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Sopa creme de mandioquinha com couve

Eu não sei vocês, mas eu não sobrevivo ao inverno sem doses generosas de sopa. Aqui, regastei uma receita minha antiga, mas que sempre pinta na minha cozinha em noites frias. Em uma versão, digamos, mais levinha, o creme de mandioquinha comum ganhou ainda mais sabor com a couve. E o preparo? Pá-pum, olha só…

Descasquei, corte em rodelas e cozinhei a mandioquinha em caldo de legumes com uma folha de louro. Quando ela estava cozida, retirei o louro e a amassei na panela mesmo, mantendo o caldo onde ela cozinhou. À parte, refoguei cebola ralada em azeite com um pouquinho de nada de alho amassado e juntei esse refogado lá na panela com a mandioquinha. Acrescentai um tantinho de água (ou caldo), temperei com pimenta branca moída, sal e um pouquinho de cardamomo. Deixei engrossar um pouco, mexendo sempre pra não grudar na panela. Quando estava tudo incorporado juntei a couve manteiga picada, desliguei o fogo e tampei a panela por uns minutinhos – a couve não é pra ficar cozinhando não, senão fica sem cor e murchona.
Pode-se juntar ainda creme de leite, mas eu achei que do jeito que estava não carecia de absolutamente mais nada.

Eu não disse que era pá-pum? ;)

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Bolo de chocolate ultra fofo com cobertura de Nutella


Eu ia começar o post dizendo que esse é o melhor bolo de chocolate do mundo, mas achei melhor não. Primeiro, porque dez em cada dez blogueiros de comida tem uma receita de bolo de chocolate que afirma ser a melhor do mundo. Segundo, porque vocês iam dizer que sou convencida, e ó… essa semana eu já ouvi muita coisa sobre mim que não é verdade, de modos que… melhor não colaborar com o julgamento alheio ;)

Então, digamos que esse seja um bolo de chocolate MUITO bom e fácil de fazer – não precisa de batedeira, liquidificador, nada. A receita veio de uma anotação em um papel no caderno de receitas, e não sei dizer se pesquei da Nigella, do Oliver, da Palmirinha ou de alguma tia-mãos-de-fada. Mas de uma coisa eu sei – ela é perfeita.

Você precisa de: 1 xícara de açucar, 1 xícara de chocolate em pó (não vale achocolatado, ok?), 1 xícara de água, 1 xícara de óleo, 4 ovos, 2 xícaras de farinha de trigo e 1 colher sopa de fermento em pó.

Em uma travessa peneire o açucar e o chocolate em pó. Junte 4 ovos inteiros, um a um, mexendo bem. Junte o óleo, misture e comece a agregar a farinha de trigo aos poucos,  intercalando com a água. Misture tudo muito bem e junte o fermento, mexendo mais até misturar tudo.

Asse em fôrma untada e enfarinhada em forno pré-aquecido a 180C por 40 minutos ou até passar no teste do palito.

Vai cobertura? Vai sim Senhor!

Eu estava batendo o bolo e publicando no Face do blog, quando decidi consultar os seguidores de lá se deveria ou não fazer uma cobertura. Estranhamente não recebi nenhuma resposta “não”  :)

Nessa cobertura usei duas colheres generosas (daquelas de mãe, que equivalem a quase três) de Nutella, 1/2 xícara de leite com 1 colher de sopa de maizena diluída e 1/2 xícara de creme de leite. Vai tudo para o fogo, numa panelinha, até ficar cremoso. Ainda quente, basta colocar por cima do bolo e finalizar com uma chuvinha de granulado displicente…. assim, só pra ser ainda mais feliz, saca? ;)

O resultado é um bolo fofíssimo e pouco doce. Bom pra aplacar TPMs insanas, para confortar a alma e o coração, pra matar a saudade da amiga que está do outro lado do oceano… bom pra lembrar que a vida, veja só, apesar do bando de gente louca que tem nela, ainda é boa.

Bolo de chocolate com cobertura
(como diz o Robertão, “o bom é ser feliz e mais nada”) 

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Conchiglioni de ricota e escarola


Sabe aquela massa em formato de concha? Então, ela se chama conchiglioni e é super versátil, uma vez que dentro dela vai o que a sua imaginação (ou geladeira) permitir.

