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Steak au poivre

Não precisa se assustar! O nome é todo pomposo, mas esse prato clássico da culinária francesa tem um preparo muito simples e um resultado final incrível. Steak au poivre, minha cara, nada mais é do que um suculento bife com pimenta, bastante pimenta.

Tá, daí você vai dizer que não curte pratos super picantes e coisa e tal….okey. Mas, e se eu te disser que esse prato, apesar de levar bastante pimenta, não fica nada apimentado? Aqui, a mistura de pimentas – do reino preta, do reino branca e rosa, esmagadas na hora – deixa o prato aromático, com um toque crocante e mas não exatamente apimentado.

A primeira coisa a fazer é esmagar as pimentas em um pilão – não é pra deixá-las fininhas, como se fossem moídas, ok? Depois, tempere os filés (usei mignon, de mais ou menos 200gr cada um) com sal e “empane” com a mistura de pimentas, apertando um pouco para deixá-los bem cobertos de pimenta (eu tava bem doida e coloquei os filés na frigideira sem empaná-los, simplesmente esqueci das pimentas… ó que louca? por conta disso, tive que acrescentar as pimentas já na frigideira, o que não é tão legal).

Em uma frigideira grossa é só aquecer a manteiga (trucão! junte um pouco de azeite também, que é para a manteiga não queimar!) e colocar os filés, dourando-os dos dois lados (eu gosto de acrescentar molho inglês, mas ele é opcional, ok?). O ponto é você quem define – eu gosto bem mal passado, com o interior beeem rosado, mas fique à vontade para deixar seus filés no ponto que preferir.

Feito isso, retire os filés da frigideira e faça um deglacê com conhaque – pouca coisa, apenas o suficiente para conseguir limpar bem o fundo da frigideira – e junte o creme de leite (fresco, de preferência). Acerte o sal e traga os filés de volta, envolvendo-os bem no molho cremoso, até aquecê-los.

Para acompanhar, nada combina mais do que um purê de batatas rústicas, daqueles que você simplesmente cozinha as batatas e esmaga com o garfo, sabe? Sirva o prato com as batatas, o filé e o molhinho por cima.

Eu não disse que era super simples? E é uma ótima opção para um jantar regado a vinho #ficaadica

massas Receitas vegetarianos

“Minha receita, minha história” por Paula Mello

Olá Faby!!
Estou enviando a minha participação para a Seção Minha Receita Minha História.
É uma simples receita de macarrão caseiro que o meu marido aprendeu a fazer com a vó Teresa, toda vez que ele faz nos lembramos dela.
Parece que tudo fica imerso numa aura da mais pura alegria italiana. Pode parecer exagero, mas tem coisas que só o coração entende.
Para quem acha complicado fazer massa em casa, garanto: não é!!
E depois que se prova a massa caseira, fica muito difícil comer massa industrializada.
Enfim, há que se colocar carinho, capricho e essa pode ser uma excelente idéia para começar uma nova “tradição” na sua própria casa, fazendo da feitura do macarrão um momento em família inesquecível.

Aqui é assim.

beijos!

Veja o passo a passo no meu blog:
http://cozinhadoquintal.blogspot.com/2011/10/massa-caseira-homemade-pasta-tortelloni.html

Paula Mello

Paula, acho lindo quem faz a própria massa, viu? Ah! E eu também acho que tem coisas que só o coração entende, de verdade :)
Adorei a receita e o passo a passo explicadinho. Obrigada por dividí-la conosco, viu?
Bjo!

Receitas saladas vegetarianos

Salada de abacaxi, aspargos e berinjela

Olá, Faby!

Outro dia eu li que você está num momento light à mesa. Como também estou passando de Nigella à Gillian Mckeith resolvi enviar uma receita de uma salada que é uma refeição que inventei. Ela é nutritiva, saudável e muito gostosa. Espero que goste.

