Navegando Categoria

Receitas

cozinha rápida entradas e petiscos Receitas

Cachorro quente folhado

Eu não tinha pão, mas tinha muita preguiça de sair debaixo de chuva para ir buscá-lo e uma imensa vontade de comer cachorro quente. Além disso, tinha também uma caixa de massa folhada e um pacote de salsicha Ceratti (que eu adoro) e pensei “por que não?”. E assim foi.

Todo o trabalho que tive foi abrir a massa, cortar quadrados, colocar uma salsicha por cima, fechar a massa como um envelopinho, pincelar uma gema batida por cima e levar ao forno médio até dourar.

Comi quentinho, com suco, na frente da TV em um dia preguiçoso, preguiçosíssimo, e agradeci à pessoa que teve a brilhante ideia de congelar a massa folhada e colocá-la em um pacote. Tem coisa mais coringa do que um pacote desses no freezer?

***

E essa preguiça que não me larga? =)

* post orginalmente publicado no Rainhas do Lar

Receitas sopas, caldos & cremes

Sopa Tailandesa de frango e côco

As fotos, como vocês podem ver, não ficaram boas, mas o sabor dessa sopa…hmmmmm… não é bom, é ótimo.
A culinária tailandesa tem uma característica muito forte de misturar sabores com o intuito de despertar os sentidos de quem a prova. Ora doce, ora salgada, ora picante e às vezes com tudo isso acontecendo ao mesmo tempo, mas sem que os sabores “briguem”, ao contrário, se tornem harmônicos. Eu acho que é bem isso que acontece nessa sopa.

Vou te contar como foi que eu fiz essa sopinha aí que encantou minhas convidadas…

Pra começar cozinhei na pressão um peito de frango com osso, apenas em sal e louro. Depois de cozido, desfiei e reservei o frango e o caldo que se formou. Aqui cabe uma observação – você ao invés de desfiar pode cortar o frango em cubinhos. Eu já provei dos dois jeitos e acho que em cubinhos fica melhor esteticamente falando mas o sabor não muda, então vai do gosto de cada um mesmo.

Numa panela grande coloquei um fio de azeite, cebola roxa cortadas em pedaços beeem pequenos e alho bem picado. Cozinhei até a cebola ficar transparente, juntei gengibre ralado (cerca de 2 colheres de sopa), juntei o frango e coloquei o caldo do seu cozimento e deixer ferver (se necessário acrescente mais água). Depois de fervido, juntei 800ml de leite de côco (eu fiz uma quantidade para 12 pessoas), deixei ferver mais, acertei o sal e depois de desligado acrescentei 1 pimenta dedo-de-moça sem semente muito bem picadinha e o caldo de 1 limão.
Depois de colocar o limão a sopa precisa ser servida imediatamente.
Para finalizar, já no prato, basta salpicar uma quantidade generosa de coentro fresco e provar a delícia.

E com esse frio siberiano que está fazendo aqui… yummy… que vontade que deu.

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

cozinha rápida massas Receitas

Spagueti com molho de rúcula, tomate cereja e mussarella de búfala

Na minha modesta opinião a massa mais gostosa que fiz nos últimos tempos. E tudo por causa desse molho delícia e super simples que eu achei no caderninho da minha mãe tempos atrás …

No liquidicador é só bater 1/2 maço de rúcula, 1 xícara de leite e 2 colheres (café) de maizena. Na panela dourar cebola ralada em bastante manteiga, acrescentar o conteúdo do liquidificador e mexer até engrossar. No final, acrescentar 1/2 xícara de creme de leite sem soro e sal a gosto.

Jogue quente sobre a massa de sua preferência, junte tomates cereja cortados ao meio e mussarella de búfala em cubinhos.

Sinceramente? De comer de joelhos.

