A leitora Marília me escreveu ainda agorinha perguntando se eu não sabia uma receita de bolo de banana sequinho, daqueles pra tomar com café. Vim aqui buscar o link pra mandar pra ela e descobri que não tinha postado esse bolo delícia ainda (chicotinho!). Postei a foto lá no Face do blog mas não coloquei aqui o post da receita, que é da minha mãe e danada de boa. Mea culpa :(
Vá lá, vou me redimir agouuura!!! Anotem essa receita e façam mesmo porque ó… o bolo é babado.
Uma dica bacana é usar bananas BEM madurinhas, aquelas que já estão pintadinhas, sabe? Então, se tiver umas bananas aí quase passando dessa pra pior, bolo nelas!
Misture os secos numa tigela grande:
2 xícaras de farinha de trigo, 2 xícaras de açucar, 1 colher sopa de bicarbonato e 1 colher sobremesa de canela em pó.
Misture os líquidos:
3 ovos batidos, 1/2 xícara de leite frio, 1/2 copo de óleo de girassol e 1 colher sopa de essência de baunilha.
Amasse com um garfo 5 bananas nanicas bem madurinhas.
Junte a banana amassada aos secos e aos poucos vá incorporando os líquidos. Sem batedeira nem nada, na mão mesmo, só misturando bem.
Coloque em uma fôrma de buraco untada e enfarinhada e leve ao forno médio por uns 40 minutos ou até passar pelo teste do palito.
Quem não tem dotes de confeitaria como eu, também vai gamar nessa ideia de sobremesa rápida, simples e deliciosa.
Fruta no palito + ganache de chocolate. Tem como não amar?
Para fazer a ganache
200gr de chocolate meio amargo derretido, misturado com uma caixinha de creme de leite e 2 colheres de conhaque.
Ganache de Nutella
1 vidro pequeno de Nutella e 1/2 lata de creme de leite. Leve ao microondas por 40 segundos, mexa bem e volte ao microondas por mais 30 segundos.
Na foto aí de cima, o toque especial ficou por conta do corte do morango, mantendo a folhinha… um charme. Abaixo outras ideias, mas a sua imaginação é o limite.
A gente sempre ouve aquela frase “você é o que você come” e, de fato, ela faz todo sentido porque afinal, o que somos é o resultado das nossas escolhas – na alimentação e na vida.
Mas, e quando quem escolhe é apenas uma criança? E os adultos, teriam discernimento suficiente para saber o que é bom ou ruim? Essas são apenas algumas das importantíssimas questões levantadas neste documentário.
Hoje em dia, um terço das crianças brasileiras está acima do peso. Esta é a primeira geração a apresentar doenças antes restritas aos adultos, como depressão, diabetes e problemas cardiovasculares. Este documentário estuda o caso da obesidade infantil principalmente no território nacional, mas também nos outros países no mundo, entrevistando pais, representantes das escolas, membros do governo e responsáveis pela publicidade de alimentos.
Bom, se você me acompanha aqui no blog, já deve saber que se tem uma coisa que não sou é xiita. Sim, eu acredito que qualquer extremo é perigoso, ainda que ele seja supostamente para o bem e, por isso, não levanto bandeira nenhuma sobre alimentação saudável, boicote a produtos industrializados e toda sorte de campanhas demagogas e ingênuas que vemos pela internet ultimamente.
Só que acredito naquela frase lá do começo do post e justamente por isso me assustou bastante a questão das crianças levantada pelo documentário. O que os pais tem dado para seus filhos? Que tipo de escolhas essas crianças farão quando adultas se já na infância só foram apresentadas ao que existe de mais trash no mundo? COMO PODE uma criança não conhecer um pimentão, uma abobrinha? Se somos o que comemos, que adultos essas crianças serão?
Triste. Foi assim que me senti ao final do vídeo. Triste por lembrar (com uma certa melancolia até) da infância que tive e de todos os fatores que fizeram essa infância saudável e que hoje praticamente não existem mais. Olhando pra trás, é possível até agradecer a falta de escolhas que foi minha infância – criança na minha época não escolhia NADA e, quem diria, isso é MUITO bom. E digo que é muito bom porque foi esse tipo de situação que me transformou em quem sou – uma pessoa que RESPEITA a comida.
Tenho meus momentos junk food sim, e provavelmente os terei a vida toda, mas felizmente não fiz disso meu estilo de vida. Cedo a tentação de uma coca-cola geladinha? Cedo. Caio de boca num Big Mac de vez em quando? Caio. Mas em toda a minha vida as escolhas têm sido boas. Ainda que eu ceda à uma tentação aqui e acolá (e eu acredito na importância de PODER ceder a elas vez ou outra) dá pra dizer que se sou o que como, eu tô muito bem, obrigada.
