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Rolê de frango com ricota, maçã e amêndoas

Cansou do filé de frango grelhado? Eis aqui uma variação bem saborosa e super prática de fazer, olha só…

1. Coloque o filé entre um plástico e com o martelo de carne bata delicadamente até que fiquem grandes e finos.

2. Prepare o recheio com: ricota fresca, creme de cebola, pimenta calabresa, maçã cortada em cubos pequenos e amêndoa picada. Misture tudo, formando uma pasta homogênea (acerte o sal se necessário).

3. Coloque o filé na tábua e espalhe por cima o recheio de ricota.

4. Enrole o filé formando um rolê.

5. Bezunte os rolês com creme de ricota light (ou maionese, ou requeijão) e salpique queijo ralado. Leve ao forno pré-aquecido até dourar.

Sirva com uma saladinha caprichada e nada mais :)

#dicas

Dá pra variar com peito de peru e viajar também no recheio usando damasco, passas ou outras frutas como abacaxi e pera.

Se você preferir não passar pela mistura de creme + queijo ralado, leve ao forno sem nada – apenas bezunte com um pouco de azeite e, neste caso, cubra com alumínio, que é pra ele não ressecar completamente enquanto assa.

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Dobradinha

Fez cara de nojinho? Ok, pode parar a leitura aqui, prometo que solto uma receita com filé mignon logo mais e nosso amor continua o mesmo, combinados? ;)

Já você que, como eu, adooooora o prato, pode babar à vontade porque ó… modéstia às favas, minha dobradinha é danada de boa! E não tem grandes mistérios não, dá uma olhada…

O primeiro passo é limpar o bucho. Eu prefiro comprá-lo sempre na feira ou no açougue, onde já peço para dar aquela primeira limpada e cortar (eu gosto dele mais grosso, mas aí é você quem decide). Já em casa, é preciso lavar em água corrente e deixar de molho em água com limão espremido por uns, sei lá, 15 minutos. Depois, é preciso dar uma primeira fervura em água com uma colher de sobremesa de bicarbonato. Descarta-se a água dessa primeira fervura e lava-se de novo o bucho, para retirar a gordura que sobrou. Mais uma fervura (também com bicarbonato) e outra lavagem e ele já deve estar pronto para começar o cozimento.

Na panela de pressão coloque água suficiente para cobrir o bucho, uma folha de louro, uns 4 ou 5 cravos, sal, pimenta e o bucho e cozinhe por uns 45 minutos ou até que ele esteja macio. Retire da panela, escorra a água que sobrou na panela e reserve o bucho.

Em outra panela cozinhe o feijão branco (que já deve ter ficado de molho na véspera) até que fique macio porém firme.

Agora é a hora de juntar tudo – numa panela coloque um fio de óleo e doure o bacon. Descarte um pouco da gordura que se formou e doure o alho e a cebola. Junte a calabresa em rodelas e deixe dourar um pouco. Traga o bucho para a panela, mexa e junte o feijão branco cozido e escorrido. Agora é hora de temperar – uma pitada de cominho, páprica, sal e pimenta calabresa e uma colher de polpa de tomate ou, um ou dois tomates pelados. Só mexer bem, juntar um pouco de água fervente e deixar tudo cozinhando junto e apurando por uns 30 minutos. Ao final, é só desligar a panela e acrescentar cheiro verde picadinho.

Pronto! Providencie um arroz branco fresquinho, um vidrinho de pimenta porreta e pire na comida…er… “exótica”(como alguns gostam de chamar).

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Charuto de acelga com frango

Eu adoro charuto e, embora minha versão favorita seja com folha de uva (receita aqui ó!), também curto essa variação levinha feita com folhas de acelga e frango desfiado. O preparo não chega a ser muito complicado, olha só…

O primeiro passo é cozinhar um peito de frango – daquele seu jeitinho, com seus temperos preferidos (eu uso cebola, alho, louro, pimenta calabresa e sal) e depois desfiá-lo miudinho. Se quiser dar uns tchans no frango, pode adicionar umas pitadas de curry na hora de cozinhá-lo – fica perfumado e saboroso. Guarde o caldo do frango para usar lá na frente, ok? Aproveite nessa hora para deixar um pouco de arroz de molho na água – aumente um pouco só a quantidade que você usa normalmente em casa pois lembre-se que esse é um prato único.

O segundo passo é aferventar levemente (bem levemente!) as folhas de acelga. O truque é cortar direitinho aquela parte mais grossa, deixando só a parte mais fininha, que vai facilitar na hora de enrolar. Guarde os talinhos mais duros para fazer um refogado picante estilo kimchi ou para colocar na sopa (adoooro acelga na sopa).