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

aves cozinha rápida Receitas

Frango multicolorido

Veja bem, tudo começou quando eu saí de uma tempestade e um vendaval que atingiram São Paulo e, mais especificamente, a região onde eu trabalho, próximo ao aeroporto de Congonhas…

Por conta da falta de energia, o trabalho acabou forçosamente mais cedo e eu enfrentei um congestionamento monstro com todos, eu disse absolutamente todos, os semáforos da região desligados e um caos generalizado, aliás…já notaram como um ser humano vira um monstro numa hora dessas?
Pois bem, por conta do vendaval e do trânsito infernal, passar em um supermercado estava completamente fora de questã, mas o meu almoço meia-boca de hoje me forçavam a, pelo menos, tentar comer algo gostoso no jantar. Até porque comadres, depois de passar por tudo isso, o que eu precisava mesmo era da minha casa + uma cerveja gelada + uma comida fresquinha, exatamente nessa ordem.

Okey, voltamos à vaca fria…
Depois de comprar um amendoim torrado no farol (sem comentários, please), que por sinal não estava funcionando, tive a idéia genial de que tudo que eu precisava para ser feliz hoje era comer um delicioso frango xadrez (porque o frango xadrez leva amendoim, sacou agora a associação né?). Tudo parecia lindo mas a realidade nem sempre é como a gente sonhou. Chegando em casa, ao abrir a gaveta de verduras e legumes da geladeira, tudo que eu vi foram umas coisinhas poucas e um imenso vazio. Nada de cenoura, nada de acelga, nada de cebola, nada de vagem, nada x nada. Dando banda por lá apenas uma metade de um repolho roxo, duas pimentas americanas e dois alhos-porós (odeio plural de palavras compostas, é isso mesmo? rs) e mais pra cima, meia lata de milho que sobrou da salada de ontem.

A solução foi uma só, na verdade a única – juntar tudo no frango, ou quase tudo, o alho-poró eu achei que seria demais.
Foi aí então que nasceu esse franguinho delícia que me tornou uma pessoa melhor e aplacou o meu desejo de sair matando as pessoas hoje, especialmente os amarelinhos do trânsito que contribuíram demasiadamente para que minha volta pra casa se transformasse numa odisséia digna de Dante.

O frango eu fiz da maneira mais simples que uma pessoa seriamente debilitada pode fazer – dourei os filés cortados em cubos com alho e a pouca cebola que restava, coloquei uma quantidade generosa de shoyu, acrescentei o repolho, o milho e as pimentas picadas, cozinhei até tudo ficar macio e no final acertei o sal com mais shoyu e joguei lá os amendoins do farol que foram cuidadosamente guardados para esse fim.

Fiz um arroz branco fresquíssimo, comi, tomei minha cerveja, vi o bairro do meu trabalho no noticiário de TV que dizia que ele foi o mais atingido pelo vendaval em SP, tomei meu banho, botei meu pijama e espero daqui a pouco encontrar o resto do conforto que me falta nos braços de Morpheu.

The end. Agora hoje, só amanhã :)

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

bolos e tortas doces de festa Receitas

Cupcake de Páscoa (com gotas de chocolate)

Esse ano aqui em casa os ovos deram lugar a outra overdose de chocolate e foi a forma meiga que eu encontrei de presentear nessa páscoa – cupcakes de chocolate, gotas de chocolate, cobertura de chocolate e cenourinhas de pasta americana. Quem almoçou em casa ontem também ganhou o mimo na hora de ir embora, embrulhado no celofane com lacinho de fita.

E o que é um cupcake? Diferente de muffin, o cupcake nada mais é do que um bolinho em miniatura, que pode ou não ter cobertura. Bom, a discussão sobre a diferença entre os dois é vasta na net, com brigas entre os admiradores de ambos os lados, mas como quem manda na minha cozinha sou eu – os meus são cupcakes e pronto! rs

Antes de me aventurar no mundo dos pequenos bolinhos, consultei a melhor fonte sobre o assunto, a Verito, rainha dos cupcakes em Miami. Depois de trocarmos alguns emails, ela me enviou a receita básica e infalível que ela utiliza, outra com gotas de chocolate e ainda da cobertura (frosting) que ela faz para decorá-los. Porém eu decidi que queria uma coisa com cara de Páscoa, ou seja, com moooito chocolate e por isso adaptei a receita da Verito, busquei algumas outras referências e optei por uma calda, igual a de bolo de cenoura. O resultado foi esse aqui…

