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Tilápia no cartoccio

Carto… what? Assustou com o título da receita? Então, pode relaxar. Essa técnica de cozimento é das mais simples que existem e o resultado final é perfeito, principalmente para peixes. E talvez você já tenha até visto essa técnica, mas com o nome de papillote (em francês, chiquérrimo) ou papelote, no bom e velho português. Pois bem, cartoccio é a mesma coisa, só que em italiano :)

Ou seja, qualquer um desses nomes quer dizer apenas que algo foi preparado em uma espécie de “envelope”, que pode ser de papel alumínio ou manteiga. Eu já coloquei uma receita de papilotte aqui ó. Os envelopinhos são feitos em porções individuais, por isso também são um charme para servir em um almoço ou jantar mais especial.

Aqui eu usei filé de tilápia que foi para o papelote em cima de uma “caminha” de cenoura (cortada em quadradinhos pequenos), cebola, pimentão e alecrim. Por fim, bastou acertar o sal e a pimenta, regar com um pouco de balsâmico (usei um de maracujá) e um tico de azeite. Basta fechar bem o envelope para que o peixe os demais ingredientes cozinhem no vapor que vai se formar dentro dele e levar ao forno pré aquecido por uns 20 minutos.

Fácil demais. A mesma técnica dá pra usar com outros tipos de peixe e também com filé de frango, cogumelos e os vegetais que você mais gostar.

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[ segunda sem carne ] Omelete de espinafre

Eu adoro omelete e acho que não passo uma semana sem preparar uma. A tradicional, com ovos e queijo, sempre cai bem, claro, mas isso não impede que a gente dê uma variada vez ou outra. Gosto de incluir cogumelos, legumes (como abobrinha por exemplo), caprichar nas ervas ou incluir folhas, como essa versão que posto hoje.

Aqui, a receita tradicional ganhou cor com adição de espinafre. Tudo que fiz foi processar 1 xícara de espinafre e juntar aos ovos batidos e temperar como de costume com sal e pimenta.

Pra dar um pouco mais de bossa e fazer as vezes de prato principal, finalizei a omelete no forno com cobertura de tomate, manjericão fresco e parmesão.  Se você estiver usando uma frigideira que pode ir ao forno, basta fazer o processo normal e, quando ela já estiver quase pronta, incluir a cobertura e levar ao forno pré-aquecido, só até derreter o queijo.

Fácil, bonito e nutritivo.

***

Divulgue-a-Segunda-Sem-Carne

A Campanha Segunda Sem Carne se propõe a conscientizar as pessoas sobre os impactos que o uso de produtos de origem animal* para alimentação tem sobre  os animais, a sociedade, a saúde humana e  o planeta, convidando-as a tirá-los do prato pelo menos uma vez por semana e a descobrir novos sabores.

Existente em 35 países, como nos Estados Unidos e no Reino Unido (onde é encabeçada pelo ex-Beatle Paul McCartney) e apoiada por inúmeros líderes internacionais, a campanha foi lançada em São Paulo em outubro de 2009 numa parceria da Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB) com a Secretaria do Verde e Meio Ambiente (SVMA) da prefeitura, posteriormente estendendo-se a várias outras cidades brasileiras.

Mais informações: http://www.segundasemcarne.com.br/

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Cambuci recheada

cambuci recheada

Eu adoro cambuci e ela sempre está em meu carrinho no hortifruti. Gosto fritinha, refogada, assada, de qualquer jeito.

Pra quem não conhece, cambuci é da família das pimentas. Apesar de pertencer a essa família, a cambuci não tem ardor, pelo contrário, muitas vezes está até adocicada, lembrando um pimentão (que eu também adoro, ou seja, amo essa família toda…rs). Eu poderia colocar aqui uma explicação mais elaborada, mas deixo isso a cargo da pessoa que mais entende do assunto, a Neide Rigo (musa!), que explica neste post em seu blog tudo que você precisa saber sobre a cambuci. E se você não conhece o blog da moça….pffff, não sabe o que está perdendo!

Bom, essa versão que posto hoje é recheada e não sei nem se posso considerá-la uma receita, de tão simples.

