Navegando Categoria

entradas e petiscos

acompanhamentos antepastos e conservas entradas e petiscos Receitas

Batatinhas em vinagrete de ervas

Eu adoro batata bolinha, mas ultimamente devido à dificuldade para encontrar das pequenininhas – minhas preferidas – acabei comprando essas um pouco maiores, que não ficam tão boas para conserva mas que servem bem se a idéia for prepará-las com vinagrete, para aquela beliscadinha básica antes do almoço.

Para a vinagrete eu fiz uma mistura de ervas – manjerona, alecrim, tomilho, orégano, salsa e ciboulette, coloquei cebola picada e temperei com vinagre branco, um pouco do balsâmico, azeite, sal e pimenta rosa.
Meu único problema com vinagrete é que eu não curto a acidez excessiva do vinagre, por isso meu truque para equilibrar o sabor é colocar uma colher de mel, mas açucar também serve.

Boa pra comer “pescando”… e com uma cervejinha gelada… ô pecado.

Update:

Atendendo as dúvidas das rainhas…
. A batata bolinha é vendida em supermercados comuns mesmo. Geralmente já são encontradas em embalagens de 1 ou 2 kg. São pequenas e redondinhas.

. Para fazer a receita que eu postei aqui, basta lavar bem as batatinhas (com casca e tudo), de preferência passando uma escovinha para tirar bem a sujeira e cozinhá-las em água, sal e um pouquinho de vinagre branco até que fiquem macias. Não pode cozinhar demais comadres! Senão a batata abre e não fica firme ok?

. Pode guardar em vidro na geladeira sim. Nesse caso é bom acrescentar um pouco de óleo na vinagrete e caprichar no vinagre. Para guardar use um vidro esterilizado e deixe-o bem fechado na geladeira.

. Se for guardar assim, é preciso deixar que a batata esfrie completamente antes de colocá-la no vidro, vocês sabem né? ;-)

. Se pode usar tomate? Se a intenção for fazer para comer no mesmo dia, sim. Se for para fazer em conserva, não. O tomate depois de temperado fica “nhonho”…hohoho.

***

Meninas, mais uma coisinha… deixem se der tímidas! Perguntar aqui nos comentários não tem problema nenhum viuuuuuuu? ;-) E tenham em mente uma coisa – a sua dúvida pode ser a de outra também. Por isso os comentários aqui nesse blog são a coisa mais rica, porque é como se você estivesse na cozinha de suas amigas, tirando suas dúvidas, batendo papo e trocando experiências.
Ok beibes? ;-)

antepastos e conservas entradas e petiscos Receitas

Mix de cogumelos

Uma criação na culinária geralmente funciona assim, você pega uma referência aqui, junta um truquezinho alí, cata uma coisinha de uma receita dalí e pimba! de repente você tem uma criação, um prato novo que tem a sua cara, o seu jeitim, as adaptações que você julgou por bem fazer, enfim.

E foi assim que nasceu, e que eu agora batizo de Mix de Cogumelos. A inspiração veio da receita da Zel, que faz o que ela batizou de sarapatel vegetariano (quando o assunto é nome de receitas, o céu é o limite comadre) e cuja receita já está aqui no Rainhas (já sabe né? é só buscar alí na direita). Pois bem, o meu e o dela são parecidos, tratam-se na verdade de um antepasto à base de cogumelos.
Como toda receita sofre uma variação de acordo com a cozinheira, o meu teve alguns ingedientes modificados, outros incluídos e o resultado é esse aí, um antepasto com a cara da Faby.
E qual é a cara da Faby? A cara da Faby é começar fazendo uma receita e terminar com outra completamente diferente… hohoho. Com certeza essa é a cara da Faby :-)

Pois bem, cabe-me agora explicar direitinho como foi o nascimento desse mix, certo? Então vá lá…

