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Berinjela recheada

Berinjela é mesmo um ingrediente versátil – aqui em casa não falta nunca! Dessa vez, resolvi rechear duas berinjelas orgânicas lindas de viver que vieram na compra da semana. O preparo é muito simples, quase besta, mas o resultado é muito bom.

A primeira coisa a fazer é cortar as berinjelas ao meio, no sentido do comprimento. Com uma pontinha de faca é bom fazer uma espécie de quadriculado na polpa (sem cortar a casca) para que ela pegue o tempero. Coloque numa assadeira, regue com azeite e tempere com sal e pimenta. Leve ao forno médio pré aquecido por uns 20 minutos ou até sentir que a polpa está macia.

Retire do forno e, com a ajuda de uma colher, retire com cuidado a polpa das berinjelas. Coloque em uma travessa e acrescente a seu gosto tomate, pimentão e alho poró picados, azeitona preta, alcaparras e pimenta biquinho (essa que usei é fresca e também orgânica, deliciosa). Junte as ervas de sua preferência, dessa vez fui de orégano, tempere com sal e pimenta (não esqueça que azeitona e alcaparras já são salgadas). Misture bem e use para rechear as cascas das berinjelas. Regue com azeite e retorne ao forno por uns 15 minutos.

Na hora de servir, um tico de limão espremido e umas ervas frescas.

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Dá pra viver sem berinjela? Eu não dou conta não ;)

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Massa gratinada com creme de espinafre

(não começar o post falando mal do frio, Fabiana)

Mudou o tempo, né? Saiu aquele sol quentinho e gostoso e vieram os dias frios e cinzentos, que deixam a gente com aquela fome danada de coisas calóric….

(não era pra falar mal do frio, Fabiana!)

Cof, cof, cof… massa é sempre bom, né gente? Seja no calor ou no frio, uma massa gratinada sempre tem o seu valor. Servida em mini caçarolas em porções individuais, viram uma opção fantástica para um jantar regado a amigos e vinho. Minha versão leva espinafre, uma folha que eu amo e só não faço mais por pura preguiça – quem merece lavar um maço enorme de espinafre e vê-lo se transformar em uma porção minúscula? Mas ó, vale vencer a preguiça (ou comprar o espinafre já lavadinho, que é puro amor) e se jogar nessa massa que, além de deliciosa, ainda é fácil, fácil, dá uma olhada…

Em uma panela refogue alho e cebola até dourar. Acrescente 1 colher (sopa) de farinha de trigo e deixei dourar mais um pouco. Junte o espinafre lavado e picado e quando ele murchar acrescente umas 4 colheres (sopa) de nata e 1 xícara de leite. Mexa e deixe engrossar. Tempere com sal e pimenta do reino e uma pitada de noz moscada ralada.

Cozinhe a massa (usei casarecce) até ficar al dente. Escorra, mistura com o creme de espinafre, coloque em mini cocottes (ou uma refratária grande), cubra com queijo (usei coalho) e leve ao forno pré aquecido até dourar e fazer aquela crostinha d e l i c i o s a.

Ih, não tem um ingrediente?

Faça a Bela Gil e use o que tem por aí…
A nata pode ser substituída por creme de leite, creme de ricota, requeijão ou apenas leite mesmo. O espinafre também pode ser trocado por escarola, aspargos, chicória… O queijo coalho era o que eu tinha em mãos, mas mussarela e parmesão fazem melhor o trabalho e deixam o gratinado perfeitinho. Para a massa, prefira as do tipo curto, como fusili, penne, gravatinha, caracol…

Viu? Não dá nem pra arrumar uma desculpa pra não se jogar nesse potinho delicioso de massa. E se precisar culpar alguém, culpe o frio ;)

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Antepasto assado de abobrinha e maçã

Era um feriado daqueles bons de emendar… semana acabando, dia ensolarado, cidade gostosa pra circular e o convite da amiga querida para um almoço preguiçoso, regado a comidinha caseira, bom papo e vinho branco geladinho. Meu tipo favorito de programa, tenho que confessar <3

Abri a geladeira em busca de algo que pudesse levar para petiscar e não encontrei nada. Dava pra encarar um supermercado ou mesmo a padoca da esquina, mas eu dei de cara com aquelas abobrinhas orgânicas lindas e pensei, pq não? Era o tempo de cortar tudo, botar no forno e, enquanto ele trabalhava, eu ainda tinha tempo de organizar mil outras coisas. Melhor do que fila de supermercado? Ô! Mas, mais do que isso, o improviso criou uma receita que com certeza repetirei muitas vezes. Ficou bom demais e eu te prometo que a sua parte na empreitada não leva mais do que 10 minutos. Vem comigo…

O trucão é ter uma mandoline ou um cortador/fatiador de legumes, daqueles que a gente encontra em qualquer loja de utensílios e são baratinhos. Aqui em SP o melhor lugar para encontrá-los é na Liberdade. 