Salada de abacaxi,aspargos e beringela (receita para 1 pessoa)

Ingredientes

Folhas de alface roxa
1 fatia de abacaxi cortado em cubos
1 fatia de pão de centeio cortada em cubos
3 talos de aspargos em conserva cortados em fatias médias
1 colher de sopa iogurte natural
1 colher de chá de castanha de caju moída
6 fatias finas de beringela

Modo de preparo

Grelhe levemente, até que amoleçam, as fatias de berinjela em uma grelha de fogão ou frigideira com gotas de azeite de oliva e reserve.

Pegue os cubos de pão de centeio e asse levemente no forno com orégano e um pouco de azeite de oliva. Misture com a mão mesmo para espalhar bem o azeite e o orégano e para não usar azeite em excesso. Eu uso o grill do fogão à gás, se tiver forno elétrico serve também.  Deixe assar até que o pão fique dourado e crocante. Reserve.

Agora é só montar a salada.

Corte em fatias horizontais a alface roxa, acrescente os cubos de abacaxi, os aspargos cortados, o pão de centeio assado e a beringela grelhada. Acrescente uma colher de sopa de iogurte natural e uma colher de chá cheia de castanhas de caju picadas.

Então, misture tudo muito bem e sirva imediatamente para que o pão não perca a crocância

Voilà!

Fica muito saboroso e não uso sal, pois os sabores são bastante ricos.

Bom apetite!

Um abraços à todas mulheres que como eu querem manter a forma de uma maneira prazerosa.

Sâmua Elisa Georg
Caxias do Sul-RS

Sâmua, como não gostar de uma receita tão glam e delícia? Ainda mais eu, que sou uma berinjela lover compulsiva?
Adorei! Obrigada por compartilhá-la conosco, viu? Vai pra minha To Do List agouuura :)

arroz & risotos Publieditorial Receitas vegetarianos

Paella vegetariana

Quando  a Bunge  Brasil me convidou para testar o novo azeite Cardeal eu fiquei logo animada. Quem me conhece sabe que sou uma grande consumidora de azeite – passei a usar há anos em minha cozinha e hoje é um companheiro inseparável nas minhas receitas. Logo, era de se esperar que eu tivesse grandes expectativas com o produto. Felizmente não me decepcionei.

As duas versões do azeite extra virgem  de origem mediterrânea (Espanha) tem  0,3% e 0,5% de acidez e passaram com louvor no meu “teste do pãozinho” (sabe né? não tem jeito mais gostoso de testar um azeite do que com um pãozinho bem simples e nada mais) e são excelentes opções para sua cozinha.

A versão com 0,5% de acidez é ótima para o dia a dia e vai bem em saladas e peixes. Já o de 0,3%, extraído ainda na fase de matura das olivas, é mais nobre e pode ser usado naquele prato especial – fica especialmente bom com carnes vermelhas e queijos fortes… eu diria que esse é aquele azeite que você usa quando quer arrasar muuiiito, sabe? ;)

Junto com os azeites, recebi também o excelente livro  Portal Mediterrâneo – O azeite nas culinárias espanhola e marroquina, e foi com uma receita tirada dele que usei o azeite 0,5% … e olha, uma receita surpreendente, viu?

Paella de vegetais

Você tem vontade de servir um prato bacana para aquele parente ou amigo vegetariano, mas acaba sempre apelando para uma segura (e sem graça) massa. Ou então, tem vontade de fazer uma paella mas tem aquele parceiro que não curte frutos do mar?

