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A minha versão para o Stroganoff(*)

Semana passada minha comadre Katita apresentou uma série bárbara sobre comidinhas populares revisitadas, ou melhor, comidinhas que ganharam versões diferentes e interessantes (porque eu odeio essa coisa de revisitada, parece papo de estilista mala manja? rs). Enfim, dessa série batuta veio uma nova roupagem para o bom e velho strogonoff* que, segundo fontes controversas, pode ter nascido stroganoff ou strogonov.
O nome de nascimento nessa caso pouco importa pois, pelas mãos inicialmente da Fer e logo depois da minha comadre, o prato abrasileirado ganhou uma substituição que muito me interessou – saiu o creme de leite e entrou o iogurte ou sour cream. Opa! Era a chance que eu precisava para introduzir (ops) o strogonoff em casa, haja visto que o prato recebe resistência por parte do marido que não curte muito creme de leite.

Bom, resumindo o fubá (adorei isso Dadi), hoje eu resolvi criar a minha própria versão para o prato, que é uma mistura das receitas da Fer e da Katita, sendo portanto a partir desse momento o Strogonoff da Faby :)

Para começar, temperei a carne (filet mignon) com alho, sal e pimenta e em seguida levei-a à panela para fritar bem. Nessa etapa, flambei a carne com whisky. Feito isso, acrescentei cebola ralada e deixei que dourasse junto com a carne mais alguns minutos, botei cogumelos paris frescos cortados em lâminas, uma boa quantidade de páprica doce, um pouco de caldo de carne e deixei cozinhar um pouquinho mais até reduzir o caldo. Desliguei o fogo e coloquei um copo de iogurte desnatado Nestlé.
Para finalizar, salpiquei com folhas de endro dill fresquinho da minha horta (desculpa aê).

Apesar de calóricos, arroz branco e batata palha são obrigatórios nesse prato né comadre? E quem sou eu para infringir uma regra tão boa dessa?! :)

***
Eu diria duas coisas sobre esse strogonoff:
1. A textura do iogurte, tão mau vista por mim, dessa vez me surpreendeu e não “talhou” nem virou aquela aguaceira. Depois de pesquisar informações com a minha comadre eu chego à conclusão de que pode ter sido o iogurte, já que na embalagem do mesmo está escrito “mais cremoso”. Seria isso? Bom, se é verdade ou não eu não sei, mas é fato que dessa vez a textura ficou muito, muito diferente.

2. Esse prato acabou com meu preconceito com o iogurte :)

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Da série Comida em dez minutos – Iscas de frango à chinesinha

Daí que o ano praticamente acabou, né minha gente? E daí que os clientes estão insanos, que a chapa tá quente e que por aqui eu ando matando um leão por dia. Até aí, nenhuma novidade, certo?

E por causa dessa pauleira toda eu ando naquele velho esquemão ninja “comida-em-menos-de-dez-minutos”, e numa hora dessas nada como essas isquinhas de frango, que são gostosinhas e ligeiras, como pede a atual situação de semi-caos em que me encontro.

Cortei os filés em tirinhas e levei para fritar até ficar douradinho na wok bem quente com um pouquinho de óleo de gergelim. Juntei um pouco de saquê culinário, um tantinho de shoyu, açucar mascavo e juntei as cenouras em rodelas. Um pouco de água para deixar a cenoura começar a cozinhar e quando ela deu uma ligeira amaciada foi a hora de juntar os pimentões e deixar cozinhando até que eles também começassem a ficar macios. Por fim, cebola em cubos grandes e pak choi picada grosseiramente (que eu conheço por acelga chinesa mas tem quem chame de repolho chinês), que não vai cozinhar não, apenas tomar um susto na panela – aliás, os legumes todos crocantes, sempre! (não é porque eu só tenho 20 minutos para comer que não dá tempo de mastigar, oras!). Para finalizar, acertei o sal, juntei um pouquinho de pimenta e gergelim torrado. Um arroz branco ligeiro para acompanhar e foi! Mais um almoço the flash e mais um franguinho manjado na minha conta, faz favor!

O bicho tá pegando mas, como bem diz a Denise, “eu acordo pra vencer!” e não há de ser esse delírio de natal coletivo que acometeu os meus clientes que vai me derrubar! Guentem aí que eu já volto! =)

*post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

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Mini-abóbora recheada

Daí que eu tinha essa mini-abóbora Kabotiá fofucha e um restinho da carne do strogonoff que eu reservei depois de fritá-la, antes de colocar os temperos. Daí eu juntei os dois, porque eu estou adorando essa coisa de rechear tudo.
Depois de retirar as sementes da abóbora, peguei um pouco da polpa e levei para a panela junto com a carne e cebola picada. Cozinhei até a abóbora virar um creme e a carne, que já estava super cozida, ficar tão molinha que estava praticamente derretendo. Botei um pouco de ervilha fresca, uma colherzinha de cream cheese, deixei reduzir bem e boa! O recheio estava pronto.