Leve ao fogo uma panela grande com água e quando ela ferver coloque as folhas de acelga por cerca de 1 ou 2 minutos – apenas o suficiente para deixá-las maleáveis. Retire da água e passe pela água fria, pra que ela não continue cozinhando, seque as folhas e reserve.

O próximo passo é escorrer o arroz que ficou de molho (uma meia horinha mais ou menos) e juntar nele o frango desfiado. Nessa hora você acerta o tempero, bota mais um bocadinho de sal, de pimenta, uma ervinha se quiser. Misture bem e comece a montar os charutinhos. Basta pegar a folha de acelga, colocar uma porção do recheio de arroz e frango em uma das pontas e ir dobrando, tomando o cuidado de deixá-lo bem fechadinho para que não abra na hora que for cozinhar.

O último passo é refogar alho e cebola numa panela grande, juntar um pouco do caldo do cozimento do frango que você reservou (pode descartar a gordura) e começar a dispôr os charutinhos na panela, um ao lado do outro, bem coladinhos. A ideia é que você forre uma camada bem apertadinha com os charutos e tenha caldo suficiente para cobrí-los. É nesse caldo que eles vão cozinhar e ficar bem saborosos.

Quando o arroz estiver cozido e o caldo já tiver secado, está pronto!

Sirva o charuto e regue-os com azeite no prato.

Parece complicado mas é dois-palitos, juro ;)

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Tem batata e tem carne seca (só não tem nome :)


Algumas vezes a gente vai pra cozinha sem saber ao certo o que vai cozinhar – o resultado vai depender daquela vasculhada básica na geladeira e na despensa, do humor, da disposição, do tamanho da fome… de modos que às vezes a gente pensa em uma coisa e acaba saindo outra completamente diferente.

Eu tinha um restinho de carne seca desfiada e pretendia fazer um risoto. Só que o parmesão não existia e a manteiga era pouca. Uma batida de olho na fruteira e lá estavam umas batatas já quase ficando verdes me chamando, fazendo com que eu não conseguisse prestar atenção em mais nada (batatas podem ser bem impertinentes quando querem…rs)

Ok, eu tinha batatas que precisavam de providência e carne seca. Dava pra sair um escondidinho, mas rolava também uma ligeira preguicinha (tem dias que amassar batata parece uma tarefa hercúlea, não tem?) que me fez apenas e tão somente juntar lé com cré, cobrir com mussarela e levar ao forno. Porque a vida às vezes é simples assim :)

Três passos de gostosura:

1. Carne seca desfiada refogada com alho, cebola, pimenta biquinho e cheiro verde.
2. Batatas ligeiramente cozidas cortadas em rodelas.
3. Mussarela (ou o queijo que teu coração mandar)

Pincela azeite numa refratária e monta as camadinhas: batata + carne seca + batata + queijo. Forno médio pré-aquecido até o queijo criar crostinha (tudo assim, no diminutivo mesmo, pra ficar bem meigo).

***

Batata e carne seca é uma delícia, eu sei, mas delícia mesmo foram os comentários no Facebook do blog, a respeito do nome que eu poderia dar para esse prato, que não é um gratinado, não é um escondidinho e, na verdade, não é nem uma receita por assim dizer ;)

As sugestões são tão gostosas que tenho que compartilhar…

– Parmentier de viande sechée (da minha amiga Silvia, a japa-francesa mais chic do mundo!);
– Misturinha (a Jandira pegou bem o espírito da coisa);
– Batata Maria Bonita (da Irene, que lançou mão de uma figura histórica e arrasou);
– Inventadinho de carne seca (da Flávia, que jogou a fofura lá pra cima);
– Reveladinho de batata  (a Dadi invertou as bolas e eu adorei);
– Revuelto de carne (ui! A Tina foi numa pegada latina que eu achei babado também)

E ainda teve a Khrisna, que tem sangue indígena correndo nas veias e mandou um “Jaroba de carne seca” (achei jaroba uma coisa meio assim) e o Lito, que soltou um “Gratinado de batata com carne seca sem creme”, mais literal impossível :)

Não me diga que você ainda não foi na página do Pimenta no Facebook?  Cooooooorrrrre!

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[#trucão] Rolê de frango com pesto

Essa é fácil.

1. Abra o peito de frango em filé. Para deixá-lo maior e mais fino, coloque-o em um plástico (ou entre um plástico filme) e bata delicadamente com o martelo de cozinha.

2. Prepare um pesto e acrescente ricota, fazendo uma espécie de pastinha.

3. Coloque a pasta por cima dos filés, enrole e prenda com palitos.

4. “Empane” os rolês no queijo ralado

5. Leve ao forno médio pré-aquecido até dourar.

Interpretação livre da imagem postada no Pinterest por Lily Childers.

