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Mignon estilo asiático

filé mignon a moda asiática

Eu chamei de estilo asiático, mas pode ser oriental ou como você preferir chamar estas tiras de filé mignon super saborosas, preparadas com um molho que faz toda a diferença e dá um sabor especial.

Bom, se você já é freguês deste blog, sabe que eu não sou uma pessoa carnívora. Não sou vegetariana, mas na minha casa reduzimos muito o consumo de carne (meu filho pequeno nem come carne vermelha), então raramente esse tipo de receita aparece por aqui. Além disso, filé mignon não é nem de longe meu corte favorito – particularmente acho bem sem graça, mas este preparo deixa a carne com aquela pegada picante e meio doce ao mesmo tempo, e isso eu adoro! O pulo do gato está no molho ;)

Aqui eu tinha uns 300gr de filé mignon em tiras. Em uma frigideira com um fio de azeite, selei as tiras temperadas com sal e pimenta. Não precisa fritar muito a carne, apenas deixar que ela ganhe um ligeiro bronze e pronto, só retirar e reservar.

Na mesma frigideira, um pouco mais de azeite e uns dentes de alho picadinhos para dourar (a gosto, eu gosto muito). Quando o alho está começando a dourar é só juntar cebola – usei uma pequena, cortada grosseiramente. Mistura, deixa a cebola começar a murchar e junta pimentão verde e vermelho – usei um pedaço pequeno de cada, cortado em tiras grossas. Junta tudo e deixa refogar. Enquanto isso prepare o molho.

Numa tigelinha coloquei o suco de uma laranja pequena, 1 colher (sopa) de açúcar mascavo, mais ou menos 1/4 xícara de shoyu, pimenta Tabasco (umas gotinhas) e misturei tudo. Em uma xícara de café coloquei metade vinagre de arroz e completei com água. Nessa misturinha, acrescentei 1 colher rasa (sopa) de maizena – mexe bem pra dissolver.

Volta pro refogado. Não precisa cozinhar demais os pimentões – cozinhar pimentão demais é quase um pecado (segundo as regras da minha cozinha, obviamente, rs). Retira o refogado e junta lá na carne reservada.

Volta a frigideira pro fogo (só vai sujar ela, ó que maravilha?) e coloca lá a misturinha do suco de laranja. Mexe, raspando o fundinho da frigideira e traz pra panela a maizena diluída (mexe na xícara porque ela dá aquela grudadinha no fundo). Abaixa o fogo e mistura todo mundo. O molho vai começar a engrossar (se engrossar demais, junte um pouco de água ou mais suco de laranja). Prove e acerte o tempero. Traz de volta a carne e os refogado de cebola e pimentões e mistura tudo.

Desligue o fogo, junte cebolinha picada e gergelim torrado. Sirva com arroz quentinho ;)

Pra ver os preparos do dia-a-dia da minha cozinha, vai lá no Instagram @faby_zanelati.

Até! <3

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Polpetone de carne (assado) recheado com mussarela

Carne moída, aquela grande aliada quando a gente quer algo rápido e gostoso. Eu particularmente adoro e sempre tenho em casa. Num desses domingo de preguiça, foi ela que me salvou e fez surgir esse Polpetone G I G A N T E (ok, talvez eu tenha exagerado no tamanho), recheado com mussarela e, pra compensar o tamanho ogro, fiz ele assado.

Usei patinho moído, 350gr mais ou menos (para dois polpetones). Numa tigela é só colocar a carne (fresca, de preferência), 1 ovo, 1/2 xícara (mais ou menos) de aveia em flocos finos (pode ser farelo de pão ralado), 1 cebola ralada, 2 dentes de alho amassados, sal, pimenta e cominho em pó (uma pitada). Mão na massa! É só misturar bem pra deixar a massa bem homogênea. Com ela, você molda um disco grande, recheia com fatias de mussarela e fecha com mais carne.