Pois é, como me encaixo na opção 2, me entusiamei muito quando vi essa versão só com vegetais. E, quer saber? Achei sensacional, de verdade. Além de muito saborosa, essa versão é bem simples de fazer, olha só…

Ingredientes:

100 ml de azeite de oliva extra virgem (0,5% de acidez)
1 alho poró cortado bem fininho
1 couve flor cortada em pequenos buquês
100gr de vagem cortada em pedaços
60g de favas verdes frescas descascadas (eu não tinha)
70g de pimentão vermelho cortado em tiras finas
120gr de ervilhas frescas
200gr de cogumelos Paris frescos
100gr de tomate maduro triturado (usei tomate pelado)
½ limão siciliano cortado em gomos (com casca)
1 colher (chá) de alho picado fino
1 colher (chá) páprica doce
1 pitada de açafrão (em pistillos ou pó)
alecrim – um ramo pequeno
200gr de arroz
1,2 l (aproximadamente) de água (usei caldo de legumes)
sal e pimenta a gosto

Aqueça a paelleira (se você não tiver, pode usar uma frigideira grande, funda e larga, como a minha) e acrescente metade do azeite. Junte o alho poró e frite até que ele comece a murchar.

Acrescente a couve flor, a vagem, as favas e o pimentão e deixe tudo dourar bem. Junte as ervilhas e os cogumelos  e refogue bastante. Tempere com sal e pimenta (se for usar caldo, cuidados com o sal!).

Quando tudo estiver bem refogado, abra um espacinho no centro,  acrescente mais um pouco de azeite e frite ali o alho picadinho, até que ele fique dourado. Junte a páprica, o tomate triturado e o acafrão, misture bem e refogue.

Junte a água (ou caldo) e cozinhe tudo em fogo médio por aproximadamente 30 minutos. Coloque o arroz e espalhe-o uniformemente. Junte o ramo de alecrim e cozinhe até o arroz ficar macio.

(obs: eu inverti esse processo – depois que meu refogado estava pronto, juntei o arroz e só então o caldo, e cozinhei até que ele estivesse macio e deu super certo também)

Depois de pronto, imediatamente acrescente o azeite restante e coloque o limão com a casca para baixo, com a paella ainda quente.

É só servir e esperar os elogios – e eles virão, viu? Aos montes :)

pães e biscoitos Receitas

Pãozinho de queijo e tapioca

Dia desses a Lena me convidou para um chá da tarde na casa dela. Mesa posta impecalvemente na varanda, a louça mais linda, flores, os chocolates e os brigadeiros deliciosos que só a Lena sabe fazer, café fresquinho e … esses pãezinhos de tapioca e queijo com os quais, de cara, eu já me atraquei. Gamei, claro. Ô pãozinho gostoso pra acompanhar um café, viu? Deus é mais!

Daí que a Lena, fazendo suas “lenices” de sempre, foi lá na cozinha e me trouxe um pacote da farinha de tapioca, ingrediente principal do pãozinho pelo qual eu tinha me apaixonado. Saí de lá com a ideia da receita que ela me passou durante o café (já que a própria Lena não tem nenhuma medida e faz no olhômetro), o pacote de tapioca debaixo do braço e a determinação de reproduzir em casa aquelas delícias. E assim foi.

No dia que resolvi me aventurar no pãozinho misterioso, passei a mão no telefone e chequei com a Lena mais algumas informações e fui pra cozinha disposta a chegar a uma receita com medidas para passar pra vocês (viram como eu sou moooito boa? rs) – e aqui está ela…

Hidrate 4 xícaras de farinha de tapioca em 2 xícaras de leite morno. Deixe hidratar por uns 40 minutos e, se necessário, coloque mais um tantinho de leite, apenas o suficiente para manter a mistura úmida. O resultado final não deve ser nada muito molhado, ok? Depois de hidratada, junta à tapioca 1 ovo, 2 xícaras de queijo ralado (aqui cabe quase qualquer queijo – eu usei meia cura e parmesão, mas a Lena tb já disse que dá pra usar os suiços e até um pedacinho de algum mais forte, como o roquefort ou gorgonzola – com moderação, claro), tempere com sal (não se esqueça que, a depender do queijo, há que se tomar cuidado com o sal – parmesão por exemplo já é um tantinho salgado) e acrescente 1/2 xícara de polvilho azedo. Bom, eu usei 1/2 xícara, mas fui colocando aos poucos, até chegar na consistência que achei perfeita – não era pra ser uma massa firme, que pudesse ser moldada com a mão, mas também não deveria ser nada muito molenga, pois seria necessário fazer as bolinhas para assar.

