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Receitas sopas, caldos & cremes vegetarianos

Sopa de grão de bico com alecrim


A receita está entitulada como sopa mas o próprio autor, o chef Jamie Oliver em seu livro A Itália de Jamie Oliver, confessa não saber bem se ela é sopa ou massa, mas tanto ele quanto eu optamos por chamá-la de sopa e finito.

O livro em questão é parte do mesmo material usado na minisérie homônima transmitida no Brasil pelo GNT e traz imagens belíssimas em fotos que mereceriam até uma moldura. Então, se você não tem o livro, corre! Vale a pena o investimento para descobrir o olhar que o chef lançou sobre velhos clássicos da culinária italiana (alguns até que ele nem deveria ter mexido, but…rs). É, no mínimo interessante, ver como é possível introduzir novidade (não sem muita luta – quem viu a série sabe bem do que estou falando) sem necessariamente perder a essência. Para aqueles que torcem o nariz para as modernidades e esquisitices do chef inglês (eu mesma já fui uma dessas pessoas) ainda assim o livro vale a pena, nem que seja apenas para conhecer mais da culinária italiana, sobre a qual ela fala bastante no livro.

Vai lá… finalmente a receita…

O que vai na sopa: grão-de-bico cozido em caldo de galinha, massa para sopa (pequena e de preferência de grano duro – eu usei argolinha), cebola, alho, um ramo de alecrim, talos de salsão picado, azeite extra virgem e manjericão.

Numa panela coloque o azeite, o alecrim picado finamente (finamente é finamente mesmo, ok?), a cebola, o alho e salsão e cozinhe em panela tampada e fogo baixo (mexendo de vez em quando) por uns 15/20 minutos, até que todos os ingredientes estejam macios e transparentes. Pegue parte do grão de bico cozido e passe pelo processador (ou liquidificador) junto com os ingredientes da panela (reserve a outra parte dos grãos inteiros). Leve a parte processada à panela novamente, mexa, junte a massa escolhida e deixe até que ela cozinhe. Ao final, junte os grãos inteiros do grão de bico, tempere com sal e pimenta do moinho e desligue. Se durante esse processo, o caldo for ficando muito espesso, pode ir acrescentando mais caldo de galinha.

Na hora de servir, coloque por cima folhas de manjericão rasgadas e regue com azeite honestíssimo.

Olha… que coisa boa meu pai! Coma rezando, de joelhos, pedindo perdão por todas as vezes que você achou que o Jamie Oliver era um fuinha.

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

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Espetinho de Coq Au Vin

Recebi um convite da revista Prazeres da Mesa para compartilhar com seus leitores uma receita em comemoração aos 10 anos da revista. A matéria Comilança Virtual está nas bancas na Edição 118/Junho 2013. Nela você pode conferir a minha dica (a receita publico abaixo) e as de outros blogueiros queridos, todos arrasando nas sugestões para os 10 anos da revista.

Eu fui de churrasco, que pra mim tem cara de festa, mas resolvi acrescentar um pouquinho de glamour e levei para o espeto uma receita clássica francesa – Coq Au Vin, ideia pescada no delicioso programa da Chef Rachel Khoo.

Ingredientes (para 6 porções)

3 sobrecoxas de frango desossadas e com pele
6 cubos grandes de lombo de bacon
6 batatas bolinha com casca lavadas
6 rodelas grossas de cenoura
6 cogumelos paris grandes
3 xícaras de vinho tinto
1 cebola picada
3 dentes de alho picados
3 cebolas roxas pequenas
1 colher de amido de milho
1 colher de vinagre branco
2 colheres de manteiga
2 folhas de louro
Ramos de tomilho
Sal e pimenta a gosto
Azeite extra virgem
6 espetinhos de madeira ou bambu mergulhados em água por 30 minutos.

Na véspera, prepare a marinada onde o frango ficará até o dia seguinte.

Em uma panela derreta a manteiga e doure a cebola e o alho, acrescente o tomilho e o louro e mexa. Junte o vinho e ferva por 10 minutos. Coloque em um bowl e deixe esfriar. Quando estiver frio, junte o frango e o lombo de bacon. Tampe e leve à geladeira até o dia seguinte.

