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Receitas

de festa entradas e petiscos Receitas

Po Pia (enroladinhos tailandeses)

Eu usei: folha de papel arroz, manga, pepino japonês, kani kama, cenoura ralada, harussame, camarão, cebolinha e hortelã.
Para o molho: medidas iguais de gengibre ralado, nampla e açucar mascavo

Pra começar é preciso amolecer a folha de papel de arroz em água morna. Com ela molinha, coloquei sobre um pano seco e comecei a montar o rolinho. Coloquei uma fatia de pepino (sem as sementes), outra de manga, cenoura ralada, o kani kama desfiado, camarões partidos na metade, cebolinha inteira, um tanto de harussame já hidratado e um pouco de hortelã picadinho. Daí é só ir enrolando e fechando as pontas com cuidado. Depois, tem que enrolar bem com plástico filme e deixar na geladeira até a hora de servir.
Então você corta em diagonal (ou chama a Clau pra fazer isso…rs) ou em pedaços de 3cm mais ou menos e tira o plástico filme. A receita manda salpicar coentro e o molho mas eu preferi colocar apenas uma colher de molho em cada enroladinho e deixar o restante à parte numa molheira para que cada um se servisse com a quantidade que quisesse.

O povo curtiu pacas e o efeito visual é bacanão.

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

Receitas sobremesas

Mousse de côco com abóbora e frutas vermelhas

Você vai precisar de 1 lata de leite condensado, a mesma medida de leite, 1 vidro de leite de côco, 1 pacote de côco ralado, 1 caixa de creme de leite, 1 envelope gelatina incolor.

Hidrate a gelatina incolor na água em banho maria, conforme instruções da embalagem.
Os demais ingredientes você leva ao liquidificador e bate por uns cinco minutos, junta a gelatina já dissolvida (hidratada) e bate mais um pouco. Coloca numa travessa (ou fôrma) e leva para gelar.

A abóbora é aquela japonesa, a kabocha. Com um cortador de legumes (ou faca mesmo) faça finas lâminas da abóbora e leve para uma panela com água fervente, suficiente para amolecê-la levemente. Não é pra cozinhar demais senão ela desmancha!

A calda de frutas vermelhas eu fiz usando geléia de amora e de morango, ambas levadas à panela com um pouco de mel e nada mais.

Se você fizer numa travessa, basta desenformar na hora de servir e dispôr a abóbora e a calda do modo que quiser. Eu acho que ficaria bacana também servir em porções individuais, com a calda e por cima a abóbora.

Uma dica: Eu achei que ficaria melhor se fosse usado 2 envelopes de gelatina pois com 1 a mousse ficou bem molenga, o que dificulta se for servida assim, desenformada. Então, da próxima vez, se eu fizer em porções individuais usarei 1 envelope de gelatina, mas se for para fazer numa travessa usarei 2 envelopinhos.

A verdade é que essa mousse, mesmo um pouco molenga demais pro meu gosto, estava deliciosa. Sobremesa fácil e que permite outras tantas variações. Assim que eu gosto :)

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

Receitas sobremesas

Charlotte de morango

Essa é uma receita da Palmirinha, que eu fiz há séculos para levar de sobremesa na raclete da casa da Clau. Só que eu já tinha subido a foto (que até chegou a aparecer aqui) mas… quem disse que eu achava a diaba da receita? No meio de uma faxina que fiz na minha pequena biblioteca gastronômica, organizei as muitas revistas e desde então estava tentando arranjar um tempinho para ir lá procurar a da Palmirinha, de onde saiu essa receita.

Ufa! Enfim, aqui está ela… Delícia de sobremesa, do jeitinho que eu gosto – não muito doce, fresquinha, leve e, “embalada” assim, fica perfeita para fazer bonito na hora de aparecer com um doce na casa da amiga ou no almoço de família.

Em um recipiente coloque 300g de ricota fresca, 1 lata de leite condensado, 1 lata de creme de leite sem soro, 1 colher (chá) de raspas de limão e 1 colher (sopa) de suco de limão e misture bem (usei o mixer pra facilitar). Junte 1 xícara (chá) de morangos picados e 1 envelope de gelatina sem sabor hidratada conforme a embalagem. Distribua os biscoitos champagne cortados ao meio em uma fôrma redonda de fundo removível. Coloque o creme que você fez e leve para gelar por 3 horas.

