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Coração de alcatra com vegetais assados

Um prato numa vibe meio Jamie Oliver, sabe assim? Uma carnona de respeito – no caso, coração de alcatra maturada – e um acompanhamento ligeiro e saboroso (que eu já mostrei aqui ó). Aqui em casa é o tipo de prato que faz os olhinhos do marido brilharem ♥

E é tudo jogo rápido…

Você vai precisar de um bom corte de carne, alho, ervas, azeite, sal grosso (usei defumado) e pimenta calabresa.

Em um pilão amasse os dentes de alho, o sal grosso, a pimenta e as ervas com azeite. Com essa mistura bezunte os filés (que devem ser grossos) e deixe descansar por uns 5 minutos.

Esquente bem a grelha ou frigideira e sele a carne por 3 minutos de cada lado (para ter uma carne rosada no centro). Transfira para uma tábua de corte e espere uns minutinhos, para que a carne absorva seus sucos. Depois, corte em tiras e disponha lá na travessa onde você já colocou os vegetais assados.

É fácil, rende bem e é o tipo de prato que faz sucesso em um jantar entre amigos. Você pode preparar os vegetais anteriormente, temperar a carne e deixar apenas para selar na hora de servir. Vai ser sucesso, garanto.

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Risoto integral de escarola

Eu sempre amei risoto e depois que descobri que dá para fazer versões mais leves e nem por isso menos saborosas, minha relação com o prato virou de amor profundo.

Lá em casa tenho investido muito nessa versão que tem alguns pequenos truques…

1) Substituir o arroz arbóreo pelo integral (do tipo longo);
2) Substituir a manteiga por azeite;
3) Utilizar creme de ricota para garantir a cremosidade;
4) Apostar em um excelente caldo de legumes para adicionar sabor.

Basicamente é isso e o passo-a-passo nessa versão ficaria assim…

A primeira coisa a fazer é um bom caldo. Dá pra usar o tablete, claro gente, não sou eu quem vai limar. Mas, se você quer um conselho, aproveite as hortaliças e legumes que você trouxe da feira e faça seu próprio caldo – é fácil, juro.

Use talos, cascas de vegetais, aquela parte da salsinha e do alho poró que você descarta, enfim… aproveite integralmente tudo que conseguir e adicione alho (só dar uma leve batida nele e usá-lo com casca mesmo), cenoura, salsão (eu odeio, mas se você curte, fique à vontade), um pouquinho de cravo, folhas de louro, pimenta seca (se você curtir pimenta), ervas. A ideia é levar tudo para a panela, cobrir com água  e deixar cozinhando lentamente, por uma hora mais ou menos. Depois, é só coar. Eu faço sem sal porque prefiro, ok?

Feito o caldo, vamos ao risoto…

Eu gosto de cozinhar o arroz integral na panela de pressão – junto 1 xícara do arroz, acrescento o caldo, um pouco de sal e boto para cozinhar. Eu acabo descobrindo o ponto só de mexer na panela, mas geralmente depois que pega pressão é rápido mesmo. Se você tiver dúvidas, prepare o arroz com as medidas e tempos sugeridos na embalagem.

Para fazer essa receita, cozinhei o arroz e quando ele já estava cozido, mas ainda restava um pouquinho de caldo, acrescentei a escarola picada grosseiramente. Veja bem, como usei uma folha e queria que ela ficasse crocante, deixei para juntá-la bem no final mesmo, quando já estamos nos finalmentes da preparação.

O toque final vem por conta do creme de ricota, que adiciono no finalzinho (como se fosse aquela manteiga final que vai no risoto tradicional, sabe?). Eu uso pouco, só o suficiente mesmo para dar uma certa cremosidade. Depois, é só acertar o sal e  juntar ervas frescas picadas, se você quiser.

Para servir, vale um fiozinho de azeite e uma pimenta do reino moída na hora.

