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Farofinha da Tia Vera

Ceia de Natal que se preze tem que ter farofa e essa da Tia Vera é o supra sumo das farofinhas…

Muito, muito bacon picadinho …
Mas nem precisa ser muito pequenininho…
em um pacote inteiro de manteiga da boa…
fritando, fritando…
até ficar crocante e douradinho…

Uma, duas, três cebolas raladinhas…
Nessa friturinha acrescentar…
Doura, doura a cebolinha…
Até transparentinha ela ficar…

Um pacotinho de farinha de mandioca torrada acrescentar …
E a panela já pode desligar…

Azeitoninhas cortadinhas em tirinhas…
Ovos cozidos e bem picadinhos…
Tudo isso mistura na farinha…
Que já está muito lindinha e cheirosinha…

Um poquinho de sal e bastante salsinha picadinha…
Uma pitadinha de carinho…
Uma travessa muito linda…
E está pronta a farofinha!

Ho ho ho!
E não é que agora ela inventou de rimar? ;-)
Ok, a rima é ruim mas a farofa é boa. Pode apostar.

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

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Rolê de frango com pera

O nome parece pomposo mas o prato é super simples e ideal até para quem está de dieta. Lá em casa o prato virou até “lenda”… mas isso é uma ouuutra estória ;-)

Você tempera os filézinhos de frango com shoyu e uma pastinha bem suave de alho. Lembre-se que o shoyu é salgado, então se for fazer a pasta de alho com sal, vá com cautela.

As peras são descascadas e cortadas em cubinhos médios (vai de acordo com o tamanho de seus filés) e passadas pelo suco de limão para não ficarem pretas.
À parte você prepara um recheio feito de queijo minhas fresco esfareladinho (cuide para que o queijo não seja daqueles muuuito salgados), pimenta branca moída, azeite, sal e canela em pó.
Para montar você pega o filezinho, coloca um tantinho da pasta de queijo e alguns cubinhos de pera. Enrola, prende com palitos (que devem ser retirados antes de servir né?) e leva ao forno em um papel alumínio por tempo suficiente para cozinhar o frango, ou seja, pouco tempo.
Assim que estiver cozido, abre o papel alumínio para dourar os rolês.
Fica perfeito servido com salada de folhas e arroz branco básico.

O gostinho da canela não é para ficar acentuado, portanto não é para lascar muita canela. O gosto deve lembrar a canela sem que esse seja o sabor principal do prato ok? A pera vai cozinhar nesse recheio de canela e já vai adquirir um sabor adocicado.
Outra coisa, escolha peras firmes, das verdes. As vermelhinhas são muito molinhas e derretem.

Bon apetit!

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

de festa entradas e petiscos Receitas

Bruschetta ao pesto com presunto cru e rúcula

Bruschetta é uma coisa que rola muito lá em casa – não tem quem não goste, é fácil de fazer e é uma ótima opção para petisco.
Tem zilhões de maneiras de preparar as mais variadas receitas de bruschettas mas, depois de tanto fazer, cheguei a uma versão que gosto muito e acho que, até o momento, é a campeã na minha preferência.

Antes eu fazia bruschetta com pão italiano, mas depois que passei a fazer com ciabatta nunca mais troquei. O italiano tem aquela casca mais grossa, já a ciabatta (desde que fresca) tem a casca mais fina e um pouco mais macia. Se você optar por ela, corte-a em fatias transversais, deixando-as maiores, mais compridinhas e perfeitas para receber a cobertura que você escolher.

Dá para fazer bruschetta no forno, mas se você tiver uma frigideira power, também dá e é mais fácil e rapidinho.
Esquento um pouco a frigideira com azeite e uns dentes de alho inteiros, levemente amassados – o alho serve para aromatizar o azeite e depois vai parar no pesto que virá adiante. Disponho as fatias e, em fogo baixo, deixo que elas dourem desse lado. Depois, é só virar um pouco e deixar o outro lado também começar a dourar (mas não tanto quanto o outro). E assim vou fazendo até acabar todas as fatias. Nesse tempo, o alho também vai fritar e dourar – basta tirá-lo e ir substituindo os dentes, até terminar de dourar o pão.

