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Figos com gorgonzola

“Ei Faby!!! Você não vai publicar a receitas daqueles figuinhos lindos que você serviu no seu niver não? Estou louca para serví-los no proximo sábado num get together que vai ter lá em casa. Tem jeito aí? hehehehe.
Beijão, Roberta (a mala)”

Hohoho, claro que tem Ro! Mas eu não tinha publicado ainda simplesmente porque não tem receita comadre. É tudo muito simples, ó só…

Escolha figos doces e firmes, lave-os, seque-os, corte-os (eu cortei em 4) e arrume-os numa travessa bem linda.
Processe ricota fresca, gorgonzola e azeite até obter uma pasta homogênea, acerte o sal e sirva junto com os figos. Deixe espátulas disponíveis para que as pessoas passem a pasta no figo e voilá! Simples né?

Ah! Eu fiz com gorgonzola mas fica ótimo com qualquer queijo de mofo azul tá?

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

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Rolo de batata, carne moída e espinafre

Como eu ainda não atingi o nirvana aí da comadre Denize, meu corpo, minha mente e meu ser como um todo (gostaram dessa de “ser como um todo” né?) clamam por carboidratos, sem os quais eu não vivo. De modos que a revista Cozinha Moderna me deu a inspiração e eu caí de boca, alma e todo o resto (incluindo umas boas taças de vinho, porque eu definitivamente não sou obrigada) nesse delicioso rolo de batata, espinafre e carne.
A receita é simples mas que tem algumas etapas…

1. Base de batata
É o velho esquemão – cozinha 1 kg de batata, passa pelo espremedor, junta 2 colheres de sopa de manteiga, tempera com sal, pimenta e noz moscada e junta 100 gr de farinha de trigo, formando uma massa homogênea.

2. Recheio de carne
Um belo refogado com carne de primeira moída (eu usei patinho), com bastante alho, cebola, tudo no azeite, com pimentão verde em cubinhos pequenos, páprica picante e azeitona picada, sal e pimenta a gosto.

3. Espinafre
Folhas de espinafre lavadas e escaldadas em água fervente com uma pitada de sal.

Para montar o rolo:
Pegue um pano limpo, cubra com farinha de trigo e coloque a base de batata, formando um retângulo. Sobre essa base distribua as folhas de espinafre e sobre essas, o refogado de carne.
Com um pouco de jeito e o auxílio do pano enfarinhado, vá enrolando formando um rocambole. Tome cuidado de fechar as laterais e pincele a parte de cima com uma gema de ovo batida. Depois, é só levar ao forno até dourar. Eu usei a fôrma de bolo inglês, mas pode ser na comum.

Notinhas:
O meu recheio foi de carne mas pode ser usado frango desfiado, atum, camarão ou o que mais passar pela tua cabeça.
A base é praticamente só batata e pouca farinha, só mesmo para dar uma “liga”, por isso a textura fica divina, como um purê.
Controle as lombrigas e tente cortar o rolo só depois de morno. Eu e minhas bichas solitárias estávamos com muita fome e partimos o coitado tinindo de quente, o que prejudica um pouco a estética da coisa :)

***

*update pós outra taça

Daí que eu percebi o seguinte…
Pra facilitar a vida da pessoa, principalmente aquela que já ingeriu vinho em demasia, faz o seguinte: pega o purê de batata, coloca na forma de bolo inglês devidamente untada e enfarinhada, coloca as folhas de espinafre, uma camada farta de recheio e mais uma de purê e leva tudo ao forno.
Porra, vamo’ facilitar, né não?

Com o tempo que sobrou (um bocado, believe me), tome mais umas taças de vinho.

Cara, o vinho definitivamente acelera meu raciocínio**

***

** mas prejudica deveras a minha digitação.

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

massas peixes e frutos do mar Receitas

Espaguete com frutos do mar

A foto de celular não fez jus à boniteza que ficou o espaguete com frutos do mar que eu fiz ontem na minha sogra, mas foi o que eu consegui dada a falta de uma câmera.