Como esse mesmo modus operandi, dá para fazer o mesmo risoto com outros tipos de folhas (rúcula, agrião), dá para incrementar com tomate cereja, mussarela de búfala… fica muito gostoso com ervilha torta, com muito alho poró… pode-se acrescentar mandioquinha ou abobrinha ou pimentão ou berinjela … enfim, dá para usar diversos ingredientes leves para compôr o seu risoto e, garanto, vai ficar delícia de qualquer jeito ;)

Então, corre aqui e me conta depois como ficou sua versão integral de risoto e se você não a.m.o.u esse modo mais leve de degustar essa delícia? Fechou? ;)

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Falsa moqueca funcional

Ainda naquela toada de alimentação mais saudável, reeducação e tudo mais, olha que preciosidade a colaboração da minha amiga Amanda Wanderley, nutricionista fofééééérrima e garota-carioca-suingue-sangue-bom, que mandou essa receita loosho (com tabela nutricional e tudo!) para os leitores do Pimenta. Dá um look que receita delícia – e muito leve e funcional! Diz, Amanda…

A preparação tem por objetivo oferecer alimentos com vários benefícios que, além do valor nutritivo inerente à sua composição química, podem desempenhar um papel potencialmente favorável no controle e redução do risco de doenças cardiovasculares por apresentarem propriedades relacionadas à atividade antiinflamatória, anticoagulante, vasodilatadora e antiagregante e atuarem na redução da concentração do colesterol sanguíneo e de triglicerídeos.
Além disso, possui nutrientes que atuam como antioxidantes, combatendo o envelhecimento das células e os radicais livres, e apresenta alto teor de fibra alimentar, que tem sido relacionada a efeitos benéficos, como modulação da microflora intestinal, redução do risco de câncer de cólon, prevenção à obesidade e ao Diabetes Mellitus tipo II e alívio à constipação.

A Amanda chamou a receita de Falsa Moqueca Funcional – porque não tem dendê, leite de coco, camarão e nem pirão pra acompanhar e, além disso, não foi feita na panela de barro!

Daí você já torce o narizinho achando que “nhé! então não deve ser gostoso”. Bobagem! A moqueca falsa da Amanda leva truta, purê de batata baroa e biomassa de banana verde, farofa de clorofila e aspargos grelhados. Fala, tem alguma chance de não ser delicioso? Então, vem comigo e veja passo-a-passo como preparar esse prato escândalo.

PREPARAÇÃO: Falsa Moqueca Funcional
Número de porções: 02

1. Dispor o molho de moqueca no prato;
2. Acrescentar os 2 rolos de filé de truta em cima do molho;
3. Adiconar o purê de batata e biomassa no lado oposto do prato;
4. Colocar os aspargos grelhados no centro;
5. Finalizar com a farofa de clorofila e o óleo de coco por cima da truta.
6. Decorar com 2 fatias de limão.

Papilotte de Truta


1. Dividir o filé de peixe em 2;
2. Temperar os filés com pimenta do reino, sal, tomilho e azeite;
3. Enrolar os filé de peixe;
4. Dispor os rolos de peixe em uma folha de papel aluminío e fechar bem;
5. Assar em forno pré aquecido por 15 min a 250°C.

Purê de Batata Baroa e Biomassa de banana verde

1. Cozinha a banana verde com casca na panela de pressão por 15 minutos;
2. Cozinhar a batata baroa no vapor;
3. Processar a banana verde e a batata baroa até obter uma massa homogênea;
4. Adicionar sal caso necessário.

Molho da moqueca

1. Refogar a cebola no óleo de coco;
2. Acrescentar o tomate, a pimenta dedo de moça cortados em brunoise e a folha de louro;
3. Adicionar o leite e a maisena;
4. Acrescentar o sal e açafrão.

 

Farofa de clorofila

1. Refogar o alho no azeite;
2. Adicionar a farinha de mandioca e a linhaça triturada;
3. Deixar dourar;
4. Triturar o coentro e a farinha.

 

Aspargos grelhados

1. Refogar os aspargos no azeite;
2. Acrescentar gotas de limão ao final.

***

Já pro fogão, comadre! :)

Amanda, muito obrigada por essa participação linda por aqui, viu? pode mandar quantas receitinhas quiser que eu vou a.d.o.r.a.r!
Beijo!

***

Crédito receita e imagens: Amanda Wanderley

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Frango com tofu ao molho de mostarda e iogurte

Falei no outro post sobre o lance da dieta e talecousa, né? Pois então, a coisa tá rolando com disciplina aqui em casa e isso tem me feito pensar em várias coisas, inclusive em mudar o foco do blog.

Meu marido tem sofrido há algum tempo com o efeito sanfona – engorda, emagrece, engorda de novo e por aí vai. É difícil para ele manter uma dieta e o próprio metabolismo não é exatamente um aliado em sua luta, daí a necessidade de vigilância constante e, consequentemente, de um rumo cada dia mais leve para as refeições na minha casa.