Com os polpetones prontos, é preciso passá-los pelo ovo batido e depois pelo fubá e levar ao forno pré-aquecido (220ºC) por cerca de 40 minutos, virando na metade do tempo, até dourar.

Para finalizar, na hora de servir cobri com um molho grosso de tomate pelado e manjericão. Pra mim, é prato único e tem cara de domingo :)

Fica a sugestão para o fim de semana ;)

polpetone_pap

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Medalhão com manteiga de ervas

Uma receita simples também pode ser surpreendente. Eu acredito tanto nisso que poderia dizer que essa é praticamente a base da minha cozinha. Adoro as infinitas opções que bons ingredientes nos dão de variar pratos e deixá-los ainda mais saborosos. Quer um exemplo? Esse medalhão de mignon poderia ser um prato simples, bobo até, mas ele ganhou um ingrediente que o deixou muito mais inesquecível: uma manteiga de ervas. Essa é a mágica da cozinha :)

Preparar uma manteiga de ervas não tem segredo algum, mas tem um requisito fundamental: a qualidade da manteiga! Por isso, minha escolha foi a Lurpak, uma manteiga premium dinamarquesa de sabor diferenciado e suave, que ressalta o sabor dos alimentos, ao invés de mascará-los. É exatamente isso que ela faz nessa receita: realça o sabor da carne, deixando o prato ainda mais equilibrado. Basta juntar a manteiga com sal, as ervas de sua preferência – usei manjericão, alecrim e cebolinha – pimenta moída na hora e raspas de limão siciliano.

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É só misturar bem e ela estará pronta para ser utilizada. Se quiser, você pode preparar essa manteiga e congelar para usar depois em pequenas porções. Para isso, enrole em plástico filme, moldando como se fosse um salame, e leve ao freeezer. Na hora de utilizar, basta cortar pequenas rodelas, que servem para finalizar diversos preparos e acrescentar aroma e sabor surpreendentes.

PR-Lurpak_Medalhao_003Aqui eu temperei os medalhões com sal e pimenta e grelhei 3 minutos de cada lado. Na grelha, um pouco de manteiga, para garantir o dourado da carne. 

Na hora de finalizar, é só juntar a manteiga de ervas por cima de cada medalhão – cerca de 1 colher de sopa em cada um – e servir. 

Um purê ou uma farofa são ótimos acompanhamentos.

Para saber mais sobre a manteiga Lurpak, clique aqui.#‎boacomidamerece #‎façasuamágica #‎lurpakbr

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Abobrinha assada recheada com cordeiro

Rechear legumes, vegetais… adoro! A gente consegue fazer muita variação (carnes, queijos, cogumelos) e ainda ganha em praticidade, já que eles são servidos como pratos únicos. Em casa rola sempre!

Para rechear a abobrinha usei carne moída de cordeiro (mais ou menos 200gr para rechear duas abobrinhas). Em uma tigela coloquei a carne, 1/4 xícara de arroz (agulhinha, cru mesmo) e os temperos: cebola ralada, alho amassado, cominho em pó, canela, pimenta calabresa e sal. Tem que misturar tudo até ficar homogêneo.

Pré aqueça o forno, médio.

Em uma travessa faça uma”caminha” para assar as abobrinhas. Usei tomate em fatias e 1 alho poró em rodelas. Temperei com sal e pimenta, reguei com um pouco de azeite e incluí tomilho. Deixa a caminha pronta e vai rechear as abobrinhas…

Cortei a abobrinha no sentido do comprimento e retirei a sementes e parte da polpa (que você guarda para colocar na sopa, na omelete ou para fazer bolinhos de arroz). Coloquei o recheio de carne, dispus por cima da caminha pronta e reguei com azeite.

É só cobrir com papel alumínio e levar ao forno por uns 20 minutos. Depois, você retira o alumínio, rala um pouquinho de queijo se quiser (usei meia cura) e volta ao forno para dourar. O lance é formar uma espécie de casquinha crocante.

