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Curry de camarão com pistache

Receita espetáculo, daquelas de parar tudo, de comer rezando e de ouvir um monte de gemidinhos quando você serve (tô falando daqueles gemidinhos de “hummmm”, viu?). E o melhor? Facílimo de fazer, olha só…

A primeira coisa é temperar os camarões com um pouco de sal e pimenta e levá-los à frigideira para saltear. Coloca um fiozinho de azeite (pode ser manteiga também), aquece e junta os camarões só até eles ficarem rosados. Tira da frigideira e reserva.

Na mesma frigideira é só juntar mais um pouquinho de azeite e colocar uma cebola cortada em cubinhos para suar (sabe né? Não precisa dourar, só deixar ela ficar transparente). Junta um tantinho de gengibre ralado a seu gosto (eu gosto muito) e começa a temperar – pode usar curry doce ou picante ou os dois, um pouquinho de cúrcuma e uma pitada de nada de canela e sal. Prove e veja se está muito picante, se tá faltando “pegada” (no final vamos acrescentar pimenta dedo de moça ainda, ok? então não precisa estar mega picante, mas tem que ter já aquele tchans).

Então, você mexeu, provou os temperos e achou que está tudo ok? Agora junte mais ou menos 1 xícara de leite de coco – a quantidade vai variar de acordo com a quantidade de camarões que você está preparando. Misture bem e deixe ferver, pra pegar bem o sabor e engrossar um pouco.

Para finalizar, acrescente um pouco de creme de leite, só para garantir um pouco de cremosidade. Traga os camarões reservados para a panela, verifique o sal e finalize com pimenta dedo de moça picada e coentro (se quiser).

O toque final fica por conta do pistache grosseiramente picado, que você vai colocar por cima, no prato montado ou na travessa de servir. Ele vai dar aquela crocância que a gente adora, sabe?

Uma dica sensacional é servir o curry com arroz de jasmim ou arroz comum, preparado com leite de coco. Outra dica é espremer um pouquinho de suco de limão no final de tudo – ele garante uma certa acidez que dá um plus ao prato. Eu também gosto de juntar azeite ao prato já servido, porque acho que combina, mas… isso é uma mania minha então, relevem, ok? ;)

Gente, não é por nada não, mas esse prato é coisa de louco. Experimentem e me contem depois?

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Igual, mas diferente

Meu cardápio era couscous + salada de alface, rúcula e tomate + camarão ao alho e azeite (tá rolando uma dieta braba no solar Zanelati). Daí eu pensei “tem jeito de dar um glam a mais nesse prato!“.

Ao invés de fatiar o tomate, abri uma tampinha nele, tirei as sementes com uma colher de chá, temperei com sal e pimenta moídos e um fio de azeite. Depois, recheei o tomate com o couscous. Pimba! Solução boba, mas que deixa o prato com cara de festa. E todo mundo sabe que um prato bem lindo é importante, néam?

A receita do couscous já está aqui ó. E o camarão não tem receita, né meu povo? Camarão fresco, salteado na chapa com azeite e alho picadinho. AMO!

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“Minha receita, minha história” por Dani Falcão

A vida nos prega peças o tempo inteiro… O primeiro Natal que tive com meu marido e minha filhotinha de 6 meses, em 1995, vai ficar para sempre na história da nossa família. Por toda a celebração em si eu já estava muito feliz, pois estava formando a minha família, era nosso 1º Natal, só nós três!

Era véspera de Natal, estávamos em um supermercado para fazer compras rotineiras, e no caso eu dispunha de muito pouco, ou seja, nada de frutas natalinas, pão para rabanadas, perú,… apenas o necessário.

Meu marido teve que ir ao estacionamento e eu fiquei nas seções, analisando o que era prioridade, o que era possível, o que era sonho, o que seria a realidade, coisas de virginianos, rsrsrsrs, pessoas práticas, com o pé no chão, mas que levam a esperança na ponta do pensamento.

Foi neste momento, em que passando pela seção dos azeites (eu não podia comprar, mas podia olhar!), me deparei com uma nota de R$ 50,00 bem dobradinha caída embaixo da prateleira. Minha reação imedita foi procurar pessoas por perto, devolver. Ninguém, nenhum aflito, nada feito. Então foi com esta nota perdida que começa a história das receitas da Ceia de Natal da minha família.

Eu tinha 21 anos, sempre gostei muito de me enveredar pelas mágicas das panelas, mas era a 1ª vez que seria responsável por executar tudo! Bati os olhos numa bancada de bacalhau, peguei um daqueles folhetos com receitas, já estava resolvido o prato principal. A rabanada, aquela que eu amo com todas as minhas forças seria a sobremesa, mas, o leite condensado estava ao lado do creme de leite, e naquela lata tinha uma receita de mousse de nozes, uau, frutas natalinas!