Para 12 cupcakes:
2 ovos, 1/2 xícara de açucar, 1 xícara de farinha de trigo (eu usei com fermento), 3 colheres de manteiga, 1/2 xícara de chocolate em pó, 1/2 xícara de leite, 200gr de gotas de chocolate e 1 colher sopa de fermento em pó.

Na batedeira vai o açucar e a manteiga, batendo bem até ficar clarinho. Junte o chocolate em pó e bata mais. Acrescente os ovos um a um batendo bem depois de colocá-los. Por fim acrescente a farinha peneirada com o fermento e o leite alternadamente. Coloque as gotas de chocolate, mexa até incorporar e preencha com a mistura as forminhas de papel. Detalhe: eu enchi demais as forminhas e meus bolinhos cresceram mais do que eu gostaria. Não que tenha algum problema, mais por causa da estética mesmo, já que eu ainda colocaria por cima uma cobertura.
Asse em forno pré-aquecido por uns 15 a 20 minutos e leve para esfriar em uma grade.

A calda dos meus cupcakes…
100gr de chocolate meio amargo, 1/2 xícara de leite, 1 colher de manteiga sem sal, 2 colheres de mel.
Derreti o chocolate no microondas e levei para a panela com os outros ingredientes até ferver e cozinhei por mais uns 5 minutos.

As cenourinhas eu fiz com pasta americana, que você pode comprar pronta (para pouca quantidade eu acho mais vantagem) ou fazer em casa. Se quiser fazer aqui vai a receita que eu uso…
3 colheres (sopa) de água, 1 colher (sopa) de glucose, 1 colher (sopa) cheia de gelatina, 1 colher (sopa) de margarina sem sal (aquela forno&fogão), 1 colher (chá) de essência de baunilha (ou outra de sua preferência), açúcar impalpável q.b.
Coloque a água numa panela, espalhe a gelatina e leve ao banho maria. Depois de derretida a gelatina, acrescente a glucose. Depois de dissolvida, acrescente a margarina e a essência. Faça uma cova com açucar impalpável sobre a uma superfície lisa, onde você irá trabalhar a massa. Coloque a mistura no meio e vá adicionando o açúcar e trabalhando a massa até que ela se torne elástica. Guarde em saco plástico bem fechado.
Agora, se você quiser facilitar a sua vida compre a pasta americana da Arcolor que é muito boa :) Para colorir a massa basta usar corante gel. Aqui nas cenourinhas eu usei o laranja e o verde para as folhinhas e para “colá-las” no cupcake eu coloquei a calda ainda morna e já as dispus por cima.

Não ficou uma belezura? ;)

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

de festa peixes e frutos do mar Receitas

Bacalhoada

Eis o bacalhau da Faby, ou da família Zanelati, que nada mais é do que a boa e velha bacalhoada ao forno.
Leva batata, pimentão verde e vermelho em rodelas, tomate sem pele e sem semente, cebolas, azeitona portuguesa – que infelizmente eu não encontrei no supermercado e usei uma preta comum, o que não é a mesma coisa – e muito, muito azeite extra virgem, que é o segundo ingrediente mais importante do prato, por isso precisa ser muito, muito bom.

Depois de deixar o bacalhau de molho na véspera e trocar a água diversas vezes, eu levo o bacalhau já em postas para ferver numa panela com a última água do molho por uns 5 minutinhos. Sem descartar a água eu “pesco” as postas e reservo. Nessa mesma água eu coloco as batatas em rodelas grossas para dar uma pré-cozida, sem deixar que cozinhe muito e amoleça.