Preparo:

Pré-cozinhe ligeiramente as batatas e cenouras em água com sal. Escorra e reserve.

Retire o frango e o bacon da marinada e coe o líquido. Em uma panela, reduza a marinada e acrescente o vinagre. Dissolva o amido de milho em um pouco de água e acrescente, deixando o molho com uma consistência cremosa. Junte o açucar e tempere com sal e pimenta. Reserve.

Montagem dos espetinhos:

No espetinho já deixado de molho em água comece a montagem com um cogumelo, um pedaço de frango (cada sobrecoxa rende 4 pedaços), metade da cebola roxa pequena, o lombo de bacon,   batata, mais um pedaço de frango e finalize com a cenoura.

Na hora de levar os espetinhos à churrasqueira, pincele-os com azeite e asse até dourar.

Sirva com o molho de vinho à parte.

É isso, fácil e bem bonito né? Para harmonizar, nada melhor do que vinho (churrasco também não precisa ter só cerveja, não é mesmo? :)

***

Outras receitas da matéria:
Arroz Caldoso de Gim com Pepino Grelhado, da Dadivosa
Costelinha Braseada, com Angu de Milho Verde e Chips de Jiló e Molho de Pequi, do Sem Medida
Risoto de manga e curry com camarão envolto em bacon, do Diga Maria

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Cozido de alcatra com café


E você nem imaginava que dava para cozinhar com café? Pois dá! E dá pra fazer esse cozido maravilhoso.

A receita veio da Claudia Cozinha, com algumas alterações minhas…

Aqueci 1/2 xícara de manteiga numa panela e juntei a alcatra limpíssima cortada em cubos e um fiozinho de óleo (para a manteiga não queimar). Fritei até começar a dourar, acrescentei 1 colher de sopa mais ou menos de açucar mascavo, juntei 2 dentes de alho amassados e 150gr de cebolinhas em conserva (a idéia não era essa – a receita manda usar cebolas pequenas mas eu só tinha as grandes e queria cebolinhas redondinhas!). Fritei até dourar, juntei 2 colheres sopa de farinha de trigo, sal e pimenta do reino e fritei mais. Adicionei 1 copo de vinho tinto seco, 1/2 copo de café bem forte (pronto né minha gente? dã!) e 2 copos de água. Abaixei o fogo, tampei a panela e cozinhei por quase uma hora, acrescentando mais água quando foi preciso.

Detalhes tão pequenos…
:: a receita pede alcatra mas eu acho que ficaria beeem melhor com mignon, mesmo ele tendo um tempo de cozimento mais curto;
:: eu usei a cebolinha em conserva, que é mais ácida, e por isso usei o açucar mascavo, para equilibrar – se você usar a cebola comum, que é mais adocicada, lime o açucar mascavo da sua lista de ingredientes;
:: o café precisa ser forte mesmo, senão o sabor some ok?

Servi com arroz branco e batata noisette.

(receita originalmente publicada no Rainhas do Lar)

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Sopa creme de ervilha

Esfriou por aí? Faça sopa de ervilha com bacon e garanta aquele calorzinho gostoso e um bocado de sustança. E não tem como ser mais fácil, olha só…

Coloque cubinhos de bacon magro na panela de pressão e deixe até que eles estejam dourados. Retire-os e reserve. Na gordura que o bacon soltou coloque alho e cebola picadinhos e deixe até que a cebola fique transparente. Junte a ervilha seca (para 6 pessoas usei 1 1/2 xícara), cubra com água ou caldo de sua preferência (cerca de 1 1/2 litro), acrescente umas 2 folhas de louro, umas folhinhas de tomilho, tempere com sal e pimenta à gosto e um tico de cominho, feche a panela e cozinhe até a ervilha desmanchar. Depois, é só retirar as folhas de louro e usar um mixer direto na panela para transformar a sopa num creme homogêneo (pode usar o liquidificador) – se preferir deixá-la mais rústica e com pedacinhos de ervilha, é só pular essa etapa. Pode-se acrescentar um tantinho de creme de leite mas, acredite, nem vai precisar de mais nada para deixar sua sopa suave e cremosa.