Aqui eu tinha ricota fresca que processei com um pouco de mascarpone (mas pode ser creme de ricota, creme de minas frescal ou até mesmo requeijão), até obter uma pastinha. À essa pasta juntei escarola picada, que tinha sido rapidamente refogada em azeite e alho (rapidamente mesmo, gente! pá pum, coisa de 3 minutinhos na panela, só para dar uma murchada). Daí, foi só temperar com sal, pimenta e noz moscada ralada e acrescentar um punhado de amêndoas torradas e picadas.

Tudo que você tem a fazer é cozinhar a massa em água e sal, escorrer e rechear com a mistura de ricota e escarola. Acomode os conchigliones numa travessa, cubra com o molho de sua preferência e leve ao forno, só para esquentar tudo.

Eu, abusada que sou, polvilhei os conchiglionis com parmesão ralado, juntei um pouco de molho béchamel e só então levei ao forno para dourar levemente. Já no prato, servi um pouquinho mais de béchamel e ó… pense numa massa incrível? Pois é :)


(o recheio prontinho)


(depois do forno)

Para fazer o béchamel

Béchamel a gente faz com partes iguais de manteiga e farinha de trigo (o roux). É só derreter a manteiga, acrescentar a farinha e cozinhar essa mistura, mexendo sempre.
Depois, é só juntar leite quente – a quantidade de leite é exatamente 10 vezes mais do que você usou de farinha e manteiga. Ou seja, se você usou 50gr de manteiga e 50gr de farinha de trigo, vai precisar de 500ml de leite.

Junte o leite aos poucos, mexendo sempre. O resultado deve ser um molho cremoso e lisinho, que você tempera com sal, pimenta e noz moscada ralada.

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Sopa de grão de bico com alecrim


A receita está entitulada como sopa mas o próprio autor, o chef Jamie Oliver em seu livro A Itália de Jamie Oliver, confessa não saber bem se ela é sopa ou massa, mas tanto ele quanto eu optamos por chamá-la de sopa e finito.

O livro em questão é parte do mesmo material usado na minisérie homônima transmitida no Brasil pelo GNT e traz imagens belíssimas em fotos que mereceriam até uma moldura. Então, se você não tem o livro, corre! Vale a pena o investimento para descobrir o olhar que o chef lançou sobre velhos clássicos da culinária italiana (alguns até que ele nem deveria ter mexido, but…rs). É, no mínimo interessante, ver como é possível introduzir novidade (não sem muita luta – quem viu a série sabe bem do que estou falando) sem necessariamente perder a essência. Para aqueles que torcem o nariz para as modernidades e esquisitices do chef inglês (eu mesma já fui uma dessas pessoas) ainda assim o livro vale a pena, nem que seja apenas para conhecer mais da culinária italiana, sobre a qual ela fala bastante no livro.

Vai lá… finalmente a receita…

O que vai na sopa: grão-de-bico cozido em caldo de galinha, massa para sopa (pequena e de preferência de grano duro – eu usei argolinha), cebola, alho, um ramo de alecrim, talos de salsão picado, azeite extra virgem e manjericão.

Numa panela coloque o azeite, o alecrim picado finamente (finamente é finamente mesmo, ok?), a cebola, o alho e salsão e cozinhe em panela tampada e fogo baixo (mexendo de vez em quando) por uns 15/20 minutos, até que todos os ingredientes estejam macios e transparentes. Pegue parte do grão de bico cozido e passe pelo processador (ou liquidificador) junto com os ingredientes da panela (reserve a outra parte dos grãos inteiros). Leve a parte processada à panela novamente, mexa, junte a massa escolhida e deixe até que ela cozinhe. Ao final, junte os grãos inteiros do grão de bico, tempere com sal e pimenta do moinho e desligue. Se durante esse processo, o caldo for ficando muito espesso, pode ir acrescentando mais caldo de galinha.

Na hora de servir, coloque por cima folhas de manjericão rasgadas e regue com azeite honestíssimo.