Para fazer os pãezinhos eu usei a colher de sorvete, assim, todos ficam com um tamanho parecido e é mais fácil de você dispôr a massa na assadeira. Tá, agora vem uma dica: vocês podem ver que eu usei papel manteiga na assadeira, certo? Não sei porque eu me passei e não untei – resultado: grudou no papel. A Lena usa silpat (que eu até tenho mas que não cabe em nenhuma assadeira minha – rá!) e eu creio que se você não tiver um à disposição, melhor untar a forma pra evitar o que aconteceu comigo, fechado?

Depois de montar os pãezinhos, outro truque: leve a forma ao freezer por uns 15 minutinhos. Pra que? Para que os pãezinhos fiquem firme e a massa não espalhe demais (ó que sabida essa Lena?). Eu segui o conselho da mestra e foi tudo perfeito – a massa não escorreu demais e ficou do tamanho certinho!

Para assar, nada de forno ultra quente! Forno médio pré-aquecido uns 10 minutos e aí é o tempo deles ficarem douradinhos – no meu caso foram 50 minutos em forno médio/baixo.

Ah sim! essas quantidades me renderam 12 pãezinhos.

Para finalizar, uma coisa precisa ser dita. Sabe aqueles casamentos perfeitos da culinária? Então, aqui tem mais um – esse pãozinho quentinho ainda com café fresco? O céu comadre, o céu! :)))

*post originalmente publicado no Rainhas do Lar

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Crostini de polenta com cebola caramelizada e gorgonzola


(foto: Dani/Cinebistrot)

Oi leitorzinho fofo, tudo bem com você? Você também está correndo feito o coelho da Alice? Não?!!!! Ah, que inveja! =)

A vida aqui está uma correria, é verdade, mas eu também já aprendi que isso não pode ser desculpa para deixar de ver os amigos, de jogar conversa fora, tomar umas coisinhas e, claro, comer coisa gostosa (e de abandonar o blog também, Dona Fabiana! cof, cof, cof)… a gente pode até correr, só não pode é deixar a vida passar correndo (ó? tô filósofa hoje…rs).

Pois foi exatamente tudo que minha amiga Fabi fez semana passada em sua casa – chamou os queridos, deixou cada um levar sua especialidade, colocou a cerveja no gelo e proporcinou uma noite delícia em sua varanda (com uma das vistas mais bonitas que já vi em São Paulo!) – noite divertida, cheia de risadas e muita coisinha delícia pra beliscar (e espumante gelado pra bebericar!). Olha, atualmente esse é o meu tipo de programa favorito em São Paulo, viu?

Bom, daí que para combinar com uma noite que eu já sabia que seria muito bacana, decidi fazer uns canapés bem simples mas muito gostosinhos e que ó, foi sucesso. A ideia veio do livro Canapés e eu só adaptei para o que tinha disponível na minha cozinha. De modos que minha versão ficou assim…

Da polenta

Cada pessoa tem sua receita, né? E quem não tem, pode seguir aquelas que vem nos pacotes de preparado para polenta, que podem ser uma opção para quem quer começar a se aventurar no prato. Porque polenta, aquela de verdade… bem, essa requer braço, tempo, disposição e até uma certa técnica sim – há quem prefira acrescentar o fubá aos poucos, há quem dissolva o fubá na água antes… enfim.

Eu faço polenta no olhômetro e uso o que tiver disponível – fubá, flocos de milho para polenta instantânea, farinha italiana para polenta… não tenho muita regra. Aliás, não tenho regra nenhuma – às vezes acrescento queijo, azeite, ervas, manteiga…tudo depende do meu humor no dia e da minha despensa também.