Na hora de servir é só salpicar com os cubos de bacon dourados e um fiozinho de azeite.

[acrescente glam!]
Sirva a sopa dentro do pão italiano :)

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Abobrinha levinha, levinha


Gente, prestenção! Estar de dieta não significa comer filé de frango grelhado todos os dias, ok? Então, larga esse filé aí e vem comigo fazer essa abobrinha levinha, levinha e muito, muito gostosa.

Corte a abobrinha no meio no sentido do comprimento e retire parte da polpa com a ajuda de uma colherzinha de chá ou café.
Leve essa polpa ao processador com: uma colherada de creme de queijo minas frescal (não vivo mais sem ele) e umas 3 fatias de peito de peru. Processe levemente até ficar homogêneo. Junte a ricota fresca (ou defumada) em quantidade suficiente para rechear as abobrinhas, misture bem e tempere com sal, pimenta do reino moída na hora e ervas de sua preferência (usei manjericão).

Leve as abobrinhas ao grill e tempere com sal, pimenta e um fiozinho de azeite. Deixe-as dourar de ambos os lados. Depois, coloque o recheio de ricota por cima e leve ao forno para terminar o cozimento das abobrinhas.

Sirva regado com um fio de azeite e salpicado com as ervas.

#dicas

1. Incremente seu recheio utilizando castanhas, nozes, uva passa ou damasco picadinho.
2. Para uma versão vegetariana é só eliminar o peite de peru e, se quiser, substituí-los por cogumelos picados.

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Quibe (ou kibe) de berinjela


Eu já tinha provado algumas versões de quibe de berinjela e, apesar de ser  absolutamente l.o.u.c.a pelo legume, nunca tinha me empolgado muito com essa preparação. E justamente por isso decidi criar uma versão que (pelo menos na minha cabeça) parecia ter tudo pra dar certo. E num é que deu mesmo? ;)

A receita é facílima e o truque (se é que se pode considerar como tal) é assar a berinjela para retirar dela toda a polpa. O bom desse preparo é que você consegue um gostinho defumado bem gostoso e também já aproveita o forno quente para assar o quibe.

Primeiro você deixa 1 xícara de trigo de molho, naquele bom e velho esquemão de quibe tradicional. Eu gosto de deixar pelo menos umas duas ou três horinhas, mas se a pressa for muita, apele para os 30 minutos e foi!

Enquanto seu trigo hidrata bem lindo, você precisa cortar as berinjelas no sentido do comprimento, fazer um quadriculado com a faca (sem atingir a casca), temperar com azeite, sal (usei um defumado) e pimenta do reino e levar pra assar até que a polpa esteja bem macia.

Agora é só juntar tudo – a polpa das berinjelas e o trigo hidratado e já escorrido (eu aperto num pano, pra tirar bem a água) – e temperar. Usei garam masala*, sal, pimenta síria, cebola picadinha, alho ralado e hortelã picada. Acrescentei ainda uma colherzinha de manteiga** e algumas amêndoas picadas, pra dar aquele ‘croc’ que a gente ama ;)

Feito isso, é só acomodar numa travessa e levar ao forno até dourar. Olha só, a berinjela solta um pouco de água, então é bom se certificar de que seu trigo esteja bem escorrido e também usar uma proporção bacana – para uma xícara de trigo, duas berinjelas pequenas, ok?

Para servir, minha sugestão é salada e molhinho de iogurte – iogurte natural temperado com azeite, limão, sal e pimenta.

Vegetarianos, quem tá entrando na dieta e adeptos da Segunda Sem Carne, se joguem! Se você não pertence a nenhum desses grupos, não tem problema – faça também! Acho que vocês vão curtir.