Eu usei os cogumelos que tinha por aqui – paris, shiitake e portobello, mas você pode acrescentar outros, como shimeji por exemplo. Depois de limpos, cortei-os em lâminas e tiras e reservei.
Numa frigideira bem larga (lembra que eu expliquei isso na receita do fetuccine né?) forrei com azeite e coloquei uma cebola cortada em tirinhas e três dentes de alho. Esperei murchar (não dourar) e acrescentei o cogumelo paris. Quando deu uma reduzida, botei um caldo de legumes e adicionei os outros cogumelos. Nessa hora começa a soltar uma água – esperei secar um pouco e botei bastante shoyu, manjericão e alecrim secos, pimenta calabresa (pouca) e gengibre ralado (muito). Deixei cozinhar um pouco e reduzir e nesse momento coloquei um tantinho de sakê. Depois, esperei secar quase que completamente, desliguei o fogo, acertei o sal e acrescentei uma colher de manteiga (sem sal).

Pronto! Assim nasceu o mix de cogumelos, que agora vai ficar guardado num vidrinho na geladeira e de lá sairá um pouco antes de ser servido – regado com mais azeite e acompanhado de pão italiano honestíssimo ou torradinhas. Mas, ao meu bel prazer eu também posso decidir colocá-lo num espaguete, num penne…enfim.
Quer dizer… o marido tá lá, comendo o mix puro, com garfo. Sei não, mas tenho a impressão de que não vai sobrar nada para pão nenhum :-)

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

acompanhamentos entradas e petiscos Receitas

Pepinos agridoces

Para acompanhar o churrasco, a carne assada, eu gosto muito desse pepino agridoce. É fácil de fazer e aqui em casa ele é sucesso absoluto. Eu (pra variar) faço a receita toda no olhômetro, mas como eu sou uma alma boa, fui buscar lá no meu caderninho a receita original, com medidinhas certinhas pra você fazer e…“não dar nenhum pepino” (okey, o trocadilho foi infame mas eu não resisti…hohoho).
Olha que facilididade…

Corte 1/2 kg de pepino japonês com casca e tudo em rodelas muuuito finas (eu uso o descascador de legumes pra fazer rodelinhas finérrrimas, mas eu sou louca então me dê um desconto…rs) Coloque num vidro e acrescente 1 xícara de açucar, 1/2 xícara de vinagre branco, 1 colher de chá de sal e 1 colher de chá de sementes de mostarda (eu gosto bastante e uso bem mais).

O melhor é fazer de um dia para o outro. No vidro vai juntar bastante água que você, se quiser, pode escorrer na hora que for servir.
No que eu fiz ontem eu também usei gergelim (porque me deu vontade), mas só a semente de mostarda já tá de muito boua.

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

de festa entradas e petiscos Receitas

Bruschetta ao pesto com presunto cru e rúcula

Bruschetta é uma coisa que rola muito lá em casa – não tem quem não goste, é fácil de fazer e é uma ótima opção para petisco.
Tem zilhões de maneiras de preparar as mais variadas receitas de bruschettas mas, depois de tanto fazer, cheguei a uma versão que gosto muito e acho que, até o momento, é a campeã na minha preferência.

Antes eu fazia bruschetta com pão italiano, mas depois que passei a fazer com ciabatta nunca mais troquei. O italiano tem aquela casca mais grossa, já a ciabatta (desde que fresca) tem a casca mais fina e um pouco mais macia. Se você optar por ela, corte-a em fatias transversais, deixando-as maiores, mais compridinhas e perfeitas para receber a cobertura que você escolher.

Dá para fazer bruschetta no forno, mas se você tiver uma frigideira power, também dá e é mais fácil e rapidinho.
Esquento um pouco a frigideira com azeite e uns dentes de alho inteiros, levemente amassados – o alho serve para aromatizar o azeite e depois vai parar no pesto que virá adiante. Disponho as fatias e, em fogo baixo, deixo que elas dourem desse lado. Depois, é só virar um pouco e deixar o outro lado também começar a dourar (mas não tanto quanto o outro). E assim vou fazendo até acabar todas as fatias. Nesse tempo, o alho também vai fritar e dourar – basta tirá-lo e ir substituindo os dentes, até terminar de dourar o pão.