Olha… que coisa boa meu pai! Coma rezando, de joelhos, pedindo perdão por todas as vezes que você achou que o Jamie Oliver era um fuinha.

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

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Espetinho de Coq Au Vin

Recebi um convite da revista Prazeres da Mesa para compartilhar com seus leitores uma receita em comemoração aos 10 anos da revista. A matéria Comilança Virtual está nas bancas na Edição 118/Junho 2013. Nela você pode conferir a minha dica (a receita publico abaixo) e as de outros blogueiros queridos, todos arrasando nas sugestões para os 10 anos da revista.

Eu fui de churrasco, que pra mim tem cara de festa, mas resolvi acrescentar um pouquinho de glamour e levei para o espeto uma receita clássica francesa – Coq Au Vin, ideia pescada no delicioso programa da Chef Rachel Khoo.

Ingredientes (para 6 porções)

3 sobrecoxas de frango desossadas e com pele
6 cubos grandes de lombo de bacon
6 batatas bolinha com casca lavadas
6 rodelas grossas de cenoura
6 cogumelos paris grandes
3 xícaras de vinho tinto
1 cebola picada
3 dentes de alho picados
3 cebolas roxas pequenas
1 colher de amido de milho
1 colher de vinagre branco
2 colheres de manteiga
2 folhas de louro
Ramos de tomilho
Sal e pimenta a gosto
Azeite extra virgem
6 espetinhos de madeira ou bambu mergulhados em água por 30 minutos.

Na véspera, prepare a marinada onde o frango ficará até o dia seguinte.

Em uma panela derreta a manteiga e doure a cebola e o alho, acrescente o tomilho e o louro e mexa. Junte o vinho e ferva por 10 minutos. Coloque em um bowl e deixe esfriar. Quando estiver frio, junte o frango e o lombo de bacon. Tampe e leve à geladeira até o dia seguinte.

Preparo:

Pré-cozinhe ligeiramente as batatas e cenouras em água com sal. Escorra e reserve.

Retire o frango e o bacon da marinada e coe o líquido. Em uma panela, reduza a marinada e acrescente o vinagre. Dissolva o amido de milho em um pouco de água e acrescente, deixando o molho com uma consistência cremosa. Junte o açucar e tempere com sal e pimenta. Reserve.

Montagem dos espetinhos:

No espetinho já deixado de molho em água comece a montagem com um cogumelo, um pedaço de frango (cada sobrecoxa rende 4 pedaços), metade da cebola roxa pequena, o lombo de bacon,   batata, mais um pedaço de frango e finalize com a cenoura.

Na hora de levar os espetinhos à churrasqueira, pincele-os com azeite e asse até dourar.

Sirva com o molho de vinho à parte.

É isso, fácil e bem bonito né? Para harmonizar, nada melhor do que vinho (churrasco também não precisa ter só cerveja, não é mesmo? :)

***

Outras receitas da matéria:
Arroz Caldoso de Gim com Pepino Grelhado, da Dadivosa
Costelinha Braseada, com Angu de Milho Verde e Chips de Jiló e Molho de Pequi, do Sem Medida
Risoto de manga e curry com camarão envolto em bacon, do Diga Maria

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Cozido de alcatra com café


E você nem imaginava que dava para cozinhar com café? Pois dá! E dá pra fazer esse cozido maravilhoso.

A receita veio da Claudia Cozinha, com algumas alterações minhas…

Aqueci 1/2 xícara de manteiga numa panela e juntei a alcatra limpíssima cortada em cubos e um fiozinho de óleo (para a manteiga não queimar). Fritei até começar a dourar, acrescentei 1 colher de sopa mais ou menos de açucar mascavo, juntei 2 dentes de alho amassados e 150gr de cebolinhas em conserva (a idéia não era essa – a receita manda usar cebolas pequenas mas eu só tinha as grandes e queria cebolinhas redondinhas!). Fritei até dourar, juntei 2 colheres sopa de farinha de trigo, sal e pimenta do reino e fritei mais. Adicionei 1 copo de vinho tinto seco, 1/2 copo de café bem forte (pronto né minha gente? dã!) e 2 copos de água. Abaixei o fogo, tampei a panela e cozinhei por quase uma hora, acrescentando mais água quando foi preciso.