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Sanduba de pernil

Gente, pernil né? Tem como não amar MUITO pernil? Não, não tem.

Então, tem aquela coisa de que pernil é só pra Natal, Reveillon, que tem que assar horas e horas, que tem que temperar de véspera… que nada! TYá na hora de acabar com esse mito!

Vai receber uns amigos em casa para tomar umas cervejas e jogar conversa fora? Esqueça o fogão, o risoto, as massas e invista em um pedaço de pernil, pães franceses fresquinhos e seus convidados te amarão para sempre. E você nem vai precisar ficar dando plantão na beira do fogão porque vai preparar o pernil com antecedência e ficar linda e loura só esperando o povo. Olha que batutinha…

Compre um bom pedaço de pernil, levando em conta que o rendimento dele não é muito alto, ok? Tire parte da gordura (se ele já não estiver limpo), coloque um fio de óleo numa panela de pressão e bote o pernil lá (se não couber, pode cortar em pedaços grandes). Agora, deixe o pernil dourar. Vá mexendo, de modo que todos os pedaços ganhem cor.
Quando a carne estiver dourada, comece a acrescentar os temperos: primeiro, bastante alho e cebola, que devem dourar também. Depois, sal e pimenta (eu usei a calabresa), folha de louro, um pitadinha de cominho … mexe tudo, cobre o pernil com água fervendo, fecha a panela e cozinha na pressão por uns 30 minutos.

Quando abrir a panela, a carne deverá estar cozida, já quase sem líquido. Se não estiver cozida, junte mais água e volte para a pressão. O ponto certo da carne é quando vc usa um garfo para mexer e ela se desmancha.

Ok, uma vez cozido é hora de incrementar seu pernil. Junte alguns tomates cortados em rodelas e deixe que cozinhem até desmanchar. Depois, prove o tempero e se for preciso corrija sal e pimenta (se seus amigos forem bravos, pode acrescentar pimenta dedo de moça picadinha sem semente). Por fim, acrescente pimentão e mais duas cebolas cortadas em meia lua. Se for preciso, acrescente um tantinho mais de água, apenas o suficiente para deixar o pimentão e a cebola macios.

Desligue o fogo e junte cebolinha picada, ou cheiro verde, ou coentro, ou manjericão…

Pronto! Agora é só rechear o pão e servir :)


Fácil, prático e delicioso! 

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[#receitasligeiras] Cação ao molho

Seguinte, não vou nem me atrever a chamar isso de moqueca porque a patrulha anda solta na internet e não demoraria para alguém aparecer dizenho “nhé, isso daí não é moqueca“.

Pois é, não é. É um peixe feito na panela comum (se fosse pra ser moqueca teria que ser na panela de barro, diriam os puristas), em um molhinho saboroso e muito, muito simples de fazer. Tão simples, que nem vou chamar de receita, tá? Vou jogar aqui só o modus operandi, olha só.

Temperei as postas de cação com alho, sal e limão. Na panela dourei alho no azeite e coloquei uma camada de cebola em rodelas, pimentão verde e tomate, também em rodelas. Coloquei as postas de peixe por cima, acrescentei louro, leite de coco, coentro, pimenta calabresa, um pouquinho mais de azeite, tampei a panela e contei 10 minutos depois que começou a ferver.

É isso. Dois palitos :)


(ó o bicho na panela, direto do Instagrammmmmm) 

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Cozinha da leitora – Sopa de legumes da Paty

A leitora Paty tinha soltado no Facebook que fazia uma sopinha de legumes que era de babar. Lógico que eu já pedi a receita (sou ligeira, gente!). Ela mandou e eu publico agora (com muito atraso, sorry Paty!).
Mandioquinha, chuchu, inhame, abobrinha… essa sopa não tem como não ser MUITO boa mesmo, Paty!
Gracias por dividir a receita conosco (e o capricho na edição da imagem? adorei).
Bjo!
Faby

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Sopa de fubá da vovó

Esfriou aí também? Aqui gelou. Temperaturas insanas e noticiário falando em sensação térmica de -30ºC (sério, gente, o que foi isso, pelamor?????). Cruuuzes!

