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Tortinha de frango, milho e gergelim

Eu adoro torta de massa podre, daquelas que esfarelam na boca, mas ainda não tinha achado uma receita sem gordura hidrogenada que fosse realmente gostosa. Essa, da Palmirinha, preencheu essa lacuna e e o toque do gergelim deu um plus à receita – eu adorei de verdade e o meu pessoal também curtiu.

Fiz a receita no formato tortinha, mas ela também cabe bem em uma fôrma só, de 24 cm e de fundo removível. Nem preciso falar que o recheio também pode ser qualquer um né? Aqui eu fui no clássico frango com milho (e um pouquinho de cream cheese), mas a comadre pode viajar de montão – palmito, carne seca, camarão, cogumelos (minha próxima empreitada vai ser um mix de cogumelos e acho que vai ficar sensacional)… dá pra apostar em versões vegetarianas também: ricota com escarola, espinafre, legumes à jardineira… a ideia central do recheio é sempre a mesma – que não seja muuuito molhado, o ideal é que ele seja mais denso, mais cremoso, sabe?

Então, vamos começar com a massa…

Em uma travessa misture: 2 xícaras (chá) de farinha de trigo, 1/2 xícara (chá) de gergelim (usei o torrado), 7 colheres de margarina, 1 ovo e sal a gosto.

Misture com as mãos e depois sove um pouco em uma superfície enfarinhada. Quando a massa estiver lisinha e homogênea, coloque-a em um saco plástico e leve à geladeira por 1 hora.

Enquanto isso, prepare o recheio…

Eu usei peito de frango desfiado  – fiz o velho esquema, cozinhei com um cebola, alho, louro, sal e pimenta e depois desfiei bem desfiadinho no processador, mas é claro que o processo pode ser feito à mão, sem problemas – e depois fiz um grande refogado…

Na panela dourei alho e cebola e acrescentei 1 colher (sopa) de farinha de trigo, que deixei fritar também. Juntei o frango desfiado, pimentão verde em cubinhos, pimenta biquinho picada, um pouco de leite (fica melhor com creme de leite, mas eu não tinha) e umas 3 colheres de cream cheese. Misturei tudo, temperei com sal e pimenta e juntei 1 lata de milho verde e salsinha e cebolinha picadinhas e cozinhei até engrossar e não ter mais muito líquido.

Para montar as tortinhas…

Usei as forminhas pequenas (olha lá embaixo) e nem precisei untar (a massa já leva bastante margarina e solta facinho da forminha). Cobri a forminha com a massa, coloquei o recheio e depois mais um pouco de massa por cima, pra fechar (esqueci a foto…ops!).

Levei ao forno médio pré-aquecido e assei até dourar… acho que foi coisa de meia hora.

O resultado é esse aqui – massa fininha e quebradiça, uma delícia. Servi com salada de folhas e já tinha uma refeição completa :)

Aqui as forminhas. As minhas tem 8,5cm e a receita rendeu 10 tortinhas mas, como eu disse, você pode usar uma forma grande e fazer uma tortona, fica à vontade  :)

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Salada de bacalhau, lentilha, tomate e ervas

Uma das receitas da aula que prometi postar e que a leitora Dalva precisa para esse domingo, quando vai finalmente poder estar com a família e comemorar a Páscoa, ainda que atrasada. Aqui está a saladinha delícia e facílima de fazer. Se joga, Dalva! :)

Coloque 1 1/2 xícara de lentilha francesa ou comum numa panela com água até cobrir, junte 1 folha de louro e cozinhe em fogo baixo por uns 20 minutos, até que esteja macia, mas com os grãos ainda inteiros e firmes (o famoso al dente, minha gente). Escorra e reserve.

Regue o fundo de uma frigideira grande com azeite, aqueça e doure 1 cebola grande cortada em cubos miúdos. Junte 1 dente de alho bem picadinho, espere perfumar (sabe né? Quando o refogadinho de alho e cebola perfuma a sua cozinha, é porque está pronto) e acrescente 1 kg de lasquinhas de bacalhau já limpas e dessalgadas (por aproximadamente 12hs). Misture e deixe cozinhar uns 5 minutinhos, até que as lasquinhas estejam cozidas.