Detalhes tão pequenos…
:: a receita pede alcatra mas eu acho que ficaria beeem melhor com mignon, mesmo ele tendo um tempo de cozimento mais curto;
:: eu usei a cebolinha em conserva, que é mais ácida, e por isso usei o açucar mascavo, para equilibrar – se você usar a cebola comum, que é mais adocicada, lime o açucar mascavo da sua lista de ingredientes;
:: o café precisa ser forte mesmo, senão o sabor some ok?

Servi com arroz branco e batata noisette.

(receita originalmente publicada no Rainhas do Lar)

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Sopa creme de ervilha

Esfriou por aí? Faça sopa de ervilha com bacon e garanta aquele calorzinho gostoso e um bocado de sustança. E não tem como ser mais fácil, olha só…

Coloque cubinhos de bacon magro na panela de pressão e deixe até que eles estejam dourados. Retire-os e reserve. Na gordura que o bacon soltou coloque alho e cebola picadinhos e deixe até que a cebola fique transparente. Junte a ervilha seca (para 6 pessoas usei 1 1/2 xícara), cubra com água ou caldo de sua preferência (cerca de 1 1/2 litro), acrescente umas 2 folhas de louro, umas folhinhas de tomilho, tempere com sal e pimenta à gosto e um tico de cominho, feche a panela e cozinhe até a ervilha desmanchar. Depois, é só retirar as folhas de louro e usar um mixer direto na panela para transformar a sopa num creme homogêneo (pode usar o liquidificador) – se preferir deixá-la mais rústica e com pedacinhos de ervilha, é só pular essa etapa. Pode-se acrescentar um tantinho de creme de leite mas, acredite, nem vai precisar de mais nada para deixar sua sopa suave e cremosa.

Na hora de servir é só salpicar com os cubos de bacon dourados e um fiozinho de azeite.

[acrescente glam!]
Sirva a sopa dentro do pão italiano :)

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Torta de maçã


Daí que a Maria de Lourdes me escreveu perguntando se eu sabia uma receita boa de torta de maçã e eu logo lembrei dessa minha, que não é igual aquelas tradicionais, mas que é fácil e bem gostosa.  A receita ainda não estava aqui. Agora está :)

A receita da torta vem da revista Claudia e tem, claro, algumas modificações por minha conta e foi publicada originalmente no Rainhas do Lar. Então… atenção formiguinhas devoradoras de tortas, aqui vai a receita da prática massa básica de biscoito que eu uso para toda e qualquer tortinha (porque eu já disse que não sou uma pessoa que sabe fazer massa, sovar e eteceteras)…

Para a massa: 1 pacote de biscoito maizena, 100gr de manteiga sem sal.

1. triture rapidamente os biscoitos no liquidificador (geralmente a posição pulsar já resolve a parada)
2. o resultado será uma espécie de farofinha, que eu gosto um pouco mais pedaçuda, mas aí vai do gosto do freguês
3. numa panela derreta a manteiga sem deixar ferver/queimar
4. misture a manteiga com a farofa de biscoito numa travessa
5. misture bem até formar uma farofa úmida
6. com essa farofa, forre o fundo de uma fôrma de fundo removível (para a receita da torta de maçã, o ideal é uma de 20cm de diâmetro)
7. faça o mesmo com as laterais da forma – vá moldando cuidadosamente a farofa nas laterais (não se preocupe, ela vai “grudar” nas laterais)
8. depois de toda forrada, leve ao forno pré-aquecido por uns 10 minutos, apenas o suficiente para dar uma ligeira dourada na massa.

Está pronta a base da torta! Essa receita também pode ser usada para tortas salgadas, substituindo o biscoito maizena por cream craker ou outro tipo de biscoito salgado (ou de água e sal).

O recheio

Para o recheio da torta de maçã… 3 maçãs descascadas e picadas em cubinhos, 5 colheres (sopa) de açucar, canela em pó, 1 lata de leite condensado, 1 lata de creme de leite sem soro, 3 gemas, 1 fava de baunilha, 1 envelope de gelatina incolor sem sabor.

