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Receitas

Receitas tortas e quiches vegetarianos

Torta folhada de aspargos, brócolis e queijo

Poucas coisas são tão versáteis quanto um pacote de massa folhada. Em pouco tempo você consegue uma torta salgada incrível, quiches vapt-vupt, petiscos, pasteizinhos doces… e sem precisar sovar massa e talecousa.

Eu tinha esse pacote dando bobeira na geladeira e mais uns brócolis e uns aspargos já nas últimas – não tive dúvida, juntei tudo e fiz uma torta folhada que, acompanhada de uma saladinha, faz as vezes de um jantar fresquinho para dias de calor infernal.

E olha no passo-a-passo como é fácil…

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entradas e petiscos Receitas

Ovos de codorna ao pesto, escarola e bacon Foursquare

Quando fui convidada para participar do Cubo de Conteúdo, um stand da Telefônica na Campus Party 2011, recebi uma missão: transfomar uma receita clássica francesa em um prato de guerrilha, com ingredientes baratos e sem complicação para preparar.

Eu e mais quatro blogueiros recriamos receitas do chef Renato Carioni, que por sua vez foi incumbindo de “cozinhar” os sites mais famosos da internet. Dessa forma, ele criou os pratos: Twitter Foie Gras, Lasanha de Abobrinha e Mussarela de Búfala Facebook, Risoto Google, Tartar de Camarão com Caviar Techcrunch e o Ovo Mollet Trufado Foursquare, o prato que fui incumbida de reproduzir.

A receita original do chef Renato levava ovos, aspargos frescos, conserva de trufas e os ovos eram cozidos à perfeição (como todo ovo mollet precisa ser). Na minha versão mega guerrilheira os ovos viraram de codorna (cozidos do jeito mais tradicional possível), os aspargos deram lugar a escarola e as trufas… bem, as trufas viraram bacon, porque todo mundo sabe que bacon É vida, néam? ;)
Para coroar minha versão, pesto com castanha do Pará e uma pimenta biquinho.

Só digo uma coisa: muitas pessoas naquele evento descobriram a escarola, viu? Fiquei bestinha de ver que a molecada, que nunca tinha comida escarola, estava comendo e se esbaldando. Se eles acharam amarga? Que nada! Quem foi que disse que escarola é amarga, minha gente?!

Minha receita na íntegra você encontra aqui ó. Quem sabe você também não se anima com a escarola, han? ;)

pães e biscoitos Receitas

Cookies de chocolate com gotas mais chocolate dentro

Veja bem, era pra ser cookie com gotas de chocolate, mas… quem disse que eu achei as gotas naquele dia? E eu também não podia esperar –  os biscoitos eram presente para uma amiga que tinha acabado de perder alguém querido e, ainda que biscoitinhos não sejam exatamente a minha especialidade, eu tinha que fazer os cookies, com ou sem gotas de chocolate, porque sabia que eram os preferidos dela :)

A receita veio do livro Chocolate (Pía Fendrik) da coleção que ganhei da Ana Paula e eu alterei pequenas coisas…

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de festa entradas e petiscos peixes e frutos do mar Receitas

Gravlax

Gravlax é uma prato de origem nórdica (penso que mais especificamente da Noruega, mas posso estar enganada) e trata-se de um salmão curado, ideal pra comer com torradinhas, blinis e bolachinhas tipo VC (“veículo condutor”, como bem ensinou a Clau… hohoho). O preparo é coisa de criança, mas o mais importante é observar que essa receita precisa ser feita com 3 dias de antecedência, que é o tempo que o salmão vai curar na geladeira.

Para começar você precisa de uma bela pela de filé de salmão com a pele (algo em torno de 900gr a 1kg). Com uma pinça, retire toda a espinha central do salmão – é coisa fácil, basta passar levemente os dedos e já dá para sentí-las, daí é só usar a pinça e tirá-las com cuidado.
Depois, faça pequenos (e sutis, pelamor!) furinhos no salmão com a ajuda de um garfo e prepare um bom pedaço de plástico filme (suficiente para o tamanho do filé) em uma superfície lisa.
Misture 1/2 xícara de açucar e 1/2 xícara de sal (usar sempre partes iguais) e use parte dessa mistura para forrar uma parte do plástico onde você vai repousar o salmão, com a pele para baixo.
Acomode lá o filé e na parte de cima espalhe 1 colher de sopa de vodka (ou conhaque, ou rum). Agora, é só cobrir com o restante da mistura de sal e açucar e muita pimenta do reino moída na hora, cuidando para que todo o peixe fique coberto. Feito isso, finalize cobrindo o filé com folhas de dill – muitas, muitas folhas, fazendo mesmo uma grossa camada.

