já plantaram mais de 3 mil árvores na Europa. O objetivo é plantar 500 árvores!

Meu blog já é neutro em CO2, neutralize o seu também!

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Quer um livro com as 100 melhores receitas de bolos?

A Subjetiva.com acaba de lançar um livro digital para transformar qualquer leigo em um(a) boleiro(a) de mão cheia. Durante um ano e meio eles testaram receitas caseiras de bolo e selecionaram as melhores no livro  “Os 100 melhores bolos” que está a venda no site.

Além das receitas, que são supimpas, o livro ainda resolve grandes enigmas da culinária caseira – “como deixar o bolo molhadinho?”, “qual o segredo do bolo fofinho?”… ou seja, eles entregam TODO o ouro.

E sabe como esse post ainda vai melhorar muito?

É que os primeiros 15 leitores do Pimenta no Reino que clicarem no link abaixo e colocarem o código do cupom baixam o livro na hora, NA FAIXA!

U-hu!

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Gente, só os 15 primeiros! Tem que ser the flash, ninja, ligeirinho… CORRE!

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Uma cozinha para chamar de sua

Quem acompanha o blog sabe que recentemente passei pelo drama de uma mudança – o que incluiu também a árdua tarefa de encontrar um imóvel com a minha cara, do meu jeitinho e com as características que eu sonhava.

Obviamente a cozinha foi um dos requisitos mais importantes para essa escolha. Uma cozinha pequena tem seu charme e suas vantagens (menos trabalho para limpar é uma delas!), mas eu queria mesmo uma cozinha grande, com muito sol, janelão e espaço para uma mesona onde eu pudesse reunir a família e os amigos.

Bem, a minha procura felizmente já acabou mas para minhas leitoras à procura de imóveis no Rio de Janeiro deixo aqui uma dica que vai poupar seu tempo e te ajudar na tarefa de encontrar seu Lar Doce Lar. Trata-se da consulta online nas imobiliárias no Rio de Janeiro. Super fácil de usar, dá pra você encontrar sua cozinha grande ou pequena, seu janelão com vista (achei loosho a vista de alguns apartamentos!) e muito sol, enfim… o imóvel do jeito que você sonha.

Ah! A cozinha da foto não é a minha não, mas ó… bem que podia ser :)

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Torta fria, um clássico


Se você foi criança nos anos 70 deve conhecer bem essa torta. Feita de pão de forma e recheio e cobertura variados – ora de frango, ora de atum, com maionese, requeijão… cada família fazia sua própria receita, suas variações (tinha gente que fazia ela toda colorida, um arraso!), mas uma coisa era certa: se tinha uma comemoração qualquer – pimba! lá estava ela, quase sempre acompanhada da boa e velha tubaína.

Saudosismo à parte, a ideia de preparar a torta fria dia desses em casa veio de dois fatores distintos… primeiro porque vi no supermercado um pão da Wickbold pronto para essa preparação (com fatias longas e sem casca) e em segundo porque eu tinha um frango assado quase inteiro que tinha sobrado do almoço preguiçoso do sábado e tinha que dar alguma providência. Ok gente, aqui cabe a pergunta de 1 milhão de dólares…

Você joga comida fora?

Respondeu NÃO, né? Ufa, que susto! Porque né, jogar comida fora em dias como esses, só sendo muito da doida ;)

Ok, voltando à torta fria…

Aqui eu fiz dois recheios:

1) Desfiei todo o frango assado e passei pelo processador, com um pouco de creme de ricota. Temperei apenas com pimenta do reino moída e uns cubinhos bem pequenos de pimentão verde, já que o frango assado já estava temperado;

2) Processei cream cheese e cenoura e fiz uma pasta (mas também podia ser salsinha pra ficar verdinho ou beterraba, pra uma torta mais rosada).

Depois, foi só montar: pão + pasta de cenoura + pão + frango + uma camada de agrião + pão + pasta de cenoura + frango + pão. Pronto!

Para finalizar, cobri com purê de batata e queijo parmesão ralado por cima. E, para ficar com a cara da nostalgia, batata palha nas laterais :)

Gela um pouquinho antes de servir e voilà!

Há quem diga que essa torta é cafona. Eu digo que ela tem gostinho de infância <3

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