A primeira coisa a fazer é cortar o topinho da cambuci e, com a ajuda de uma colherzinha de café, retirar as sementes da parte interna, sem cortá-la. Depois, é só preparar um recheio, que pode ser o que te der na telha, mas o meu foi assim…

Usei carne moída (mas pode ser frango ou porco também) temperada com alho amassado, cebola picadinha, sal e pimenta calabresa. Juntei uma colher de sobremesa de tahine e uma pitada generosa de canela e misturei bem. Pronto! É só usar para rechear as cambucis, apertando bem com o dedo para garantir que ele se espalhe dentro dela.

Depois de recheadas é só levar ao forno médio pré aquecido por uns 30/40 minutos (20/30 minutos com papel alumínio e 10 para dourar).

Para dar uma bossa, antes de começar a dourar finalizei com farofinha de amêndoas, que nada mais é do que amêndoa processada. Se você preferir, pode finalizar com queijo ou mesmo pular essa etapa.

Com esse calor, ela faz lindamente as vezes de prato único, acompanhada apenas de uma saladinha refrescante. Uma delícia!

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Frango com quiabo

Não é o ensopado e portentoso prato conhecido em Minas (que eu amo, aliás), mas é uma variação que rola muito na minha casa. Meu glorioso marido, do frango só come o peito (chicoteia, Senhor!), então vivo fazendo milagres com os filezinhos Korin que ele tanto ama.

Essa versão é bem fácil e se você já torceu o narizinho para o quiabo (tsc, tsc, tsc), pode substituir por algo que você goste mais, tipo, sei lá… jiló! Rá! Brinks :) Enfim, troca por vagem, que também fica delícia.

O peito do frango eu corto em cubos e tempero com alho, sal, pimenta e limão. Depois, levo esses cubos para a panela com um fio de óleo e deixo dourar bastante. Junto cebola picada e mais ou menos 1 colherzinha de sobremesa de açafrão. Deixo a cebola dourar também e aí sim junto o quiabo já cortado em rodelinhas e o limão (veja o truque abaixo). Acerto o tempero e deixo cozinhar até que o quiabo fique macio. No final é só juntar cheiro verde picadinho e servir. Amo.

Ok, vamos falar de quiabo…

Sim, ele tem baba, masssssss…  tenho alguns truques que deixam a receita com zero baba. Na verdade, ela (a baba) não me incomoda, mas eu tô ligada que rola uma má querência geral com a babinha, então se joga nas dicas:

1) lave bem o quiabo e seque-os, um por um com um paninho seco ou papel toalha (é gata, eu disse que era sem baba mas também não prometi moleza, né? rs);

2) descarte a pontinha e o cabinho e corte em rodelas (ou mantenha maior, se for para salada por exemplo);

3) ao levar o quiabo para a panela, não fique mexendo! Seja no refogado, ou como aqui, já no frango, nada de ficar revirando mil vezes o quiabo – mexa no máximo para misturar;

4) esprema meio limão (ou um inteiro, dependendo da quantidade de quiabo e do tamanho do limão) por cima do quiabo já na panela, abaixe o fogo e deixe cozinhar – vinagre também serve, mas só uso se não tiver limão disponível;

5) o quiabo muda de cor quando cozinha, mas eu particularmente gosto do quiabo mais firminho… de qualquer forma, basta cozinhar até ficar macio ou no ponto que você gosta, desligar a panela e esperar uns 3 minutinhos para mexer.

Pronto! A gostosura do quiabo sem a famigerada baba do mal:)

Da próxima vez eu ensino a salada. Combinado?

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Lasanha de palmito pupunha

Lasanha de pupunha

Fim de ano é aquela esbórnia, né? Uma mistura fatal de alguns poucos dias de ócio + muita comida. O resultado são festas incríveis mas um janeiro cruel, com boca fechada e olho na balança. Por aqui está exatamente assim.

Para dias tão quentes já é natural que a gente escolha pratos mais leves, mas eu sempre tenho aquela dificuldade em assumir o salada + grelhado, então acabo inventando algumas coisas que sejam mais levinhas mas sem cara de punição. Foi daí que saiu essa lasanha, que usa o palmito pupunha laminado no lugar da massa.