1. leve a maçã com o açúcar ao fogo
2. cozinhe até que a maçã fique macia
3. retire da panela e separe 2/3 (reserve o 1/3 restante) da maçã cozida e leve ao liquidificador com 2 colheres (chá) de canela em pó
4. junte a maçã do liquidificador com o restante reservado e misture bem
5. com essa mistura de maçãs, cubra a base da massa já assada e reserve enquanto prepara o creme
6. numa panela coloque o leite condensado, as gemas batidas e as sementes da fava de baunilha
7. cozinhe mexendo sempre até que esteja bem homogêneo
8. transfira para uma travessa e junte o creme de leite e a gelatina hidratada com água (siga as instruções da embalagem)
9. despeje o creme por cima do recheio de maçãs, polvilhe canela misturada com açúcar por cima e leve à geladeira por 2 horas ou até servir.
10. depois de firme, decore a gosto – eu usei fatias de maçã que foram ao fogo com água e limão até ficarem quase macias, depois ajeitei sobre a torta e pincelei melaço (que eu levei ao fogo com um tantinho de água) e finalizei com um pau de canela.

Como eu usei uma fôrma maior do que 20 cm, tive que “aparar” as sobras da massa, uma vez que a quantidade de recheio era menor do que a altura da fôrma (por isso ela ficou mais fininha). Esfarelei um pouquinho das sobras e deixei nas laterais, o que deu, digamos, um ar “rústico” que eu curti.

Pra quem não curte tortas tão doces, acho que a rola substituir a maçã por abacaxi por exemplo… talvez aí o doce até se quebre um pouco :)

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Abobrinha levinha, levinha


Gente, prestenção! Estar de dieta não significa comer filé de frango grelhado todos os dias, ok? Então, larga esse filé aí e vem comigo fazer essa abobrinha levinha, levinha e muito, muito gostosa.

Corte a abobrinha no meio no sentido do comprimento e retire parte da polpa com a ajuda de uma colherzinha de chá ou café.
Leve essa polpa ao processador com: uma colherada de creme de queijo minas frescal (não vivo mais sem ele) e umas 3 fatias de peito de peru. Processe levemente até ficar homogêneo. Junte a ricota fresca (ou defumada) em quantidade suficiente para rechear as abobrinhas, misture bem e tempere com sal, pimenta do reino moída na hora e ervas de sua preferência (usei manjericão).

Leve as abobrinhas ao grill e tempere com sal, pimenta e um fiozinho de azeite. Deixe-as dourar de ambos os lados. Depois, coloque o recheio de ricota por cima e leve ao forno para terminar o cozimento das abobrinhas.

Sirva regado com um fio de azeite e salpicado com as ervas.

#dicas

1. Incremente seu recheio utilizando castanhas, nozes, uva passa ou damasco picadinho.
2. Para uma versão vegetariana é só eliminar o peite de peru e, se quiser, substituí-los por cogumelos picados.

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Rocambole ligeiro de chocolate


Pra começar a semana quebrando tudo, inclusive a promessa de iniciar a dieta. Segura na minha mão, reza pra Nossa Senhora da Balança Quebrada e da Caloria Adquirida e vem!

Fiz esse rocambole tempos atrás e a postagem ficou perdida no limbo, até que hoje a resgatei. Dia azedo merece uma postagem doce, não acha?

Essa não é exatamente uma sobremesa ninja, lindona, incrível e com habilidades patissière, já aviso. É um docinho ligeiro, sem compromisso e sem muita obrigação de ser aquele frisson todo que geralmente o chocolate causa nas pessoas (eu nem curto, vocês sabem).  E uma coisa precisa ser dita – o trem é doce. Bem doce.
E, pra finalizar essa longa introdução, devo dizer que chamei de ligeiro porque é rocambole que não tem que assar e talecousa. Você mistura tudo, faz uma espécie de massa, faz um recheio de coco (porque coco e chocolate ornam), gela e foi! Pá pum, quer ver só?

Faça o recheio com 1/2 lata de leite condensado, 1 colher de manteiga sem sal, 1 gema de ovo (peneira antes), 1 pacote de coco ralado e 1/2 caixinha de creme de leite.
Tudo meio… sabe porque? Porque como vocês podem ver na foto, eu usei a quantidade inteira e o resultado foi mais recheio do que massa, o que também não é legal.