Mas, pra facilitar a sua vida, vou reproduzir a receita do livro:

Coloque 850ml de água pra ferver em uma panela grande. Misture 175g de polenta instatânea e 1 colher (chá) de sal. Cozinhe por 5 a 10 minutos, mexendo sempre até engrossar. Adicoone 4 colheres (sopa) de queijo parmesão ralado e uma pitada de pimenta do reino. Coloque a polenta em uma forma untada com óleo. deixe esfriar completamente, desenforme e fatie a polenta em 10 pedaços, cortando cada fatia na diagonal de modo a formar 2 triângulos. Pincele cada pedaço com azeite e grelhe-os por 3 minutos até que estema dourados e crocantes.

Essa é a receita do livro, mas eu gosto de acrescentar sempre 1 ou 2 colheres de manteiga já no finalzinho do cozimento da polenta. Acho que assim ela fica mais cremosa.

Das cebolas caramelizadas

Não tem segredo nenhum – um fio de azeite em uma panela aquecida onde se junta 2 cebolas roxas cortadas em fatias finas (meia lua). É só temperar com sal e pimenta do reino e cozinhar por uns 10 minutos, mexendo de vez em quando. O resultado é que a cebola vai se caramelizando com o próprio açucar que ela tem e vai ficando moreninha, cheirosa, uma delícia. Quando ela já estiver assim, é só juntar 2 colheres (sopa) de vinagre balsâmico e cozinhar por mais uns 5 minutinhos.

Depois de pronta, é só usá-la fria por cima dos pedacinhos de polenta e finalizar com o gorgonzola esfareladinho.

***

Fácil né? E o resultado é bem interessante – bocadinhos de polenta pra comer com a mão, o docinho meio azedo da cebola… recomendo, viu?

Ah! E guarde essa receitinha da cebola com carinho – ela também fica ótima na massa, na salada de batatas, no hamburguer… experimenta e me diz depois :)

***

Fabi, cadê a receita daquele tomatinho confit d.i.v.i.n.o? :)

bolos e tortas doces Receitas

Bolo Duo Chocolate

bolo duo de chocolate

Eu sempre digo que é preciso ter um dom para confeitaria, e aqui mesmo no meu perfil eu já admito que infelizmente não nasci com esse dom. Sinceramente, sou do time que acredita que bolo tem manha, que caldas são voluntariosas e que balanças e colheres medidoras são territórios em que se pisa com cuidado.

E já que é pra ser sincera, eu acredito sim que bolo tem aquela coisa da mão, manja? Tem gente que tem mão pra bolo e gente que não tem – simples assim. Eu não tenho, mas sou esforçada e sempre que me disponho a bater um bolinho, faço tudo conforme manda o figurino, que é para dar menos chance de algo sair errado. E eu também acredito na persistência =)

Bom… daí que, mesmo com minha limitação confeiteira, dias desses resolvi fazer um bolo com camada e cobertura (pausa dramática). E né… esse tipo de bolo, pra mim, figura num universo quase mágico… uma coisa assim que requer meio que uma varinha de condão e um poder total de abstração para o caos de louça que um prato desses acumula na pia. É panela para o recheio, é travessa para a massa, peneira, xícaras medidoras, mãos sujas para untar assadeiras, farinha por todo canto … gente, na boua? Eu tiro meu chapéu para quem tem amor pela confeitaria, viu? É preciso MUITO amor, minha gente! ;)

Tá, voltando ao bolo (tô perdendo o foco fácil hoje…rs)… já que tenho talento limitado, recorri aos dois seres humanos mais talentosos que conheço quando o assunto é doçuras em geral – minha amiga Lena Gasparetto (a fada da glicose) e o Richie, do Cozinha Coletiva, que pode ser considerado assim uma versão masculina da Martha Ave! Stewart – o cara faz doces incríííííveis.

Então o bolo, que chamei de Duo de Chocolate (porque sim, eu sou pheena, rs) é nada mais nada menos do que uma junção de duas receitas – a massa de pão de ló do Richie e o recheio de creme de chocolate branco da Lena. A cobertura é uma invençãozinha besta minha de última hora: uma ganache de chocolate meio amargo onde acrescentei creme de ovomaltine (principalmente porque o chocolate que eu tinha era bem amargo e eu quis dar uma adocicada nele) e vinho do Porto e, assim, para corrigir um problema, acabei fazendo uma cobertura danada de boa. Prova de que na culinária, erros podem mesmo virar grandes acertos :)

A receita do pão de ló está aqui.