Pronto! É só servir regado com um fio de azeite e uma saladinha e ganhar uma refeição levinha e gostosa.

Ah! Dá pra fazer com qualquer carne moída, ok?

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Moussaka

Eu não gosto muito de dar aqui os nomes clássicos a pratos tradicionais, ainda mais quando eles chegam a representar uma culinária. Sempre tem alguém pra dizer que esse não é o jeito certo, ou tradicional, ou verdadeiro. E isso é verdade, eu sei. Oras, um prato que tem sua origem lá na Grécia (ou o pé na cozinha árabe, como alguns dizem) e que ganhou o mundo e já foi reproduzido de inúmeras maneiras diferentes, sofreu, como era de se esperar, diversas adaptações!

Na minha cozinha não foi diferente. Aqui, saiu o cordeiro e entrou a carne bovina, e outros temperinhos aqui e acolá, e o meu jeito de fazer o bechamel… Então, na condição de fanática por berinjela e com a devida licença aos gregos que caírem por aqui, dá pra dizer que essa é a minha versão da Moussaka – assim, não ofendemos ninguém. Combinado? ;)

O prato não é lá dos mais simples de preparar, já aviso. Tem alguns passos, mas eu garanto que o resultado final vale cada um deles. Vamos começar pelo Bechamel, que é a cobertura do prato…

Eu não tenho uma receita clássica também de bechamel (olha eu, caçando encrenca com toda a culinária clássica do mundo), mas ele basicamente é um molho branco, feito com leite e engrossado com farinha e manteiga. Em uma panela eu uso a mesma proporção de manteiga e farinha de trigo – aqui foram duas colheres de cada. É só derreter a manteiga, adicionar a farinha, mexer bem e cozinhar por uns 2 minutinhos. Daí vem a parte mais chatinha – acrescentar o leite (usei cerca de 700ml). Tem que juntar o leite e começar a bater bem, com um fouet, para que não empelote. Eu gosto de fazer aos poucos, mexendo com vigor. O molho já começa a engrossar. É só abaixar o fogo e cozinhar por uns 5 a 6 minutos, quando já dá para temperar com sal, pimenta branca e noz moscada ralada. Depois do cozido, o molho saí do fogo e fica reservado pra amornar um pouco, quando então a gente junta uma gema de ovo batida.

Outra etapa da receita é o molho de carne que, como eu disse, fiz usando carne moída. Aqui vale o seu jeito de fazer o que não deixa de ser um refogado de carne moída. Eu coloco a carne na panela, deixo soltar a água e começar a fritar, mexendo pra não deixar grumos. Depois, junto cebola e alho picados e um fiozinho de óleo e deixo tudo dourar. Para essa receita, o molho não deve ser líquido, mas bem grossinho. Acrescento uma folha de louro, dois tomates sem sementes picados e umas 2 colheres de extrato de tomate. Um pouquinho de água, mexe e tempera: sal, pimenta, cominho e canela (pode ser só uma pitadinha, mas ela já faz toda diferença, acredite). É só cozinhar até ficar mais sequinho, quase sem líquido.

Daí vem a etapa da berinjela e da batata. Há quem faça só com berinjela (eu gosto também) mas a batata acrescenta uma textura, que é bacana. O que fiz foi fatiar a berinjela (com casca) em fatias médias no sentido do comprimento (para essa travessa usei só uma berinjela mesmo) e 3 batatas (também com casca) em rodelas não muito finas. Deixei tudo de molho em água com sal por meia hora, escorri, laveis e sequei tudo com papel toalha. Em uma frigideira com um fio de azeite dourei levemente as batatas e depois as berinjelas. Feito isso, já dá pra começar a montagem…

Em uma travessa refratária levemente untada com azeite a gente começa com a camada de batatas. Depois, molho de carne. Agora é a hora de ajeitar uma camada de berinjela e por cima, mais molho. Outra camada de berinjela e a finalização com o bechamel e parmesão (opcional). Forno pré aquecido por uns 40 minutos ou até que a cobertura esteja dourada.

