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Mix de cogumelos

Uma criação na culinária geralmente funciona assim, você pega uma referência aqui, junta um truquezinho alí, cata uma coisinha de uma receita dalí e pimba! de repente você tem uma criação, um prato novo que tem a sua cara, o seu jeitim, as adaptações que você julgou por bem fazer, enfim.

E foi assim que nasceu, e que eu agora batizo de Mix de Cogumelos. A inspiração veio da receita da Zel, que faz o que ela batizou de sarapatel vegetariano (quando o assunto é nome de receitas, o céu é o limite comadre) e cuja receita já está aqui no Rainhas (já sabe né? é só buscar alí na direita). Pois bem, o meu e o dela são parecidos, tratam-se na verdade de um antepasto à base de cogumelos.
Como toda receita sofre uma variação de acordo com a cozinheira, o meu teve alguns ingedientes modificados, outros incluídos e o resultado é esse aí, um antepasto com a cara da Faby.
E qual é a cara da Faby? A cara da Faby é começar fazendo uma receita e terminar com outra completamente diferente… hohoho. Com certeza essa é a cara da Faby :-)

Pois bem, cabe-me agora explicar direitinho como foi o nascimento desse mix, certo? Então vá lá…

Eu usei os cogumelos que tinha por aqui – paris, shiitake e portobello, mas você pode acrescentar outros, como shimeji por exemplo. Depois de limpos, cortei-os em lâminas e tiras e reservei.
Numa frigideira bem larga (lembra que eu expliquei isso na receita do fetuccine né?) forrei com azeite e coloquei uma cebola cortada em tirinhas e três dentes de alho. Esperei murchar (não dourar) e acrescentei o cogumelo paris. Quando deu uma reduzida, botei um caldo de legumes e adicionei os outros cogumelos. Nessa hora começa a soltar uma água – esperei secar um pouco e botei bastante shoyu, manjericão e alecrim secos, pimenta calabresa (pouca) e gengibre ralado (muito). Deixei cozinhar um pouco e reduzir e nesse momento coloquei um tantinho de sakê. Depois, esperei secar quase que completamente, desliguei o fogo, acertei o sal e acrescentei uma colher de manteiga (sem sal).

Pronto! Assim nasceu o mix de cogumelos, que agora vai ficar guardado num vidrinho na geladeira e de lá sairá um pouco antes de ser servido – regado com mais azeite e acompanhado de pão italiano honestíssimo ou torradinhas. Mas, ao meu bel prazer eu também posso decidir colocá-lo num espaguete, num penne…enfim.
Quer dizer… o marido tá lá, comendo o mix puro, com garfo. Sei não, mas tenho a impressão de que não vai sobrar nada para pão nenhum :-)

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

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Honey mustard

Uma “leitora especial” me pediu uma receita de molho de mostarda e mel (também conhecido como honey mustard) pra acompanhar assados e para usar como molho no fondue de carne. Então lá vai…

Primeiro é preciso dizer que eu nunca na vida fiz um molho sequer seguindo uma receita, com ingredientes em quantidades certinhas, por isso é praticamente impossível que eu passe com 100% certeza a quantidade exata que eu uso.

Também é bom salientar (embora seja óbvio) que todos esses molhos, como toda receita, devem ser feitos de acordo com o paladar de cada um, porque veja bem… eu adoro pimenta e todo mundo aqui está careca de saber que eu mando ver nas ardidinhas em praticamente tudo que sai da minha cozinha. Daí você vai me perguntar: “dá pra colocar pimenta no honey mustard?”. Dá comadre, ô se dá! Eu particularmente sou fã de receitas que mesclam o ardido com o doce, mas efetivamente na receita original não vai pimenta.

Então, no meu Honey Mustard vai: vinagre branco, molho inglês, azeite extra virgem, sal, pimenta branca moída, mostarda tipo Dijon (alguns dizem mostarda francesa) e mel.
Agora, como funciona a quantidade de cada um?
Pois é, não faço idéia…hohoho… mas, para dar alguma luz para vocês, posso dizer que para cada colher de mostarda você pode colocar 1/2 de mel. Claro que isso não é regra e pode variar – há quem goste mais docinho, há quem prefira o mel mais dicreto, enfim. Os outros ingredientes fazem as vezes de tempero e são usados como tal – a gosto.