Olha que lindeza que fica o bolo quando você usa papel manteiga…

A receita do recheio de creme de chocolate branco está aqui.

Para a ganache, coloquei numa panela: creme de leite, juntei o chocolate meio amargo picado e mais 3 colheres cheias de creme de ovomaltine e um pouco de vinho do Porto. Mexi bem até o chocolate derreter e usei para cobrir o bolo.

Para quem não tem grandes habilidades com doces, até que meu bolo ficou bem lindão, hein? ;) E o povo a.m.o.u!
Fiquei tão orgulhosa, que me senti até meio Lena… rá!

Okey, okey…depois eu acordei e voltei para a realidade. Hohoho :)

peixes e frutos do mar Receitas

Ceviche de atum

Encontrei um atum lindo no Natural da Terra (lindo e caro, né? alguém me explica porque peixe custa tão caro em São Paulo?) e decidi fazer um ceviche… porque eu ando assim, numa fase Peixe*, sabe? ;)

Para não errar, usei a receita do cebiche clássico do restaurante La Mar e minha única alteração foi mesmo no peixe – a receita pede robalo, mas outros peixes também podem ser utilizados.

O segredo do ceviche, além do frescor do peixe (fundamental), é o leite de tigre. Nesta matéria da minha amiga Larissa Januário é possível conferir a receita na íntegra e saber mais sobre o prato.

A foto de celular não faz jus à delícia do prato (tarde da noite e a pessoa morta depois do Pilates, relevem) e se você nunca provou ceviche, recomendo fortemente.
Ah! E se você já fez carinha de “bhéééé!” por causa do peixe ser cru, só lamento, viu? Peixe cru está na minha lista de comidas preferidas, adoooro :))))

***

*Minha fase Peixe é também um oferecimento do meu time, que ultimamente só me dá alegrias. Dá-lhe, Peixe! :)
** Não adiantou enterrar a galinha lá na frente da Vila, viu @barbosafabiop? ;)

Receitas sobremesas

“Minha receita, minha história” por Inis Barbuio

Olá Faby!!

Estou aqui para falar da melhor salada de frutas que já comi, a receita é de uma familia muito especial!

Quem faz é a Tia Aurea, na casa dela penso que a família toda (que é grandinha) vai quase todo dia (era a casa da avó) e é uma  família maravilhosa, daquelas que é impossível ficar 15 minutos, você chega e já te oferecem café, sempre tem algum doce, pãezinhos caseiros, etc. Sem contar o pessoal é claro! Hehehehe Não dá pra não se apaixonar né?

Não sei como as outras pessoas fazem, em outras regiões, não sei se é normal assim, mas nunca tinha visto: Morangos, Bananas, Maçãs, mamão, abacaxi beeeem picadinhos, com uvas passas e suco de laranja adoçado pra fechar. É claro que as frutas não precisam ser somente essas… Detalhe por causa do suco da laranja já ser acido não tem que fazer o velho truque de maçã e banana na água com limão pra não pretejar.

Depois que a uva passa fica hidratada no suco de laranja fica di-vi-no!!!!

Aqui em casa  antes se usava leite condensado e quando tive de fazer dieta, iorgute de morango. E é claro, não picávamos tão bem e eu não imaginava a diferença que faria.

Pegar praticamente todas as frutas na colher e sentir o sabor junto ao suco de laranja, isso revolucionou as coisas aqui em casa, pois apesar de sempre ter frutas eu nunca fui fã, não chegava  e queria comer fruta em vez de pão, e agora, quase todo começo de semana mamãe faz uma tigela gigante, pra durar uns 2 dias em que nos acabamos de comer salada de frutas.