Uma vez que todas fatias já estejam prontinhas, pego aqueles dentes de alho que já passara pelo azeite e levo para o pilão, onde adiciono azeite extra virgem, manjericão fresco ou outra erva que eu esteja afins, um pouqinho de sal e pimenta e dou uma ligeira massada até que o alho esteja amassado e o azeite incorporado com as ervinhas.

Pesto pronto, é só distribuí-lo pelas fatias de pão – mas ó! não é para encharcar o pão hein? senão depois fica complicado para as pessoas morderem sem fazer aquela lambança. Coloque aos pouquinhos e vá distribuindo.

Isso feito, é hora de cobrir tua bruschetta com o que lhe apetecer. Aqui, eu usei fatias de presunto cru, folhinhas de rúcula rasgadas e arrematei com uma rodelinha de pepipo em conserva. Coloquei um pouquinho de nada de molho inglês por cima de tudo, moí uma pimenta do reino e servi rapidinho, para manter o frescor da rúcula que, se ficar muito tempo esperando, acaba murchando. Mas a cobertura pode ter inúmeras variações – até mesmo só na versão tomate concassé, que é campeã também.

(ciabatta cortadinha | azeite e alho na frigideira | começando a dourar e já prontinho | o pesto feito com o alho da frigideira | as bruschettas recebendo a cobertura)

Outras variações batutas de bruschetta já passaram por aqui: pera com brie (incrível), copa com camembert e rúcula, gorgonzola com damasco… ou seja, variação é que não falta para esse petisco versátil.

*post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

Receitas sopas, caldos & cremes

Sopa rústica de mandioca

É rústica porque não fiz em formato creme, daquele mais lisinho, que você obtém batendo a mandioca no liquidificador ou passando-a pelo mixer na panela. Não, aqui a sobra da mandioca de domingo, já muito bem cozida e quase desmanchando, foi para a panela direto, onde já estava um caldo bem encorpado feito com carne e calabresa.

Na panela de pressão coloquei pedaços de coxão duro já limpos. Deixei até que a carne começasse a fritar e “pegar” na panela. Juntei um pouquinho de azeite, uma cebola e meia picada, uns 3 dentes de alho amassados, 2 folhas de louro e deixei tudo fritando até dourar. Cobri com água quente, temperei com sal e pimenta e levei à pressão até que carne estivesse ultra macia (coisa de uns 30, 40 minutos). Abri a pressão, juntei a calabresa em cubinhos pequenos, acrescentei a mandioca cozida e deixei tudo cozinhando (sem pressão) até virar um caldo grosso, mexendo vez ou outra para não grudar no fundo da panela. Parte da mandioca derreteu e outra parte ficou em pedacinhos macios, do jeito que eu queria.

Já no prato (ou aqui no caso, uma caneca para sopa) juntei um fio de azeite, pimenta do reino moída na hora, cebolinha picada e servi fumegante, pra espantar o frio e dar a sustança que eu tanto precisava. Aliás, sustança é o segundo nome dessa sopa, viu? Deus é mais!

Sopinha quente na frente da tv, de pijama e meia no pé… ah, o frio :)

Vamos declarar aberta a temporada de sopinhas, caldos e cremes? =)

*post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

carnes Receitas

Mignon recheado com legumes ou O post sem começo e sem fim

Esse é aquele tipo de post que não era pra sair, sabe? É aquele post encrencado, travado, que a foto fica lá largada e esquecida em um diretório errado… é, tem dessas coisas no mundo blog também.