É certo que nunca fui de comidas muito gordas, com exceção é claro dos momentos de esbórnia (e continuo achando-os essenciais), mas ultimamente meu foco tem sido mesmo uma alimentação sem muitos excessos e uma tentativa (ainda sofrida, é verdade) de diminuir os carboidratos e alguns vícios da vida toda, como o refrigerante por exemplo.

Então, por conta de tudo isso e mais um monte de outras coisinhas que são da vida da gente mesmo, tem rolado uma série de questionamentos, principalmente na questão mais primordial de todas: a dificuldade de criar receitas atraentes quando se tem muitas restrições na dieta. Foi daí, e de um texto que escrevi hoej no Facebook que me veio esse lance de mudar o foco do blog – coisa que eu ainda não fechei direito na cabeça, mas juro que tô quase.

Ok… muita lenga lenga e a receita que é bom, nada até agora né? Então, vem comigo e dá uma olhada como foi simples simples preparar esse prato delícia, com proteínas e muito leve.

O primeiro passo foi temperar o filé de frango com uma misturinha que garante sabor: coentro em grãos, cúrcuma e semente de mostarda, tudo passado pelo pilão. Junta essa mistura ao frango, acrescenta um pouco de sal e pimenta calabresa e leva para a panela com um fiozinho de azeite até dourar bem. Depois, é só juntar alho picadinho e cebola (eu uso muito, mas você usa o quanto gosta) e deixar dourar também. Nessa etapa, pode ser necessário acrescentar um pouquinho de água (use a fervente) para deixar que o frango absorva bem os temperos utilizados e que ficaram “pregados” no fundinho da panela. O segredo é deixar o frango dourado, lindo de viver.

O próximo passo é muito simples – em uma tigelinha é só misturar o iogurte desnatado com a mostarda (usei uma ancienne com ervas de provence) e reservar.

Agora que seu frango já dourou, é só desligar o fogo e juntar o tofu em cubos, a mistura de iogurte e mostarda, mexer bem e servir.

Para dar um glam, finalizei com sal negro e uma folhinhas de manjericão, porque um verdinho é sempre importante. Você pode se jogar no cheiro verde picadinho, no coentro, só na salsinha ou na erva de sua preferência para essa finalização e vai ficar lindo e saboroso também.

Pronto! Prato  rápido, prático e saboroso – e nem parece de dieta!


(desapegue do creme de leite, comadre!!! mostarda + iogurte = uma dupla que vai super bem em qualquer prato: na salada, com aves, carne e até peixe, e é muito mais leve).

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Tomate recheado com quinoa

Tempos sinistros, minha gente! Trabalho insano, dieta mode on, falta de ânimo e muito cansaço. O resultado é que minha cozinha anda tristonha e solitária e eu, cada dia mais saudosa dela e daqui :(

Mas, como eu ainda preciso me alimentar e tenho tentando não ceder completamente às tentações do delivery, dia desses saiu esse tomate recheado com quinoa que ficou sensacional e é uma ótima pedida para refeições ligeiras, saudáveis e com um tico de glamour, porque né… se me acabar o glamour, danou-se de vez! Rá!

Não tem segredo… primeiro a gente cozinha a quinoa em água temperadinha com o que você quiser – eu gosto de colocar uma folha de louro, uns dois cravinhos e um dente de alho esmagado, só pra adicionar um sabor mesmo.

Depois de cozida e escorrida, basta temperar a quinoa a seu gosto – eu usei pimentão verde beeeeem picadinho, damasco picado, pimenta dedo de moça (sem semente) também picadinha e cheiro verde. O resto é sal e azeite honesto.

Peguei dois tomates, retirei uma tampinha e as sementes. Botei numa assadeira, coloquei um pouco de azeite, temperei com sal moído com blend de pimenta e levei ao forno só para dar uma ligeira (bem ligeira mesmo) amolecida no tomate. Recheei com a quinoa e servi com salada de rúcula e filé de frango ao molho de iogurte e manjericão (manjericão pilado, sal, pimenta, azeite e iogurte natural, simples assim).

Coisinha ligeira e saborosa para uma criatura que só faz trabalhar, trabalhar e trabalhar. Alguém me salva desse mundo capitalista? ;)

Eu volto! Juro :)


(a quinoa, temperadinha assim, pode ser servida sozinha ou como acompanhamento de carnes, peixes…)


(dentro do tomate pode ir o que tua imaginação mandar, e o que couber lá dentro, claro…dã)

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Mac & (3) cheeses

Toda trabalhada no espírito do “se não tem tu, vai tu mesmo!“, saiu da minha cozinha esse Macaroni and Cheese adaptado, ou, Macarrão com 3 Queijos à Moda do Que Tem Pra Hoje.