Não dá nem pra dizer que seja uma receita, mas sim um modus operandi. Tudo que você precisa é providenciar um molho de tomate concassé (em cubinhos, refogado com azeite, alho e manjericão temperado com sal e pimenta). Pode deixá-lo mais ralinho, pois é ele que vai cozinhar o palmito no forno. Eu juntei ervilhas frescas que estavam de bobeira, mas você pode incrementar com alho poró, berinjela, azeitonas…

Para a outra camada escolhi queijo branco, por motivos de “quero entrar na calça jeans” mas você pode substituir por ricota temperadinha, mussarela de búfala ou o queijo que preferir, se não estiver tirando o pé da jaca, feito eu :)

O resto é simples e está bem explicadinho na imagem abaixo. Basta fazer as camadas e levar ao forno pré-aquecido por uns 30/40 minutos ou até que o palmito esteja macio e o molho tenha secado.

passo a passo lasanha de pupunha

 

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Ceia de blogueiras

Oi gente! E o Natal? Todo mundo sobreviveu, se empanturrou de comida e esteve perto dos amados, como todo Natal devia ser? Por aqui foi assim <3

Bom, a notícia hoje é que fui convidada pelo O Globo a fazer uma receita que fosse tradicional no meu Natal para uma matéria para a revista O Globo A Mais. Depois de muita indecisão, escolhi a Mousse de Chocolate (que já está aqui no blog), uma receita que aprendi com a sogra logo que me casei e que, desde então, não falta em um Natal sequer em minha casa (só alterei a quantidade de açucar ao longo dos anos – cada vez dimimuindo mais, rs).

Além de mim, participam da matéria as blogueiras Flora Refosco, Luanda Gazoni e Letícia Massula, com receitas deliciosas que você ainda pode aproveitar para o reveillon.

Para ver todas as receitas basta baixar o app O Globo A Mais e conferir tudo tintim por tintim :)

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Baba ganoush de jiló

Antes de mais nada tenho que dizer que estou completamente apaixonada por essa receita. Gamada mesmo, louca de amor, sabe como é? Eu adoro jiló e adoro baba ganoush (feito com berinjela) e a mistura dos dois pra mim foi super feliz, de verdade. Sei que não é o certo, mas confesso que comi de colherada. Me julguem :)

A receita veio do Claude Troisgros com algumas mudanças minhas. Facinho, olha só…

A primeira coisa a fazer é cortar os jilós grandes ao meio (usei 10) e colocar de molho em água com sal (100gr) e suco de 2 limões por 30 minutos.
Depois, retire os jilós da água, lave em água corrente e esprema bem para tirar o líquido.
Disponha os jilós numa assadeira, regue com bastante azeite e leve ao forno 180C por 40 minutos.

Deixe esfriar um pouco em, com a ajuda de uma colher, retire a polpa dos jilós e coloque numa tigelinha. Agora é só temperar: 1/2 colher de mel, 2 colheres de tahine (pasta de gergelim), azeite, suco de 1 limão, sal e pimenta calabresa (ou dedo de moça picadinha sem semente). A receita original do Claude pede ainda hortelã picada e 50gr de pão de forma ralado (para engrossar, mas eu não achei nada necessário). A receita original pede ainda que se recheie as cascas do jiló com o baba ganoush e sirva com vieiras grelhadas(#morri!) mas eu comi foi com torradinha (tirando as colheradas que comi puro, desculpa de novo).

Na boua? Eu acho que mesmo que você torça o narizinho para jiló (como assim, gente?), deveria experimentar essa receita – o defumadinho do jiló, a untuosidade do tahine e a acidez do limão formam uma receita campeã, te garanto.

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Bolo de chocolate, especiarias e peras

Existe uma coisa a ser dita sobre mim: eu sou uma pessoa um pouco sem paciência. Não se trata de uma característica tãaaao rígida, mas tem coisas para as quais eu realmente não tenho muito saco. Um exemplo? Esperar o bolo esfriar. É, meus caros, eu sou dessas que tenta desenformar o bolo quente e quase sempre dá… zica :)  De modos que relevem a foto do bolo escangalhado e concentrem-se na receita, que é simplérrrrima, cheirosérrrrima e gostosérrrrima.