Por fim, é hora de enrolar o salmão no plástico filme, bem apertado mesmo, fazendo um bom “embrulho”. Depois, forre uma assadeira com papel toalha e coloque lá o “pacote” de salmão e faça pequenos (minúsculos) furinhos do plástico filme – será por esses pequenos furos que o peixe vai soltar o líquido pelos próximos 3 dias (é ideal que você troque o papel toalha todos os dias, ok?).
Se possível, coloque sobre o salmão algo pesado, de modo que ajude com que ele fique prensado – pode usar uma panela pesada, enlatados, o que você tiver à mão – e leve a assadeira à geladeira.

No terceiro dia, retire o salmão do plástico, limpe bem sua superfície e, com a ajuda de uma faca afiadíssima, faça fatias muito muito muito finas e sirva com um molho de mostarda e torradas, blinis ou o que você quiser (eu usei bolachas água light que não tem gosto de abosultamente n.a.d.a e são super baratas) – a idéia é que você use algo muito neutro, que sirva mesmo apenas para receber o salmão e o molho de mostarda, esses sim as grandes estrelas do prato.

O molho de mostarda

Misture bem 2 colheres de sopa de mostarda Ancienne* (ou Dijon), 1 colher de sopa de mel (ou melaço), 1 colher de café de açucar mascavo, suco de 1 limão e um punhadinho de dill picado.

* mostarda ancienne é um tipo de mostarda rústica francesa, forte e deliciosa.

Olha só… só digo uma última coisa para finalizar esse post…
Se você quer arrasar, mas arrasar messsmo em uma entrada/petisco chiquérrimo e facílimo de fazer, pode se jogar com força no Gravlax. Recomendo bem muito :)

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

entradas e petiscos Receitas saladas vegetarianos

Tomate caprese ao pesto

A salada caprese todo mundo conhece, certo? Tomate, mussarella de búfala e manjericão temperados a gosto (geralmente com azeitonas pretas ou alcaparras também).

Bom, aqui eu fiz algumas ligeiras adaptações… – no formato: ao invés de fatiar completamente o tomate, preferi deixá-lo inteiro; – no ingrediente: eu não tinha mussarela de búfala então usei um queijo minas fresco; – no tempero: optei por um pesto ligeiro.

Resultado… troquei uma salada por uma entrada individual super elegante ou, como no meu caso, por um prato principal (porque o tomate era enorrrme e eu não aguentaria comer mais nada depois). Mas ó, esse tomate ficaria show acompanhando um grelhado também e, em versões menores, pode fazer bonito até naquele churrasco :)

Nem precisaria de passo-a-passo, mas né… eu ando tãããão boazinha! =))))

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

carnes Receitas

Iscas de mignon com abobrinha e gergelim ou Igual sim, mas diferente

Eu poderia ter feito só o filé mignon na chapa e refogado a abobrinha e já estaria lindo, eu sei. Mas né, eu também podia juntar os dois em um prato só, porque não? E podia cortar o filé em iscas fininhas e fritá-lo com um oleozinho de gergelim pra dar um tchans. Também podia juntar um pouquinho de sake para levantar o astral e dar aquele up. Daí era só juntar a abobrinha picada, juntar um tantinho de nada de shoyu… E no final acrescentar um gergelim torrado pra finalizar e umas ervinhas frescas.

E eu poderia ter servido com um arroz branco fresquinho, poderia… mas aí, como as panelas já tinham me levado por outros caminhos, diferentes do que eu havia imaginado quando entrei na cozinha, então… fui de gohan e pronto! O que era pra ter sido arroz, bife e refogadinho, virou tudo isso mesmo – mas de outro jeito.

Não é ótimo mudar o caminho diário e descobrir outras paisagens? Então. Na cozinha é a mesma coisa :)

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

massas Receitas

Penne mediterrâneo à minha moda

Desde o ano passado eu estava devendo a receita do penne que preparei quando da visita da Márcia à minha casa mas, desde então, apesar de já ter feito a receita várias vezes, eu sempre me passei e esqueci de fotografar – mea culpa.