Já as crianças do documentário… :((((
Perca (ou ganhe, depende do ponto de vista) um tempinho e assista. Se você é mãe ou pai, aí já vira obrigatório.
Não sejamos hipócritas e nem tenhamos objetivos inalcançáveis. Ninguém precisa sair às ruas pedindo morte ao palhaço da lanchonete. Sejamos apenas inteligentes em nossas escolhas e, principalmente, naquilo que escolhemos para quem amamos. Quem ama, cuida.
Muito Além do Peso (Way Beyond Weight, 2012)
Obesidade, a maior epidemia infantil da história.
Ficha Técnica:
Direção: Estela Renner
Produção Executiva: Marcos Nisti
Direção de Produção: Juliana Borges
Fotografia: Renata Ursaia
Montagem: Jordana Berg
Trilha Sonora: Luiz Macedo
Nem adianta fazer essa carinha de “Eca!”. Moela é bom!
E fazer moela não tem segredo. Basta deixá-la bem limpinha, regofar alho e cebola na panela de pressão, juntar as moelas, uma folha de louro, sal e pimenta calabresa, junta água fervendo, tampa a panela e cozinha por uns 30 minutos ou até que a moela esteja bem molinha. Daí é só juntar tomate picado ou molho de tomate, acertar o tempero, um tiquinho de cominho em pó, cheiro verde picado, mais um tantinho de água se for preciso e deixar cozinhar até criar um molhinho espesso.
Depois é só correr pro abraço e servir sua moela delícia com arroz branco ou pra petiscar e acompanhar a cervejinha (vale jogar um pãozinho francês na parada pra casar com esse rico molhinho).
E você, que fica aí desprezando a moela… bora experimentar? Se você não gostar, tá liberado. Mas só se não gostar mesmo! Preconceito culinário/gastronômico é tão fora de moda! ;)
p.s: blog tá de cara nova, cê viu né? achei que devia incluir o blog nessa minha onda de novos ventos.
Tá de dieta? Então já vou logo pedindo desculpas pela foto aí de cima e também já vou avisando que esse post é calórico só de ler. Desculpa ae :)
Estava chovendo, eu queria um docinho, o chocolate estava no armário, eu tinha um cadinho de disposição… pronto! Fui bater bolo, oras bolas! Quer dizer, bater não é bem a palavra porque esse aqui é de liquidificador, assim ó…
Coloque no liquidificador 3 ovos, 1/2 xícara de óleo de girassol e 1 xícara de chá de leite e bata uns cinco minutinhos. Numa tigela misture 2 xícaras de farinha de trigo, 1 xícara de açucar, 1 xícara de chocolate em pó, 1 colher sopa de fermento em pó e uma colherinha de café de sal. Mistura todos esses secos bem e comece a incorporar a mistura batida no liquidificador, mexendo bem. Pronto!
É só untar e enfarinhar a fôrma, colocar a massa e levar ao forno médio pré-aquecido por uns 40 minutos ou até passar pelo teste do palito.
:: gordices extreme ::
Depois de desenformar, faça furinhos no bolo e regue com uma misturinha de leite de coco, leite e açucar pra deixar o bolo beeeeem molhadinho e tchubi-tchubi :)
Numa panelinha faça uma espécie de brigadeiro mole com leite condensado, manteiga, chocolate em pó e creme de leite… cozinhe até engrossar e use para cobrir o bolo.
Gente, num é que tô virando boleira? Fabiana, Fabiana… quem te viu e quem te vê, hein? ;))))
Uma coisa sobre mim que talvez você ainda não tenha percebido: eu sou (um pouco) teimosa. Dito isso, fica fácil entender porque diabos eu inventei de fazer gelatina, ou melhor, inventei de passar o dia fazendo gelatina! O estopim dessa maluquice foi um post da Pionner Woman (não conhece? corre lá, pelamor!) com uma receita de gelatina linda, perfeita, irritantemente perfeita.
Oras, minha indignação com a perfeição da gelatina foi tanta que postei lá no Facebook do blog um comentário dizendo que queria conhecer os seres humanos capazes de tamanha perfeição. Pois não é que teve uma pá de gente me dizendo coisas do tipo “ah que nada, é mole!” “super fácil” “não tem segredo”? Enfim, tapa na minha cara que não sei fazer nem gelatina de uma cor só ficar boa. Dã :P
Corri para o supermercado e comprei SETE pacotes de gelatina…
– Ah é? Pois vou fazer uma gelatina colorida escândalo e é agouuuura!
Sim, eu sou dessas que quando encasqueta com algo…. pffff! Só por Deus!
O resultado é esse aí – uma gelatina GLBT muito gostosinha, trabalhosa e impossível de desenformar direitinho na fôrma que escolhi (funda e sem buraco).