Uma vez que todas fatias já estejam prontinhas, pego aqueles dentes de alho que já passara pelo azeite e levo para o pilão, onde adiciono azeite extra virgem, manjericão fresco ou outra erva que eu esteja afins, um pouqinho de sal e pimenta e dou uma ligeira massada até que o alho esteja amassado e o azeite incorporado com as ervinhas.

Pesto pronto, é só distribuí-lo pelas fatias de pão – mas ó! não é para encharcar o pão hein? senão depois fica complicado para as pessoas morderem sem fazer aquela lambança. Coloque aos pouquinhos e vá distribuindo.

Isso feito, é hora de cobrir tua bruschetta com o que lhe apetecer. Aqui, eu usei fatias de presunto cru, folhinhas de rúcula rasgadas e arrematei com uma rodelinha de pepipo em conserva. Coloquei um pouquinho de nada de molho inglês por cima de tudo, moí uma pimenta do reino e servi rapidinho, para manter o frescor da rúcula que, se ficar muito tempo esperando, acaba murchando. Mas a cobertura pode ter inúmeras variações – até mesmo só na versão tomate concassé, que é campeã também.

(ciabatta cortadinha | azeite e alho na frigideira | começando a dourar e já prontinho | o pesto feito com o alho da frigideira | as bruschettas recebendo a cobertura)

Outras variações batutas de bruschetta já passaram por aqui: pera com brie (incrível), copa com camembert e rúcula, gorgonzola com damasco… ou seja, variação é que não falta para esse petisco versátil.

*post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

entradas e petiscos Receitas

Queijo coalho & Melaço

Se meu marido fosse escolher uma só coisa para comer o resto da vida, escolheria queijo. E desde que ele descobriu esse petisco, danou-se!

Sorte minha o coalho não ser um queijo dos mais baratos (aliás, porque isso, hein?), senão… passava o dia botando o danado na chapa. Hohoho.

Já se ouviu falar em vício em … coalho? ;)

*post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

de festa entradas e petiscos Receitas vegetarianos

Almôndega de beringela e gergelim

(foto: Gabi Butcher para Rangocamp)

Eu queria levar uma receita vegetariana para o Rangocamp pois achei importante incluir um prato sem carne e sem proteína de soja, justamente para mostrar que muitas vezes nossos pré-conceitos são bastante equivocados quando falamos nesse tipo de alimentação. Por exemplo, pratos que comumente são preparados à base de carne, nem sempre precisam ser feitos com proteína de soja (que ainda encontra certa resistência em muitas pessoas), como é o caso dessa almôndega, feita só com o legume. Além do mais, eu precisava de uma receita que refletisse o meu momento atual, e eu tenho me esforçado bastante para diminuir o consumo de carne em casa.

A receita veio do blog Vegetariano Come o Que? (onde inclusive você pode ver o vídeo da preparação) e eu fiz pequenas alterações na receita original…

Como adoro gergelim, acrescentei à receita algumas colheres dele já torrado e moído. Isso, além de me ajudar no ponto da massa, ainda acrescentou sabor e me fez diminuir a quantidade de farinha de trigo usada.
Além das ervas (orégano, salsinha, cebolinha e manjericão) usadas para temperar, acrescentei uma colher de garam masala, uma mistura de especiarias que leva, entre outras coisas, canela, que deu um saborzinho especial e que muita gente não soube identificar o que era. Por fim, troquei o molho de pimenta por pimenta calabresa e o óleo por azeite.

Escolhi servir a almôndega em uma caminha de tomate concassé – que nada mais é do que tomate sem pele e sem sementes, cortado em cubinhos e refogado em azeite e alho – e uma folhinha de manjericão, no melhor estilo finger food, o que já torna a receita uma boa opção também de petisco vegetariano.

Só posso dizer que até pessoas que não curtem beringela, provaram a almôndega e adoraram. Ou seja, mais um pontinho aí para a beringela, faz favor =))))

***

E eu sigo bem a caminho das 100 receitas com beringela. E acho que nem falta muito, viu? :)))

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

Top 3 presentes de comer Receita de Tiramissu Tábua de petiscos natalina Bolo inglês 3 purês incríveis