Para o prato eu usei camarões, mariscos e vôngoles mas faltou ainda a lula, que eu não encontrei fresca (tenho uma certa resistência a lula congelada). O “pulo do gato” do meu prato está em um honesto, saboroso e apurado molho de tomates. Usei tomates pelados e polpa num molho com alho e cebola dourados no azeite, folhas de louro, vinho branco, pimenta calabresa, manjericão, sal, açucar e muito, muito fogo baixo que é para garantir ao molho uma consistência boa para “grudar” na massa. Aqui, a escolhida foi o espaguete 5 da Barilla. Enquanto o molho apura sem pressa você pode ir tomando um vinho branco geladinho para “aquecer”.

Depois de apurado o molho, os frutos do mar já limpos entram apenas na finalização e devem ser cozidos no máximo 3 a 5 minutos. Antes de servir eu gosto de deixar o molho descansar um pouco para então acrescentá-lo à massa recém cozida. Para terminar, salpico bastante cebolinha picada e um pedaço de pimenta dedo-de-moça sem sementes beeem picadinha também.

Eu sinceramente acredito que frutos do mar não combinam com queijo parmesão ralado mas… se você não compartilha da mesma teoria, manda bala e seja feliz :)

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

Receitas sobremesas

Manjar de côco com calda de ameixa e vinho

Eu não uso nenhuma receita específica pra fazer manjar, mas o básico é usar 1 litro de leite, 1 vidro de leite de côco, 100 gr de côco ralado, açucar q.b e umas 5 colheres de amido de milho.
O que eu faço é botar leite e leite de côco numa panela e depois vou acertando os pontos de açucar e de amido. O côco ralado eu hidrato antes de inserir e gosto dele em flocos, com pedacinhos, mas o bom e velho côco ralado de saquinho também serve.

Na calda o normal é misturar água, açucar e ameixas e levar isso ao fogo até engrossar um pouco – não muito, porque calda de manjar não tem o mesmo ponto de calda de pudim, tá ligada né? Pois bem, eu faço isso mas acrescento ainda um tanto de vinho de sobremesa. Nesse manjar eu usei Miolo Terranova Late Harvest e ficou delícia.

Depois é só levar o manjar na travessa para gelar e quando desenformar, cobrir com a calda e as ameixas.

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

Receitas sobremesas

Pudim de leite condensado

A sobremesa preferida da minha mãe.

***

Receita não tem porque todo mundo sabe decor e salteado a receita de pudim de leite condensado, certo?
Ah tá :)

***

Update: Não, não tá certo néééé? rs

Vá lá…
No liquidificador bata 1 lata de leite condensado, a mesma medida de leite e 3 ovos (eu sei que tem gente que use 2x a medida de leite comum, mas eu gosto assim, com 1x só).
Depois é só despejar a mistura em forma caramelada e levar para o forno em banho-maria (eu sei que tem gente que não assa em banho-maria mas eu só asso pudim assim, desculpa aê) até ficar douradinho (o tempo varia muito colega, nem vem…rs).
Espere esfriar para desenformar.

***

O que? A calda?
Okey…rs

Na forma é só colocar 1 xícara de açucar (ou mais né comadre? vai depender também do tamanho da forma e da sua queda por calda)e levar ao fogo baixo até que esteja bem douradão. Daí é só juntar 1/2 xícara de água e mexer até o açucar dissolver.
Não me peçam para explicar a técnica da calda, do ponto de fio, do segredo do caramelado perfeito porque eu não tenho nada disso. Eu faço a minha calda e ela sempre fica perfeita.
Sei lá…talvez eu seja mágica ou talvez seja só intuição mesmo. Só sei que funciona :)

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

massas molhos Receitas

Nhoque de Vó

Dizem que ser avó é ser mãe duas vezes. Eu acredito, porque a minha sempre foi muito mais do que uma mãe para mim e foi por isso que escolhi uma típica receita de vó para homenagear as mamães no dia de ontem.
Só que não escolhi uma receita das minhas avós, mas sim da avó do chef Claude Troisgros, numa receita que esbanja tradição italiana. Como boa descendente que sou, me armei de coragem, disposição e enfrentei a maratona para fazer o Nhoque Ana Forte.
Se você já provou uma receita de nhoque, ou melhor, se você já se aventurou no preparo de um nhoque, sabe o trabalho que dá. É farinha pra todo lado, muito tempo em pé na beira do fogão mas, é também uma festa. Pelo menos lá em casa sempre foi.