Receita não tem né gente? O lance é usar meia lata de leite condensado e uma caixinha de creme leite para fazer as faixas com o degradê das cores. Basta misturá-los bem e deixar reservado. Depois, basta preparar a gelatina conforme instruções da embalagem, separar metade do líquido já pronto e em uma dessas metades acrescentar um pouco da mistura de leite condensado e creme de leite. Ah sim, claro… tem que gelar camada por camada né? Não pode ter pressa nem afobamento.
Algumas dicas…
1) Prepare as gelatinas com menos água do que o recomendado na embalagem – isso a deixa firme mais rápido. Minha medida é 200ml de água morna e 100ml de água gelada;
2) Use uma forma de buraco no meio e deixe-a molhadinha antes de começar a colocar as gelatinas ou faça numa refratária retangular e depois corte-a em quadradinhos para servir (fica loosho);
3) Para desenformar, minha amiga Gisele Montenegro deu o truque: secador de cabelo! Passe-o pela fôrma e a gelatina vai desgrudar mais facilmente;
4) Se você for uma Jedi da paciência, que tal preparar potinhos individuais dessa gelatina para a criançada ou para a sobremesa daquela festa psicodélica que você sempre quis dar (como assim você NUNCA quis dar uma festa psicodélica? rs) ?
Por fim, como a minha gelatina ficou bem feia, acendi lá no Face uma polêmica e comecei uma campanha para libertar as comadres que se frustram quando a receita pronta fica uó e bem diferente da foto da revista. Photoshop eCZiste, gata! E eles usam MUITO na foto da receita #ficaadica
Moral da história: seja feliz com a gelatina que Deus te deu :)
Fica aqui bem claro que, pra mim, a mestra suprema da gelatina colorida é a Heloisa Montenegro. E ela nem precisa de Photoshop! (irritante, igual a Ree Drumond…rs).
1. Abra o peito de frango em filé. Para deixá-lo maior e mais fino, coloque-o em um plástico (ou entre um plástico filme) e bata delicadamente com o martelo de cozinha.
2. Prepare um pesto e acrescente ricota, fazendo uma espécie de pastinha.
3. Coloque a pasta por cima dos filés, enrole e prenda com palitos.
4. “Empane” os rolês no queijo ralado
5. Leve ao forno médio pré-aquecido até dourar.
Interpretação livre da imagem postada no Pinterest por Lily Childers.
Gente, pernil né? Tem como não amar MUITO pernil? Não, não tem.
Então, tem aquela coisa de que pernil é só pra Natal, Reveillon, que tem que assar horas e horas, que tem que temperar de véspera… que nada! TYá na hora de acabar com esse mito!
Vai receber uns amigos em casa para tomar umas cervejas e jogar conversa fora? Esqueça o fogão, o risoto, as massas e invista em um pedaço de pernil, pães franceses fresquinhos e seus convidados te amarão para sempre. E você nem vai precisar ficar dando plantão na beira do fogão porque vai preparar o pernil com antecedência e ficar linda e loura só esperando o povo. Olha que batutinha…
Compre um bom pedaço de pernil, levando em conta que o rendimento dele não é muito alto, ok? Tire parte da gordura (se ele já não estiver limpo), coloque um fio de óleo numa panela de pressão e bote o pernil lá (se não couber, pode cortar em pedaços grandes). Agora, deixe o pernil dourar. Vá mexendo, de modo que todos os pedaços ganhem cor.
Quando a carne estiver dourada, comece a acrescentar os temperos: primeiro, bastante alho e cebola, que devem dourar também. Depois, sal e pimenta (eu usei a calabresa), folha de louro, um pitadinha de cominho … mexe tudo, cobre o pernil com água fervendo, fecha a panela e cozinha na pressão por uns 30 minutos.
Quando abrir a panela, a carne deverá estar cozida, já quase sem líquido. Se não estiver cozida, junte mais água e volte para a pressão. O ponto certo da carne é quando vc usa um garfo para mexer e ela se desmancha.
Ok, uma vez cozido é hora de incrementar seu pernil. Junte alguns tomates cortados em rodelas e deixe que cozinhem até desmanchar. Depois, prove o tempero e se for preciso corrija sal e pimenta (se seus amigos forem bravos, pode acrescentar pimenta dedo de moça picadinha sem semente). Por fim, acrescente pimentão e mais duas cebolas cortadas em meia lua. Se for preciso, acrescente um tantinho mais de água, apenas o suficiente para deixar o pimentão e a cebola macios.
Desligue o fogo e junte cebolinha picada, ou cheiro verde, ou coentro, ou manjericão…
Seguinte, não vou nem me atrever a chamar isso de moqueca porque a patrulha anda solta na internet e não demoraria para alguém aparecer dizenho “nhé, isso daí não é moqueca“.