Sei que isso pode parecer bobo, pois quem nunca comeu uma salada de frutas? Mas se tornou a melhor do mundo a da tia Aurea!!!

E eu pensei em compartilhar com você isso, pois percebemos como você curte.

Beijos
Inis

Obs: desculpa a foto improvisada de celular.

Inis, engraçado você achar que isso pode parecer bobo. Ok, talvez para algumas pessoas possa parecer sim, mas eu? Ah… eu gosto é disso, de causos contados assim, de gente que nunca me viu mas sabe o que me faz bem, de histórias compartilhadas, de afeto e emoção (coisas raras hoje em dia) demonstrados em pequenos gestos – como o da Tia Aurea e o seu, de me enviar esse e-mail que, de bobo, não tem é nada!

Obrigada, viu? Taí a prova de que uma simples salada de frutas pode causar uma mudança significativa na vida de alguém. Porque comida, seja ela qual for, quando tem alma… ah, vira a melhor do mundo :)

Ah! Adorei a adição de uvas passas na salada de frutas… adooooro! :)

Receitas saladas vegetarianos

Salada de soja negra com gengibre

Eu agora tenho uma loja incrível de produtos naturais ao lado de casa, o que tem sido uma benção e uma perdição ao mesmo tempo. Benção, porque estou conhecendo ingredientes que nunca utilizei e descobrindo novos sabores, farinhas louquíssimas, grãos de tudo quanto é tipo, temperos bafônicos… uma loucura. E perdição porque, como vocês podem imaginar, cada vez que entro na loja dou uma leve surtada e as notinhas do cartão de débito não me deixam mentir. Rá!

Bom, tirando a parte em que vou à falência, o resto tem sido só alegria. Minha última descoberta foi a soja negra, que ó… é babado, viu? A bichinha é poderosa e dá de dez na irmã branca, dá um look no quadro lá embaixo.

Parece feijão, eu sei, mas é soja. E soja, como eu já venho dizendo há anos, é um alimento impressionante – já notaram a quantidade de coisas que esse grãozinho é capaz de produzir? Eu fico besta. E, pra minha sorte, gosto muito do sabor da danada e até nas versões sucos eu aprendi a gostar dela (ufa! muitas alminhas salvaram-se do purgatório devido a esse pequeno milagre, viu? rs).

Aqui eu a utilizei no formato salada. Bastou cozinhar o grão e temperar com azeite, limão, salsinha, sal e pimenta e juntar pimentão vermelho em cubinhos e muitas lascas de gengibre. Saladinha ligeira, mega saudável e perfeita para acompanhar um grelhado.

A soja negra

O grão descoberto pelos orientais chegou ao mercado de mansinho e já ganhou aprovação da ala médica por ter maior concentração das substâncias milagrosas de sua “irmã” clarinha, cujos benefícios vão da proteção ao câncer de mama ao combate a osteoporose. O burburinho em cima da novidade é compreensível: com 10% a mais de proteína, além de doses extras de vitaminas e minerais se comparada à mesma medida dos alimentos funcionais listados acima, a soja negra tem inúmeros benefícios.

O grande diferencial é a casca escura, que contém alto índice de antocianina, pigmento que atua como ótimo antioxidante que combate os radicais livres – os grandes vilões do envelhecimento precoce. Mas os poderes das antocianinas vão além dos benefícios estéticos: elas ajudam a prevenir câncer de mama, reduzem os níveis de colesterol ruim e amenizam o risco de doenças cardíacas como infarto e trombose.

A soja negra também tem alto teor de fibras, o que acelera o trânsito intestinal, diminuindo o tempo de contato do organismo com resíduos tóxicos dos alimentos, evitando assim a oxidação das células – ela funciona como um agente de limpeza eliminando as toxinas maléficas aos órgãos.