Depois, é só desenformar e decorar com geleia (usei a de Cabernet Sauvignon da Casa de Madeira) e morangos.

A Palmirinha, viva que só, ainda dá a dica de substituir os morangos (quando não estiverem na safra por exemplo) por pêssegos ou abacaxi, que também deve ficar escândalo :)

Pronto! Mais uma receita que saiu do limbo =))))

carnes Receitas sanduiches

Hamburguer caseiro com cheddar, cebola assada e molho honey mustard

Ontem alguém tuitou alguma coisa sobre hamburguer e cerveja e as bichas que moram na minha barriga logo se assanharam. Sabe né, bichas solitárias e tuiteiras são impossíveis… Hohoho =)

Daí que eu precisava de todo jeito comer hamburguer e tomar cerveja, mas a vontade de sair de casa era zero. De modos que tive que providenciar um menu de lanchonete totalmente caseiro, porque eu não sou obrigada a dormir com as bichas enlouquecidas, néam? Ataquei de hamburguer com cheddar, cebola assada e molhinho honey mustard e, para acompanhar, batatas assadas com alecrim e flor de sal.

O hamburguer é aquele esquemão de sempre, que eu inclusive já postei aqui – quanto menos emperequetado* ele for, mais gostoso fica, acredite. Tudo que fiz de diferente foi levá-los ao forno ao invés da grelha, só para aproveitar o calor que já estava lá por causa das batatas.

O molhinho eu também já postei aqui. Dessa vez, resolvi usar alguns tipos de mostarda que tinha em casa – dijon, amarela e escura e fiz uma mistura muito da doida que, milagrosamente, acabou dando certo – sabe aquela coisa que parece que vai ser O erro, mas acaba ficando deliciosa? Então :)

Dai, como eu já estava no inferno mesmo, nada melhor do que abraçar logo o capeta, certo? Cortei as batatas em fatias bem grossas, coloquei numa assadeira anti-aderente, temperei com alecrim fresco, flor de sal e pimenta, reguei com um pouquinho de azeite e levei para o forno, a princípio coberta com papel alumínio e depois sem, para dar aquela dourada bacana.

Ah sim! As cebolas eu assei junto com o hamburguer, num cantinho da assadeira – rodelas grossas de cebola e uma colherzinha de chá de açucar mascavo por cima, só para caramelar, sabe?

Abri a cervejuca que eu tanto necessitava – fui de Dos Equis XX, mexicana e fraquinha de tudo, boa para essas escapulidas durante a semana – e fiz da minha quinta-feira um dia, ou melhor, uma noite muito feliz.

Ai ai, enfiar o pé na jaca também é bom =))))))

(*) adoro falar emperequetado :)


carnes Receitas

Carne de panela

Rango categoria master comfort food. Assim é uma boa e honesta carne de panela, com molhinho suculento, servida bem quentinha e com arroz branco fresquíssimo. O chiado da panela de pressão e o aroma que o prato deixa pela casa lembram casa de mãe, de vó, e além disso trata-se de um prato econômico, feito com carne de segunda, e por isso mesmo foi um dos pratos que fizeram parte da minha infância.

Os melhores cortes para usar são o coxão duro, peito, acém, paleta, ponta de agulha – todos rendem ótimos cozidos e uma carne de panela deliciosa. Escolha o seu corte, mande o açougueiro limpar bem e retirar todo o sebo. Você pode cortar a peça em cubos grandes ou levá-la inteira à panela, você decide.

Aqui eu usei cubos de coxão duro que temperei apenas com sal e pimenta no momento de levar ao fogo. Selei bem os cubos de carne em um fio de óleo de cânola e depois comecei a acrescentar os temperos – cebola (usei a roxa), depois alho, louro e deixei que tudo fritasse bem. Juntei um pouco de vinho tinto e esperei evaporar. Depois, pimentão em cubos – usei amarelo e verde que era o que tinha em casa, mas pode-se usar também o vermelho (meu preferido aliás) ou apenas um tipo deles. Neste caso, eu uso pimentão como tempero mesmo – adoro temperar coisas com pimentão! – então, corto grosseiramente pois ele vai derreter mesmo durante o cozimento.