Para fazer, você pode bater tudo no liquidificador e ir acrescentando o azeite em fio aos poucos. Também pode fazer na mão, usando um batedor para misturar e, do mesmo modo, acrescentando o azeite aos poucos. Se quiser incrementar (eu gosto!) pode botar: mostarda em grãos/gengibre ralado/gergelim/mostarda escura no lugar da Dijon/pimenta do reino/alho amassado/cebola ralada/salsinha/cebolinha e até (e porque não?) nata ou creme de leite para deixar mais suave.

Não importa muito como você faz, mas o fato é que o honey mustard vai muitíssimo bem acompanhando assados (carne de porco em especial), franguinhos empanados, fazendo papel de patê (nesse caso a base pode ser o mesmo creme de leite) e onde mais tua criatividade permitir – ou não :-)

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

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Pepinos agridoces

Para acompanhar o churrasco, a carne assada, eu gosto muito desse pepino agridoce. É fácil de fazer e aqui em casa ele é sucesso absoluto. Eu (pra variar) faço a receita toda no olhômetro, mas como eu sou uma alma boa, fui buscar lá no meu caderninho a receita original, com medidinhas certinhas pra você fazer e…“não dar nenhum pepino” (okey, o trocadilho foi infame mas eu não resisti…hohoho).
Olha que facilididade…

Corte 1/2 kg de pepino japonês com casca e tudo em rodelas muuuito finas (eu uso o descascador de legumes pra fazer rodelinhas finérrrimas, mas eu sou louca então me dê um desconto…rs) Coloque num vidro e acrescente 1 xícara de açucar, 1/2 xícara de vinagre branco, 1 colher de chá de sal e 1 colher de chá de sementes de mostarda (eu gosto bastante e uso bem mais).

O melhor é fazer de um dia para o outro. No vidro vai juntar bastante água que você, se quiser, pode escorrer na hora que for servir.
No que eu fiz ontem eu também usei gergelim (porque me deu vontade), mas só a semente de mostarda já tá de muito boua.

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

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Croque Monsieur

Semana passada o Claude Troigros ensinou a fazer Croque Monsieur, o clássico lanche parisiense. Sendo ele um legítimo francês, vindo de uma família com a mais forte tradição culinária, quem mais poderia passar essa receita com tanta propriedade?
Pois bem, enquanto eu assistia o programa (que eu não perco), meu marido era só yummy do meu lado. Realmente a finalização do prato, com o efeito do gruyere gratinado é de fazer qualquer um babar.

E é assim – se fez os olhinhos do meu amado brilharem, lá estou eu, disposta a sair do regime (cof, cof, cof, qual?) para fazer a receitinha francesa para fechar com chave de ouro esse dia úmido e frio em São Paulo.
Para acompanhar, um tinto português muito saboroso que fez a chama do meu amor pelo vinho reacender (viu Clau?).

A receita completa você encontra no site do programa Menu & Confiança no GNT (link aí do lado), mas já vou logo avisando que coisa mais fácil não há. Um bechamel honesto, fatias de pão de forma, gruyere, presunto cozido (eu usei o magro – regime, lembram? hohoho) e forno. Nada mais do que isso e o resultado é um sanduíche delicioso.
Vá com fé.

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Carne Borgonoff

Inspirada pelas receitas de strogonoff(*) que o chef Claude Troigros fez ontem no programa Menu e Confiança, da Carne de Borgonha da querida Dona Cecília Pazini e incorporada pelo espírito de Dita, a Cozinheira, que de vez em quando baixa em mim, eis a minha criação para o jantar dessa terça-feira…

Leva músculo, azeite, pimenta dedo-de-moça, alecrim, salsa, cebola, paprika, ervilha fresca, vinho tinto e conhaque para flambar. No arroz tem azeite e salsinha e para acompanhar, vagem torta na manteiga.