Numa travessa eu começo montando as camadas de tomate, pimentões, cebola, batata e disponho as postas de bacalhau, as azeitonas e rego com azeite extra virgem. Desse mesmo jeito vou repetindo as camadas, intercalando os ingredientes e regando sempre com azeite. Cubro a travessa com papel alumínio e levo ao forno até que todos os ingredientes estejam bem macios. Depois é só deixar dourar um pouco e servir com arroz branco.

Isso é tão bom, mas tão bom que eu fico me perguntando se comer isso em plena sexta-feira santa não seja um baita de um pecado…hohoho.
Bacalhau definitivamente é uma coisa de Deus :)

***

Notinha: Comadres ontem rolou o suflê de Nutella de novo de sobremesa (é a nova tara do marido…rs) e eu fiz a receita tirando o açucar e enchendo pela metade os ramequins. Só uma coisa: perfeito!

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

entradas e petiscos Receitas

Petisco Di Torino

O nome foi colocado no bar onde o petisco foi criado, o Botiquinho, boteco onde você pode facilmente me encontrar, primeiro porque fica do ladinho da minha casa e segundo porque é lá que eu gosto de tomar minha Original na sexta-feira (bairrista,eu? hohoho).
Com esse petisco o Botiquinho também concorreu na eleição do Melhor Petisco de 2006, promovido pela Bohemia, cujo vencedor foi o bolinho de beringela recheada do Bar Luiz Fernandes, que eu infelizmente ainda não conheço.

Ok, feitas as apresentações, vamos ao que interessa…

O Di Torino é uma combinação delícia de pão ciabatta com molho pesto, cubos de tomate e mussarela no forno, cortado em aperitivo pra você comer enquanto beberica sua Original. Perfeito pra comer lá no Botiquinho ou aí na sua casa, como eu, assistindo o futebol e vendo seu time disparar no Campeonato (desculpa aê hein?!).

Para fazer, compre um ciabatta bom, faça um pesto caprichado e passe no pão cortado ao meio, corte tomates sem semente em cubinhos e bote por cima e finalize com bastante mussarella ralada. Leve ao forno até dourar o queijo e sirva quentinho com uma cervejinha gelada.
Mais fácil que abrir a garrafa de Original :)

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

pães e biscoitos Receitas

Biscoitinho de nozes

Uma coisa é certa a meu respeito: desde que eu e a Katita inauguramos essa cozinha eu passei a me arriscar muito mais na cozinha e isso se deve muito a essa troca de experiências culinárias tão bacana que rola aqui no universo dos blogs de comer. É verdade que eu sempre fui uma criatura aventureira no comando do fogão mas ultimamente sinto que perdi os meus limites… hohoho. Quer uma prova? Esses biscoitinhos aí da foto.
Eu explico.

O lance é que eu não sou amiga dos doces e da arte das coisinhas meigas e açucaradas, isso não é novidade para ninguém. Todo mundo por aqui já sabe que meu romance é mesmo com as panelonas, as comidas fumegantes e mui temperadas e que os doces quase sempre são renegados por mim e deixados em segundo, terceiro, quarto plano.
Tá, daí eu acho que fazer biscoitinhos é o ápice da aptidão doceira que uma criatura pode ter. Biscoitinhos são coisinhas pequenas, miúdas, frágeis e que comumente desmanchan na boca, o que já me causava calafrios de imaginar que mãos delicadas seriam necessárias para seu preparo.

Pois bem, mas agora que eu sou uma grande aventureira, enchi os poros desse espírito desbravador e dei o primeiro passo para quebrar o medo dos pequenos biscoitos – comprei muitos conjuntos de cortadores e fui à caça nos meus livros em busca de receitas que me fizessem estreá-los.

Aí é que começou todo o problema. Eu tenho problemas com medidas e sou muito, muito desobediente no trato das receitas. O tal espírito desbravador me fez acreditar que eu poderia, por conta própria, inventar o meu próprio biscoito. Vejam só, além de desobediente eu sou muito atrevida :)Fui pegando umas receitas aqui, outras alí, elaborando na minha mente maluca uma mistura de todas elas e imaginando o que viria a ser o meu biscoitinho.