Aqui a estória deu toda errada. Comecei a fotografar o passo a passo na câmera menorzinha, pois a outra estava sem bateria. Fotografei tudo, como abrir a peça de filé mignon, como rechear, como fechar com os palitos, como fritá-la, enfim, tudo muito lindo… até que a bateria dessa máquina também acabou. Troquei de máquina, que já tinha um dentinho só de bateria carregada, e fiz essa foto. Deixei cozinhando, e quando estava pronto para servir voltei a fotografar mas estava sem bateria de novo. Voltei para máquina pequena, que também já tinha um dentinho de bateria, e fotografei rapidinho o filé mignon fatiado. Ufa! Viu como a gente sofre para produzir posts com passo-a-passo pra vocês? :)

Okey, aparentemente estava tudo certo e o post ia ser lindo. Pois é, ia… se eu não tivesse, tempos depois, apagado sem querer a memória da máquina pequena… todo um lindo passo-a-passo perdido e eu crente que estava tudo bem pois, na minha cabeça, já tinha baixado as fotos para o computador. Não, não tinha (muita raiva nessa hora) :(((((

Outro dia, organizando umas fotos no notebook, encontrei essa daqui, sozinha, sem eira nem beira e lembrei das outras que haviam se perdido por conta da minha topeirice e também do quanto esse mignon tinha ficado delicioso. Achei um desperdício e aqui estou, contando essa estória insana e dando a receita, ainda que sem uma foto digna para ilustrar um prato tão gostoso. C’est la vie…

***

Para fazer o mignon recheado, basta ter em mãos uma boa peça da carne (sem aquela ponta mais fina do mignon), que você deve cortar com cuidado, abrindo-a para formar uma espécie de manta, que será temperada na hora com sal e pimenta do reino. Depois o resto é com a sua imaginação – eu usei cenoura cortada em palitos finos, vagem, aspargos e cebola, em lâminas finas também. Acrescentei um bom punhado de ervas frescas, juntei mais um bocadinho de sal, um fiozinho de azeite por cima dos legumes e só. Enrolei com cuidado a carne, como se fosse fazer um rocambole e fechei-a com palitos de dente, meio que “costurando” a parte onde ela terminava.

O restante é ainda mais simples: levar o filé já recheado a uma panela bem quente com um pouco de azeite e fritá-lo muito bem, pingando um pouco de água se necessário durante o processo. Eu ainda juntei bastante cebola, uns dentes de alho amassados e um pouco de shoyu. Cobri com um pouquinho de água (não precisa ser tanta porque o mignon cozinha rápido) e deixei na panela até que os legumes estivessem macios. Retirei a carne da panela e reservei para deixar esfriar e poder retirar os palitos e fatiar. No caldo que sobrou da panela somei mais água, um pouquinho de iogurte, acertei o tempero, deixei engrossar e finalizei com bastante salsinha fresca picada – estava pronto um molho para servir por cima da carne.

***

Só digo que é uma pena não ter a foto dele fatiado, porque ó… ficou dos deuses, acredite :)

*post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

cozinha rápida de festa peixes e frutos do mar Receitas

Tartar de salmão com maçã verde

Receitinha zás-trás, leve e muito saborosa. Vai bem quando você não está a fim de se empanturrar de comida; quando você quer um certo glam no dia-a-dia (e a gente merece, certo?) ou quando você vai receber os amigos, numa noite fresca e regada a espumante (esse foi o meu caso, desculpa ae).

Cortei em cubinhos o salmão limpo, sem pele e sem espinhas. Adicionei um belo punhado de alcaparras, cebolinha picada, cebola (pouca) beeem picadinha, meia maçã verde sem casca e beeem picadinha (que é pra dar aquela crocância que tanto amamos) e raspas de gengibre. Temperei com azeite extra virgem (tem de ser do bom!), sal e pimenta moída na hora e um tiquinho de suco de limão.
Misturei bem, coloquei em tacinhas forradas com alface mimosa, finalizei com uma folhinha de manjericão só pra fazer uma graça e foi!

Delícia, delícia, delícia. Eu sou doida por salmão.