Bom, de posse do seu fatiador, tudo que você tem a fazer é fatiar bem fininho (e direto na assadeira já) uma abobrinha grande (ou duas menores). Te garanto – é pá pum. Abobrinha cortada, faça o mesmo com uma cebola e uma maçã grande (ou 2 pequenas). Tire apenas o cabinho e o caroço central e passe pelo fatiador. 

Ok, seu trabalho está quase finalizado. Agora basta acrescentar um pedacinho de gengibre ralado, uma mão cheia de uva passa preta (#freeuvapassa!), uns três ou quatro dentes de alho, azeitona preta picadinha (usei a portuguesa), sal (usei um moído com ervas), pimenta calabresa, 02 colheres de vinagre balsâmico, um splash de limão e uma regada generosa de azeite. Misture tudo e leve ao forno médio pré aquecido por uns 30 minutos, ou até que tudo esteja moreninho e caramelizado.

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Pronto! Eu não prometi que não ia te dar trabalho? ;)

Se quiser guardar, coloque em vidro esterilizado e acrescente um pouco de azeite. Dura uns sete dias na geladeira, mas aqui em casa não sobra nem pro dia seguinte :P

antepasto_abobrinha(antepastos fazem as pessoas felizes, vai por mim)

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Lasanha de berinjela com creme de gorgonzola

Há quem diga que eu cozinho bem. Bom, se verdade ou não – afinal, gosto é uma coisa pessoal -, a mim só cabe aceitar e agradecer o elogio. Acredito que cozinha também é dom (coisa que pode até ser substituída pela técnica, não sem algum ônus) e sendo criada no meio de tantas ótimas cozinheiras, creio que acabei também sendo agraciada com ele. No entanto, tem uma coisa em mim que considero ainda mais legal do que ter uma noção do trato com as panelas… algo que costumo chamar de super poder (rs): raramente eu perco um ingrediente. Se ele está perto da hora derradeira, pimba! Sempre acho um jeito de aproveitá-lo. E, mais do que isso, essas são quase sempre as oportunidades em que consigo deixar minha criatividade mais solta. Nessas horas eu perco aquele medinho de errar, sabe? Me jogo. Às vezes dá certo, às vezes não. Dessa vez, deu :)

Tinha um pedaço de gorgonzola morrendo na geladeira e eu, confesso, não sou a maior fã do mofo azul. Até gosto de beliscar com um vinho e tal, mas nem sempre gosto dele em receitas quentes. Para mim, o segredo para usá-lo é acrescentar outro ingrediente que o suavize um pouco. Foi o que fiz aqui: processei um pedaço de gorgonzola (coisa de 1/2 xícara) com creme de ricota – o suficiente para conseguir uma pasta homogênea, que temperei com sal e pimenta.

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Essa pasta de gorgonzola foi o recheio das camadas de berinjela (previamente temperadas e grelhadas, como já falei aqui ó). Entre as camadas, também coloquei rodelas de tomate bem maduro. Finalizei com outra pastinha: dessa vez com creme de ricota e parmesão e dei o toque final com mais um pouco dele ralado.

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No forno pré aquecido (180C) é jogo rápido, já que nem tem que cozinhar nada. Basta esperar que o queijo doure e está pronto.

Pra quem tinha só um teco de gorgonzola, uma berinjela quase estragando e uns tomates que já estavam cantando pra subir, essa lasanha foi simplesmente o loosho. E como ficou boa!