Uma vez que tudo está temperado, é preciso deixar fritar muuuito bem – é isso que vai garantir a cor da tua carne. Feito isso, é hora de acrescentar água fervendo (ou caldo) até cobrir bem a carne, acertar sal e pimenta, fechar a panela e deixar cozinhar em pressão durante uns 40 minutos. Se for necessário, na metade do cozimento é só abrir a panela e acrescentar mais água, repetindo o processo até que a carne esteja bem macia.

Para finalizar, cheiro verde picadinho, já na hora de servir.

O acompanhamento perfeito, como eu disse, é o bom e velho arroz branco, mas aqui também ataquei de batata assada, porque… bem, eu acredito em prazeres completos – e todo mundo sabe que o carboidrato é o pai de todos eles, néam? =)

Comadre, veja bem… se você nunca fez uma carne de panela, esse é o momento de consertar isso, viu? Eu aliás ouso dizer que é possível reconhecer uma boa cozinheira em apenas três pratos: o arroz, o feijão e uma suculenta carne de panela – quem faz maravilhas com esses pratos consegue cozinhar bem qualquer outra coisa. É nisso que eu acredito :)

***

Nota de rainha:

Se você optar por usar caldo, prefira o caseiro. Se não tiver, vá de água mesmo pois o resultado final ainda assim é muito melhor, vai por mim. Eu mesma quase sempre faço carne de panela apenas com água e consigo um prato saborosíssimo, sem necessidade de incluir nada artifical nele.

Mas, se ainda assim você quiser usar o caldo pronto, tudo bem (a gente sabe que o diabo atenta, né?). Só tenha cuidado com o sal, pois não esqueça que você já salgou a carne, ok?

* post orginalmente publicado no Rainhas do Lar

Receitas sanduiches

Pão com tomate ou Abençoadas sejam as coisas simples

Totalmente sem forças depois de um dia puxadíssimo que encerrou uma semana louquíssima, tudo que eu precisava era um banho quente, um pijama cheiroso, meu sofá, os pés num chinelo fofinho e um jantar que exigisse o mínimo esforço (vocês não estão entendendo, eu não tinha forças sequer para ferver uma água), mas que também não fosse nada oferecido pelo delivery.

Pão francês fresquinho levemente aquecido no forno + fatias de tomate orgânico + manjericão fresco + azeite extra virgem + flor de sal e meu banquete estava servido :)

***

E assim termina meu domingo, na esperança de que eu encontre forças para a semana que virá, que terminará para mim no próximo sábado, assim que o último dos 200 convidados deixar o casamento feliz e satisfeito (assim espero!).

Agora eu vou ali, suspirar por meus vampiros preferidos no último episódio de True Blood – porque eu, ao contrário deles, sou é muito viva =)

Boa semana para todos nós!

* post orginalmente publicado no Rainhas do Lar

bolos e tortas doces Receitas

Bolo invertido de banana

Eu não sou uma pessoa de banana, sabe? Pra falar a verdade, não tenho recordação de já ter descascado uma pra comer assim, pura e displicentemente. Banana pra mim vai bem em doces daqueles tipo compota (o da minha tia Heloisa é fenomenal), no banana split (dã), na farofa, empanadinha no virado à paulista e assim, em bolo… mas a fruta sozinha, nhé :P

Essa receita eu encontrei numa folha solta no meio dos meus livros, sem referência alguma de onde ela saiu, daquelas que a gente anota em algum momento e depois já nem sabe mais de onde veio. Esse na verdade é um bolo simples, daqueles que nem são muito fofos e rápidos de fazer. A banana aqui entra forrando a assadeira, no que depois de desenformado virá a ser a cobertura – daí o invertido, pegou? ;)

Pra começar fiz uma calda caramelada (aqui tem uma receita infalível), direto na assadeira. Depois, por cima da calda (passada também nas laterais da assadeira) fui colocando a banana (tem que estar bem madura) já cortada em fatias no sentido do comprimento. A quantidade de bananas depende do tamanho da fôrma e da espessura que você as cortar, ok? Eu fiz fatias médias e usei 3 bananas nanicas (acho, porque na real eu não saco nada de banana, como já deu pra entender né? rs).