*post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

peixes e frutos do mar Receitas saladas

Salada com mexilhão e vôngoles ao perfume de algas marinhas

(foto do celular, sorry)

Nome chique o desse prato, han? Pois é, e isso não é tudo – o sabor dessa salada é fantástico e a preparação não é das mais complicadas não.
Essa receita (e também a de um Parpadelle integral com legumes grelhados e mussarela de búfala) eu aprendi em uma aula gourmet que fiz na cozinha do Restaurante Tarsila, do Hotel Intercontinental em São Paulo, comandada pelo simpaticíssimo chef Marcelo Pinheiro.

Cozinha profissional é uma coisa incrível mesmo. Em uma aula de dois pratos super simples aprendi tanta coisa que eu não sabia! O Marcelo me ensinou a limpar o mexilhão fresco, com o qual eu nunca havia lidado antes; aprendi a fazer as tão badaladas espumas com lecitina de soja; fui apresentada à goma xantana, ingrediente básico da cozinha de Ferran Adrià; aprendi o segredo dos molhos verdinhos (o bom e velho branqueamento) e ainda descobri um uso super bacana e diferente para um ingrediente que eu particularmente adoro: a alga marinha.

Okey, não é um prato com ingredientes comuns em uma cozinha doméstica e a presença de algas marinhas, lecitina de soja e goma xantana na lista podem assustar as comadres mais apreesivas. Mas fiquem tranquilas! A alga é fácil de encontrar em casas de produtos orientais e até em hipermercados grandes como o Carrefour, na seção de importados. A lecitina de soja foi utilizada na receita apenas para fazer a espuma que, apesar de ser saborosa (essa particularmente), serve como elemento decorativo do prato, de modos que se você não quiser usar, sem problemas. E a goma xantana, um espessante muito utilizado em preparações frias… bem, essa é mesmo difícil de encontrar e complicado comprar em pequenas quantidades para uso doméstico – além de ser cara… mas o chef Marcelo mandou avisar que ninguém precisa desistir da receita por causa disso e ainda dá a dica de substituição: uma batata cozida! Isso mesmo, batata. A dica valiosíssima serve para deixar cremoso qualquer tipo de molho frio, principalmente em saladas, e eu já a apliquei em casa, em um molho de salsinha que o chef também me ensinou (agora eu sou a rainha dos molhos frios…rá!).

Então se você, assim como eu, é louca por frutos do mar, pode se jogar nessa salada. Talvez não seja um prato que você fará no dia-a-dia, mas a gastronomia também pode aparecer em nossas cozinhas de vez em quando sim, porque não? E se um dia você quiser fazer na sua casa um jantar um pouco mais glam para impressionar um convidado especial? Aliás, eu diria que esse prato é uma sugestão p.e.r.f.e.i.t.a de entrada em um jantar de Dia dos Namorados, viu? #ficaadica :)))

Ingredientes (para 6 porções):

1 kg de mexilhões frescos com casca; 1 kg de vôngole com casca (ok, tirar o vôngole da casca é uma tarefa massante, então a comadre pode comprar o vôngole já limpo, mas não sem comprometer o sabor, por supuesto – não se pode ter tudo, gata), 200gr de alface romana (ou pode ser mini rúcula, mini agrião), 100ml de azeite extra virgem. 200gr de algas marinhas, 10gr de goma xantana (ou meia batata cozida e espremida), 5 gramas de lecitina de soja, 20gr de flor de sal, 150gr de cebola roxa em cubos bem pequenos, 220ml de vinho branco seco.

Refogue metade da cebola no azeite, acrescente os mexilhões, cubra com vinho branco, tampe a panela e deixe que cozinhem (jogo rápido – na cozinha do restaurante não levou mais do que 5 minutos). Fazer o mesmo com os vôngoles (no case de coprá-los com casca) e reservar o caldo do cozimento.
Com uma faquinha afiada e um pouco de jeito, retirar os vôngoles e os mexilhões da casca, mantendo as dos mexilhões para usar na decoração do prato.