Peguei as abóboras fofuchas e coloquei numa panela com água, com as bichinhas viradas para baixo e um prato por cima pra fazer peso e deixei que elas cozinhassem um pouco (sem derreter). Então tirei do fogo, salpiquei sal, um pouco de azeite, uma colherzinha de cream cheese (só pra dar aquela surpresinha no final), botei o recheio, salpiquei queijo ralado de saquinho (que todo mundo já sabe que eu não gosto nada mas, admito, quebra um galho às vezes) e era pra colocar só um pouquinho no forno – o tempo de dar uma douradinha no queijo e uma brilhadinha na abóbora (com o velho truque do óleo/azeite), mas… a fm era grande e decidiu comer assim mesmo, sem forno, sem nada. (fm=fome maridal). Cruzes! O que é um marido faminto né não minha gente? ;)

Para acompanhar eu fiz uma saladinha de almeirão com azeitonas pretas e tomate, que temperei com azeite, limão, sal, pimenta e joguei semente de papoula por cima só para dar um visú (kakaka, péssimo isso de “dar visú” né?).

E assim terminou a primeira parte da saga das abóboras aqui em casa.
Hoje tem mais :) Oba.

***

Desse mesmo jeito você pode variar o recheio usando carne seca desfiada com catupiry, camarão, carne moída, calabresa moída, ricota temperada e frango desfiado e gratinado, que era ontem minha idéia inicial – depois acabei optando por aproveitar as sobras do filet mignon.

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

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Bombons de queijo, ameixa e avelã

Apesar do nome remeter a algo doce, essas delicinhas são salgadas, mas tem um equilíbrio docinho da ameixa e ainda a crocância das avelãs – mais perfeito, impossível. A inspiração veio do André Nogal, que também se inspirou na receita de uma revista de gastronomia – fala, não é linda essa “cadeia de inspirações”? E eu te garanto que se você servir esses bombons com um espumante geladíssimo e me convidar para essa ocasião, terá meu amor para sempre =)

Pois bem, receita não tem (nem o André tinha, não briguem comigo!) mas para fazer os bombons de queijo você só vai precisar misturar a seu bel prazer alguns tipos de queijos, processá-los e depois moldá-los com o recheio que lhe apetecer. Eu e o André fomos de ameixa, sem caroço por supuesto, mas acho que rolaria lindo com tâmaras, damasco, figo e até cereja. Ele finalizou com ervas, gergelim e macadâmias. Já eu fui de avelãs torradas e moídas e dispensei as ervas.

Para a base de queijos usei minas fresco, ricota defumada, parmesão e pecorino, sem muita importância com a quantidade de cada um – fui acertando pelo meu gosto mesmo, já que queria uma mistura com sabor predominante salgado e defumado. Ralei todos os queijos e depois dei uma ligeira processada. Eu providenciei um potinho de nata mas, no meu caso, não foi preciso acrescentar nada para dar a liga, já que consegui moldar tranquilamente as bolinhas apenas com a mistura de queijos. Já o André usou creme de leite fresco para conseguir a liga, e eu acho que dá pra usar outras tantas variações como um cream cheese, requeijão ou ainda um queijo cremoso como mascarpone.

A finalização também aceita inúmeras variações – você pode se jogar nas ervas, usar sementes de papoula ou mesmo abusar de nozes, castanhas, amêndoas… o importante mesmo é fazer essa finalização com algo que dê esse crocante – já falei né? a crocância é importantíssima, comadres!

Ah! No meu caso, as bolinhas não podiam ser grandes, já que eu estava servindo como petisco. Por isso, eu as moldei do tamanho certinho de uma bocada e, depois de prontas, mantive na geladeira até o momento de ir para a mesa, para que ficassem bem firminhas.

Para servir, minha sugestão de acompanhamento foram as uvas verde e red, que ainda por cima casaram muito bem com o fio condutor da noite – o espumante =)

Quer arrasar? Se joga nos bombonzinhos de queijo, vai por mim. André, arrasou na dica!