(*) A receita de ontem do programa está imperdível. Vale a aula sobre a origem do famoso strogonoff, que veio da Rússia e era strogonov de nascença e vale (sempre) a invencionice do Claude, que tascou shimeji, paprika e mais um mundo de coisas na manjada receita do strogonoff e, de quebra, ainda meteu um jiló frito em formato de batata chips para finalizar. D-e-m-a-i-s.

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

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Fettuccine com cogumelos à minha moda

A inspiração veio da revista Cláudia, mas o meu molho sofreu algumas alterações.

Para o ragu de cogumelos você usa uns 300 gramas de cogumelos paris, shiitake e portobello.
Okey, vamos falar sobre os cogumelos frescos. Você tá ligada que quando se lida com eles não se pode lavá-los em água corrente né comadre? Pois bem, o fato é que os bichinhos soltam muita, muita água, por isso duas coisas são muito importantes – 1) não lavá-los, o que quer dizer que para limpá-los você pode usar uma escovinha úmida ou mesmo um pano úmido 2) quando se cozinha cogumelos frescos deve-se fazê-lo em uma panela grande, larga, porque quanto menor for a panela, mais água vai juntar. Eu usei uma frigideira de ferro bem grande que eu tenho.

Tá, então você limpa os cogumelos e corta-os em lâminas. Na panela grande aquece o azeite e refoga cebola e alho, junta as cogumelos e cozinha por uns cinco minutos até evaporar a água que eles soltam. Depois, é hora de colocar o vinho branco seco (150ml) e deixar reduzir. Quando estava quase secando, eu adicionei 3 colheres de sopa creme de cebola e um tablete de caldo de carne dissolvido em água fervente. Juntei tudo e deixei cozinhar até ficar espesso, quase sem caldo. Para terminar, salsinha picadinha, sal , pimenta branca e uma colher de manteiga.

Eu usei fettuccine fresco e finalizei com parmesão.

E se você se interessou pela massa, já vou logo avisando – é impossível comer um prato só.
Cogumelo é uma coisa de Deus minha gente, de Deus.

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

carnes Receitas

Costela à moda da Faby

Convide a mãe e a sogra para almoçarem na sua casa no sábado, compre duas caixas de cerveja, prepare uma bela costela assada, um arroz branco, uma generosa porção de mandioca cozida salpicada de alho na manteiga, uma salada de agrião e garanta um almoço delicioso e divertido, que começa ao meio dia e termina as 9 da noite :-)

Na Costela da Faby vai vinho branco (ou tinto), um bouquet garni com louro, alecrim e salsa, alho amassado com casca e tudo, cebolas em pétalas, molho inglês, sal grosso e pimenta na marinada…vai tudo para dentro de saco para assar no forno umas 3 horas… sai do saco, doura com cebolas cortadas em quatro e alhos inteiros esmagados com casca.

detalhe: eu tempero a costela de véspera :)

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

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Wraps

Vamos começar do … começo.

Tomate Seco

Eu havia comentado aqui com a comadre Katita que eu prefiro comprar o tomate seco sem tempero para só então temperá-lo ao meu gosto. Ela citou a dificuldade de se fazer o tomate seco no processo todo e realmente, dá um trabalhão dos infernos fazer a secagem, perde-se um tempo imenso e o rendimento é baixíssimo. Fora o custo altíssimo – horas de gás, baixo aproveitamento do tomate e o custo dos ingredientes para temperá-lo, que devem ser de excelente qualidade, a começar pelo azeite.
Enfim, dá trabalho e por isso mesmo você sempre se espanta com o preço cobrado pelo quilo. É caro, mas quase sempre é justo.

Ontem eu estive no Mercadão e comprei dois pacote do tomate seco, a seis pilas cada um. O rendimento é grande, e teve custo final (já contando azeite) de uns R$ 18,00 – uma pechincha por essa quantidade.

O tomate vem sequinho, é hidratado em água quente e depois bem escorrido. Vai para o tempero que você quiser – eu usei azeite, manjericão e orégano secos, uma folhinha de louro, sal e pouquinha pimenta calabresa. Depois de temperado pode ficar em vidro bem fechado na geladeira e ser usado no que você quiser – antepasto, massas, risotos.