Foi assim, que juntando todos os “merréis”, eu ainda agarrei uma garrafa de vinho branco e rumei para o acerto de contas, rsrsrsrsrs.

Quando meu marido retornou, deu de cara com as compras e me olhou incrédulo, já pensando como eu pagaria por aqueles devaneios?!

Meus olhinhos alegres e mansos lhe passaram muita calma e minhas mãos lhe mostraram a nota de R$ 50,00. Entrando no carro lhe contei o que havia acontecido e desde então, a Ceia Natalina tem se perpetuado com estas receitas. Já me vejo velhinha, contando como foi nosso 1º Natal em família!

Bacalhau

Ingredientes:
1kg de bacalhau demolhado e limpo
1 1/2 xícara (chá) de azeite de oliva
2 colheres (sopa) de salsa picada
2 pimentões, vermelho/ amarelo sem sementes, fatiados ao comprido
6 tomates sem pele e sementes
6 batatas cozidas e cortadas em rodelas grossas
12 dentes de alho fatiados finamente
4 cebolas fatiadas à julienne
Sal à gosto, se necessário.

Modo de preparo

Separe o bacalhau em pedaços grandes e reserve.
Doure o alho em ½ xícara (chá) de azeite de oliva, depois acrescente o tomate, o pimentão e a salsa. Use frigideira com Teflon.
Doure a cebola em ½ xícara (chá) de azeite de oliva em fogo baixo. Use frigideira comum.
Forre um refratário com as batatas (fundo e laterais), depois a camada de cebolas, o bacalhau, e por último o molho de tomates com pimentão.
Regue com o azeite restante. Leve ao forno médio (pré-aquecido) por 30 minutos ou até a batata dourar e sirva.

Mousse de nozes

Ingredientes:
1 envelope de gelatina sem sabor e incolor
1/2 xícara (chá) de água fria
1/2 xícara (chá) de água fervendo
3 ovos
1 xícara (chá) de açúcar
1 xícara (chá) de creme de leite sem soro
1 xícara (chá) de nozes trituradas
Nozes inteiras para decorar
Preparo:
Ponha a gelatina de molho na água fria
Adicione a água fervendo e dissolva bem
Bata as gemas com o açúcar até formar uma gemada bem clara, junte o leite e leve ao fogo baixo, mexendo sempre (gosto de usar o fouet) até engrossar, cuidado para não queimar.
Tire do fogo e junte a gelatina e o creme de leite. Misture bem.
Bata as claras em neve e misture suavemente ao creme.
Por fim, junte as nozes trituradas, com delicadeza, e ponha em forma de alumínio (molhe a forma com água fria e dê umas batidinhas, não seque.
Leve à geladeira até ficar bem firme. Desenforme e enfeite com metades de nozes e à parte uma calda de chocolate.

Para a calda de chocolate com água
Numa panela, misture 1 xícara (de chá) de água, 1/2 xícara (de chá) de cacau em pó e 1/2 xícara (de chá) de açúcar.
Leve em fogo médio até ferver e engrossar levemente.

P.S. O mais engraçado é que amanhã completo 37 anos (29/08) e nunca arranjava tempo para escrever as tais receitas, rsrsrsrs.

 

Essa história fofa (e duas receitas delícia) foi enviada pela leitora Dani Falcão. E você, também tem uma boa história e uma boa receita para compartilhar? Manda pra mim! faby(arroba)pimentanoreino.com.br

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Bolo de milho verde

Por aqui, a chuvinha fina corre solta lá fora… e, me diz, dias chuvosos não são perfeitos para a dupla bolo + café fresquinho?

Esse aqui é “bolo de liquidificador”, daqueles bem rápidos de fazer, do jeitinho que eu gosto. E ainda leva milho que, já é de conhecimento público, é uma coisa pela qual eu sou louuuuca. No entando, não é do tipo bolo fofísssimo, altão, daqueles que levam claras em neve, mas nem por isso é menos gostoso :)

A receita saiu de um recorte que encontrei no meu caderno de receitas e tinha uma anotação, provavelmente de muito tempo atrás (sim, porque hoje em dia minha letra é um garrancho só): “fazer para a festa junina”.

Bata no liquidificador 1 lata de leite condensado, 4 ovos, 1 colher de sopa de margarina, 1 lata de milho verde em conserva escorrida e 100gr de coco ralado. Junte 2 colheres de chá de fermento em pó, misture bem, coloque em forma untada e enfarinhada e leve ao forno médio, pré-aquecido por cerca de 40 minutos. Depois de assado, polvilhe canela e açucar.