*post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

de festa entradas e petiscos Receitas

Damascos recheados

Eu adoro damasco e adoro igualmente comê-los com algum recheio. Minha receita de recheio preferida leva queijo brie e geléia de pimenta e a dificuldade de preparar é zero: cortar o damasco, botar um pedacinho de brie e uma colheradinha (de café) de geléia de pimenta. Na falta dela (a geléia) improvisei com pimenta dedo-de-moça picada com um pouquinho de iogurte – ficou bom apesar da pimenta estar muito fraquinha (eu tirei as sementes).
E dessa vez recheei também com gorgonzola – bom também, embora brie ainda seja o meu preferido.

Outra opção que a Clau me apresentou foi servir com catupiry, alho crocante e torradinhas. Pra fazer você desenforma o catupiry todo num prato, forra com aquele alho crocante (que você compra pronto) e em volta do catupity coloca damascos e torradinhas para canapés. A gente come passando o catupiry (com o alho) na torradinha, ou por cima do damasco, ou ainda fazendo “sanduiche”com tudo junto :) Delicioso.

E o visual? A-do-ro.

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

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Risoto de abóbora com carne seca

Eu penso que tudo que eu tinha e, principalmente, sabia para falar a respeito de risotos italianos eu já fiz nesse post. Como eu já falei aqui algumas vezes, eu levo essa receita a sério. Mesmo. Eu curto a preparação, adoro descobrir novos ingredientes e, o principal, sou apaixonada pelo sabor, pela essência da receita – coisa muito importante quando se fala de risoto.

Enfim, de posse do título que eu mesma me dei de “rainha do risoto” (pela preferência ahn? nada a ver com ser A expert tá?), apresento a receita que meus amigos ainda não decidiram se é ou não a melhor de todas que eu preparo – abóbora com carne seca. Bom, se é ou não a melhor eles ainda estão na dúvida e por isso já disseram que eu vou ter que continuar fazendo todas para que eles possam chegar a uma decisão. Sentiram que tem maracutaia nisso né? ;-)

Como a base eu já postei aqui, faço a seguir as observações que cabem nessa receita especificamente:

:: a carne seca precisa ficar de molho na água, depois ser cozida e ter a gordura toda retirada e finalmente ser desfiada para poder ser utlizada depois já no final da preparação do prato;
:: a abóbora segue o mesmo conceito e é levada ao lume para cozinhar e passa depois pelo espremedor ou processador – eu prefiro a consistência obtida no espremedor pois ficam alguns pedacinhos;
:: não é preciso temperar nem a carne seca nem a abóbora – ambos entram na receita apenas cozidos e desfiados/amassados;
:: eu acrescento pimenta do reino móida na hora já no prato, depois de servido – parece um detalhe bobo mas faz uma diferença!

O restante do processo é sempre o mesmo, não esquecendo que na hora de servir também é importantíssimo salpicar lascas de parmesão de boa qualidade (a foto eu bati antes disso…dã).

***

nota mental: fazer risoto muito tarde, depois de já ter er… abusado da bebida, complica um pouco o processo e faz com que o resultado seja um pouco menos cremoso do que o desejado.

nota mental 2: fazer risoto muito tarde, depois de já ter er…abusado da bebida, faz a gente esquecer que fez risoto;

nota mental 3: fotografar um prato depois de já ter er…abusado da bebida e querer que a foto fique boa é praticamente esperar por um milagre;

nota mental 4: depois de já ter er…abusado da bebida, a ordem dos ingredientes passa a não ser uma coisa muito lógica, muito mesno necessária;

nota mental 5: receita boa é aquela que você consegue preparar mesmo sendo muito tarde e mesmo depois de já ter er…abusado da bebida.

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

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A minha costelinha do Outback

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A idéia era: reproduzir em casa um almoço do Outback com Aussie Bread, Ribs On The Barbie, Cinnamon Apple e Garlic Mashed Potato.
E não é que deu certo? Quer dizer, quaaase 100% certo, já que o meu pão australiano não rolou – a receita da Cinara era incrível e a massa enquanto eu sovava parecia ótima mas… definitivamente eu sou uma pessoa que não faz pão. A massa não cresceu e a minha saída foi buscar o pão australiano do Pão de Açucar, que é excelente por sinal.
Bem, apesar da tragédia do pão, as demais receitas ficaram perfeitas, com atenção especial para a costelinha que…affff…modéstia à parte, estava maravilhosa.

Comprei 3 Kgs de costelinha suína da Aurora e na véspera temperei com: limão, bastante alho processado com sal e pimenta do reino, alecrim e pimenta calabresa, coloquei num saco, amarrei e deixei na geladeira.
Na hora de assar, botei as costelinhas na assadeira (sem o saco!) cobri com papel alumínio e assei até que estivesse bem macia. Depois, foi só tirar o papel alumínio e deixar que a marinada fosse secando, enquanto a carne começava a dourar. Quando já dourada, comecei a pincelar o molho barbecue (que eu já ensinei aqui) dos dois lados da costelinha e levá-la de volta ao forno. Fiz isso por três vezes mais ou menos em cada peça – pincelar o molho e voltar para o forno até o barbecue começar a “secar”. Detalhe: a essa altura a carne deve estar soltando do osso, de tão macia ok?