O cheiro do forno é enlouquecedor e eu sei que vai te dar uma baita fome mas, controle-se e não caia na tentação de partir a Moussaka assim que ela sai do forno! O ideal é esperar que ela amorne, pra que não sobre nenhum líquido e as camadas fiquem bonitinhas :)

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Kibe assado

(tava sumida, hein Fabiana?)

Quem aí ama kibe, levanta a mão! o/
Eu amo e, por ser um prato leve, rola quase toda semana em casa. Às vezes dou uma variada, recheio, troco a carne por berinjela (receita aqui ó) ou me jogo na versão soja (que fica boa, eu juro, e a receita também está aqui), mas essa daqui é a minha versão mais comum, só com um toque de doçura por conta da cebola frita por cima – aliás, esse é um ótimo trucão para dar um up em várias preparações.

Para começar, a proporção que eu uso é de 2 para 1. Para cada porção de trigo, uso o dobro de carne ou às vezes até um pouco mais. Então, começo hidratando 1 xícara (chá) de trigo – é só cobrir com água e deixar de molho por algumas horinhas (uma leitora aqui disse que o processo pode ser acelerado usando água quente, mas u ainda não testei). Depois do molho, eu lavo o trigo numa peneira embaixo da água corrente e depois espremo em um pano limpo pra tirar toda a água.

Em uma tigela a gente coloca o trigo já espremido e a carne. Sobre a carne… eu sempre peço pra moer duas vezes e gosto de usar patinho nessa receita. Agora é hora de temperar: 1 cebola ralada, 2 dentes de alho amassados, folhinhas de hortelã, 1 colher (sopa) de tahine, 1 colher (sopa) bem generosa de manteiga (se quiser deixar mais leve, pode deixar a manteiga de lado), 1 colher (café) de garam masala (se não tiver, use uma pitada de cominho), uma pitada de canela, pimenta síria e sal a gosto. Mão na massa! Tem que misturar tudo bem direitinho e depois colocar em uma travessa ou assadeira e levar ao forno pré aquecido por uns 30 minutos ou até dourar – nada de deixar o quibe lá, esturricando, tá?

A cebola…

Gente, cebola é coisa linda em qualquer estado mas, assim, fritinha e quase caramelizada é bom demais. Se você ainda não provou, aproveite e faça com o quibe. Você vai ver como os dois ornam lindamente.

A cebola eu corto em meia lua, não muito fina, nem muito grossa,. Esquento um pouquinho de óleo em uma panela e coloco a cebola. Não é fritura por imersão, ok? Jogo uma pitadinha de sal e deixo fritar até dourar bem. Depois, escorro em um papel toalha e já posso usar – neste caso, por cima do quibe já assado, mas fica uma coisa também com bisteca, filé de frango e até no peixinho.

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Cambuci recheada

cambuci recheada

Eu adoro cambuci e ela sempre está em meu carrinho no hortifruti. Gosto fritinha, refogada, assada, de qualquer jeito.

Pra quem não conhece, cambuci é da família das pimentas. Apesar de pertencer a essa família, a cambuci não tem ardor, pelo contrário, muitas vezes está até adocicada, lembrando um pimentão (que eu também adoro, ou seja, amo essa família toda…rs). Eu poderia colocar aqui uma explicação mais elaborada, mas deixo isso a cargo da pessoa que mais entende do assunto, a Neide Rigo (musa!), que explica neste post em seu blog tudo que você precisa saber sobre a cambuci. E se você não conhece o blog da moça….pffff, não sabe o que está perdendo!

Bom, essa versão que posto hoje é recheada e não sei nem se posso considerá-la uma receita, de tão simples.