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Diz… é ou não é um super poder? ;)

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Tortinha de milho super fácil

Dar um fim digno para sobras não é só uma atitude econômica e sustentável. Essa atitude pode ser também a chance de você criar novas receitas, inventar novos pratos… Na minha casa esse é um exercício quase que diário. Aqui, nada se perde e tudo se transforma – e muitas vezes em algo delicioso. É o caso dessa tortinha, que foi inventada de última hora para aproveitar as espigas de milho cozidas que estavam passeando na geladeira e os restos de biscoito (ou bolacha, se você preferir, rs). Aqui, o que vale mesmo é a ideia que eu quero plantar aí na sua cachola. Use a sua criatividade e não jogue NUNCA comida fora! Se tiver algo sobrando aí, olha que delícia que você pode preparar para o lanche ou para o jantar…

Em uma panela refoguei alho e cebola e juntei o milho cozido (debulhei duas espigas pequenas). Deixei refogar um pouco e juntei 2 colheres de cream cheese (às vezes uso creme de ricota). Temperei com sal e pimenta e acrescentei 1 colher (sopa) de amido de milho dissolvido em um pouquinho só de água (coisa de 2 colheres). É só mexer e esperar engrossar um pouco. Feito isso, desligue e espere amornar para acrescentar 1 ovo inteiro e mexer bem para incorporar. Não junte o ovo com a mistura ainda muito quente pois ele vai acabar cozinhando, ok? , vagemFinalize com cebolinha ou o temperinho verde que preferir.

Para fazer a “massa” processei 15 biscoitos daqueles do tipo cracker e fiz uma farofinha fina. Juntei um pouco mais de 1 colher (sopa) de manteiga e amassei bem até formar uma farofinha mais úmida.

Com essa farofinha cobri as laterais e o fundo das forminhas (um pouco maiores do que as de empada – rendeu 4 tortinhas), apertando bem pra deixar firme. Depois é só juntar o recheio de milho e levar ao forno pré-aquecido por uns 30 minutos ou até dourar.

Lembrando que a “massinha” pode ser feita com diversos tipos de biscoito – de água, integrais… o recheio também pode ser o que você tiver sobrando. Eu uso muito esse trucão para sobrinhas de refogados, tipo abobrinha, escarola, vagem… qualquer um serve. O ovo que você vai acrescentar vai ajudar a firmar a tortinha, não se preocupe. Vale também usar o que restou da carne de panela, do frango, da calabresa… transforme tudo em um refogado úmido com a ajuda de cream cheese, creme de ricota, requeijão e use nas tortinhas.

Ah! Se você não quiser a massa, pode dispensá-la também. Neste caso, unte e enfarinhe as forminhas e coloque só o recheio de queijo. O resto do processo é o mesmo.

tortinha_milho_abertaSirva com uma salada e pronto! Uma refeição novinha e bem gostosa sem desperdiçar nada ;)

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Muffin integral de quinoa e alho-poró

Na cesta de orgânicos da semana vieram uns alhos-porós pequenininhos, coisa linda e super macios. Fiquei matutando que eles eram tão lindos que deveriam ganhar uma receita só pra eles, sabe assim? Não só um refogado, mas uma coisa um pouquinho mais elaborada :)

Foi então que decidi transformá-los em muffins, que renderam um belo jantar. Usei farinha integral, aveia e quinoa e, apesar de ficar parecendo comida da filha do tropicalista (VRÁ!), garanto pra vocês que foi um sucesso total – os danados ficaram realmente gostosos, macios e bem temperados e foram devorados numa tacada só. E nem deu trabalho, saca…

A primeira coisa que fiz foi cozinhar cerca de 1/2 xícara de quinoa (já falei sobre o processo aqui ó). Depois, refoguei o alho-poró picado (cerca de 1 xícara) em azeite, alho e cebola, juntei 2 colheres de palmito picado, pimenta biquinho também picada, a quinoa cozida, raspas de limão siciliano (só pra dar um xêro) e temperei tudo com sal e pimenta.

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Para fazer a massa misturei em uma tigela 3 ovos, 2 colheres de manteiga amolecida, 1/2 xícara de farinha de trigo integral, 1/2 xícara de aveia em flocos, sal e 1 colher (sopa) de fermento em pó. Depois de misturar tudo muito bem, é só juntar o refogado e colocar nas forminhas – eu tinha 6 unidades de silicone e usei mais duas panelinhas (neste caso, untadas e enfarinhadas). Ao todo, essa receita rende uns 9 muffins.

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Basta levar ao forno pré aquecido (180C) e assar por uns 30 minutos, ou até dourar.
Ah, se quiser coroar com queijo ralado antes do forno, vai ficar coisa de Deus também.

As forminhas de silicone são incríveis porque você desenforma lindamente os muffins, coloca em um prato, inclui uma salada bem caprichada e pronto! Um jantar levinho e super delícia.