Acrescente a lentilha cozida, 24 tomatinhos maduros cortados ao meio, 1 xícara de ervas: salsinha, cebolinha, hortelã, manjericão e coentro picadinhas (faça a mistura de ervas conforme o teu gosto, mas garanto que hortelã e manjericão deixam a salada especial), 1/3 de xícara de vinagre de vinho tinto e, aos poucos, junte azeite extra virgem o bastante para deixar a salada bem úmida.

Acerte o sal e a pimenta a gosto, deixe esfriar e leve à geladeira por umas 2 horas. Na hora de servir, acerte o sal e a pimenta se necessário e regue com mais um fio de azeite. Aqui ela foi servida com folhas (rúcula, alface) mas você também pode acompanhar com o bom e velho arroz.

Deixo aqui a sugestão – a lentilha pode ser trocada por grão de bico, feijão branco, soja e até (e porque não) por feijão fradinho. A estrela é o bacalhau, e o grão você escolhe entre os seus preferidos.

Rende 8 porções.

***

Dalva, me conta depois se a saladinha arrasou na tua “Páscoa pós-Páscoa”? =)

foto: Bacalhau da Noruega

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Medalhão de robalo com sementes e grãos acompanhado de batata chips

A convite da Pepsico, estive hoje em uma aula no Capim Santo com a chef Morena Leite e fiz o prato lindão da foto – além de lindo, delicioso e fácil :)

Passei rapidinho pra deixar a receita (*correria mode on*), que é supimpa e pode ser feita não só com robalo mas com atum, salmão, frango, cordeiro… tudo dá certo.
Se você quer uma variação no cardápio, taí um prato levíssimo e super diferente.

Depois eu conto mais sobre a aula e os truques que aprendi, mas por enquanto se joga na receita, viu? Eu adorei essa variação do peixe.

Ingredientes
200gr Robalo fresco (limpo)
2 col sopa Azeite extra virgem
2 dentes Alho
2 col sopa Cebola (picada)
1 col café Gengibre (picado)
1 col café Raiz de Capim Santo (picada)
¼ Limão Cravo, Siciliano e Tahiti (suco e raspas)
30g Creme de leite fresco
Pimenta dedo de moça, salsinha, manjericão e tomilho a gosto
Sal e pimenta do reino a gosto

Crosta
1 col sopa Gergelim Preto
1 col sopa Gergelim Branco
1 col sopa Linhaça
1 col sopa Semente de girassol
(pode-se usar também semente de abóbora, quinoa ou qualquer outra semente)

Pré-preparo:
– Peixe: cortar o robalo em cubos e temperar com azeite, sal, pimenta do reino, raspas de limão, gengibre, raiz de Capim Santo, pimenta dedo de moça e deixe marinar por 30 minutos.

Modo de preparo:
Bater o peixe no processador, juntar o alho e a cebola refogados. Temperar com sal e pimenta do reino e finalizar com creme de leite fresco e as ervas.
Moldar com a mão no formato de medalhão e empanar com as sementes misturadas.
Assar por 12 minutos a 180º.

Finalização:
Servir com batata chips (aqui a usada foi a Sensações Cebola e Shoyu), nirá (escaldado levemente em água com sal) e molho de shoyu com açucar mascavo (opcional, mas que dá um gostinho bacana).

Tempo de preparo: 40 minutos
Grau de dificuldade: fácil
Rendimento: 1 porção

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Salada com “pipoca” de arroz selvagem

Segunda-feira = dia internacional da dieta.
Segunda-feira logo depois da Páscoa (leia-se ‘orgia do chocolate’) = desespero.

E lá vamos nós de novo para o já manjado “mergulho na salada”. E olha, mergulhar eu até mergulho, mas salada pra mim tem que ter graça, uma bossa qualquer, sabe como é?

Feita com uma porção de folhas variadas (alface, rúcula e agrião), ervas (manjericão fresco, herbes de provence e lavanda), tomate cereja, damasco e mussarela de búfala, minha saladinha ganhou a bossa que precisava (além da crocância que todo prato precisa) com a “pipoca” feita com arroz selvagem, uma gracinha gostosa que incrementa a salada e faz um certo charme – e charme é importante, pôxa! =)

Para fazer a “pipoca” de arroz selvagem você só precisa do arroz e de uma frigideira, sem óleo, azeite, nada. É o tempo do arroz esquentar e abrir, formando uma espécie de pipoquinha super crocante, que você usa na salada ou onde mais quiser. Não é bacana? ;)

E dá-lhe dieta!