Na batedeira foram 3 ovos inteiros batidos com 2 xícaras (chá) de açucar por uns 5 minutos (ou mais, se a paciência permitir). Depois junta-se 1 xícara (chá) de leite quente, 2 xícaras (chá) de farinha de trigo e 1 colher (sopa) de fermento em pó, misturando tudo direitinho. Eu dei um toque na massa com fava de baunilha (que eu vou mostrar lá embaixo), que deu um aroma i.n.c.r.í.v.e.l ao bolo (eu sou louca por cheiro de baunilha), mas a comadre fica à vontade para usá-la ou não, ok?

Massa pronta, é só colocar lá na assadeira já forrada com as bananas e levar para assar em forno médio até dourar e passar no teste do palito.

Aí vem o grande lance, que é desenformar o bolo (meio que morninho ainda) e dar de cara com aquelas bananas lindas e douradas. Eu gosto de comer morninho, mas isso porque eu tenho uma queda meio que irresistível por bolo quente, vai entender. Mas ó, ele fica bom até de um dia para o outro, viu?

Ah! Pra ficar tudo ainda mais perfeito, nem preciso dizer que a pedida é servir com um café fresquinho, preciso? ;)

* post orginalmente publicado no Rainhas do Lar

peixes e frutos do mar Receitas

Bobó de camarão

A receita é do Claude Troisgros, dada na primeira temporada do Que Marravilha! Fiquei tão louca quando vi o programa que comprei os ingredientes no dia seguinte para preparar (sim, mais uma receita do limbo, de séculos atrás). Eu amo camarão e bobó e lembro de nem ter dormido direito naquela noite, de tão aguada que fiquei depois que o programa acabou.

Olha só, eu já comi muito bobó bom, mas devo admitir sem falsa modéstia que esse meu, em parceria com o Claude, ficou de comer rezando moooito e, de tão perfeito, serei obrigada a colocá-lo entre os melhores que já provei, desculpa :)

Segui a receita à risca (ó que obediência? só o Claude consegue isso de mim… só fiquei devendo a panela de barro, porque a minha é pequena e esse bobó aí foi pra um bocado de gente) mas nem fotografei o passo-a-passo porque no site do programa você pode pegar a receita (que reproduzo abaixo na íntegra) e também assistir o vídeo da preparação. Ou seja, vai beber direto da fonte… ó que marravilha?! ;)

Se você curte bobó, corre agoooura para o supermercado e aproveita o fim de semana para se jogar nessa receita. Garanto que não te arrependerás! =)

Serve 4 pessoas

CALDO

1,5kg camarões médios com cabeça
1 colher de sopa de azeita extravirgem
1 cebola
1 cenoura pequena
1 talo de aipo
100ml vinho branco seco

Descasque os camarões e reserve. Em uma panela, refogue no azeite os legumes corta dos em cubos grandes. Junte as carcaças dos camarões e refogue durante dez minutos em fogo alto. Acrescente o vinho branco e deixe ferver por mais cinco minutos. Cubra o resto da panela com água e deixe ferver em fogo baixo por trinta minutos. Coe o caldo e reserve.

AIPIM

700g aipim
sal

Descasque o aipim e lave. Cozinhe na água com sal até que fique macio. Assim que estiver pronto, jogue um copo de água gelada na panela. Isso fará com que o aipim fique ainda mais macio. Retire da água e, com a ajuda de um espremedor, faça um purê.

BOBÓ

750g camarões médios descascados e cortados em pedaços
2 colheres de sopa de azeite extravirgem
1 cebola picada
1 pimentão verde cortado em cubos
½ maço de coentro picado
3 tomates sem sementes cortados em cubos
1 colher de sopa de gengibre picado
1 colher de sopa de nirá picado
½ pimenta dedo de moça picada
300ml caldo de camarão
450ml leite de coco
400g purê de aipim
70g de castanha de caju moída
açúcar e sal a gosto
1 colher de sopa de azeite de dendê