Recebi um press kit com as USA Pears, que são peras cultivadas em Oregon e Washington, nos Estados Unidos e já encontradas em hortifrutis brasileiros e, depois de matutar entre mil possibilidades, decidi que uma delas viraria bolo. Pensei num bolo invertido, daqueles com calda, mas também queria chocolate. Daí, saiu essa receitinha que vale a pena você provar.

Os ingredientes são para um bolinho pequeno. Usei uma fôrma de bolo inglês e o bolo não ficou tão alto. Uma fôrma redonda pequeninha também serve.
Cobri o fundo e as laterais da fôrma com papel manteiga. Na parte de baixo salpiquei açucar e dispus uma pera descascada e cortada em lâminas não muito finas – fatia sobre fatia.

Agora a massa…

Na batedeira: 100gr de manteiga sem sal e 100gr de açucar. Bate bem até ficar clarinho. Acrescente 2 ovos, um por um, batendo sempre. Quando estiverem bem misturados comece a juntar 100ml de leite e 100gr de farinha de trigo, sem parar de bater. O próximo passo é juntar 50gr de chocolate meio amargo derretido (pode ser banho maria ou no microondas) e bater mais. Junte 1 colherzinha de café de canela, 1 pitadinha de cravo em pó e outra pitadinha de gengibre em pó. Para finalizar, 1 colher (sopa) de fermento em pó, que nem precisa bater, só misturar bem à massa.

Basta levar essa massa à fôrma já com as peras e levar ao forno médio (200C) pré-aquecido por uns 45 minutos ou até passar pelo teste do palito.

Para desenformar: Faça isso com o bolo de morno para frio, que é para a pera ligeiramente caramelada soltar fácil do papel manteiga.

Coe um cafezinho para acompanhar :)

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Maminha na pressão com molho de mostarda

Ok gente, maminha fica linda de viver na churrasqueira, no forno… eu tô ligada, acreditem. Porém, a vida imprimiu um ritmo ragatanga por aqui e tem muita coisa pra administrar, de modos que tempo é artigo super em falta na minha casa atualmente.

Eu não sei vocês, mas eu me dou horrores com a panela de pressão. Atualmente, até arroz integral tá rolando bonitão na pressão e ó… mão na roda. Então, foi assim que decidi preparar a maminha super macia que ficou de comer rezando – e o preparo é pá pum, olha só…

A primeira coisa que fiz foi temperar a peça da maminha (com um pouco mais de 1kg) com sal e pimenta. Na panela de pressão coloquei um fio de óleo e deixei esquentar bem. O próximo passo foi selar a peça, deixando dourar bem de todos os lados.
Feito isso, é hora de incluir os temperos – usei alho, cebola, pimenta dedo de moça, molho inglês e shoyu. Tem que deixar tudo dourar bem, até que o fundo da panela esteja bem marronzinho. Quando isso acontecer, é só juntar um pouco de água fervendo – o suficiente para quase cobrir a carne.

O resto é trabalho da panela. Cerca de 30 minutos são mais do que suficientes para uma peça pequena. É só abrir a panela e deixar engrossar o caldo. Quando o meu engrossou um pouco, retirei a maminha de lá, acertei o sal, juntei umas 2 colheres de mostarda, misturei e deixei o molho apurar bem. Já no finalzinho, juntei uma cebola cortada em lâminas grossas e cozinhei junto até que ela amaciasse ligeiramente.

Para servir, é só fatiar a carne e cobrir com o molho da panela. Fala, tem coisa mais fácil?

Vai por mim… a panela de pressão é tua amiga. Afinal, nem sempre a gente tem aquele tempo todo para cocções lentas, certo? Se agarra na pressão e vai! :)

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Coxas de frango com laranja e alecrim

Foi só colocar essas coxas no forno e parecia que já era Natal na minha casa. O aroma desse frango assando é coisa de louco e o sabor é tão bom que lembra mesmo os assados de Natal, daqueles bem caprichados que a gente faz. O bom é que é tão fácil de fazer que pode ser uma opção bacana para o dia a dia, pra variar aquele frango meio sem graça da dieta. Eu usei coxas, mas você pode fazer com a sobrecoxa, com a coxinha da asa e até mesmo com o frango inteiro.