(ah! depois que tirei o alumínio, aproveitei para colocar na assadeira um bom tanto de cebolas inteiras, daquelas pequenas, para assar no caldinho que se forma na assadeira – acredite em mim: essas cebolas ficam maravilhosas!)

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(detalhe de uma das peças de costelinha saindo do forno)

Para servir à moda do Outback, providenciei a maçã com canela (que eu acrescentei um tantinho de melado e ficou bem bom), o purê de batatas com alho (é só fazer o purê normalmente – eu uso batata, manteiga e leite – e acrescentar dentes de alho beeem amassados e temperar no final com bastante pimenta do reino moída na hora) e um arroz branco. Ainda servi uma salada de folhas com molho de balsâmico, melado e ervas mas… o povo nem deu bola para a salada. Hohoho…porque será né? =)

Para acompanhar o pão australiano, fiz a minha versão da manteiga do Outback – processei manteiga sem sal com creme de leite e uma colherzinha de mel. O povo adorou.

E assim foi o almoço do Outback na minha casa. Quem esteve por lá, disse que o almoço não ficou devendo em nada para o restaurante a não ser pela falta das garçonetes de shortinho. Rá! Mas aí também já é demais, né não? :P

* post originalmente publicado no Rainhas do Lar

Receitas sobremesas

Delícia de iogurte e frutas

Se você quer uma sobremesa fácil de fazer, muito refrescante e deliciosa, a receita é essa, com as minhas observações entre parênteses.

Você vai precisar de: 5 ovos, 100gr de açucar de baunilha (eu usei a comum e acrescentei essência de baunilha na hora de bater), raspas e suco de 1 limão, 1 1/2 copo de iogurte natural, 200 ml de creme de leite fresco (eu usei Amélia Chanty Mix, da Vigor que se você não conhece, não sabe o que está perdendo), 1 cacho de uva, 1 pêssego, 2 ameixas frescas (eu usei: uva, morango e amora), calda de morango a gosto (eu fiz a calda com morangos frescos, geléia de morango e açucar).

Primeiro bata 2 ovos inteiros e 3 gemas com o açucar. Junte as raspas e o suco do limão, mexa e reserve.
Junte o iogurte e misture bem. Bata o creme de leite em ponto de chantilly (do mesmo jeito que se faz o Chanty Mix), incorpore delicadamente ao restante e reserve. Bata as 3 claras e neve e junte ao creme de iogurte com chantilly.
Despeje em uma forma forrada com filme plástico e leve ao freezer por cerca de quatro horas. Desenforme gelado, espalhe frutas picadas na superfície e em volta, regue com a calda de morango e sirva em seguida.

Preciso dizer que eu adorei essa receita. Preciso mesmo, porque todo mundo sabe que doce não é a minha praia, mas essa receita…afff! Leve, nada de muito doce e enjoativo, bonita…tudo de bom.

Dá pra fazer também em porções individuais. deve ficar lindo.

***

nota mental: não tente desenformar e finalizar essa sobremesa bêbada e não tente fotografá-la nesse estado – você corre o risco de fazer o doce todo quase derreter.

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

bolos e tortas doces Receitas

Torta de frutas

(a torta antes de receber a “cobertura de brilho”)

A receita veio da net, do site Receitas de Bolos e Tortas Doces, e eu não mudei quase nada, a não ser pelo acréscimo de baunilha no recheio e de abacaxi nas frutas que cobrem a torta. No resto, obediência total =)

A massa…
É claaaaro que a massa é de biscoito, minha massa preferida pela praticidade e pelo sabor (e também porque, vocês sabem, eu não sei fazer massa sovada, pff). Aqui, o biscoito usado é o Aveia & Mel da Nestlé, triturado no liquidificador e depois misturado à 1/2 lata de creme de leite até obter uma massa homogênea. Com essa massa, é só cobrir o fundo e as laterais de uma fôrma de aro removível de 25 cm e levar ao forno médio pré-aquecido por cerca de 10 minutos, ou até a massa dourar ligeiramente.
Mais fácil do que isso não acho que exista, néam? =)

O recheio…
Numa panela é só misturar 1 lata de leite condensado, 2 gemas peneiradas, 2 colheres (sopa) de maizena dissolvidas em 1/2 xícara de leite (eu acrescentei também um pouquinho de extrato de baunilha) e deixar que tudo cozinhe em fogo baixo, mexendo sempre, até ficar um creme consistente. Depois, é só desligar o fogo e juntar a 1/2 lata de creme de leite que sobrou e umas raspinhas de limão (que eu esqueci…dã). Tem que deixar esfriar um pouquinho e depois cobrir a massa que já estava lá, assada e reservada.