Pegue os camarões que foram descascados e tempere com sal e pimenta, deixando para temperar apenas na hora de refogá-los. Aqueça uma panela de barro, coloque 2 colheres de sopa de azeite e refogue os camarões. Retire-os, mantendo na panela o caldo e o azeite.
Na mesma panela de barro, refogue as cebolas, o pimentão e a pimenta dedo de moça por aproximadamente três minutos. Acrescente tomate, gengibre, coentro e nirá, refogando por mais três minutos. Junte o caldo de camarão coado e deixe ferver até que reduza à metade.
Coloque 250ml de leite de coco e ferva por mais três minutos. Junte aos poucos o purê de aipim e cozinhe por cinco minutos, mexendo sem parar. Misture, então, o restante do leite de coco e a castanha de caju moída, cozinhando por mais cinco minutos. Tempere com sal a gosto e uma pitada de açúcar, para acentuar o sabor.
Junte os camarões, deixe ferver e desligue o fogo. Finalize misturando o azeite de dendê.
Sirva com arroz branco.

SUGESTÃO DE VINHO

Gewürztraminer Reserve 2006
Uva: Gewürztraminer
Safra: 2006
Produtor: Doff au Moulin
Região: Alsácia
País: França

* post orginalmente publicado no Rainhas do Lar

massas Receitas

Espaguete à carbonara com carne seca e trufas de pupunha

Essa é uma versão deliciosa do chef Claude Troisgros para o clássico carbonara – uma massa geralmente feita com ovos, queijo e bacon. Aqui, o chef acrescentou carne seca ao prato e incluiu um elemento crocante, super importante e que faz muuuita diferença – a ervilha torta.

A receita veio do extinto Menu Confiança e eu reproduzi assim que assisti o programa. Desde então essa é uma versão que, pra mim, compete pau a pau com a original, que eu também amo e acho perfeita. Para dar um toque divertido, o Claude ainda inventou essas “trufas” de pupunha, que nada mais são do que fatias bem finas de pupunha que entram no prato fazendo as vezes da trufa branca, uma iguaria carééééésima a qual a maioria dos mortais não tem acesso.

Se você andava cansada da mesmice das massas, essa é a sua receita. Fora que é um prato que causa, sabe como é? Você serve e só ouve huummmmmmmmmmms… aliás, eu adoooro essa parte dos hummmmmmmmmmmmms =)

A receita na íntegra pra você. E, como em time que está ganhando a gente não mexe, eu a segui à risca (Claude, Claude… só você consegue isso…rs) e sugiro que você faça o mesmo, viu? Não tem erro :)

300g de espaguete
200g de bacon
200g de carne seca cozida e desfiada
4 dentes de alho amassados
160g de ervilhas cortadas em fatias grossas
01 pimenta dedo de moça
30 ml de cachaça
3 colheres de sopa de azeite
04 gemas
200 ml de creme de leite fresco
150g de queijo parmesão ralado
100g de palmito pupunha fresco
Pimenta do reino
Sal

Cozinhe o espaguete em água fervente com sal e uma colher de azeite até que a massa fique al dente e reserve. Em outra panela, frite o bacon com o restante do azeite e o alho. Em seguida acrescente a carne seca. Deixe tostar. Coloque a pimenta dedo de moça picada. Junte as ervilhas. Misture o espaguete à carne seca e reserve. Em um recipiente arredondado, misture as gemas, o creme de leite e o parmesão. Junte a massa com carne seca ao molho e tempere com a pimenta. Disponha a massa em um prato fundo e, por cima, rale trufas do palmito pupunha.

Sugestão de vinhos:

Montepulciano d’Abruzzo
Safra: 2007
Produtor: Nicodemi
Uvas/Castas: Montepulciano
Região: Abruzzo
País: Itália

Pinot Grigio – Corte Giara
Safra: 2008
Produtor: Allegrini
Uvas/Castas: Pinot Grigio
Região: Veneto
País: Itália

* post orginalmente publicado no Rainhas do Lar

Receitas sobremesas

Canjica

As festas juninas já acabaram, mas o friozinho que se instalou em São Paulo nessa semana tornou o tempo mais do que propício para um doce que eu particularmente gosto muito e que, embora seja sempre associado a elas, pode e deve ser feito em qualquer tempo.