Bom, se tá frio tem que ter sopa! Essa é a regra lá em casa. Eu ataquei de sopinha de fubá daquelas bem simples, que a vovó fazia, saca? Adoro e acho baba de fazer…

Tenha em mente que você vai usar cerca de 1 xícara de fubá e mais ou menos 1 litro de água/caldo. Primeiro, coloque o fubá numa tigela e acrescente um pouco da água fria, pra fazer uma espécie de “papa”.  Agora, esquente uma panela e doure cebola e alho e uma folha de louro. Junte lá a pastinha do fubá, mexa e coloque o restante da água que, neste caso, pode até ser caldo de legumes, ok? Tempere com sal e pimenta, mexa bem, espere começar a borbulhar, abaixe o fogo e cozinhe lentamente, mexendo sempre para não empelotar. Leva uns 20 minutos até o fubá cozinhar bem… se for preciso, acrescente mais água/caldo nesse período, sempre devagarzinho e tomando cuidado para o fubá não espirrar em você.

Note que é um processo bem parecido com o da polenta. A diferença aqui é que a intenção é deixar a mistura mais molinha, cremosinha…

Tá, isso aí é o básico do básico, tá? Se você quiser algo mais incrementando, experimente picar uma linguiça calabresa, dourar e depois acrescentar o alho e a cebola. Bacon também fica delícia, mas né… o que não fica bom com bacon, me diz? ;)

Aqui eu servi a sopa com um restinho de picadinho de músculo que eu já tinha pronto. Só coloquei por cima, finalizei com cheiro verde picadinho e pimenta do reino moída na hora e foi!

Prato quentinho, aconchegante, com cara de vó. Fala, não é uma gostosura? ;)

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Frango vapt-vupt


(eu agora sou ” fotógrafa” de Instagram – convivam com isso. Rá!)

Não dá nem pra chamar de receita, então vou tratar como dica, ok? Pra variar aquele peito de frango que você não aguenta mais, vai lá…

Numa wok vai óleo de gergelim e alho picadinho. Depois vem os cubos de frango, tempera com sal e pimenta, joga um tiquinho de saquê e deixa dourar. Junta o gergelim torrado, o tomate cereja cortado ao meio, mexe, espera uns 3 minutinhos. Junta o manjericão fresco e a rúcula, mistura e desliga.

Pode servir com arroz de jasmim, couscous marroquino e com o arrozinho comum do dia a dia, aquele fresquinho… hummmm, super combina! ;)

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Bolinho assado de siri


(foto: Ingrid Calderoni)

Era dia de envasar mais uma cerveja das Maltemoiselles e, por consequência, era mais um dia de muitas risadas e comilança. Apesar de estarmos nos despedindo de uma confreira, que segue vida nova nazoropa, brindamos muito e comemoramos o sucesso da golden ale (ainda sem um nome oficial). E assim foi.

Para petiscar providenciei esses bolinhos de siri, do livro Canapés. Por serem assados, são super levinhos e acompanham um molhinho simples e bem gostoso, que orna muito com o siri. Coisa rápida, sem sujar panela, dá uma olhada…

Para uns 50 bolinhos…

Em uma tigela misture 500gr de carne de siri, 1 cebola picada, 1 colher de chá de melaço (ou mel), 1 colher chá de mostarda dijon, 1 colher chá de Tabasco, 2 colheres chá de molho inglês, 1 colher sopa de molho Horseradish (de rabanete, que você encontra na seção de importados so supermercado ou no Santa Luzia), suco de meio limão, 3 colheres sopa de maionese.

A ideia é fazer uma massa, como a da foto, que aos poucos você vai dar liga com farinha de rosca… umas 5 ou 6 colheres mais ou menos. Acerte o sal e a pimenta e quando a massa estiver boa pra manusear e fazer bolinhos, está no ponto.

Depois, é só passá-los pela farinha de rosca, levar à geladeira por uns 30 minutos e depois ao forno pré-aquecido a 200ºC numa assadeira untada até eles ficarem…

… assim ó :) – leva uns 15 minutinhos.

Gente, é bolinho feito no forno, então… ele vai assar assim mesmo, sem ficar muito por igual. Não se estresse com isso – ele fica crocante do mesmo jeito e delicioso, sem necessidade de assar demais. Agora, se você fizer questão de fritar, faça-o por imersão, ok?

Aqui, o resultado final (!!!!!) Bolinho crocante por fora e macio por dentro… praticamente só siri e o tempero – sem ovo, sem muita farinha e sem complicação.

Para servir, a sugestão é esse molhinho de mostarda dijon

Misture 4 colheres de sopa de maionese, suco de meio limão, 1 colher sopa bem cheia de mostarda dijon (ou mais, se você curtir mais picante), sal, pimenta do reino e cebolinha picada. É só misturar bem e servir sob os bolinhos e finalizar com tomate sem semente picadinho, ou serví-lo à parte.

Sucesso, viu? Sirva com espumante geladinho em ocasiões festivas – ou não. Afinal, todo dia deveria ser uma festa, né? ;)

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