Leva tudo ao fogo médio, mexe até engrossar e leva pra gelar. Vai virar tipo um beijinho.

Pra fazer a massa do rocambole você vai misturar numa tigela 2 xícaras de leite em pó, 2 xícaras de chocolate em pó (se quiser usar um meio amargo, melhor), 2 colheres de manteiga sem sal e 1/2 lata de leite condensado (se for preciso, pode colocar um pouquinho mais)

Mistura tudo com as mãos até que vire uma massa homogênea, como essa bolota aí da foto de cima… Depois, é so abrir essa massa usando duas folhas de filme plástico, assim ó…

Tira o filme de cima, coloca o recheio de coco e enrola como um rocambole, usando o outro filme plástico. Eu pincelei um pouco do recheio por cima e mandei bala num granulado, só pra fazer uma gracinha :)

Fecha bem as laterais e leva para a geladeira por umas 3 ou 4 horas. Retira da geladeira um pouquinho antes de servir.

Tem feriadão vindo aí. Quem sabe você não encara um rocambole desse, hein? Depois, na segunda, você começa a dieta de novo. Prometo que posto uma receita de salada :)

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Quibe (ou kibe) de berinjela


Eu já tinha provado algumas versões de quibe de berinjela e, apesar de ser  absolutamente l.o.u.c.a pelo legume, nunca tinha me empolgado muito com essa preparação. E justamente por isso decidi criar uma versão que (pelo menos na minha cabeça) parecia ter tudo pra dar certo. E num é que deu mesmo? ;)

A receita é facílima e o truque (se é que se pode considerar como tal) é assar a berinjela para retirar dela toda a polpa. O bom desse preparo é que você consegue um gostinho defumado bem gostoso e também já aproveita o forno quente para assar o quibe.

Primeiro você deixa 1 xícara de trigo de molho, naquele bom e velho esquemão de quibe tradicional. Eu gosto de deixar pelo menos umas duas ou três horinhas, mas se a pressa for muita, apele para os 30 minutos e foi!

Enquanto seu trigo hidrata bem lindo, você precisa cortar as berinjelas no sentido do comprimento, fazer um quadriculado com a faca (sem atingir a casca), temperar com azeite, sal (usei um defumado) e pimenta do reino e levar pra assar até que a polpa esteja bem macia.

Agora é só juntar tudo – a polpa das berinjelas e o trigo hidratado e já escorrido (eu aperto num pano, pra tirar bem a água) – e temperar. Usei garam masala*, sal, pimenta síria, cebola picadinha, alho ralado e hortelã picada. Acrescentei ainda uma colherzinha de manteiga** e algumas amêndoas picadas, pra dar aquele ‘croc’ que a gente ama ;)

Feito isso, é só acomodar numa travessa e levar ao forno até dourar. Olha só, a berinjela solta um pouco de água, então é bom se certificar de que seu trigo esteja bem escorrido e também usar uma proporção bacana – para uma xícara de trigo, duas berinjelas pequenas, ok?

Para servir, minha sugestão é salada e molhinho de iogurte – iogurte natural temperado com azeite, limão, sal e pimenta.

Vegetarianos, quem tá entrando na dieta e adeptos da Segunda Sem Carne, se joguem! Se você não pertence a nenhum desses grupos, não tem problema – faça também! Acho que vocês vão curtir.

[#dicas]

* Garam Masala é uma mistura de especiarias muito comum na Índia. Eu amo e não vivo sem, mas se você não tiver não precisa arrancar os cabelos! Faça sua própria mistura usando as especiarias que mais gosta – canela, cominho, noz moscada, cravo… 

** Se você quer deixar a receita ainda mais leve, substitua a manteiga por tahine.

*** Eu perguntei no Facebook qual era o jeito certo de escrever – quibe ou kibe. Não houve consenso, citaram o Aurélio (que grafa com Q), disseram que os dois eram corretos… de modos que eu escrevi dos dois jeitos e tá tudo certo. Na verdade, acho que prefiro com K, assim como também gosto mais de berinGela, com G ;)

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