Vejamos…

… A primeira receita que me empolgou levava amêndoas e eu não tinha amêndoas em casa.
… Uma outra receita que me empolgou levava araruta, que eu pesquisei e descobri que poderia ser substituída por polvilho doce, que eu também não tinha.
….Algumas receitas de biscoitos pedem que a massa fique na geladeira de um dia para o outro, coisa impossível de acontecer para alguém tão imediatista como eu.
… Outras pediam que o biscoito fosse feito com bolinhas e depois apenas amassados. Oras, mas eu queria usar os cortadores! rs

Foi aí que juntei tudo e fiz os tais biscoitos. Mudei as quantidades das receitas, coloquei nozes, abri com o rolo, deixei pouco tempo na geladeira, assei demais e o que eu consegui com meu atrevimento foi um baita trabalhão. A massa ficou com uma textura estranha, muito molhada por causa do óleo das nozes, eu não consegui abrir direito com o rolo, o que me fez fazer parte do trabalho com a mão mesmo, eu achei por bem acrescentar mais farinha do que tinha planejada inicialmente e ainda deixei que assassem demais, ao invés de seguir o conselho de várias receitas que pediam que os biscoitos fossem retirados do forno quando ainda estivessem clarinhos.

Sabem o resultado? Biscoitinhos deliciosos que derretem na boca (apesar de meio “moreninhos”) mas que deram tanto trabalho que eu sinceramente prometo que da próxima vez vou seguir tintim por tintim a receita :)

O problema agora vai ser passar essa receita pra vocês…ficou tudo tão atrapalhado :(

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

de festa entradas e petiscos Receitas

Brie com geléia

A combinação já entrou para a lista das duplas imbatíveis e me rendeu até o apelido de Fabrie lá pelas bandas do Nordeste (né Seu Lu? rs) mas é fato que, depois do queijo minas (bem salgadinho) com goiabada, esse é o segundo melhor casamento do mundo dos queijos – brie e geléia.

Esse da foto foi consumido sexta passada, na reunião da Confraria na casa da Clau. Além se mostrar uma excelente anfitriã, a Clau anda provando que veio mesmo pra ficar no reino das Rainhas do Lar. Antes de nos brindar com um risoto perfeito, já postado aqui inclusive, ela nos serviu essa mistura dos deuses.
A grande sacada é que o brie é aquecido (por quanto tempo mesmo, amiga?) e chega à mesa numa temperatura ideal para acompanhar a torrada, o pão sueco ou mesmo o italiano. A geléia por cima era de morango (delícia) mas a Sandra, responsável pela (ops) introdução dessa maravilha em nossas vidas, foi apresentada à receita pela primeira vez levando geléia de damasco (o que também deve ser duca) e desde então já testou com alguns sabores.

Pra comer, você parte um pedacinho do queijo, lambuza com a geléia por cima, bota tudo em cima da torradinha e foi! Depois dá aquela bicada no vinho branco geladinho e em seguida solta aquele suspiro básico, que só as coisas boas da vida arrancam da gente.

Eu, que não sou boba nem nada, não tenho nenhuma dúvida de que esse petisco é certo no próximo petit comité em casa. Até porque, eu preciso fazer jus ao meu apelido (nééé Lú?) ;)

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

de festa entradas e petiscos Receitas

Sushi de pão


Eu já disse que sou uma pessoa compulsiva, certo? Ok, então vamos focar apenas na parte gastronômica dessa minha compulsão… rs.

Primeiro, damos a César o que é de César – o nome do petisco virou sushi de pão mas na verdade está mais para Uramaki de pão, se fosse para levar em conta o formato. Porém como eu já peguei o bonde andando, não vou querer sentar na janelinha – permanece como sushi de pão e pronto, acabou-se :)

Ontem, depois que a Gi me mandou a foto do aniversário da Helô, eu fiquei em cólicas querendo fazer o diabo do sushi de pão. Sim, porque eu já disse que sou compulsiva, né?
Daí que eu tinha todos os ingredientes que me passavam pela cabeça em casa e não deu outra – incorporei a sushi woman e me aventurei.
Só uma coisa: deu muito certo. Grau de dificuldade (levando em conta a falta de uma receita): zero.