A primeira coisa é misturar os temperos onde o frango vai marinar. Para 4 coxas usei: 2 dentes de alho picados, 1 colher (sobremesa) de páprica doce (pode ser a picante também), 1 pitada de cominho e de gengibre em pó, umas 3 colheres (sopa) de molho inglês, sal, pimenta calabresa, o suco de 2 laranjas (as minhas eram pequenas, se for da grande, pode ser uma só) e alecrim fresco.

Depois que tudo isso está bem misturado, é só colocar num saco plástico, juntar as coxas de frango, fechar o saco e levar à geladeira por, pelo menos, 1 hora para marinar – eu prefiro temperar na noite anterior para assar no almoço por exemplo.

Na hora de assar, se o saco for próprio para forno (eu sempre prefiro), pode colocar numa assadeira e assar o frango dentro do saco. Se não, coloque numa fôrma (junto com a marinada), cubra com alumínio e leve ao forno médio por uns 30 minutos. Depois, é preciso tirar o alumínio para começar a dourar o frango – o que leva mais ou menos uns 20/30 minutos, lembrando de vez ou outra abrir o forno e regar o frango com o caldinho que fica na assadeira. O mesmo processo vale para o frango que assou no plástico.

Para acompanhar, aproveitei o forno aceso e assei beterrabas. É só enrolar no papel alumínio e assar até ficar macia (eu gosto dela ainda um pouco crocante). Também gosto de fazer a mesma coisa com cenouras e, óbvio, também super rola com batata, mas… por que não mudar o acompanhamento de vez em quando, né?

E ó, esse frango é tão bom que você pode fazer no Natal, claro, mas nem precisar esperar até lá, viu? ;)

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Atum com crosta de quinoa

Tá calor aí? Aqui a primavera tá bombando – calor e secura digna de deserto. Já estou me preparando para um lonnnngo verão (espero que com muita chuva!).

Calor é aquela coisa né? A gente não fica muito afins de comidona, molhos e quetais. Pelo menos eu sou assim. Daí apelo para pratos fresquinhos, como esse atum com crostinha de quinoa que fica delicioso e é baba de fazer, olha só.
Os ingredientes abaixo podem ser encontrados em supermercados ou casa de especiarias, e é possível até utilizar cupom de desconto para economizar na compra.

A primeira coisa é cozinhar a quinoa (tem que deixar de molho antes, pra não ficar amarga). Essa é uma quinoa selvagem que eu trouxe do Peru e ela amarga bem se não ficar de molho, por isso deixei umas duas horas na água. Depois, é só cozinhar em água com sal até ficar macia, escorrer em água corrente e começar a temperar para fazer a crosta do atum.

Numa tigelinha misturei a quinoa, linhaça, gergelim preto e amêndoa picada (olha a foto lá embaixo). Temperei com uma pitada de açafrão, sal e pimenta do reino e reservei.

O atum temperei com sal e pimenta. Depois, foi só passá-lo pela crosta reservada, apertando bem. Numa frigideira bem quente com um fio de azeite basta selar o atum por toda a crosta, até dourar e o peixe começar a mudar de cor, de fora pra dentro, virando com uma pinça e com cuidado para não desfazer a crosta. Se preferir, pincele o atum com um ovo batido antes de passá-lo pela crosta – isso ajuda a grudá-la no peixe.

Depois que o atum já está com as pontas branquinhas, a crosta dourada e o centro ainda rosado, está pronto. Deixe descansar um pouco e depois, com uma faca bem afiada, corte em fatias.

Para acompanhar fui de saladinha resfrescante com repolho, cenoura, gengibre e coentro, temperada com sal, bastante limão e azeite. Por cima de tudo, shoyu sucrée.

Fácil né? Se quiser trocar o peixe também pode, ok? Tilápia, pescada e até salmão também ficam bacana com essa crostinha.

E que venha o verão! :)

crosta de quinoa

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