A novidade merece lugar privilegiado na despensa também por ser um alimento capaz de aumentar a sensação de saciedade e de acelerar o metabolismo. O grão ainda regula as células de gordura do corpo reduzindo seu futuro acúmulo; tem zinco que fortalece o sistema imunológico. As isoflavonas presentes na soja agem como o estrogênio, hormônio feminino, e garantem o equilíbrio hormonal durante o ciclo menstrual ou no climatério, diminuindo os sintomas e efeitos indesejáveis no corpo e no comportamento da mulher. Consumir soja negra ajuda a diminuir a osteopenia, uma patologia que interfere na densidade dos ossos”.

Vale lembrar que tantos benefícios só viram realidade se você for dedicada e adicionar porções diárias do grão a dieta, tanto inteiro (cozido) na salada quanto na forma de farinha, que pode ser misturado ao iorgute ou a massa de bolo. Uma colher de sopa ao dia faz o serviço. Você encontra a soja negra em lojas de produtos naturais e ou supermercados com uma boa seção de alimentos orgânicos.

Fonte: NutriClinic

E pra quem se interessar, a loja que eu citei é a Cravo e Canela, que tem sucos naturais, produtos diet e ligth, grãos a granel, condimentos, oleaginosas, granolas, sementes, mel e derivados, farináceos e o patê mais gostoso (e de soja) que já comi.
Rua Américo Brasiliense, 2174 – Chácara Santo Antonio – Tel: 2548-8852

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Charuto de repolho com frango e lentilha

Eu adoro charuto, principalmente os que são feitos com folha de uva (já tem uma receita deles aqui ó), mas quando vi essa versão da minha xará do Figos & Funghis fiquei logo em cólicas pra testar. Ela usou repolho roxo e arrasou – repolho roxo é coisa linda – mas como eu tinha um repolho comum gritando na geladeira, fui com ele mesmo e ó… ficou delícia.

Minha versão da receita ficou assim…

1. A primeira coisa que fiz foi aferventar as folhas de repolho em uma panela grande com bastante água e caldo de legumes caseiro. Não é preciso cozinhar muito as folhas não, mas elas precisam estar macias o suficiente para que você possa enrolá-las sem quebrar. Uma dica é retirar com a faca a parte mais grossa (o talo) no repolho, para que você consiga enrolar melhor. (guarde os talinhos para uma sopa ou para colocar no próximo arroz branco!)

2. Para o recheio fui de cabeça na base do reaproveitamento. Usei arroz pronto, dois filés de frango beeeem temperadinhos e que passei pelo processador para desfiar bem e lentilha cozida al dente.

3. Juntei os 3 ingredientes (arroz + frango + lentilha) e temperei essa mistura com um pouco de pimenta síria, uma pitada de canela, um pouco de xerém e salsinha picada.

4. Para fazer os charutos é simples – é só colocar um pouco de recheio por cima da folha de repolho e ir enrolando com cuidado, apertando bem para ficar firme.

5. Em uma travessa juntei todos os charutos, reguei com bastante azeite, cobri com uma folha de repolho e levei ao forno. Como todos os ingredientes já estão cozidos, não é preciso ficar muito tempo e você pode optar até por levá-los ao microondas por 5 minutos, como fez a Fabi.

Sirva os charutinhos quentinhos regados com azeite.

Usando a mesma ideia você pode substituir alguns ingredientes e fazer novas versões do prato: pode usar folhas de acelga, escarola ou couve no lugar do repolho; pode trocar o arroz branco por arroz integral, 7 cereais ou por quinoa e pode variar ainda na utilização da castanha – eu usei xerém porque era o que eu tinha mais à mão, mas pode ser amêndoas, nozes, castanha do Pará… basta picar e acrescentar ao recheio.

Outra boa sugestão é usar hortelã picadinho no recheio e, para servir, você pode investir em um creme azedo ou finalizar o prato com cebolas crocantes, fica uma gostosura também.

Não é uma maravilha? Em um prato único você tem verdura, proteína, grãos, ervas… tudo que a gente precisa em uma refeição balanceada. Para quem está tentando comer melhor (eu!) essa receita é uma mão na roda.

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