(foto: Dani/Cinebistrot)
Oi leitorzinho fofo, tudo bem com você? Você também está correndo feito o coelho da Alice? Não?!!!! Ah, que inveja! =)
A vida aqui está uma correria, é verdade, mas eu também já aprendi que isso não pode ser desculpa para deixar de ver os amigos, de jogar conversa fora, tomar umas coisinhas e, claro, comer coisa gostosa (e de abandonar o blog também, Dona Fabiana! cof, cof, cof)… a gente pode até correr, só não pode é deixar a vida passar correndo (ó? tô filósofa hoje…rs).
Pois foi exatamente tudo que minha amiga Fabi fez semana passada em sua casa – chamou os queridos, deixou cada um levar sua especialidade, colocou a cerveja no gelo e proporcinou uma noite delícia em sua varanda (com uma das vistas mais bonitas que já vi em São Paulo!) – noite divertida, cheia de risadas e muita coisinha delícia pra beliscar (e espumante gelado pra bebericar!). Olha, atualmente esse é o meu tipo de programa favorito em São Paulo, viu?
Bom, daí que para combinar com uma noite que eu já sabia que seria muito bacana, decidi fazer uns canapés bem simples mas muito gostosinhos e que ó, foi sucesso. A ideia veio do livro Canapés e eu só adaptei para o que tinha disponível na minha cozinha. De modos que minha versão ficou assim…
Da polenta
Cada pessoa tem sua receita, né? E quem não tem, pode seguir aquelas que vem nos pacotes de preparado para polenta, que podem ser uma opção para quem quer começar a se aventurar no prato. Porque polenta, aquela de verdade… bem, essa requer braço, tempo, disposição e até uma certa técnica sim – há quem prefira acrescentar o fubá aos poucos, há quem dissolva o fubá na água antes… enfim.
Eu faço polenta no olhômetro e uso o que tiver disponível – fubá, flocos de milho para polenta instantânea, farinha italiana para polenta… não tenho muita regra. Aliás, não tenho regra nenhuma – às vezes acrescento queijo, azeite, ervas, manteiga…tudo depende do meu humor no dia e da minha despensa também.
Mas, pra facilitar a sua vida, vou reproduzir a receita do livro:
Coloque 850ml de água pra ferver em uma panela grande. Misture 175g de polenta instatânea e 1 colher (chá) de sal. Cozinhe por 5 a 10 minutos, mexendo sempre até engrossar. Adicoone 4 colheres (sopa) de queijo parmesão ralado e uma pitada de pimenta do reino. Coloque a polenta em uma forma untada com óleo. deixe esfriar completamente, desenforme e fatie a polenta em 10 pedaços, cortando cada fatia na diagonal de modo a formar 2 triângulos. Pincele cada pedaço com azeite e grelhe-os por 3 minutos até que estema dourados e crocantes.
Essa é a receita do livro, mas eu gosto de acrescentar sempre 1 ou 2 colheres de manteiga já no finalzinho do cozimento da polenta. Acho que assim ela fica mais cremosa.
Das cebolas caramelizadas
Não tem segredo nenhum – um fio de azeite em uma panela aquecida onde se junta 2 cebolas roxas cortadas em fatias finas (meia lua). É só temperar com sal e pimenta do reino e cozinhar por uns 10 minutos, mexendo de vez em quando. O resultado é que a cebola vai se caramelizando com o próprio açucar que ela tem e vai ficando moreninha, cheirosa, uma delícia. Quando ela já estiver assim, é só juntar 2 colheres (sopa) de vinagre balsâmico e cozinhar por mais uns 5 minutinhos.
Depois de pronta, é só usá-la fria por cima dos pedacinhos de polenta e finalizar com o gorgonzola esfareladinho.
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Fácil né? E o resultado é bem interessante – bocadinhos de polenta pra comer com a mão, o docinho meio azedo da cebola… recomendo, viu?
Ah! E guarde essa receitinha da cebola com carinho – ela também fica ótima na massa, na salada de batatas, no hamburguer… experimenta e me diz depois :)
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Fabi, cadê a receita daquele tomatinho confit d.i.v.i.n.o? :)