Molho
Hidratar as algas em água. Depois de hidratadas, retirar as folhas (reservando a água) e misturar com o caldo do cozimento dos frutos do mar. Temperar com flor de sal e pimenta. Caso vá fazer a espuma, divida esse caldo em 2 partes – em uma metade acrescente uma pitada de goma xantana (ou a batata cozida) e bata com um mixer até formar um homogêneo e espesso. Na outra metade, acrescentar a lecitina de soja e bater com o mix até formar a espuma (que deve ser usada rapidamente, então tem que ser feita por último) – o chef colocou um pouco de caldo de salsinha, que garantiu a cor verdinha da espuma, mas é opcional.

Montagem
Temperar as folhas com um vinagrete de sua preferência (azeite, vinagre, sal, pimenta) e dispôr no meio do prato. Em volta, ajeite 4 (ou 5) mexilhões sobre suas cascas e os vôngoles por cima das folhas. Regar os vongôles com o caldo de alga e por cima de cada mexihão, a espuma.

(a cozinha do Tarsila | mise en place | a receita | os mexilhões começando o cozimento | aprendendo a retirar os mexilhões da casca | a espuma pronta | e sendo colocada nos mexilhões | o prato quase pronto | o chef em ação | Marcelo e eu, esperando para provar os pratos que ajudei (cof, cof, cof) a fazer | o salão do Tarsila)

*post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

carnes pratos únicos Receitas

Leque de batata com calabresa e pimentão

Lá em casa nós somos doidos por batata e, se não sou eu pra dar uma segurada no freio, pintava batata todo dia na nossa mesa.
Minha versão favorita é de forno, com casca e tudo, ervas, azeite e sal grosso – que você só bota na assadeira e joga no forno – trabalho zero e imbatível como acompanhamento de carnes.

Só que… né? Eu estava a fim de dar uma variada… e tinha uma sobrinha de calabresa do risoto (tão bem cortada pela minha amiga Clau… cof, cof) e aí eu lembrei do leque de beringela… oras, se tem leque de beringela, por que não de batata? E assim foi.

Descasquei a batata porque ela estava meio feinha, machucadinha, mas se você não quiser nem precisa descascar… basta lavar bem com escovinha e pronto – casca de batata é uma coisa muito da boa, acreditem. Depois de descascada (crua hein minha gente?), fiz nela uns cortes onde ia colocar o “recheio”… com cuidado, com a faca afiada, mas sem chegar até o fim. Em cada corte coloquei alternadamente lâminas de cebola, de pimentão vermelho e a tal calabresa que já estava cortada em cubinhos milimétricos (nééé Clau?), mas cortá-la em rodelas também serviria numa boa. O lance é só ir colocando delicadamente o recheio, que pode ser uma infinidade de coisas – legumes mil, embutidos, aquele atum raladinho…

Depois, acomodei minhas batatas já gordinhas e recheadas em uma refratária coberta com molho de tomate, tomate cereja, cebola e orégano, pra fazer uma “caminha” para a batata não grudar e depois ainda fornecer um molhinho, que ficará na travessa. Reguei com bastante azeite, moí pimenta do reino e sal em cada uma delas, cobri com papel alumínio e levei ao forno pré-aquecido até que ela estivesse macia – o tempo vai depender do forno, do tamanho da batata, enfim… mas é só você dar uma espetadinha com a faca, se estiver macia, tá pronto.

Tive ainda uma intenção malígna de salpicar parmesão ralado logo depois de tirar o alumínio, só para dar aquela leve douradinha, mas minha fome não permitiu tal firula e eu fui logo atacando a batata daquele jeitinho mesmo. Se a comadre porém resolver reproduzir essa ideia (porque isso nem pode ser considerado receita, né?) em casa, seja menos gulosa do que eu e finalize com o queijo, tá?

Ah! Esse é um delicioso prato único que não carece de praticamente mais nada para acompanhar, mas se a comadre quiser fazer uma saladinha, okey. Agora, bom mesmo vai ser se tiver um bom vinho tinto pra acompanhar… Ah, aí vai ser lindo, garanto :)

***

dica: faça os cortes espaçados – eu comecei com cortes bem próximos (como na foto 1) e depois não consegui rechear sem quebrar a batata.