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Polpetone de carne (assado) recheado com mussarela

Carne moída, aquela grande aliada quando a gente quer algo rápido e gostoso. Eu particularmente adoro e sempre tenho em casa. Num desses domingo de preguiça, foi ela que me salvou e fez surgir esse Polpetone G I G A N T E (ok, talvez eu tenha exagerado no tamanho), recheado com mussarela e, pra compensar o tamanho ogro, fiz ele assado.

Usei patinho moído, 350gr mais ou menos (para dois polpetones). Numa tigela é só colocar a carne (fresca, de preferência), 1 ovo, 1/2 xícara (mais ou menos) de aveia em flocos finos (pode ser farelo de pão ralado), 1 cebola ralada, 2 dentes de alho amassados, sal, pimenta e cominho em pó (uma pitada). Mão na massa! É só misturar bem pra deixar a massa bem homogênea. Com ela, você molda um disco grande, recheia com fatias de mussarela e fecha com mais carne.

Com os polpetones prontos, é preciso passá-los pelo ovo batido e depois pelo fubá e levar ao forno pré-aquecido (220ºC) por cerca de 40 minutos, virando na metade do tempo, até dourar.

Para finalizar, na hora de servir cobri com um molho grosso de tomate pelado e manjericão. Pra mim, é prato único e tem cara de domingo :)

Fica a sugestão para o fim de semana ;)

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Curry de vegetais

Aqui esfriou. Veja bem – em MARÇO, em pleno VERÃO. Além da chuva insistente, a temperatura caiu barbaridade e eu, óbvio, já estou dormindo de cobertor (ok, confesso, eu quase sempre durmo de cobertor). Daí já viu… frio dá vontade de comer coisa quentinha, picante, por isso ataquei de Curry de Vegetais, um prato facinho de preparar e que cai muito bem em noites frescas.

O lance é usar os vegetais que você tiver e cozinhá-los obedecendo o tempo de cada um – comece colocando os que demoram mais para cozinhar e vá juntando os demais. Dessa forma nenhum deles cozinha demais e ao final todos estarão al dente, que é o que a gente quer.

A primeira coisa é fazer um refogado com alho e cebola. Neste refogado você pode começar a juntar os temperos que vão dar a alegria desse curry – eu usei sal, pasta de curry (compro na Liberdade, mas pode utilizar curry em pó), açafrão, um tiquinho de cominho, gengibre em pó (se quiser usar o próprio gengibre use cerca de 2cm bem picadinho) e pimenta caiena. Juntei uma folha de louro e comecei a acrescentar os vegetais: primeiro a cenoura, que cozinha sozinha por alguns minutos, depois a vagem, o pimentão vermelho, a abobrinha, o brócolis e o palmito pupunha, tudo picado em pedaços grandes. É só juntar um pouco de água ou caldo de legumes e cozinhar até que todos estejam macios.

No final juntei mais ou menos uma xícara de leite de coco e finalizei com pimenta dedo de moça, salsinha e um splash de limão (só umas gotas, pra dar um toquinho de acidez). Para servir, na tigela vai arroz de jasmim e por cima o curry.

Nem preciso dizer que dá pra usar muitos outros vegetais… repolho, acelga, alho poró, ervilha torta, couve flor, tomate… Também dá para acrescentar uma proteína – carne, frango, camarão, peixes em cubos – neste caso, basta dourá-los no começo do processo. O prato é bastante versátil e tudo que você tem a fazer é usar o que mais gosta e temperar de acordo com seu paladar – eu gosto bem picante, mas você pode começar aos poucos e ir acertando as especiarias devagar, ou usar apenas o curry.

Eu sou suspeita porque o meu tipo preferido de comida é sempre algo assim: cozido, cremoso. De modos que curry pra mim é bom em qualquer estação, mas essa tigelinha quentinha em um dia gelado, hmmmm… me a.c.a.b.o :)

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Bolo de coco com cobertura crocante de chocolate e nozes

Nada como um domingo chuvoso para despertar aquela vontade de bolo com café fresquinho. E aqui tem chovido a beça! E a dieta… bem, nós estamos postergando para depois da Páscoa … cof, cof, cof.

Então, já que não há impedimentos, vamos ao bolo! Esse é daqueles fofuxos, levinhos e ótimos para servir com ou sem cobertura. Eu optei por uma cobertura de chocolate e nozes, porque né? Já falei que a dieta está pos-ter-ga-da #prioridades :)

Para o bolo:

Coloque na batedeira 50gr de manteiga, 3 colheres (sopa) de óleo de coco e 1 xícara de açucar (eu uso um pouco menos porque não curto bolo muito doce) e bata até ficar um creminho. Acrescente um a um 3 ovos (inteiros) e bata bem. Junte 3/4 xícara de leite de coco e 100gr de coco ralado (cuidado que tem coco ralado que já tem açucar!) e continue batendo. Agora é só acrescentar 1 1/2 xícara de farinha de trigo e bater até tudo estar bem misturado. Desligue a batedeira e junte 1 colher (sopa) de fermento em pó e agregue com a colher, misturando bem.