Porque né, a vontade bateu forte de um macarrão cremoso, gratinado, pra acompanhar um vinho lindo que eu tinha em casa (Storia, 2005), mas a geladeira não anda lá essas coisas. Modos que o que deu pra fazer – e ficou muito bom! – foi uma espécie de releitura (tá, eu detesto essa palavra) do prato americano, mais ou menos assim ó…

Cozinhei bem pouco uns 3 punhados de macarrão do tipo serpentini, apenas o suficiente para dar uma amolecida, já que pretendia que ele terminasse de cozinhar no forno.

Na tigela juntei 1 xícara de leite, uma raspa de tacho de cream cheese, manteiga, requeijão, 2 ovos batidos e noz moscada ralada. Temperei a mistura com sal e pimenta e trouxe o macarrão pré-cozido para a tigela. Mexi bem, dispus na cocotte e finalizei com um parmesão ralado de honestidade duvidosa (se não tem tu….).

Daí foi só levar ao forno até ficar dourado e servir bem quentinho.

A mistura dos queijos foi a que eu tinha à disposição, mas a receita original é feita com cheedar (se não me engano) e fica muito boa também.  penso eu que dá pra fazer com outros tantos tipos de queijo, seguindo essa mesma linha – um pouquinho de leite, os ovos, a noz moscada e forno.

Só digo que matei minha vontade, mas não toda. Agora, quero fazer a versão com cheedar. Porque eu sou da seguinte opinião: tá no inferno? abraça o capeta! E esse frio só faz mesmo é a gente engordar :(

E dá-lhe queijo! E dá-lhe vinho! Brrrrrrrrrrrr! :)

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Polenta com ragu de rabada

Eu sumi, eu sei, mas tenho uma justificativa: férias! Estava nas Ilhas Virgens Britânicas, mergulhando em águas inacreditáveis e esquecendo um pouco do mundo. Mas, como tudo que é bom dura pouco, já estou de volta – firme e (quase) forte.

Das férias, além do bronzeado (cof, cof, cof) me restou uma vontade LOUCA de comer comidona nossa, sabe? Aquela comida tensa, de respeito e que só nós, brasileiros, sabemos fazer. Foi assim que eu voltei e me joguei na cozinha para fazer polenta com ragu de rabada, assim ó…

O ragu

Já sabe né? Ragu é aquele molho denso, encorpado, rústico, bem italianão. Ótimo para acompanhar massas, polenta e até (e porque não?) para fazer dueto com o arroz branco de todo dia.

Aqui eu usei rabo de boi, que amo, mas também já ensinei a fazer um ragu mais…er… “leve” com fradinha (aqui ó). Para usar a rabada (mais ou menos 1 1/2kg), basta retirar um pouco o excesso de gordura, temperar com sal e pimenta e levar para a panela de pressão, já aquecida e com um fio de azeite, para selar. Uma vez selada a carne, é só juntar alho e cebola (com generosidade, gente!) e deixar tudo dourar bem. Nesse momento, é bacana juntar um pouco de vinho tinto, que vai ajudar a dar aquele tchans no ragu. Deixe o vinho evaporar e acrescente um bouquet garni (ou somente folhas de louro, se preferir), alguns tomates (eu uso o pelado) e cubra a carne com um bom e honesto caldo (que deve estar em ponto de fervura). Água fervendo também vale, mas o caldo é melhor.

Ok, agora é só tampar a panela e deixar cozinhar por cerca de 1 hora – é, demora comadre… mas vale a pena esperar, garanto :)

Passada 1 hora, abra a panela e veja se a carne já está macia e saindo do osso, se estiver, está no ponto. Retire a carne do osso, elimine mais alguma gordura se quiser e desfie levemente. Volte a carne para a panela, onde se formou um molho encorpado e deixe cozinhar por mais uns 15  minutos, para ficar um molhão bem denso.

Acerte o tempero (pimentinha vai bem!) e finalize com salsinha picada (que eu não tinha…fuén, fuén, fuén!).

A polenta

Não me odeiem mas eu NUNCA fiz uma receita de polenta. Quer dizer, faço sempre no olho, no feeling, na raça, então não tem nem como passar medidas. Tudo que posso dizer é que uso um trucão de misturar o fubá com água antes de levar para o fogo, de juntar manteiga para deixá-la mais cremosa e que quando eu tô entregando tudo na mão de Deus, ainda gosto de juntar parmesão ralado no final, só pra mostrar que eu sou guerreira e não tenho medo de calorias.