*post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

massas Receitas

Espaguete com aspargos, bacon e sálvia (uma receita e duas dicas)

Seguinte, eu acredito no poder confortador de uma massa ligeira e honesta, sempre (além do que, já é pública e notória a minha queda por carboidratos, certo?). Some-se a isso o fato de que, às vezes, o conteúdo da nossa despensa e geladeira parece não fazer nenhum sentido – nenhum tomate, nenhum queijo para ralar, nenhum molho pronto, o alho por um fio (ou um dente), a cebola já meio capenga… enfim, tem dias que a gente sente que só o delivery salva, não tem?

Pois é, mas aí a pessoa vê que tem os aspargos frescos que piscaram pra ela no hortifruti na semana e que precisam de providência urgente, sob pena de irem para o lixo (e quem é doido de perder aspargos frescos, pelamor?)… daí lembra daquele bacon em fatias, remanescente da última festa de barquinhas, e por fim, vê que a sálvia está tinindo na hortinha.

E então a criatura pensa: por que não? E resolve juntar tudo. Simples assim.

O resultado: uma das melhores “massas em tempos de crise” dos últimos tempos.

O modus operandi não poderia ser mais simples… Cubinhos de bacon dourados na frigideira vão para o papel absorvente enquanto descarta-se a gordura que se juntou, deixando um tantinho de nada, somente o suficiente para dar uma suada na cebola picada e no alho (ambos na quantidade que lhe apeteça o paladar). Depois, junta-se os aspargos picados, tempera-se com sal e pimenta moída na hora, as folhinhas de sálvia fresca picadas e deixa até que eles cozinhem ligeiramente (deixar aspargo cozinhar até derreter pode e deve ser considerado pecado). Por fim, na mesma frigideira (bem, a minha é enorme e cabe), é só juntar a massa cozida al dente (nem precisava dizer né?), um tantinho de nada da água do cozimento da massa, trazer de volta os cubos de bacon douradinhos e pronto! Massa delícia vapt-vupt =)

Ah! E, se você for das minhas, daquelas que não pode ver uma embalagem só com um restinho de coisa na geladeira… vale também juntar aquela última colher do cream cheese que estava perdido por lá – no meu caso, funcionou perfeitamente :)

A “receita” está aí… agora, as duas dicas:

1) Ao usar aspargos numa receita, deixe para colocar as pontinhas deles apenas no final do preparo – elas cozinham super rápido e tendem a se desmanchar facilmente, e descarte um pedacinho da outra ponta, que tende a ser mais fibrosa;

2) Uma geladeira vazia pode ser o principal ingrediente de uma receita de sucesso :)

*post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

Receitas sobremesas

Bavaroise de pêssego

A receita veio da nova Coleção União e é perfeita para dias quentes e para quem, assim como eu, não gosta de doces melados. Sobremesa bonita, fácil e, melhor ainda, econômica… quer ver?

Bata 1 e 1/4 xícara de açucar (200gr) com 6 gemas até obter um creme claro e fofo (eu usei batedeira, desculpa aê). Junte 500ml de leite quente e leve ao banho-maria, mexendo sempre, até começar a engrossar. Retire do fogo, acrecente a gelatina sem sabor já hidratada (2 colheres de sopa – cerca de 18gr – hidratadas em 1/4 xícara de água) e 1 colher (café) de essência de baunilha. Adicione 1 caixa de creme de leite gelado (200ml) e cerca de 5 metades de pêssegos em calda picados (drenado, sem a calda). Deixe esfriar, mas sem solidificar, coloque em uma fôrma de buraco molhada com água e leve à geladeira. Desenforme quando estiver firme e decore com os pêssegos restantes.