Coloque a massa em uma fôrma de buraco untada com óleo de coco e farinha de trigo e leve ao forno pré aquecido (180C) por 40 minutos ou até passar pelo teste do palito.

Para fazer a cobertura:

Leve ao fogo 1 caixinha de creme de leite, 1 colher (sopa) de açucar (ou mais, se você for do tipo formiga), 3 colheres (sopa) de chocolate em pó e nozes picadas (algo perto de 1 xícara ou um pouco menos). É só deixar cozinhar uns 5 minutos e jogar quente por cima do bolo.

Sirva com café na hora em que sua amiga querida chegar (beijo, Aline!). Receber amigas com bolo feito em casa é muito <3

Docinhos Receitas

Maria Mole

Dengo-dengo Maria
Gosta só de namorar
Derretida de paixão
Lambuzada de sabão
E o namorado dela é o rocambole
E quando eles se beijam os dois se engolem
Fazendo assim: Maria Mole, Maria Mole!
Oh, oh Maria Mole…
(Rita Lee)

Um docinho com gosto de nuvem, pensava eu do alto dos meus 7, 8 anos. Maria mole pra mim é pura infância – açucarada, melequenta e “empanada” em coco ralado.  Não direi nem que é uma receita. É mais uma lembrança doce, daquelas que me acometem vez ou outra.

Para fazer pequenos quadradinhos de nuvens de coco, basta dissolver 2 pacotes de gelatina sem sabor em 500ml de água fervente. Leve para a batedeira e acrescente 2 xícaras de açucar. Bata por 30 minutos (espirra, cubra a batedeira com o pano de prato).
Unte uma assadeira com óleo de coco, despeje a maria mole e leve para a geladeira por pelo menos 3 horas. Corte em quadradinhos, passe pelo coco ralado (normal ou queimado), morda e volte no tempo – um tempo em que crianças conviviam pacificamente com o açucar. Saudades :)

Rende muito. Chame a criançada toda <3

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Chapati integral (pão indiano)

Um pão sem fermentação, que você faz na frigideira, na boca do fogão e super rapidinho. Esse é o chapati, um pão fininho super tradicional nas mesas indianas. Aqui em casa ele entra no lugar de uma refeição. Gosto de fazer chapati pra comer com vegetais grelhados – ele fica incrível com um chutney de cebola por exemplo – ou com pesto, tomate e queijo, que vira almoço levinho aqui em casa.

Para a massa você vai usar 1 xícara (chá) de farinha de trigo integral, 1 colher (café) de sal e 1/2 xícara (chá) de água. Na verdade, a medida da água quem vai determinar é a sua farinha – você vai misturando a água aos pouquinhos, até conseguir formar uma massa homogênea, que você consiga moldar.

Misture a farinha e o sal em uma tigela e vá juntando a água, mexendo com a ponta dos dedos. Quando formar uma massa, transfira para a bancada (polvilhe com um pouco de farinha de trigo) e sove até conseguir uma massa lisinha e macia – se for preciso, junte farinha aos poucos. Depois, forme uma bola, volte para a tigela, cubra com um pano e deixe descansar uma meia hora.

Faça uma “cobrinha” com a massa e divida em 9/10 porções, formando bolinhas. Cada bolinha deve ser aberta com um rolo, até ficar bem fininha.

Aqueça uma chapa de ferro ou frigideira, coloque a massa e deixe até começar a formar bolhas. Vire a massa e deixe mais uns 20 segundos do outro lado. Retire o chapati com uma pinça e leve a chama do fogão – isso mesmo, direto no fogo. Isso vai inflar um pouquinho a massa e dar uma leve chamuscada – não se preocupe, fica uma delícia.

Chapatis prontos é só escolher o acompanhamento ou, transformá-lo em um acompanhamento para uma sopa ou cozido por exemplo.  Eu fiz um pesto e uma “saladinha” de tomate com cebola roxa. Por cima, fui de queijo de cabra, que dá um amarguinho bom.

Só digo que 10 pãezinhos aqui não dão nem pro cheiro :)

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