Pois bem, o nhoque da avó do Claude, a italiana Ana Forte, não é um nhoque comum. A diferença está sobretudo na massa, que leva queijos parmesão e mussarella e no cozimento das batatas, que aqui são assadas. O molho também tem seus segredos e é, de longe, o melhor que já provei. Zero de acidez, sabor na medida exata, textura incrível… enfim – um verdadeiro e autêntico molho da nona, como ele deve ser.

Abaixo segue a receita na íntegra, direto do programa Menu Confiança e logo mais as minhas observações porque, vocês sabem, eu não resisto mesmo. Hohoho.

Ingredientes:
600 gramas de batata lavada
120 gramas de farinha de trigo
3 gemas
80 gramas de queijo parmesão ralado
60 gramas de queijo mussarela ralado
sal e pimenta a gosto
noz moscada

Modo de preparo:
Enrole as batatas em papel alumínio. Coloque-as numa travessa e ponha para assar no forno por 40 minutos (ou até ficar macia), numa temperatura de 180º C. Após retirar do forno, descasque e faça um purê. Misture a farinha de trigo, as gemas, os queijos ralados, o sal, a pimenta e um pouco de noz moscada, e adicione ao purê. Abra essa massa com um rolo. Faça pequenos rolinhos, corte o tamanho desejado e faça uma marquinha com um garfo. Ferva uma determinada quantidade de água com sal. Coloque os nhoques. Quando subirem à superfície da água, estarão cozidos. Retire da panela com uma escumadeira e jogue num recipiente com água bem gelada por um tempinho. Retire e deixe secar.

Molho de Tomate

Ingredientes:
200 gramas de bacon ou toucinho defumado
Azeite
150 gramas de cenoura em cubinhos
150 gramas de cebola em cubinhos
60 gramas de farinha de trigo
100 gramas de tomate concentrado
2 quilos de tomate
Sal, pimenta e açúcar
Caldo de frango
4 dentes de alho amassados
1 bouquet garní
Couro do bacon defumado

Modo de preparo:
Corte o bacon em cubinhos. Refogue no azeite até tostar. Acrescente a cenoura e a cebola também cortados em cubos. Deixe cozinhando em fogo baixo tampado por 10 minutos. Adicione a farinha de trigo e deixe corar. Junte à mistura o tomate concentrado. Acrescente também os tomates sem pele, sem sementes e cortados em cubo. Tempere com sal, pimenta e açúcar. Adicione o caldo de frango até que cubra toda a mistura. Acrescente o alho, o bouquet garni e o couro do bacon defumado. Após ferver, abaixe o fogo, tampe e deixe cozinhar bem devagarzinho por duas horas, no mínimo.

Coloque os nhoques numa travessa amanteigada. Acrescente folhas de manjericão. Cubra com o molho de tomate e por cima coloque queijo parmesão e mussarela ralados. Ponha no forno rapidamente para gratinar.

:: Esse lance de dar o choque térmico nos nhoques é batuta. Quando você pára o cozimento, eles ficam com uma consistência mais firme, nada daqueles nhoques molengas que desmancham quando você mexe com o molho. Eu usei uma tigela com água fria e cubos de gelo e deu muito certo. Secar também é importante para tirar qualquer resquício de água com farinha.

:: Ao invés de usar caldo de frango usei caldo de carne, que eu tinha na geladeira da preparação de uma peça de lagarto. Olha, eu não sei quanto a você mas eu penso que o caldo feito em casa dá outro sabor. Claro que ninguém aqui vai abandonar os tabletinhos porque ninguém é doido, mas para certos pratos é fundamental investir num honesto caldo caseiro. Vai por mim.

:: Trabalhar a massa do nhoque com os queijos é um pouco mais complicado do que o tradicional batata + farinha. Eu pelo menos tive uma certa dificuldade de dar a liga e devo ter usado mais farinha do que o que consta na receita. Bom, também eu tripliquei a receita e usei quase 2kgs de batata e a minha já conhecida teima com medidas acabou por dificultar um pouco o meu trabalho. Então, siga as quantidades da receita e acredito que você não vai ter o mesmo problema que eu. O resultado, garanto, compensa – um nhoque levíssimo com toque de queijo e massa que desmancha na boca. Demais.

:: A manteiga que envolve os nhoques tem papel fundamental, acredite. O sabor fica incrível.

:: A camada de manjericão antes de receber o molho faz com que o seu nhoque no forno perfume toda a casa e provoque ataques de fome incontroláveis…rs.