Pois é, não é. É um peixe feito na panela comum (se fosse pra ser moqueca teria que ser na panela de barro, diriam os puristas), em um molhinho saboroso e muito, muito simples de fazer. Tão simples, que nem vou chamar de receita, tá? Vou jogar aqui só o modus operandi, olha só.
Temperei as postas de cação com alho, sal e limão. Na panela dourei alho no azeite e coloquei uma camada de cebola em rodelas, pimentão verde e tomate, também em rodelas. Coloquei as postas de peixe por cima, acrescentei louro, leite de coco, coentro, pimenta calabresa, um pouquinho mais de azeite, tampei a panela e contei 10 minutos depois que começou a ferver.
Burocracias à parte, o que importa é que esse bolinho é daqueles simples, pra tomar com café quentinho. Claro que você também pode deixá-lo glam fazendo uma cobertura de limão com açúcar de confeiteiro ou quem sabe uma geleia escândalo, que nem a de Mirtillo da Casa de Madeira. Enfim, simples ou sofisticado, com ou sem papoula, o bolo é uma delícia – fofinho, fofinho e ultré macio. Pode se jogar…
Na batedeira – 5 gemas, 200gr de manteiga 2 xícaras de açucar. Bate até ficar clarinho e bem homogêneo. Depois, junta 1/3 xícara de suco de limão (se quiser mais azedinho, seja mais generosa), 1/3 xícara de leite, 2 xícaras de farinha de trigo e uma colher de fermento e bate mais. No final, junta as 5 claras batidas em neve e mistura tudo delicadamente (tá ligada que não pode misturar a clara em neve como se fosse argamassa né? ok). Coloca a massa em uma fôrma untada e enfarinhada e leva ao forno médio pré-aquecido por uns 30 minutos ou até passar pelo teste do palito.
Viu? Sem truque, nem segredo :)
Ah sim! Antes de colocar a massa na fôrma eu juntei uma colher de sopa de sementes de papoula e misturei, só pra dar um charminho e usar meu pequeno estoque da ex-proibidona e agora foragida.
Bom, já começo o post me desculpando. Sumi né? Mas ó, tá babado, gente! Em outro post eu conto. Segurem aí!
Agora, sobre a receita do post, lá vem polêmica… Eu ia chamar de Quiche à Moda Thai, mas aí lembrei que ouvi numa aula uma vez que quiche tem que ter o recheio à base de ovos e leite – duas coisas que não tem nessa minha invenção. Pensei em chamar de torta… mas né, torta quem que ter cobertura de massa – e essa não tem.
Foi então que postei a foto no Instagram e joguei pro universo, ou melhor, pro meu amigo Cobra, que é estudante de gastronomia e muito mais sabido do que eu. Ele então me disse que isso é Tarte. Se ele disse, tá dito! Tarte, então.
O recheio aqui tem uma pegadinha Thai, uma coisinha agridoce por conta do abacaxi. Gente, ficou s.e.n.s.a.c.i.o.n.a.l! Sério mesmo. Tentem em casa! A massa é bico de fazer e o recheio é o que vier na sua cachola… eu só vou dar uma ideia, tsá? Bora lá…
A massa
Ponha numa tigela os ingredientes secos… 280g de farinha de trigo peneirada e 1 colher café de fermento em pó. Junte então 1 ovo inteiro ligeiramente batido, 3 colheres de sopa generosas de iogurte natural, 140g de manteiga e uma pitada de sal. Daí é só misturar com a ponta dos dedos e ir mexendo a massa até que ela esteja macia, lisinha e homogênea. Enrola a massa num plástico filme e leva à geladeira por meia hora mais ou menos.
O recheio
Aqui eu fiz o seguinte… Cozinhei um peito de frango com osso numa mistura bem aromática: louro, cravo, muito gengibre, cebola, alho, sal, curcuma e pimenta dedo de moça. Cobri com água e deixei na pressão até o peito ficar beeem macio. Depois, desfiei no processador comecei a preparar o recheio da tarte (estranho essa coisa de tarte, né? rs).
Peguei aquele franguinho já desfiadinho, botei numa tigela e juntei: cream cheese (1 potinho pequeno), uva passa branca sem semente (um bom punhado), abacaxi cortado em cubos grandes, cebolinha picada e pimenta dedo de moça (sem as sementes) também picadinha. Misturei bem, acertei o sal e o recheio estava pronto.
Voltando à massa…
Depois de passar aquela meia horinha na geladeira, você pega a massa e forra com ela o fundo e as laterais de uma fôrma de fundo removível, faz uns furinhos com o garfo (só para a massa não subir) e leva ao forno médio pré-aquecido por uns 15 minutos.
Retire do forno, junte o recheio e volte pro forno, dessa vez por uns 20 minutos até que a massa esteja douradinha. O recheio já está todo cozido e a ideia é que o abacaxi não derreta, ok?