Pra começar, é bom deixar claro que o nome da receita é uma invenção da minha cachola e, por isso, não precisa fazer muito sentido não, ok? Em segundo lugar é bom também frisar que não existe uma receita definitiva para esse prato – cada vez que o faço, invento um jeito novo.

Basicamente trata-se de uma massa (uso sempre o penne mas fique à vontade) sem molho, feita com tomates marinados, pimentão, azeitonas pretas, manjericão e mussarela de búfala… mas, entre isso e o que realmente aparece na minha panela, tem muuuuuito chão. Hohoho. Ontem por exemplo eu preparei a massa para um final de noite aqui em casa com alguns amigos, mas desta vez acrescentei tomate seco, bacon, uvas passas e ervilhas (porque havia um restinho de uma lata delas e eu tinha que dar um fim naquilo). E o resultado foi espetacular – uma massa que agrada em cheio e é garantia de sucesso em qualquer ocasião.

Em uma panela, dourei os cubinhos de bacon e acrescentei duas cebolas picadas e uns 4 dentes de alho também picados. Esperei dourar tudo, juntei tomate seco (já hidratado e temperado) picadinho e metade de um pimentão vermelho picados e deixei que eles amaciassem um pouco na panela. Depois disso, acrescentei dois pacotinhos de tomate sweet orgânico cortados ao meio e imediatamente desliguei o fogo – a partir disso o restante é todo sem fogo, pois a intenção é que os tomates marinem mas não que cozinhem e sumam completamente.

Bom, depois dos tomatinhos, juntei as passas, as azeitonas pretas picadas, um bom punhado de manjericão fresco rasgado, pimenta biquinho picada, a ervilha, acertei o sal e a pimenta e juntei bastante azeite extra virgem. Essa marinada foi preparada a tarde e ficou lá descansando até a hora de finalizar a massa.

A finalização é aquele esquemão ninja – cozinha a massa de grano duro, separa 1/2 xícara da água do cozimento. Junta massa com a marinada preparada com antecedência, mais a água do cozimento, mistura tudo muito bem, finaliza com as mussarelinhas de búfala picadas, manjericão fresco muito e mais azeite extra virgem, se for necessário.

Para dar um clima bem informal, nada de pratos para servir – bowls, ramequins, panelinhas e tigelinhas para saladas são ideais para essa massinha “descontraente” (rá!).

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

massas Receitas

Pasta alla Norma

Lembra que eu contei que o marido tinha ido para a cozinha né? Olha aqui o resultado – umas das massas mais gostosas do últimos tempos! :)

A receita vem na íntegra do livro A Itália de Jamie.

Ingredientes

2 berinjelas grandes e firmes
óleo de oliva extravirgem
1 colher (sopa) de orégano seco
opcional: 1 pimenta vermelha (chilli) seca esmigalhada
(ele usou uma dedo-de-moça INTEIRA, com semente e tudo – pq, bem… meu marido é no fear, sabe? hohoho)
4 dentes de alho descascados e fatiados finamente
1 punhado grande de manjericão fresco, talos picados finamente e folhas reservadas
(eu nunca tinha usado o talo do manjericão inteiro!)
1 colher (chá) de um bom vinagre de ervas ou de vinho branco
2 latas (400g) de tomates vermelhos de boa qualidade (picados) ou 550ml de purê de tomate (polpa).
sal marinho e pimenta do reino moída na hora
450g de espaguete seco
150g de ricota salgada, parmesão ou pecorino ralado (fomos de parmesão).

Antes de mais nada, pegue as berinjelas e corte-as em quatro pedaços ao comprido. Se elas tiverem um centro mole e cheio de sementes, remova-o o jogue fora. Então corte pedaços das berinjelas, no sentido do comprimento, em fatias do tamanho de um dedo. Pegue uma panela grande antiaderente quente e adicione um pouco de óleo. Frite os pedaços de berinjela m duas porções, acrescentando um pouco de óleo extra se precisar (mas deixe-os bem oleosos). Mexa-os de modo a cobrir com óleo cada pedacinho. A seguir, polvilhe com o roégano seco – isso fará com que fiquem com um sabor fantástico. Com um par de pinças, vire os pedaços até que fiquem dourados por inteiro. Então, prepare a primeira, coloque-a em um prato e faça o mesmo com a segunda.