Assim, na boua, se eu fosse você faria esse nhoque na próxima ocasião especial na sua casa e sabe porque? Porque no final todo mundo vai dizer que foi o melhor nhoque que já provaram. Isso não é bom demais? ;)

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

carnes Receitas saladas sanduiches

Salada de rosbife

Lagarto é mesmo um corte de carne muito versátil. Dá para preparar assado, cozido, com molho, sem molho, com batata, desfiado quente, desfiado frio, no formato carpaccio ou assim, como rosbife, que também é tão versátil que pode virar salada como essa ou recheio de sanduíche, ou ambos.

O lance dessa salada é o seguinte … Primeiro você vai escolher uma peça honestíssima de lagarto e vai deixá-la moooito limpa. Eu usei uma peça orgânica, que é tudo nessa vida e da qual vou falar logo mais.
Pois bem, peça honesta e limpíssima direto para a pressão com vinho branco, água suficiente para cobrí-lo, sal, folhas de louro e dentes de alho amassados (com casca e tudo).

Quando a carne estiver macia e NÃO desmachando, já é hora de tirar do fogo. Então, envolva a peça em filme plástico e leve à geladeira – nem tente cortar o lagarto quente que não vai rolar, certo? Reserve o caldo do cozimento e depois de fria, corte a peça em fatias mais finas que puder e reserve também.
*(nessa etapa já dá pra você fazer sanduíches luxo com esse rosbife, mostarda dijon, rúcula e tomates cereja)

Fatie uma cebola em rodelas finíssimas e coloque de molho em água com açúcar por uns 30 minutos antes de empregar na salada. Corte também pimentão verde, salsinha, cebolinha, azeitonas e rale uma cenoura

Pegue o caldo do cozimento e leve de volta à panela com mais um pouco de vinho (eu usei tinto), azeite extra virgem, shoyu, pimenta calabresa, acerte o sal e deixe reduzir.

Agora arrume uma travessa alternando em camadas o rosbife, a cebola, o pimentão, a cenoura com a azeitona, regando sempre com o molho que você fez lá na panela e salpicando sempre com bastante salsinha e cebolinha até finalizar os ingredientes. Caso seja necessário, coloque também mais azeite entre as camadas. A idéia é que a carne fique envolvida em molho e azeite para pegar bem o gosto.

Outra coisa, essa salada deve ser feita no dia anterior, para ficar “curtida”. O resultado fazendo no dia não é tão bom, acredite.

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

Receitas sobremesas

Creme Chinês


O doce é velho conhecido lá em casa – especialidade da minha Tia Vera e também da avó do meu marido, Dona Odete, para quem ele costumava pedir frequentemente o doce quando criança (e obviamente sempre era atendido :)

Trata-se de um doce em camadas – creme, gelatina e uma cobertura de clara em neve.

Para o creme:
Bata no liquidificador 1 litro de leite (reserve ½ xícara), 1 lata de leite condensado, 3 gemas e gotas de essência de baunilha. Leve a mistura ao fogo, acrescente 3 colheres de maizena diluídas naquela ½ xícara de leite que você separou antes de bater no liquidificador e mexa até engrossar.
Coloque o creme em uma travessa e leve à geladeira até esfriar.

Prepare 2 caixas de gelatina de sua preferência conforme as instruções da embalagem e reserve. Bata as 3 claras em neve, junte delicadamente à mistura da gelatina e despeje sobre o creme na travessa. Leve tudo de volta à geladeira até a gelatina endurecer.

Eu gosto de enfeitar a travessa com frutas, mas isso é opcional. Aqui, usei hortelã e morangos, já que a gelatina era desse sabor, mas fica muito lindo também quando você usa gelatina de frutas vermelhas e enfeita com uma mistura de morangos, amoras, framboesas.
Também dá para montar em porções individuais, usando por exemplo, copos de whisky… a apresentação fica bem lindinha.

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

entradas e petiscos Receitas

Gyoza

Eu sou a maior fã desse pastelzinho chinês e gosto dele assim – feito na chapa ou como aqui em casa, no grill, para que ele fique levemente crocante mas sem a necessidade de ser preparado em imersão, método que eu inclusive já abolí há muito.