* receita publicada por mim no blog Rainhas do Lar (e resgatada pra cá a pedido da Dani Falcão)

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Coxas agridoces

Minha parte do frango preferida é uma que ninguém se importa muito: a asa. E se forem assadas com esse tempero então, adoooro – abro mão de qualquer carne “nobre” por uma assadeira de asinhas agridoces, pra comer com a mão, sem pressa.  Só que lá em casa vale a ditadura do peito de frango – única parte que o marido come do dito cujo e, consequentemente, minha escolha mais certeira no hora das compras.

Só que ninguém merece comer só peito, que por sinal (assim como o filé mignon) é o corte que menos gosto do frango, e afinal eu também sou filha de Deus, certo? De modos que iniciei uma pequena revolução lá em casa para botar abaixo essa “ditadura peitoral” e me joguei com fé nessas coxas, que ficam excepcionalmente gostosas com esse temperinho…

Para variar e temperar o frango de um jeito diferente, acrescente ao tempero páprica picante e mel. O restante pode ser o que você usa sempre – alho, limão, sal, pimenta, ervinhas… basta incluir a páprica e algumas colheres de mel para fazer toda a diferença no franguinho banal do dia-a-dia. As quantidades variam pelo tamanho do frango e pelo teu paladar, mas leve em consideração que nenhum dos dois sabores deve se sobressair – o resultado final deve ser uma carne levemente picante e com um toque adocicado. Para 5 coxas usei 1 colher (chá) de páprica (mais poderia ter sido mais até) e 3 colheres sopa de mel.

A sugestão vale também para a churrasqueira. No próximo churrasco, experimente temperar assim drumets de frango (as coxinhas da asa) – além do seu tempero básico, capriche na páprica, junte também pimenta calabresa, seja generosa no mel e leve tudo à grelha (na parte de cima da churrasqueira, para assar devagar) até ficar lindamente dourado. Vai ser um arraso, garanto :)

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Espetinho marguerita com capeletti

Tá todo mundo correndo, certo? Se você está com a vida mansa, sorte tua. Por aqui a casa caiu geral e eu ando (mais) doida, doida, doida, sem tempo pra nada. Cruzes!

É, mas esse post não é para ficar aqui me lamentando não! Até porque, não adianta ficar de #mimimi e dizer que a vida anda me engolindo – na nossa vida quem manda somos nós e eu é que preciso retomar o comando da minha, simples assim. Mas… isso é assunto para o divã (rs), aqui o assunto é um petisco vapt-vupt – bom para quem não tem tempo e pra quem tem também, afinal, facilidade nunca é demais, certo?

A ideia eu pesquei no livro Canapés mas, como de costume, alterei a receita e acabei criando uma versão diferente, mas que ficou muito saborosa e fez um sucesso enoooorme num lesco-lesco que rolou lá em casa. Sério, o povo amou. E a receita? Besta que só, dá uma olhada…

A primeira coisa a fazer é cozinhar o capeletti bem al dente – sério, é pra cozinhar al dente mesmo, senão você não consegue fazer o petisco no formato espeto, ok? Então, nada de esquecer o bicho cozinhando lá! Olho vivo, comadre! Quando ele estiver cozido, tá pronto.

Voltando… eu usei um capeletti de queijo, mas obviamente você pode usar o recheio que quiser. Eu particularmente acho que recheios à base de queijo, verduras e castanhas são os que mais combinam, mas nada impede que você se jogue no bom e velho frango ou carne, fique à vontade.

Depois que o capeletti cozinhou, escorra e dê logo um banho nele na água gelada, que é para parar o cozimento e impedir que ele passe do ponto que queremos (qual é mesmo? al dente!!!). Quando ele estiver frio é hora de providenciar uma marinada, onde ele ficará por pelo menos umas 3 horinhas, pra pegar gosto.

Para fazer a marinada…

Use azeite extra virgem honestíssimo e suco de limão siliciano – a proporção é 2 para 1: duas partes de azeite para 1 de suco de limão. A quantidade deve ser suficiente para temperar bem todos os capelettis, então, vai depender da quantidade deles que você for fazer (cada espetinho tem 2 capelettis). Ainda na marinada acrescente: sal, pimenta do reino moída na hora, raspas do limão siciliano (pode usar do limão todo, ralado bem fininho e sem a parte branca) e alecrim fresco. Mistura tudo e junta lá os capelettis.