A cobertura…
Use as frutas que você quiser para cobrir sua rica torta. Eu usei pêssego em calda, kiwi, abacaxi e morango, mas a escolha é sua. Disponha as frutas por cima da torta e cubra com uma mistura de 1/2 xícara de calda de pêssego com 1 colher (sopa) de gelatina em pó sem sabor – é isso que vai dar um brilho bacana na torta. A gelatina você dissolve em 3 colheres (sopa) de água, em banho maria… depois, junta a calda e leva essa mistura para outro banho maria, dessa vez com água gelada e pedras de gelo – a ideia é acelerar o processo que fará a gelatina dar uma endurecida para que então você possa jogar essa calda por cima das frutas, já que se você cobrir a torta com essa gelatina muito líquida a parada vai ficar uma meleca, sacou?

Bom, feito tudo isso, é só levar à geladeira por umas horinhas, até que a gelatina de cima já esteja durinha e brilhante. E olha só… se você achar o lance da gelatina muito complexo, pode fazer uma caldinha de geleia que também rola lindo, viu? Neste caso, é só aquecer a geleia de sua preferência em banho maria e usar como cobertura da torta.

Eu servi com sorvete de creme (e fico devendo uma foto decente, porque essa última aí só demonstra o meu estado…er… alcóolico no momento que servi a sobremesa) e só lhes digo que não sobrou nem o cheiro – o povo pirou na torta, viu? Então, se você estava buscando uma sobremesa fácil e bonita para a ceia de Natal, aqui está ela! ;)

Nos vemos no finalzinho do ano, ok?

Fui!

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Massa ultra rápida


Eu postei essa receita no especial do Dia dos Namorados no ano passado e acho que ela entra fácil no ranking das receitas mais rápidas de todos os tempos, tirando o Miojo né beibe?
São 8 minutos para cozinhar o spagueti al dente. Enquanto ferve a água e nos 8 minutos de cozimento você rasga a rúcula (que já estava lá de molho, higienizando ou, no mínimo, guardada já higienizada na geladeira né?), abre os tomates cereja e corta a mussarella de búfala. Vamos colocar mais 2 minutos para escorrer a massa e montar o prato. Contando que é um prato sem nenhum ingrediente já preparado (molho, etc) acho que temos aí uma receita vapt-vupt, não?

Então agora nós queremos saber… Qual a sua receita ligeirinha, aquela que você prepara em, no máximo, 20 minutos?

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

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Porpeta com nozes

Para fazer a porpeta tradicional (almôndega em italiano e como chamamos lá em casa) usamos pão amanhecido, porém essas eu quis fazer com o que tinha sobrado da mistura para o recheio dos charutos – carne moída com arroz (antes do acréscimo dos outros temperos) – por isso limei o pão da receita e para garantir a liga fui apenas de ovo e um pouco de farinha de rosca. Temperei a massa com cebola, alho amassado, salsinha picada, sal, pimenta e cominho (em porção generosa pois eu adoro). O toque diferente ficou por conta das nozes trituradas que eu adicionei à massa.

O molho onde elas foram cozidas foi o básico: alho e cebola dourados no bacon magro, tomate pelati, molho de tomate, pimentão, pimenta calabresa, sal e manjerona.

***

Porpeta pra mim é daqueles pratos com memória afetiva e me faz lembrar da minha tia Luiza. Italianona alegre, cheia de energia, dona de restaurante onde eu ainda menina ajudava nas férias, tia Luiza era daquelas que vivia com um lenço amarrado na cabeça, um avental amarrado na cintura, e geralmente circulava empunhando uma colherona de pau e gesticulando muito. Sua alegria era preprarar mesas e mesas de massa, receitas que levavam sempre muito, muito molho de tomate. Eram dela as porpetas enormes e suculentas preparadas em panelões imensos, que depois iam para o prato carregadas de molho onde eram mergulhadas fartas fatias de pão, comidas com a mão em meio a um falatório muito alto, com a mesa sempre cheia de gente.

Infelizmente a Tia Luiza hoje faz porpetas no céu e, se eu bem conheci aquela italianona, deve estar fazendo uma baita festa por lá :)

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

Top 3 presentes de comer Receita de Tiramissu Tábua de petiscos natalina Bolo inglês 3 purês incríveis