[#dicas]

* Garam Masala é uma mistura de especiarias muito comum na Índia. Eu amo e não vivo sem, mas se você não tiver não precisa arrancar os cabelos! Faça sua própria mistura usando as especiarias que mais gosta – canela, cominho, noz moscada, cravo… 

** Se você quer deixar a receita ainda mais leve, substitua a manteiga por tahine.

*** Eu perguntei no Facebook qual era o jeito certo de escrever – quibe ou kibe. Não houve consenso, citaram o Aurélio (que grafa com Q), disseram que os dois eram corretos… de modos que eu escrevi dos dois jeitos e tá tudo certo. Na verdade, acho que prefiro com K, assim como também gosto mais de berinGela, com G ;)

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Torta fria, um clássico


Se você foi criança nos anos 70 deve conhecer bem essa torta. Feita de pão de forma e recheio e cobertura variados – ora de frango, ora de atum, com maionese, requeijão… cada família fazia sua própria receita, suas variações (tinha gente que fazia ela toda colorida, um arraso!), mas uma coisa era certa: se tinha uma comemoração qualquer – pimba! lá estava ela, quase sempre acompanhada da boa e velha tubaína.

Saudosismo à parte, a ideia de preparar a torta fria dia desses em casa veio de dois fatores distintos… primeiro porque vi no supermercado um pão da Wickbold pronto para essa preparação (com fatias longas e sem casca) e em segundo porque eu tinha um frango assado quase inteiro que tinha sobrado do almoço preguiçoso do sábado e tinha que dar alguma providência. Ok gente, aqui cabe a pergunta de 1 milhão de dólares…

Você joga comida fora?

Respondeu NÃO, né? Ufa, que susto! Porque né, jogar comida fora em dias como esses, só sendo muito da doida ;)

Ok, voltando à torta fria…

Aqui eu fiz dois recheios:

1) Desfiei todo o frango assado e passei pelo processador, com um pouco de creme de ricota. Temperei apenas com pimenta do reino moída e uns cubinhos bem pequenos de pimentão verde, já que o frango assado já estava temperado;

2) Processei cream cheese e cenoura e fiz uma pasta (mas também podia ser salsinha pra ficar verdinho ou beterraba, pra uma torta mais rosada).

Depois, foi só montar: pão + pasta de cenoura + pão + frango + uma camada de agrião + pão + pasta de cenoura + frango + pão. Pronto!

Para finalizar, cobri com purê de batata e queijo parmesão ralado por cima. E, para ficar com a cara da nostalgia, batata palha nas laterais :)

Gela um pouquinho antes de servir e voilà!

Há quem diga que essa torta é cafona. Eu digo que ela tem gostinho de infância <3

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Guisado de carne com amendoim


No último final de semana recebi em minha casa o colombiano Cristhiam, namorado de uma grande amiga e entusiasta da cozinha. Deleguei o comando da cozinha e das panelas a ele, que propôs nos apresentar um prato muito comum do Sudoeste da Colômbia – um guisado de carne com amendoim. E assim foi.

Só posso dizer que o resultado final foi incrível – carne macia, saborosa, um sabor muito bom e diferente do que estamos acostumados – eu curti. Para acompanhar, a simplicidade de um trio que faz sucesso também por aqui – arroz branco, batatas cozidas e salada.

Minha sugestão é que vocês reproduzam a receita do moço. Por aqui, todos os convidados do jantar ficaram muito surpresos com a combinação e adoraram. O cozinheiro, generoso, compartilha conosco a receita (com ligeiro sotaque na escrita…rs). Conta tudo, Cristhiam…

Ingredientes (4 pessoas)

800g de carne cortada en quadrinhos (alcatra)
300g de amendoin cru
400g de tomate picado fino
400g de cebola picada fino
500g de batata
alho, sal, pimenta, açafrão e caldo de carne.

Modo de preparo

Antes de colocar no guisado, o amendoin precisa ser torrado e moído até o ponto de pasta.
O amendoim pode ser torrado na frigideira no fogão, depois ele pode ser levado até o ponto de pasta usando o liquificador e um pouco de água (se liquifica, de desliga o liquificador, se mistura com uma colher de pau e se liquifica de novo… repita o processo até conseguir a pasta).