Esse daí da foto meu marido comeu metade da travessa puro, sem pão, sem nada. Preciso dizer que estava muito bom? ;-)

E com o tomate seco

… dá pra fazer muita coisa, mas além do óbvio também dá pra fazer…wrap. E foi isso que eu fiz ontem para uma pequena reunião em casa.
Wrap (embrulho) é um sanduíche feito de pão folha, um pão finíssimo geralmente encontrado em lojas de produtos árabes, que lembra o pão sírio mas é bem maior e muito mais fino.

Eu escolhi três recheios – tomate seco, rúcula, mussarella de búfala, manjericão e nozes/ rosbife, agrião, ementhal e tomilho/ alface, rúcula, gorgonzola, mussarela, damasco e molho de iogurte com mel* (criação de um blog de culinária cujo endereço eu lamentavelmente perdi).

Para fazer o wrap é só pincelar azeite no pão, cobrir com o recheio escolhido disposto em camadas e aí enrolar delicadamente (delicadamente mesmo!) como um rocambole. Um corte na diagonal e, para ficar charmoso, amarrar com cebolinha (escaldada, como eu já ensinei aqui).

Antes da matança no wrap, um prato com antepastos – minha famosa beringela, que continua sendo um sucesso de público e crítica, uma pasta de tomate seco feita com nata trazida pra mim diretamente do RS (né Clau?) e azeitonas temperadas com shoyu, azeite e óregano – tudo com pão italiano.

Para acompanhar (e bem acompanhar) os wraps, um molho de pimenta customizado, feito com pimentas da própria horta (sorry beibes…hohoho) e bem ardido – porque molho de pimenta meia-boca é para os fracos. Rá!

Junte a isso, uma coletânea em mp3 de frechibéquis de categoria rolando solto, cinco litros de cabernet sauvignon, cerveja pra quem é de cerveja (I!), um jogo de tabuleiro, uma turma muito animada e você terá sete horas de pura animação. Tá bom pra você? :-)

***
No molho de iogurte tem um copinho de iogurte natural, uma colher de sopa de mel, sal, pimenta branca moída, salsinha, cebolinha e uma colher sopa de molho inglês.

***
O pão folha pode ser comprado também no Mercadão. Custa 6,50 o pacote com 9 unidades (depois cortados em duas partes).

O assunto rendeu…

Ainda sobre os wraps, recebi vários emails perguntando muitas coisas e muitas mesmas coisas, então vou responder por aqui assim todo mundo tira as dúvidas.

1) Sobre o pão folha.
Sim, o nome é esse mesmo e de fato eu nunca vi vendendo em nenhuma padaria ou supermercado. Pra quem mora aqui em Sampa dá pra comprar no Empório Sírio na região da 25 de março ou no Mercado Municipal, no box especializado em pão.
Casas especializadas em produtos árabes também podem ter esse pão à venda, infelizmente eu não tenho nenhuma outra para indicar (mais endereços nos comentários). E alguém perguntou se tem no Catedral ou no Jaber – não, não tem. Pelo menos eu não encontrei das vezes que procurei.

2) Sobre o tomate seco
O tomate seco sem tempero eu também compro no Mercadão. Atendendo a vários pedidos, fui revirar e eis aqui os dados completos (ufa!)

Rua F box 21
Telefone: 3228-1854

Preço:
Quilo – R$ 52,00
Os pacotinhos que eu comprei tem 100 grs e custam 6,00. Também tem o pacote com 1/2kg a 26,00.
Site do Mercado Municipal: www.mercadomunicipal.com.br

Depois dessa tenho créditos com vocês ahn? ;-)

3) Montagem dos wraps
:: O azeite é pincelado somente na parte que vai ficar por dentro (interna), por fora não vai azeite não.
:: Eu enrolo como panqueca, ou seja, dobro também a parte que vai ficar na lateral, de modo que fique “fechadinho”.
:: A cebolinha é a normal, passada pela água quente para que não quebre quando você der o nó.
:: o molho de iogurte vai dentro mesmo, na hora de montar, não é servido à parte não. À parte eu só deixei pimenta. Atenção porque esse wrap que vai o molho de iogurte tende a ficar mais “molhado”, portanto não faça com muita antecedência para não amolecer o pão okey?
:: o damasco é picadinho né minha gente? ;-)

Pessoal, o manuseio desse pão é chatinho porque ele é fino mesmo. Na hora de enrolar tem que ser com jeitinho, com amor tá? Ah… e as folhas (alface, agrião, rúcula) tem que estar SECAS óuraite?