Existem diversas receitas de canjica e é muito comum que cada família faça a sua própria versão, que pode ou não levar coco, leite de coco, gemas, amendoim, leite condensado… Aqui em casa quem arrasa no doce é a minha mãe, que não tem uma receita com medidas certinhas, mas basicamente na canjica dela vai leite, coco, açucar, cravo, canela e amendoim.

Deixe a canjica (mais ou menos 1/2 kg) de molho em água na véspera ou pelo menos por umas boas horas. Depois, leve para a panela de pressão, tomando cuidado de cobrir todo o grão com água, e cozinhe por uns 45 minutos ou até que o grão esteja macio. Tire a pressão da panela, junte cerca de 1 litro de leite (pode ser preciso um pouco mais), alguns cravos, um pau de canela, açucar a gosto e uma pitada de sal e cozinhe até engrossar, mexendo de vez em quando para não grudar no fundo da panela (faça isso em uma panela de fundo grosso, ok?). Junte amendoim torrado e moído a gosto, acerte o açucar se necessário e sirva polvilhada com canela em pó. Eu gosto de canjica morninha, mas isso vai do gosto do freguês :)

Se você quiser usar leite condensado, diminua a quantidade de leite. Também é possível dividir a quantidade de leite entre o comum e o leite de coco (eu gosto muito dessa versão). Se quiser usar o coco ralado ou em flocos, basta acrescentá-lo junto com o leite. O amendoim você deve usar torrado, sem casca e já moído (ou triturado no processador). Um trucão bacana é lançar mão de uma paçoca esmagada e, assim, não ter todo o trabalho de torrar, descascar e triturar o amendoim (só é preciso cuidar na quantidade de açucar, pois algumas paçocas já são bem doces – e não pode ser aquela paçoca tipo rolha). Mas tem que ter amendoim! Canjica sem amendoim…nhé! =)

Ah! Outro trucão da minha mãe é usar uma colherzinha de manteiga na hora em que você junta o leite. Porque nessa hora que começa a engrossar, não é nada difícil você ser atingida por um espirro de lente quente da panela. A manteiga, segundo ela, ajuda a diminuir essa chance (mas talvez seja só uma lenda urbana…rs).

E agora é ir pra debaixo da coberta com uma boa caneca de canjica e acompanhar o que ainda vem por aí hoje.

Bom domingo e boa semana pra todos nós!

* post orginalmente publicado no Rainhas do Lar

pratos únicos Receitas vegetarianos

Lasanha de abobrinha e ricota defumada

Chamei de lasanha porque usei o mesmo princípio de camadas do prato italiano, mas aqui não tem massa, molho e não também não tem carne (o que torna o prato uma opção também para os vegetarianos). O resultado é um prato levíssimo e muito saboroso – cortesia da ricota defumada que, ao contrário da versão normal, consegue emprestar bastante sabor às receitas.

O preparo não tem segredo…

Usei miniabrobrinhas, mas você pode usar qualquer versão, da brasileira ou italiana.

Comecei cortando fatias bem finas da abobrinha e fui acomodando-as em uma refratária. A cada camada de abobrinha repeti o processo de temperar com azeite, manjericão fresco, pimenta do reino moída na hora, ervas de provence e um tiquinho de flor de sal (cuidado com o sal porque o defumado da ricota já dá um certo sal ao prato).

Depois, foi só usar o descascador de batatas para fazer lâminas de ricota e também ir dispondo entre as camadas de abobrinha.

Finalizei com ricota, cobri com papel alumínio e levei ao forno pré-aquecido por uns 15 minutos, apenas o suficiente para deixar a abobrinha macia.

Servi como prato único, regado com mais azeite e ganhei o coração do marido, que aderiu uma dieta braba e precisa de um certo incentivo para comer legumes e verduras em boa quantidade – e variar o preparo deles é um fator importantíssimo para o sucesso de uma dieta, certo?

Ah! Você pode usar o mesmo princípio com outros legumes… eu pensei em lâminas de cenoura para a próxima vez, quem sabe :)

* post orginalmente publicado no Rainhas do Lar

Top 3 presentes de comer Receita de Tiramissu Tábua de petiscos natalina Bolo inglês 3 purês incríveis