A primeira coisa a fazer é cortar o topinho da cambuci e, com a ajuda de uma colherzinha de café, retirar as sementes da parte interna, sem cortá-la. Depois, é só preparar um recheio, que pode ser o que te der na telha, mas o meu foi assim…

Usei carne moída (mas pode ser frango ou porco também) temperada com alho amassado, cebola picadinha, sal e pimenta calabresa. Juntei uma colher de sobremesa de tahine e uma pitada generosa de canela e misturei bem. Pronto! É só usar para rechear as cambucis, apertando bem com o dedo para garantir que ele se espalhe dentro dela.

Depois de recheadas é só levar ao forno médio pré aquecido por uns 30/40 minutos (20/30 minutos com papel alumínio e 10 para dourar).

Para dar uma bossa, antes de começar a dourar finalizei com farofinha de amêndoas, que nada mais é do que amêndoa processada. Se você preferir, pode finalizar com queijo ou mesmo pular essa etapa.

Com esse calor, ela faz lindamente as vezes de prato único, acompanhada apenas de uma saladinha refrescante. Uma delícia!

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Maminha na pressão com molho de mostarda

Ok gente, maminha fica linda de viver na churrasqueira, no forno… eu tô ligada, acreditem. Porém, a vida imprimiu um ritmo ragatanga por aqui e tem muita coisa pra administrar, de modos que tempo é artigo super em falta na minha casa atualmente.

Eu não sei vocês, mas eu me dou horrores com a panela de pressão. Atualmente, até arroz integral tá rolando bonitão na pressão e ó… mão na roda. Então, foi assim que decidi preparar a maminha super macia que ficou de comer rezando – e o preparo é pá pum, olha só…

A primeira coisa que fiz foi temperar a peça da maminha (com um pouco mais de 1kg) com sal e pimenta. Na panela de pressão coloquei um fio de óleo e deixei esquentar bem. O próximo passo foi selar a peça, deixando dourar bem de todos os lados.
Feito isso, é hora de incluir os temperos – usei alho, cebola, pimenta dedo de moça, molho inglês e shoyu. Tem que deixar tudo dourar bem, até que o fundo da panela esteja bem marronzinho. Quando isso acontecer, é só juntar um pouco de água fervendo – o suficiente para quase cobrir a carne.

O resto é trabalho da panela. Cerca de 30 minutos são mais do que suficientes para uma peça pequena. É só abrir a panela e deixar engrossar o caldo. Quando o meu engrossou um pouco, retirei a maminha de lá, acertei o sal, juntei umas 2 colheres de mostarda, misturei e deixei o molho apurar bem. Já no finalzinho, juntei uma cebola cortada em lâminas grossas e cozinhei junto até que ela amaciasse ligeiramente.

Para servir, é só fatiar a carne e cobrir com o molho da panela. Fala, tem coisa mais fácil?

Vai por mim… a panela de pressão é tua amiga. Afinal, nem sempre a gente tem aquele tempo todo para cocções lentas, certo? Se agarra na pressão e vai! :)

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Escondidinho de batata doce

Mais do que uma receita fácil, essa é uma receita que tem valor sentimental pra mim – foi com ela que ganhei um concurso de receitas do antigo programa Menu Confiança do GNT. Por causa disso, tive a chance de ir ao Rio de Janeiro e cozinhar com o chef Claude Troisgros em seu restaurante, Olympe, para a gravação do programa. Ou seja, é uma receita na qual eu agarrei amor <3

O preparo é muito simples e o diferente é só trocar a batata comum pela batata doce. Basta cozinhá-la, depois passá-la por um espremedor e fazer um purê, com um pouco de leite, manteiga e sal.

A carne seca deve ser cozida e desfiada (eu usei Vapza, que já vem prontinha) e depois refogada com alho, cebola, pimenta dedo de moça, pimenta e cheiro verde.

O resto é só juntar as paradinhas todas: em uma travessa refratária coloca um pouquinho só do purê, pra forrar a travessa, depois a carne seca refogada e depois sim todo o purê. Alisa direitinho pra “esconder” a carne seca. Pra finalizar, dessa vez eu usei o queijo coalho que tinha sobrado do churrasco (e ele não derrete bem), mas você pode usar mussarella ou parmesão ralado.

