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Raclete


O raclete (no masculino) é um tipo de queijo suiço de consistência média.
A raclete (no feminino) é um prato típico suiço, à base do queijo homônimo. Na sua preparação, o queijo é aquecido e raspado sobre os pratos dos comensais. O termo deriva do francês racler, que significa raspar.

Bem, assim é a raclete original, lá da Suiça, mas por aqui já rolaram adaptações e cada pessoa acaba fazendo da sua maneira.
Primeiro, por aqui rola também com outros queijos além do raclete. A preferência, claro, são pelos queijos do tipo suiço – gruyére, emmental, maasdam – mas também dá para usar estepe, gouda, mussarela… Como eu disse, cada um usa os queijos de sua preferência.
Os acompanhamentos também podem variar, mas o clássico é mesmo com batata, pickles e alguns tipos de frios, geralmente os mais puxados na gordura. Aliás, raclete é um prato gorduroso, não se iluda. Por isso, assim como o fondue, é um prato perfeito para o inverno, também para ser saboreado como um ritual, sem pressa, na companhia de amigos e boas garrafas de vinho.

Eu vou mostrar como é a minha raclete e se você se animar, fique à vontade para montar a sua própria. Afinal, nós estamos bem longe da Suiça, né? =)

É, pra fazer raclete você precisa desse aparelho aí – a racleteira. A minha é elétrica, para 8 pessoas, mas no mercado você encontra opções para 6, 10 e até 12 pessoas.

Há quem leve a batata à racleteira sem o papel alumínio porém com ele, a temperatura se mantém melhor. A batata (média), com casca e tudo foi lavada e cozida com um pouco de sal (lembre-se que a maioria dos queijos já são salgados) e cravos espetados. Depois, é só retirar os cravos, embrulhar no alumínio e deixar na parte de cima da racleteira. Cada um se serve de uma batata (a conta é mais ou menos 2 por pessoa) e vai montando sua combinação de queijos… leva à racleteira, derrete e arrasta para o prato, por cima da batata.

O queijo é a estrela da raclete, por isso é bom caprichar. Se você não encontrar o queijo raclete, não hesite em fazer outras combinações. Mas, lembre-se: dê preferência aos queijos que derretem bem.
Providencie também alguns frios – salame e parma são perfeitos. Aqui eu fui de copa maravilhosa e também de lombinho. Os frios vão na montagem das pás de queijo ou, se preferir, direto ao prato.
Ah! Não esqueça dos pickles – pepino em conserva é fundamental na raclete!

Como eu disse, adaptações existem aos montes e por isso eu também gosto de fazer raclete com tiras de abobrinha ou beringela – ficam uma d-e-l-í-c-i-a com o queijo derretido por cima…hmmm… loucura, loucura, loucura.
Dá pra fazer também com cogumelos portobelo enormes, fundos de alcachofra… ah, tem muita combinação boa pra testar viu?

Se o seu aparelho, assim como o meu, não acompanha as espátulas, você pode improvisar algo ou então vai ter que ter uma irmã como a minha, que é tão fofa, mas tão fofa que me mandou essas espátulas de madeira luxo lááá da Feira de São Joaquim. Desculpa? =)


O grand finale!

Assim… batata + queijo + vinho né minha gente? Fala, tem como isso não ser muito bom? ;)

*post originalmente publicado por mim no Rainhas do Lar

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Bruschetta ao pesto com presunto cru e rúcula

Bruschetta é uma coisa que rola muito lá em casa – não tem quem não goste, é fácil de fazer e é uma ótima opção para petisco.
Tem zilhões de maneiras de preparar as mais variadas receitas de bruschettas mas, depois de tanto fazer, cheguei a uma versão que gosto muito e acho que, até o momento, é a campeã na minha preferência.

Antes eu fazia bruschetta com pão italiano, mas depois que passei a fazer com ciabatta nunca mais troquei. O italiano tem aquela casca mais grossa, já a ciabatta (desde que fresca) tem a casca mais fina e um pouco mais macia. Se você optar por ela, corte-a em fatias transversais, deixando-as maiores, mais compridinhas e perfeitas para receber a cobertura que você escolher.

Dá para fazer bruschetta no forno, mas se você tiver uma frigideira power, também dá e é mais fácil e rapidinho.
Esquento um pouco a frigideira com azeite e uns dentes de alho inteiros, levemente amassados – o alho serve para aromatizar o azeite e depois vai parar no pesto que virá adiante. Disponho as fatias e, em fogo baixo, deixo que elas dourem desse lado. Depois, é só virar um pouco e deixar o outro lado também começar a dourar (mas não tanto quanto o outro). E assim vou fazendo até acabar todas as fatias. Nesse tempo, o alho também vai fritar e dourar – basta tirá-lo e ir substituindo os dentes, até terminar de dourar o pão.