A carne é marinada no dia anterior com alho, sal, pimenta, vinagre ou vinho e deixada na geladeira.

A carne já marinada se sela com um pouco de óleo na panela onde se preparara o guisado, vai retirando depois de selar.

Nessa mesma panela, com o óleo restante, coloca o tomate e a cebola para refogar.

Depois coloca de volta a carne e água suficiente para cobrir todos os ingredientes (pode colocar mais sal, com cuidado já que a carne tem), inclui o caldo de carne e o açafrão na mistura.

Depois que a carne estiver bem cozida vai colocando a pasta de amendoim em partes pequenas diluindo bem. Uma vez colocada toda a pasta deixa ferver por uns 5min misturando com a colher ocasionalmente.

Em outra panela cozina as batatas cortadas em metades e com casca com sal.

Servir colocando as batatas com o molho do guisado acima delas.

 

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Curry Thai


Frango definitivamente não está entre meus ingredientes preferidos – acho sem graça e os cortes que gosto mesmo são aqueles que ninguém curte. Mas uma coisa é certa: quando eu resolvo incrementá-lo… hummmmm, sai de baixo! Porque, gente… dá pra fazer coisas louquíssimas com um peito de frango, não dá?!

Tá, ok… mesmo que você não seja fã de coisas assim tããão louquíssimas (#chatiada), dá também para fazer algo nem tão louco mas muito saboroso, como essa minha versão de Curry com pegadinha tailandesa que transforma aquele franguinho velho de guerra em um prato cheio de sabor e que faz bonito até em uma ocasião especial. Vem comigo? ;)

Aqueles filés de frango já foram picados e lindamente temperados com sal e pimenta, certo? Agora, em uma wok ou frigideira grande, aqueça óleo de gergelim até começar a sair fumacinha. Doure alho bem picadinho, junte a cebola até murchar e acrescente o frango picado (não precisa dourar muito não). Junte tomate sem pele e sem semente, pimentão verde, vermelho e amarelo, tudo picado em cubinhos pequenos. Mexa bem e comece a temperar: aqui usei bastante gengibre ralado e curry, que pode ser o pronto ou a mistura que você fizer (eu geralmente uso cominho, pimenta, coentro em grão, noz moscada, cardamono e açafrão, mas essa mistura varia muito de acordo com o conteúdo da minha gaveta de temperos e meu humor) e sal.

Cozinhe até que os ingredientes estejam macios e o frango cozido (se for preciso, pode juntar um pouquinho de nada de água quente). Enquanto isso, coloque um pouquinho de leite de coco em uma xícara e dissolva nele uma colher de amido de milho e leve à panela. O resultado, claro, é que a mistura da panela vai engrossar ligeiramente. Nesta etapa você estará pronta para acrescentar o restante do leite de coco.

Mexa bem, prove e acerte o tempero se necessário, desligue o fogo e finalize com coentro fresco e cebolinha picada (pode ser generosa!) e esprema o suco de meio limão por cima de tudo, só para dar aquele tchans! Se quiser (eu sempre quero), uma pimentinha fresca picadinha nesse momento também vai bem (uso dedo de moça sem a semente)

Sirva com arroz de jasmim ou arroz branco e veja se isso é ou não é de comer rezando.

De nada :)

[#dica]
Vegetarianos também podem ser felizes apenas substituindo o frango por um mix de cogumelos, como paris, shitake, shimeji, portobello …
Já fiz uma versão dessas e ó, fica incrível também. Podem testar! 

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[#trucão] Roll de lasanha

Veja se essa ideia que pesquei no Pinterest não é demais?!

O recheio: Parmesão (ou mussarela ou outro queijo ralado) + ovo + espinafre + queijo cremoso (eu usaria ricota ou um minas frescal processado). Faz uma pastinha, recheia as folhas de lasanha já cozidas, leva rapidinho ao forno só para derreter o queijo e serve com um molho de tomate fresquinho.