Força na peruca, gente! :))))

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Bacalhau de cabo a rabo

Como eu já havia adiantado aqui, fui convidada pelo Conselho Norueguês da Pesca para uma aula sobre o pescado na cozinha da chef Heloisa Bacellar. Lá, além de degustar várias delícias preparadas com todos os tipos de bacalhau, ainda tivemos a chance de desvendar todos os mistérios desse peixe nobre.

Neste post, tentei reunir um pouco do muito que aprendi naquelas cinco horas de aula. Vem comigo?

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Simples e saboroso

Eu já disse várias vezes que tem horas que o mais simples é o que funciona melhor, não disse? Pois aqui está um belo exemplo disso.

Para fazer esse belisquete você precisa apenas de poucos e bons ingredientes. Digo bons porque aqui, comadre, é o caso de usar um azeite muito do bom, viu? Sabe aquele azeite escândalo que você comprou e nem é doida de usar em um prato quente? Então, esse mesmo. E o bom é que é algo tão simples que você não vai nem precisar de panela, processador, forno, só de uma faca … ó que maravilha?

Então, vá lá… você precisa de cenoura e pepino japonês* (sem semente) cortados em palito (que você pode dispôr como eu, em um copo) e um molhinho para “temperá-los” (que você vai servir assim, a parte). As pessoas comem passando a cenoura ou pepino no “molhinho” – não disse que era simples? ;)

Para o temperinho você pode usar azeite extra virgem, vinagre ou limão (pouquinho), sal, pimenta e ervas de sua preferência. No meu a coisa descambou para o lado glam porque eu tinha alguns ingredientes batutas, mas… veja bem! Antes que alguém apareça aqui nos comentários dizendo que eu só dou dica impossível, com ingredientes caros e blábláblá, já vou logo avisando: é só fazer com que você tiver à mão. Então, não é porque eu usei azeite de trufa, balsâmico e sal havaiano, que a comadre aí vai se descabelar e dizer que eu tô louca, ok? Não é porque você vai usar o azeite extra virgem honesto, o bom vinagre e o sal comum (se tiver o grosso pode usar os cristaizinhos menores), que o teu belisquete não vai ficar delícia. Na minha casa não é todo dia que rola essa esbórnia gastronômica não, e nem por isso eu sou menos feliz. Parem com esse negócio de ficar se pegando na dificuldade das coisas, tá?! Eu passei a vida toda sem ter um azeite de trufas e minha comida sempre foi muito boa, obrigada :)

Então, estamos combinados? Invista nessa gracinha de roer e você vai ver como aquela cenourinha besta que estava na geladeira vira uma coisinha gostosa pra beliscar antes do almoço/jantar. E todo mundo curte, viu? (né Cruela??? né Adriano???)

nota:
* há quem faça isso usando salsão também, mas né… todo mundo já sabe que eu ODEIO salsão, certo? então :P

pães e biscoitos Receitas

Pão de malte

Em toda brassagem que fazemos, o malte que sobra da cerveja é dividido e cada uma leva pra casa o seu saquinho. Eu já tinha outros três no freezer, mas ainda não tinha me aventurado em uma receita com eles. Até que… me enchi de fé e coragem e encarei uma receita de pão! (justo eu? que sou o desastre da sova?) Tudo para não desperdiçar o lindo bagaço de malte da nossa última empreitada – uma dry stout (batizada de Holiday, em homenagem à Billie).

Eu não saberia dizer como substituir o bagaço do malte nessa receita, até porque vale lembrar que ele foi moído e cozido por um bom tempo durante a brassagem, mas prometo que vou pesquisar a respeito. Então, se você conhece alguém que faça cerveja (tem muita gente, pode apostar), já pode ir lá pedir um pouco de malte que sobra da mosturação – cervejeiros em geral são sempre muito generosos :)

E o bom dessa receita (do blog Pão e Cerveja) é que ela é simples de fazer – tudo numa tigelona, sova, deixa crescer e pronto. E o fermento é o biológico seco! Ufa! Sim, porque parece que meu problema é mesmo com o fermento fresco.
E o aroma é fantástico! Isso quentinho, com uma manteiguinha e café fresquinho…pfff (eu comi um pão inteiro assim que saiu do forno, abafa!).