Uma vez que todas fatias já estejam prontinhas, pego aqueles dentes de alho que já passara pelo azeite e levo para o pilão, onde adiciono azeite extra virgem, manjericão fresco ou outra erva que eu esteja afins, um pouqinho de sal e pimenta e dou uma ligeira massada até que o alho esteja amassado e o azeite incorporado com as ervinhas.

Pesto pronto, é só distribuí-lo pelas fatias de pão – mas ó! não é para encharcar o pão hein? senão depois fica complicado para as pessoas morderem sem fazer aquela lambança. Coloque aos pouquinhos e vá distribuindo.

Isso feito, é hora de cobrir tua bruschetta com o que lhe apetecer. Aqui, eu usei fatias de presunto cru, folhinhas de rúcula rasgadas e arrematei com uma rodelinha de pepipo em conserva. Coloquei um pouquinho de nada de molho inglês por cima de tudo, moí uma pimenta do reino e servi rapidinho, para manter o frescor da rúcula que, se ficar muito tempo esperando, acaba murchando. Mas a cobertura pode ter inúmeras variações – até mesmo só na versão tomate concassé, que é campeã também.

(ciabatta cortadinha | azeite e alho na frigideira | começando a dourar e já prontinho | o pesto feito com o alho da frigideira | as bruschettas recebendo a cobertura)

Outras variações batutas de bruschetta já passaram por aqui: pera com brie (incrível), copa com camembert e rúcula, gorgonzola com damasco… ou seja, variação é que não falta para esse petisco versátil.

*post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

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Tartar de salmão com maçã verde

Receitinha zás-trás, leve e muito saborosa. Vai bem quando você não está a fim de se empanturrar de comida; quando você quer um certo glam no dia-a-dia (e a gente merece, certo?) ou quando você vai receber os amigos, numa noite fresca e regada a espumante (esse foi o meu caso, desculpa ae).

Cortei em cubinhos o salmão limpo, sem pele e sem espinhas. Adicionei um belo punhado de alcaparras, cebolinha picada, cebola (pouca) beeem picadinha, meia maçã verde sem casca e beeem picadinha (que é pra dar aquela crocância que tanto amamos) e raspas de gengibre. Temperei com azeite extra virgem (tem de ser do bom!), sal e pimenta moída na hora e um tiquinho de suco de limão.
Misturei bem, coloquei em tacinhas forradas com alface mimosa, finalizei com uma folhinha de manjericão só pra fazer uma graça e foi!

Delícia, delícia, delícia. Eu sou doida por salmão.

*post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

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Almôndega de beringela e gergelim

(foto: Gabi Butcher para Rangocamp)

Eu queria levar uma receita vegetariana para o Rangocamp pois achei importante incluir um prato sem carne e sem proteína de soja, justamente para mostrar que muitas vezes nossos pré-conceitos são bastante equivocados quando falamos nesse tipo de alimentação. Por exemplo, pratos que comumente são preparados à base de carne, nem sempre precisam ser feitos com proteína de soja (que ainda encontra certa resistência em muitas pessoas), como é o caso dessa almôndega, feita só com o legume. Além do mais, eu precisava de uma receita que refletisse o meu momento atual, e eu tenho me esforçado bastante para diminuir o consumo de carne em casa.

A receita veio do blog Vegetariano Come o Que? (onde inclusive você pode ver o vídeo da preparação) e eu fiz pequenas alterações na receita original…

Como adoro gergelim, acrescentei à receita algumas colheres dele já torrado e moído. Isso, além de me ajudar no ponto da massa, ainda acrescentou sabor e me fez diminuir a quantidade de farinha de trigo usada.
Além das ervas (orégano, salsinha, cebolinha e manjericão) usadas para temperar, acrescentei uma colher de garam masala, uma mistura de especiarias que leva, entre outras coisas, canela, que deu um saborzinho especial e que muita gente não soube identificar o que era. Por fim, troquei o molho de pimenta por pimenta calabresa e o óleo por azeite.

Escolhi servir a almôndega em uma caminha de tomate concassé – que nada mais é do que tomate sem pele e sem sementes, cortado em cubinhos e refogado em azeite e alho – e uma folhinha de manjericão, no melhor estilo finger food, o que já torna a receita uma boa opção também de petisco vegetariano.

Só posso dizer que até pessoas que não curtem beringela, provaram a almôndega e adoraram. Ou seja, mais um pontinho aí para a beringela, faz favor =))))

***

E eu sigo bem a caminho das 100 receitas com beringela. E acho que nem falta muito, viu? :)))

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

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