Quando as berinjelas estiverem totalmente fritas, leve a primeira porção de volta à panela – nessa etapa às vezes adiciono uma chilli vermelha seca, mas como eu sou viciado em pimenta, sinta-se à vontade para ignorar isso! Abaixe o fogo para médio e acrescente um pouco de óleo, o alho e os talos de manjericão. Misture para que tudo fique cozido uniformemente, depois coloque um gole de vingare de ervas e as latas de tomate, que você pode picar ou processar para ficarem sem pedaços grandes, Cozinhe em fogo brando por 10 a 15 minutos, então prove e ajuste o tempero com sal e pimenta do reino. Rasgue metade das folhas de manjericão, adicione ao molho e misture.

Coloque o espaguete em uma panela de água fervente salgada e cozinhe de acordo com as instruções do pacote. Quando a massa estiver al dente, passe-a por um escorredor, reservando um pouco da água do cozimento, e leve-a de volta à panela. Adicioe o molho Norma e um pouco da água do cozimento reservada e misture de novo sobre o fogo. Prove a massa e ajuste o tempero, depois divida entre os pratos, enchendo uma concha para formar cada porção. O molho que sobrar na panela pode ser derramado por cima. Polvilhe com as folhas de majericão restantes e o queijo ralado e regue com óleo de oliva.

***

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

carnes Receitas

Costelinhas douradas com mel e gengibre

As costelinhas ficaram marinando por uma horinha em alho amassado, molho inglês, alecrim fresco, sal e pimenta calabresa. Depois disso, foram para a panela e ganharam ainda uma cebola inteira cortada em 4 partes, mel e um naco de gengibre ralado.

O resto foi apenas paciência – primeiro pra fritar muuuuito bem a carne, que é para dar esse dourado lindo, e depois para deixar que ela cozinhe em fogo baixo, pingando um pouquinho de água quente na panela cada vez que for necessário, até que ela fique bem cozida, a ponto de quase sair do osso.

O resultado é esse aí – costelinhas macias, douradas e ligeiramente agridoces. Ah! E o molhinho que se forma na panela é coisa de comer de joelhos, de preferência por cima do arroz branco fresquinho.

Porque tem dias que a gente precisa atolar o pé na jaca, na lama ou em coisa que o valha, não tem? =)

(aqui a costelinha, ainda branquela, no início do cozimento – fogo baixo e paciência garantem um final lindo e bronzeado)

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

massas Receitas vegetarianos

Penne integral com legumes assados

Mais uma receitinha vegetariana que dá super certo na minha cozinha e é super fácil, naquele esquemão pá-pum, manja? E ainda dá pra fazer com qualquer legume que esteja dando banda na geladeira.

Aqui eu usei cenoura em tiras (corto com o descascador de batatas lâminas beeeem fininhas), pimentão verde sem pele, abobrinha e cebola. Depois dos legumes já assados, ainda levei para a panela e acrescentei um tomate sem pele e sem semente que eu já tinha pronto na geladeira, mas se você quiser, pode incluir o tomate lá no alumínio também, ok? Só que, nesse caso, deixe-o em pedaços grandes – os meus estavam em cubinhos pequenos e se os levasse ao forno eles desmanchariam completamente, e a ideia não é uma massa com molho.

O segredo é regar com bastante balsâmico e deixar os legumes al dente, que é pra fazer um certo croc-croc quando você morder. Eu usei herbes de provence porque eu tinha em casa, mas funciona super bem com bastante orégano e algum cheirinho verde também, ou alecrim quem sabe.

O restante foi cozinhar um penne integral, juntar os legumes com 1/2 xícara da água do cozimento da massa, misturar tudo e servir.

Ah! Eu finalizei com raspinhas de limão siciliano e pimenta do reino moída na hora, mas fique à vontade para acrescentar um queijo ralado, um fiozinho de azeite… de qualquer forma vai ficar delícia, garanto.

E se tiver um vinho honesto para acompanhar, vai ser bacana também :)

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

Receitas

Tempero de feijão

Pra mim, esse é o trio imbatível: bacon e alho (muito) douradinhos e louro.

E quando você coloca o feijão cozido nessa mistura e vem aquele cheirinho d.e.l.i.c.i.o.s.o? Afff. Geralmente eu não resisto e já me sirvo logo de uma boa concha de caldinho, antes mesmo dele dar aquela engrossadinha final.

Eu sou louca por feijão cozido na hora, gente. Louca.

E eu sou chata com feijão viu? (só com feijão, Fabiana?) – o meu tem que ser com grãos inteiros, tem que ser bem clarinho, caldinho grossinho e sem cebola :)

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

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