Nesse momento, junte à essa marinada tomates sweet partidos ao meio e misture bem para que eles também fiquem bem cobertos com os temperos. A ideia é que você deixe capelettis e tomates marinando, para ficarem bem saborosos.

O resto é brincadeira de criança. Monte os espetinhos intercalando capelettis, os tomates e folhas de manjericão. Fácil, né?

Ah! Claro que dá para brincar à vontade com a ideia – o original por exemplo sugeria tomate seco (que eu particularmente acho meio nhé!) e eu acredito que mussarela de búfala (daquelas bolinhas), lascas de parmesão, folhas de rúcula e até presunto parma ficariam show nesse espetinho.

Monta sua versão e me conta depois se não foi um arraso? E a cara de surpresa dos convidados quando encontram uma massa no espetinho? Essa é pra brilhar muito… vai por mim =)))

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Carne assada com batatas

Cada um tem sua própria receita de carne assada né? Tem quem goste de marinar a carne (eu mesma gosto), tem quem faça direto na assadeira, tem quem use outros legumes… é aquela receita clássica que encontra diversas variações Brasil afora e que permite que você também crie as suas numa boa.

Aqui eu decidi fazer o prato de última hora, portanto dispensei a marinada. Primeiro, temperei a carne (usei maminha) com sal grosso e pimenta do reino moídos. Levei para a panela (essa vai direto ao forno) e selei bem dos dois lados. Juntei um pouco de vinho branco e pétalas de cebola e deixei dourar mais um pouco. Tampei a panela e levei ao forno médio pré-aquecido por uns 40 minutos.

Quando a carne já estava macia, juntei as batatas, cebola roxa, tomilho e alecrim e voltei para o forno até que a batata cozinhasse. Minha ideia era preparar uma salada com as vagens que já haviam sido cozidas no vapor, mas no meio do caminho mudei de rota e inclui a vagem na carne – como ela já estava cozida,  juntei por último, mas ela poderia ir ao forno junto com a batata sem problemas, assim como cenoura, ervilha torta, pimentão… eu uso o que estiver afins, já que carne assada pra mim é um prato sem muita disciplina (e tem algum assim? rá!).

O resultado é aquele prato imbatível – carne macia e suculenta (nada de forno altíssimo tá? que é pra ela não esturricar), batatas cozidas al dente e um caldinho delícia que se forma na panela/assadeira, resultado da cebola que ajuda a caramelizar e dá uma cor linda.

A fome louca me fez esquecer de fotografar o prato montado (cadê o chicotinho?) mas é aquela coisa né, fatie a carne lindamente e sirva com o acompanhamento perfeito: arroz branco, muito fresco e só.

Eu ♥ carne assada :)

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Salada verde com “bombom” de ricota

Se você já se jogou com força em uma dieta, com certeza também já apegou com toda a fé do mundo na boa e velha ricota. Ricota tem cara de dieta, não tem?

Só que não é porque ricota é aquela coisa meio sonsinha que ela precisa ter a mesma cara de sempre. Nesta salada por exemplo, ela aparece em formato de “bombom” para fazer uma graça (e vamos combinar que chamar bolinhas de ricota de bombons é uma licença suuuper poética, néam? adoro!) e também para agregar sabor à salada – é, meu bem, sabor.

E sabe como? Temperando bem a ricota, oras! Aqui ela foi misturada com queijo cottage (gente, se ricota é sem graça, o que dizer do queijo cottage, pelamor?), bem misturadinha pra ficar bem homogêneo e depois um tanto generoso de azeite extra virgem, sal, pimenta moída na hora e folhinhas de manjericão, mexe bem. Foi! É só fazer bolinhas e passá-las pela mistura que mais lhe agradar – eu fui de sementes de papoula e gergelim preto e torrado mas ervinhas frescas, secas e outros grãos como linhaça e semente de girassol também ficam delícia.

Alface, rúcula, pimentão vermelho e manga completaram o prato, que foi temperado com azeite, limão e mais um pouquinho de sal.

Saladinha gostosinha, ligeira e engraçadinha. E um brinde à ricota e ao diminutivo! =)

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Filé de frango crocante

A Unilever Food Solution me convidou para criar uma receita especial para a Fan Page deles no Facebook. Como eu acredito sinceramente que as coisas mais simples quase sempre são as mais especiais, aceitei o convite com uma receitinha muito fácil e bem caseira (que minha mãe aliás faz como ninguém) – uma variação gostosa do filé de frango do dia-a-dia.  Porque né… eu já falei que ninguém merece comer frango sempre com a mesma cara, não é mesmo?

Então, se você quiser conferir a minha receita é só correr lá na Fan Page da Unilever Food Solution. Pode usar esse atalho aqui ó :)

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