A receita…

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arroz & risotos reaproveitamento Receitas

Arroz à moda soborô com frango defumado

Já sabe né? Soborô = sobrou de ontem :) E esse prato lindo e gostoso nada mais é do que um punhado de sobras de outros pratos, inclusive o próprio arroz.

Reaproveitar é a palavra de ordem e jogar comida fora deveria ser algo proibido na casa de qualquer pessoa com um mínimo de bom senso, né minha gente? Eu, quando tenho que jogar algo fora, fico lá, com chicotinho em punho, sofrendo por achar uma tremenda sacanagem desperdiçar comida. Me policio muito para que isso não aconteça e sei que ainda piso na bola com coisas que perco já na geladeira – por conta da vida corrida e de compras mal planejadas (que dá assunto para outro post, aliás), mas já mudei bastante a quantidade de comida que faço e isso tem evitado que haja sobras do prato já pronto… mas às vezes acontece e aí é que entra a criatividade em ação.

Esse aqui é um belo exemplo de como um pouquinho disso e daquilo pode virar um novo prato, tão delicioso e bonito que poderia tranquilamente ser servido sem que fosse sequer mencionado que se tratam de sobras. E com o mesmo princípio você pode reaproveitar outros tipos de carnes, de legumes… No final, você sempre terá uma nova receita e, melhor, a consciência tranquila.

E o esquema é dos mais simples…

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entradas e petiscos Receitas vegetarianos

Iscas de berinjela da Cida

Oi Faby, meu nome é Cida e sou seguidora do Pimenta no Reino.  Recebo diariamente suas maravilhosas e deliciosas receitas. Já testei várias e ficam mesmo deliciosas. Também amo a arte de cozinhar. Como sei que ama berinjelas e eu também, resolvi enviar uma receita antiga que é o carro chefe aqui em casa em dia de macarronada. Espero ter me explicado bem e que você e seus seguidores aprovem.

Segue a receita e o passo a passo. Não é complicada, é só pegar o jeitinho de fazer e depois comer suspirando. Como acompanhamento ou para beliscar bebericando uma cervejinha, é uma delícia.

Ingredientes:

Duas berinjelas grandes e firmes
Sal
Um ovo
Meio envelope de Meu Segredo
Uma xícara das de chá de farinha de trigo
Meia xícara das de chá de maisena
Uma colher de chá de fermento
Óleo para fritar
Queijo parmesão ralado na hora para polvilhar

Receitas sobremesas

Mousse de manga e gengibre

Semana passada recebi uns queridos em casa e fiz um jantarzinho com uma vibe thai, que eu adoro. Embora o cardápio estivesse todo fechado na minha cabeça (papilotte de frango com curry, leite de coco e legumes; arroz de jasmim e saladinha de folhas com pera e vinagrete de lima) eu meio que travei na sobremesa. Queria algo na mesma linha, que não fosse com chocolate, castanhas e quetais – e tinha que ser com fruta, pra seguir a proposta da noite. E tinha que ser pá-pum, porque né… eu não estava afins de complicar um jantarzinho simples :)

Depois de queimar os neurônios (não vale dizer que são só dois, han? dã), optei por uma mousse de manga e gengibre. Parti de umas anotações no meu caderninho de receitas (que devo ter tirado de algum canto) e fiz uma variação bem leve, pouco doce e, segundo os convivas, deliciosa. E o melhor – com pouquíssimos ingredientes!

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bolos e tortas doces Receitas

Bolo mármore

Dias desses a União me enviou um pacote do açucar light (que eu particularmente nunca tinha usado na minha cozinha) e acendeu minha curiosidade – será que usando metade da quantidade de açucar em uma receita ela daria certo do mesmo jeito? Sim, porque adoçar café, chá, suco é simples, mas … e um bolo?

Resolvi fazer um teste e escolhi uma receita clássica, das antigas, um bolo com cara e jeitão de vó – o inconfundível Bolo Mármore, lembra dele? ;)

A receita é das mais simples…

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