(foto: recipebyphoto.com via Pinterest)

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Moqueca de bacalhau


Moqueca é puro amor, né gente? Aquela comidinha quentinha, molhadinha, gostosinha, apimentadinha….afff, tudo de bom. E como eu tinha ganhado uma panela escândalo vinda lá do ES e ainda não tinha tido chance de usá-la (em grande estilo como ela merece), achei que era hora de me lambuzar numa moqueca porreta – uma coisa assim meio baiana, meio capixaba, meio portuguesa, meio eu, meio você, meio o mar e aquela coisa toda… rs.

Daí que veio a Páscoa e… pimba! a gênia aqui pensou: moqueca de bacalhau! E assim foi. E ó, foi lindo, foi gostoso, foi quentinho e foi … pecaminoso. Sim, apesar de ser Páscoa, o pecado foi enorme – em quatro pessoas comemos essa panela TODINHA de moqueca! Gula, eu sei. Mas ó, tava uma perdição e por isso sei que vocês hão de aliviar a minha culpa (hein? hein? hein?).

Entonces, vem comigo que vou te mostrar o caminho das pedras para preparar essa delícia aí no seu fogão e, quem sabe, dividir essa culpa toda comigo também (ahn? ahn? ahn?)…

Você precisa de: bacalhau (dã!), cebola, alho, pimentão verde e vermelho, tomate vermelhinho (tá, parei de usar diminutivo, prometo), azeite (de oliva e de dendê), leite de coco, palmito, purê de tomate, pimenta dedo de moça, louro, coentro e sal.

Primeira coisa, dessalgar o bacalhau na véspera, né? Faz isso, separa umas postas bem bonitonas e umas duas xícaras da última água e reserva.

Lá na panela escândalo (não tem uma? tá, libero numa panela normal, mas não sem comprometer o glam, ok?) coloca o azeite de oliva e doura muito alho. Depois, junta a cebola e esperar ela murchar. Agora é hora de juntar os pimentões em rodelas, o tomate e as folhas de louro e deixar tudo cozinhando de leve, que é para o tomate formar um rico caldinho e o pimentão amaciar.

Quando você sentir que o pimentão tá começando a ficar macio (não é pra deixar o pimentão desmanchar, prestenção!), traz aquelas postas lindonas de bacalhau e coloque-as espalhadas pela panela. Junte o purê de tomate, aquela água que você reservou, as pimentas picadinhas (fica à vontade na quantidade, mete bronca!) e deixa tudo cozinhar lindamente. Quando o bacalhau estiver macio (é jogo rápido, viu? tipo dez minutinhos), é hora de juntar o leite de coco (capricha!), o palmito cortado em rodelas grandonas e acertar o sal e a pimenta, se for necessário. Ferve mais um pouco, dá uma verificada se tá tudo no ponto, acrescenta o azeite de dendê na quantidade que lhe apetecer (nesse caso, vá com calma!) e as folhas de coentro. Desliga o fogo e seja feliz, feliz demais saboreando essa gostosura.

Acompanhe com arroz branco ou arroz de jasmim, pra dar uma alegria maior ainda :)

***

Vocês sabem que não sou boa com quantidades né? Mas, ok, vá lá… para uma panela desse tamanho, que serve umas 6 ou 7 pessoas (normais), usei mais ou menos 1 1/2 kg de bacalhau, alho muito (sei lá gente, capricha no alho!), 2 cebolas grandes, 3 pimentões, 6 tomates, 3 folhas de louro, 1/2 maço de coentro, 1 vidro de leite de coco, umas 3 colheres de purê de tomate e umas duas ou três pimentas…. acho que é isso. O dendê foi um tanto no olho e, no final, espremi metade de um limão, pra dar aquela levantada no astral.

***

Por uma feliz coincidência do destino, minha amiga querida e xará do Figos & Funghis, também se jogou numa moqueca de bacalhau com camarões que, afff… ficou de babar!
Aproveita que você está no mood bacalhau e vai lá ver a versão luxo, poder e glória da Fabi, vai :)

Fabi, minha flor, olha a gente mostrando pra geral que existe amizade e camaradagem no mondo blog, néam? Tapa na cara da blogueirági marota. Ado.o.o.o.r.o! :)))))))

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