Para decorar eu usei também esses fios de caramelo, feitos com a boa e velha calda de açucar – basta fazer a calda até ela ficar dourada e fazer com ela o desenho que quiser sob um papel manteiga. É só esperar esfriar e depois usar para decorar bolos, tortas, mousses… não fica lindo? ;)

*post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

pães e biscoitos Receitas

Pãozinho de queijo e tapioca

Dia desses a Lena me convidou para um chá da tarde na casa dela. Mesa posta impecalvemente na varanda, a louça mais linda, flores, os chocolates e os brigadeiros deliciosos que só a Lena sabe fazer, café fresquinho e … esses pãezinhos de tapioca e queijo com os quais, de cara, eu já me atraquei. Gamei, claro. Ô pãozinho gostoso pra acompanhar um café, viu? Deus é mais!

Daí que a Lena, fazendo suas “lenices” de sempre, foi lá na cozinha e me trouxe um pacote da farinha de tapioca, ingrediente principal do pãozinho pelo qual eu tinha me apaixonado. Saí de lá com a ideia da receita que ela me passou durante o café (já que a própria Lena não tem nenhuma medida e faz no olhômetro), o pacote de tapioca debaixo do braço e a determinação de reproduzir em casa aquelas delícias. E assim foi.

No dia que resolvi me aventurar no pãozinho misterioso, passei a mão no telefone e chequei com a Lena mais algumas informações e fui pra cozinha disposta a chegar a uma receita com medidas para passar pra vocês (viram como eu sou moooito boa? rs) – e aqui está ela…

Hidrate 4 xícaras de farinha de tapioca em 2 xícaras de leite morno. Deixe hidratar por uns 40 minutos e, se necessário, coloque mais um tantinho de leite, apenas o suficiente para manter a mistura úmida. O resultado final não deve ser nada muito molhado, ok? Depois de hidratada, junta à tapioca 1 ovo, 2 xícaras de queijo ralado (aqui cabe quase qualquer queijo – eu usei meia cura e parmesão, mas a Lena tb já disse que dá pra usar os suiços e até um pedacinho de algum mais forte, como o roquefort ou gorgonzola – com moderação, claro), tempere com sal (não se esqueça que, a depender do queijo, há que se tomar cuidado com o sal – parmesão por exemplo já é um tantinho salgado) e acrescente 1/2 xícara de polvilho azedo. Bom, eu usei 1/2 xícara, mas fui colocando aos poucos, até chegar na consistência que achei perfeita – não era pra ser uma massa firme, que pudesse ser moldada com a mão, mas também não deveria ser nada muito molenga, pois seria necessário fazer as bolinhas para assar.

Para fazer os pãezinhos eu usei a colher de sorvete, assim, todos ficam com um tamanho parecido e é mais fácil de você dispôr a massa na assadeira. Tá, agora vem uma dica: vocês podem ver que eu usei papel manteiga na assadeira, certo? Não sei porque eu me passei e não untei – resultado: grudou no papel. A Lena usa silpat (que eu até tenho mas que não cabe em nenhuma assadeira minha – rá!) e eu creio que se você não tiver um à disposição, melhor untar a forma pra evitar o que aconteceu comigo, fechado?

Depois de montar os pãezinhos, outro truque: leve a forma ao freezer por uns 15 minutinhos. Pra que? Para que os pãezinhos fiquem firme e a massa não espalhe demais (ó que sabida essa Lena?). Eu segui o conselho da mestra e foi tudo perfeito – a massa não escorreu demais e ficou do tamanho certinho!

Para assar, nada de forno ultra quente! Forno médio pré-aquecido uns 10 minutos e aí é o tempo deles ficarem douradinhos – no meu caso foram 50 minutos em forno médio/baixo.

Ah sim! essas quantidades me renderam 12 pãezinhos.

Para finalizar, uma coisa precisa ser dita. Sabe aqueles casamentos perfeitos da culinária? Então, aqui tem mais um – esse pãozinho quentinho ainda com café fresco? O céu comadre, o céu! :)))

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Papelzinho do biscoito da sorte (ou pérolas by rainha…hohoho): “nunca tenha medo de fazer uma receita sem… receita! quem não arrisca, não petisca – nesse caso, literalmente!”

*post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

Top 3 presentes de comer Receita de Tiramissu Tábua de petiscos natalina Bolo inglês 3 purês incríveis