Acho que é isso. Se tiverem mais dúvidas usem os comentários… aliás que onda é essa de ter “vergonha” de escrever nos comentários hein comadres? Só vocês mesmo! :-)

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

pães e biscoitos Receitas

Pão de ervas

Esta receita foi enviada pela comadre andréa espínola, que jura que é de comer rezando!

Bater no liquidificador 3 ovos inteiros, 2 xícaras de água, 200 ml de óleo, 4 tabletes de fermento biológico (tenho amigas q fizeram com menos e deu certo, mas como eu sou obediente sempre uso 4), 3 colheres de sopa de açúcar, 1 colher de sopa de sal, 4 galhos de salsinha com talo, 4 galhos de cebolinha, manjericão (a gosto, ou seja MUITO, ainda mais pq é erva do amor!!!), orégano (a vontade), 1 dente de alho e 1 cebola pequena.

Num recipiente separado colocar 5 xícaras de farinha de trigo e ir jogando a mistura batida no liquidificador aos poucos (no velho estilo buraco no meio e rodando a colher de pau aos poucos).

Deixar crescer por 1 hora (cresce muitoooo, pudera com 4 tabletes de fermento!). Depois colocar em forma untada e enfarinhada (forma de pão de forma {ops!} só que menor, não sei como se chama). Dependendo do tamanho da sua forma, a receita rende 2 ou 3 formas (muito informativo! rsrs…). O tempo pra assar eu não lembro, mas demora um pouco e perfuma a casa toda.

comadre, parece muito bom. obrigada pela sua colaboração. adorei a dica de que manjericão, que nós tanto amamos aqui, é a erva do amor! wow!

****

A receita foi enviada por nossa comadre Deinha e testada ainda agorinha na minha cozinha.
Eu poderia me estender aqui dizendo que a receita é facílima, prática pra caramba (liquidificador é tudo!), que o pão fica lindo, cresce que é uma beleza, que tem uma corzinha verde linda que infelizmente minha foto amadora não conseguiu captar, que é delicioso e que eu comi metade ainda quente, mas nada resume melhor o que é essa receita do que a minha vizinha tocando a campainha pra me perguntar que cheiro maravilhoso era aquele que vinha da minha cozinha. Sim amados, o pão deixa sua casa perfumadérrima e suas vizinhas reviradas de curiosidade e inveja.

Deinha, eu fiz a receita do jeitinho que você nos passou mas tomei a liberdade de dar a ela os meus já conhecidos pitacos. Acrescentei nas ervas: tomilho e manjerona e botei nos 200 ml de óleo de girassol uns 30 ml de azeite extra virgem. A princípio pensei em limar algum tablete de fermento mas segui certeira a receita e utilizei os 4. Ainda assim, achei o pão levíssimo e aqui no meu formo ele assou muito rápido. Também acabei enchendo a forma um pouco além da conta (uns 2 dedos acima da metade) e o pão cresceu tanto que deu uma rachada em cima. Talvez seja interessante preencher a forma apenas até a metade, assim provavelmente o pão ficará na medida certa.

Depois de comer metade do pão, minha mente ainda fervilha idéias como: transfomá-lo em uma torrada regada com azeite, cobrir a mistura da massa com parmesão ralado na hora de assá-lo (fico imaginando uma crostinha de queijo nesse pão, afff) e até mesmo utilizar essa mesma receita para fazer um delicioso pão com erva-doce, que fica tudo quando degustado com azeite e sal.
Enfim, como a receita foi aprovadíssima por aqui, terá repetecos muitos e terei a chance de testar muitas variações para essa massa deliciosa.