Pra comer gyoza você pode fazer a massa e o recheio em casa (tem receita no Basílico) ou comprar a massa pronta e só preparar o recheio ou fazer como eu, ir na Liberdade e comprá-lo prontinho na Marukai. Depois, é só você escolher como quer comer o gyoza – se feito assim na chapa (nesse caso não é nem necessário o uso de óleo), se frito por imersão (aí não né gata?), aquecido no vapor ou ainda mergulhado na sopa.
Ah! E você também pode escolher o recheio. Meu preferido, e também o tradicional chinês, é de carne suína moída geralmente com repolho e cenoura ralados e cebolinha, mas existem prontos também com recheios de carne de vaca, frango e até a opção vegetariana só com legumes.

Se você optar por saborear essa delícia feita assim na chapa, basta preparar um molhinho frio onde os gyozas serão mergulhados antes de serem devorados. O molho tradicional é uma mistura de shoyu, saquê, óleo de gergelim, gengibre ralado e cebolinha picada. Eu às vezes arrisco umas misturas muito doidas, mas isso nem convém publicar aqui…. hohoho. Mas, acredite, ficando com o tradicional o resultado já vai ser delícia :)

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

reaproveitamento Receitas sopas, caldos & cremes

Sopa creme de mandioca

No domingo foi aniversário da minha mãe e eu fiz uma costelada em casa para ela e seus convidados. Videokê até altas horas, quase 10Kg de costela no forno à moda da Faby, farofa de feijão de corda e manteiga de garrafa (a sensação da festa), salada e claro, mandioca cozida, o que na minha opinião é o que melhor acompanha a costela.
No final da festa, a única coisa que sobrou foi a mandioca cozida que hoje, graças à temperatura siberiana que faz lá fora, virou uma sopa creme deliciosa.

Comprei um pouco de cubos para ensopado (eles usam carne de segunda de onde é retirada toda a gordura) e levei à pressão com azeite, cebola, alho, folhas de louro, pimenta branca e sal. Dourei muito bem (veja a cor da sopa) até quase “pegar” no fundo da panela, cobri com água e deixei cozinhar até a carne praticamente desmanchar.
Depois de cozida, separei o caldo da carne e levei ao liquidificador com a mandioca já cozida (aqueci previamente no microondas) e bati até formar um creme. Levei de volta à panela da carne e deixei que tudo cozinhasse junto por mais alguns minutos. Acertei o sal, coloquei uma pitada de noz moscada e já na sopeira salpiquei salsinha picada.
Dessa mesma forma você pode fazer a sopa substituindo a mandioca por abóbora, mandioquinha, batata, batata doce… de toda forma fica boa.

O resultado aqui foi uma sopa deliciosa, encorpada e cheia de sustância, boa para preparar o espírito para a madrugada fria que virá – segundo o noticiário teremos 10ºC.

Brrrr!

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

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Curry Thai

Para 2 porções:
1/2l caldo de galinha
100g de filé de frango em cubos
100g de camarão médio limpo
1 pimentão verde em tiras grossas
1 cenoura em rodelas
1 cebola roxa em fatias finas
1/2 pacote de broto de feijão (lavado e escaldado)
1 dente de alho bem picado
1/2 pimenta dedo-de-moça sem sementes picadinha (opcional)
1 maçã verde descascada em cubinhos
1/2 xícara de chá de shoyu
1/2 xícara de chá de leite de coco
1 pitada de glutamato de sódio
1 colher de sopa de curry em pó
2 colheres de chá de açúcar mascavo
1 colher de sopa de maisena dissolvida num pouco d’água
4 kani-kamas desfiados e coentro para decorar (opcional)

Faça o pré-preparo cortando: o pimentão, a cenoura, a cebola, pique o alho, descasque e corte a maçã em cubinhos; e corte o filé de frango em cubos.
Em uma panela doure a cebola e o alho, junte o frango e doure bem. Acrescente o shoyu, o açucar mascavo, o glutamato de sódio, a pimenta picada, o caldo e cozinhe até que o frango esteja macio. Coloque a cenoura, a maçã e o pimentão e cozinhe mais um pouco. Junte o camarão, o broto de feijão, o curry e o leite de côco, acerte o sal e deixe reduzir um pouco o caldo. No final junte a maizena até engrossar o caldo, o kani kama desfiado e um pouco de coentro (opcional)

nota: a receita original levava salsão (que eu detesto) e aspargos (que eu não encontrei fresco e em bom estado), daí substituí pelo broto de feijão e pela cenoura.

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

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