Tem que levar ao forno quente só até até dourar o queijo de cima, já que não há nada que precise de cozimento.

Ah! dá pra fazer em uma travessa assim, grande, ou em porções individuais, na cocotte, em tigelinhas ou ramequim.

Escondidinho é muito amor, e esse então… <3 <3 <3

faby_claude(eu e Claude, sendo BFFs, e a Rosilene de MG, outra vencedora do concurso)

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Pimentão assado recheado com cordeiro

(depois de um longo e tenebroso inverno e pós-Copa)
Voltei :)

Vocês também amam pimentão? Eu não fico sem e uso até como tempero (o verde principalmente) ou como prato principal, como esse pimentão laranja lindo que encontrei no hortifruti e decidi rechear.

Para o recheio, usei uma carne moída de cordeiro, mas você pode usar a normal ou mesmo mesclar – carne de boi com carne de porco, fica uma delícia! O segredo do recheio é temperar bem o cordeiro.

Coloque a carne moída em uma tigela (usei 1/2 kg para 4 pimentões) e adicione bacon em cubinhos (usei uns 50gr), 1 cebola ralada, 3 dentes de alho amassados, especiarias a gosto – usei páprica doce, cominho e canela, sem exagerar em nada! se você não tem intimidade com especiarias, coloque uma colherzinha de café de cada e aumente se achar que precisa. Depois, sal e pimenta calabresa a gosto e cheiro verde picadinho (pode ser hortelã também). Misture bem e use para rechear os pimentões, de onde você já tirou o miolo (a parte branca) e as sementes.

Acomode os pimentões já recheados em uma travessa, regue com azeite e cubra com papel alumínio. Leve ao forno preaquecido por 30 minutos. Retire o alumínio e asse até dourar.

Na hora de servir regue com mais azeite e acompanhe com uma saladinha. Fácil, né?
Uma opção bacana para variar o bom e velho pimentão recheado.

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Steak tartare

Taí um prato que eu até evito fazer, mas não porque não gosto, pelo contrário, porque adoro! Justamente por isso sempre acabo pecando pelo exagero – como demais e depois fico morta de arrependimento. Quem nunca, né? ;)

Bom, o prato é comum na França mas aqui em São Paulo também anda fazendo muito sucesso em restaurantes e bares. Já provei diversas versões, inclusive a francesa, e vou arriscar dizer que essa minha não fica devendo nada pra ninguém não, viu? Até porque, o preparo é extremamente simples – uma combinação de uma boa carne com temperos equilibrados e só. Como é consumido cru, nem o fogão você precisa sujar.

Usei 400gr de filé mignon bem limpo (mas pode usar patinho ou coxão mole). O truque é cortar bem miudinho – eu costumo fazer fatias, depois tiras e depois pequenos cubinhos. Ah, mas então não pode moer? Não, não pode… tem que ser assim mesmo, miudinho, na ponta da faca. Dá um pouquinho mais de trabalho mas, né, não há bônus sem ônus, comadre.

Bom, depois que a carne está bem picadinha é hora de acrescentar os demais ingredientes. Entra tudo beeeeem picadinho em cubinhos minúsculos: 1 cebola roxa pequena, 2 pepinos em conserva, mais ou menos 1 colher (sopa) de alcaparras. Agora vem o tempero: 1 colher (sopa) mostarda dijon, umas 2 colheres (sopa) de molho inglês, 1 colher (sobremesa) de conhaque, 1 colher (sopa) azeite, sal e pimenta. Depois, pra finalizar, 1 gema de ovo caipira. Só a gema, tá? Basta misturar muito bem tudo isso até ficar homogêneo. Simples né?

O acompanhamento mais que perfeito é batata (de verdade) frita. Eu fiz a minha versão no forno, que amo – crocante por fora e macia por dentro. Morro!

Esses franceses sabem o que é bom, isso sim :)

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