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

Receitas sopas, caldos & cremes

Minestrone

O frio voltou – e, na boua, já tá ficando chato esse vai e volta sem fim – e a boa pedida como sempre é mergulhar no caldeirão de sopa.
E o que tem o minestrone de diferente? Geralmente tem feijão branco, legumes como cenoura, vagem, batata, repolho, erva-doce (que eu não gosto), macarrão -qualquer um, desde o de sopa até o mais tradicional espaguete ou linguine cortados – tomates em pedaços, ervas como manjericão, um bouquet garni com louro, salsa, cebolinha, bacon ou até presunto cru.

Eu sei, pode parecer o samba do crioulo doido mas minestrone é uma sopa fantástica, super encorpada, daquelas que, como diria minha avó, dão sustância. Com base em legumes picados grosseiramente, massa e ervas, o minestrone agrada em cheio aquelas pessoa que torcem o nariz pra sopa, manja? E por ser assim flexível, é o tipo de prato em que cabe a sua imaginação, as sobras da geladeira, os restinhos de espaguete do pacote e dá até pra misturar todas as sobrinhas de massas que você tiver, dá por exemplo pra colocar linguine, padre nosso e parafuso, tudo junto numa boa. Dá tudo comadre.

Aqui vai uma receita bem tradicional de minestrone. E se aí estiver frio como aqui, um caldeirão disso hoje vai cair muuuito bem.

Ingredientes:
repolho, abobrinhas, pimentão vermelho, 1 xícara de ervilhas frescas, batata, cenoura, cebola, 100 g de feijão branco, tomate maduro sem pele sem semente, 50 g de bacon, parmesão em lascas ou ralado, folhas de manjericão, alho, azeite, bouquet garni com salsa, louro, cebolinha, sal e pimenta a gosto

Deixe o feijão de molho na véspera. Cozinhe-o durante 1 hora e meia. Adicione as batatas, as cenouras, os tomates sem pele e sem sementes, o bouquet garni e metade do bacon, tudo cortado em pedaços. Cozinhe durante meia hora (não até os legumes já estarem bem cozidos). À parte, prepare um refogado com azeite, a salsa, o manjericão, a cebola, o alho, o pimentão vermelho, e o restante do bacon. Quando estiver pronto, coloque tudo na panela com o feijão e os legumes e retire o bouquet garni. Por último, acrescente o repolho cortado fino, junte o macarrão e as ervilhas e deixe no lume até a massa ficar no ponto.

Pra ficar lindo, queijo parmesão por cima e um filão de pão italiano pra ir tirando os tecos e molhando na sopa. Ave maria!

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Ah! sabem como eu gosto de minestrone? Com macarrão grandão de conchinha. Mas eu sou muito meiga né? ;-)

Afff… isso me deu uma baita fome.

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

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Bolo de carne com recheio muito louco

Em homenagem a minha amiga Cris, aquela que dá cartas muito loucas, inspirada no menu de aniversário do Samuca e, levando em frente minha mais recente mania de colocar mais vegetais na nossa mesa, aqui está meu bolo de carne do almoço de hoje.

O que tem nele? Para a “massa”, patinho moído, um pacote de sopa de cebola, alho amassado, pimenta moída branca, um ovo, farinha de rosca e margarina. No recheio, um refogado de cenoura ralada, vagem, pimentão, ovos cozidos picados, cebola, azeitonas verdes, ervilha e uva passa branca, tudo temperado na manteiga, sal e um mix de ervas que eu compro no Mercadão, chama-se Tempero Italiano, que leva manjericão, orégano, alecrim e pimenta calabresa e fica perfeito em refogados desse tipo.

O resto é aquilo tudo que você já está careca de saber: Massa + recheio, tudo enroladinho, bezuntado com manteiga, enrolado no papel alumínio, direto para o forno até cozinhar. Depois de cozido é hora de arrancar fora o papel alumínio, salpicar parmesão ralado e deixar dourar.

O segredo de um bolo de carne bacana é não deixá-lo seco, esturricado e é aí que entra a manteiga, que vai justamente garantir que o bolo fique firme mas não resseque. Usada por fora, ajuda a não deixar que o papel alumínio grude no bolo na hora de assar.

***

Ah… Porque o recheio é muito louco? Bem, louco louco mesmo ele não é, mas esse título não ficou ótemo Cris? ;-)

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

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