Primeiro eu tirei as casquinhas do pão de forma (usei o integral, por isso ele ficou mais escurinho). Daí com a ajuda do rolo de macarrão, afinei as fatias até que elas ficassem numa espessura boa para enrolar e passei uma fina camada de requeijão light.
Para o recheio eu usei pepino japonês, queijo gouda e peito de peru defumado. Cortei o queijo e o pepino e enrolei a fatia de peito de peru, dispus tudo por cima da fatia de pão, botei um pouquinho de wasabi, enrolei e cortei em 4 pedaços.
Para fixar o gergelim do lado de fora, usei outra camadinha fina de requeijão light e depois passei sobre os gergelins (misturei o branco e o preto). Olhando agora talvez eu devesse ter passado menos requeijão, para que parte dele não ficasse visível. Na próxima vou afinar mais a camada.

As possibilidades de recheio são inúmeras e dá pra soltar a criatividade. Dá um pouquinho mais de trabalho do que servir sanduíches, óbvio, mas a apresentação compensa.

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

bolos e tortas doces Receitas

Bolo de especiarias

Esse eu fiz para aplacar a “vontade de comer bolo” da minha mãe. A receita veio direto do caderno da vó Odete mas, como eu realmente não presto, modifiquei algumas coisas. Fala, pessoa que muda receita de vó é muito atrevida, não é não? Hohoho.

A receita da vó Odete segue abaixo na íntegra, como no caderno, e depois os meus comentários e alterações.

Você vai precisar de: 125grs de manteiga em temperatura ambiente, 350g de farinha de trigo, 320gr de açúcar, 80gr chocolate em pó, 4 ovos, 5 colheres (rasas) de chá de fermento em pó, 2 xícaras mal cheias de leite, 1/2 colher chá de cravos socados; 1 colher de chá rasa de canela, um pouco de noz moscada ralada.

Bater bem a manteiga e açúcar. Peneira-se a farinha com o chocolate e junta-se ao açucar alternando com o leite. Adiciona-se as gemas e as especiarias e bate-se muito bem. Junta-se o fermento e por último as claras batidas em neve, misturando levemente. Leva-se ao forno em tabuleiro forrado com papel manteiga (apenas o fundo) pois nas bordas passa-se a faca o desenformar. Em se desejando, cobre-se com calda de limão e açúcar.


O que a atrevidinha aqui fez de diferente:

:: Coloquei 220gr de açúcar comum e complementei até 320gr com açúcar mascavo. O resultado é que o bolo não fica tão doce.
:: Tinha aqui mais ou menos 100gr de nozes picadas que sobraram dos biscoitinhos e resolvi colocá-las na receita. Acrescentei-as um pouco antes das claras em neve.
:: Soquei os cravos em pilão e antes de acrescentá-los à massa, peneirei para que não ficassem pedacinhos duros.
:: Meu fermento estava vencido, usei bicarbonato e funcionou bem.
:: Não forrei a forma com papel manteiga porque fiquei com preguiça. Untei normalmente com manteiga e farinha e não tive maiores dificuldades para desenformar, embora o fundo tenha sido mais chatinho pra sair.
:: Fiz uma calda bem ralinha de açúcar de confeiteiro, suco de limão e cardamomo para jogar por cima – pouca coisa mesmo, porque eu não queria um bolo muito doce.
:: Por fim, salpiquei sementes de papoula só para dar uma graça :)

Pra quem não gosta de bolo muito doce, daqueles que acompanham bem um café fresco ou um chá, a receita é perfeita. E o cheiro que sai do forno….yummy!

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

Top 3 presentes de comer Receita de Tiramissu Tábua de petiscos natalina Bolo inglês 3 purês incríveis