Polenta tem que ter paciência, fogo baixo, braço pra mexer e um pouquinho de pegada para saber quando o fubá já está cozido e no ponto.

***

Voltando…

Na hora de servir, polenta cremosa no prato, ragu por cima e finalização com folhas de agrião (rabada + agrião é casamento perfeito).
Sirva quentinho acompanhado de um vinho tinto honesto e seja feliz. Eu fui :)

 

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Sopa creme de abóbora com gengibre

Tá frio aí? Aqui está, e essa é a deixa para abrir oficialmente a temporada de sopas. Eba!!!

Quem me conhece sabe que eu sou uma espécie de… sopólatra (será que tem tratamento já? rs) e as sopas creme são das minhas favoritas – adooooro!

Essa foi feita com abóbora, gengibre, creme de ricota e…bem, eu meti um bacon no final porque eu estava afins de uma coisinha mais…er… hard ;) Mas ó, o bacon é super opcional e na verdade nem faz diferença, já que aqui o que importa mesmo é a doçura da abóbora e a leve picância do gengibre.

O primeiro passo é assar a abóbora. Tá, daí você me pergunta “Assar, Fabiana? Não posso simplesmente cozinhar?”. Veja bem, poder você pode tuuuudo mas, como já diria minha sábia amiga Érica “não há bônus sem ônus”. É mais fácil cozinhar, claro, mas eu posso te garantir que a abóbora assada faz toda diferença e você ainda mantém todo o sabor dela (e pode aproveitar a casca para fazer bolinhos e as sementes assadas podem virar aperitivo!).

Para assar a abóbora basta cortá-la, colocar na assadeira, cobrir com papel alumínio e assar até que a polpa esteja bem macia. Enquanto isso, aqueça azeite em uma panela e coloque uns 2 dentes de alho picadinhos para dourar e depois 1 cebola cortada bem fininha, até que ela fique transparente. Agora, traga a polpa da abóbora que você já assou e misture bem. Acrescente cerca de 1/2 litro de caldo de legumes e mexa para incorporar. Se ficar grosso demais, coloque mais caldo – a ideia é que seja um creme consistente, mas não um purê, ok?

Junte um pedaço de gengibre ralado (use a gosto, mas comece com pouca quantidade e coloque mais, se for necessário) e misture. Coloque umas 3 colheres de creme de ricota (ou pode ser creme de leite, ou cream cheese, ou nata, ou requeijão…), eu gosto do creme de ricota porque ele ajuda na textura mas tem um sabor super leve. Misture tudo bem e, se tiver, finalize na própria panela com um mixer – isso deixa a sopa mais lisinha, mais homogênea, mas é opcional… se você quiser uma sopa mais rústica, pule essa parte. Ah! E se você não tiver mixer, pode levar à mistura ao liquidificador também que super funciona bem.

Ao final, acerte o tempero – sal, pimenta e , se quiser, salsinha e cebolinha picadinhos.

Para servir, você pode finalizar com as ervas, com o bacon em cubinhos como eu fiz, ou mesmo com uma generosa colherada de creme de ricota. Abra um vinho e seja generosa na quantidade de sopa – o povo semmmmpre repete, vai por mim :)

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Baião de dois

baião de dois

É muito ♥ que tenho pela mistura arroz + feijão. Imagina então um prato que leve os dois assim,  juntinhos?

Existem duas receitas que conseguem essa façanha – o prato de origem cubana chamado Moros y Cristianos (qualquer hora eu ensino aqui) e o nosso brasileiríssimo, e não menos gostoso, Baião de dois. E ó, se eu te contar que esse meu baião não ficou NADA a dever para o da daquele chef famoso lá da Vila Medeiros, você acredita? Pois foi isso mesmo – arrasei, arrasei e arrasei no prato e vou te contar como foi a paradinha. Vem comigo?

Bom, tem três coisas que você faz antes de começar a fazer o baião (relaxa, não é nada complicado). São elas:

1. Dessalgar a carne seca, cozinhá-la e desfiá-la. Eu optei por usar a da Vapza, que já vem prontinha e fofa sem trabalho nenhum. Reservar

2. Preparar um arroz branco (cerca de 2 xícaras) do seu jeitinho de sempre ou, se quiser incrementar, usando caldo de galinha ou legumes no lugar da água. Reservar.

3. Cozinhar o feijão fradinho (umas 2 xícaras mais ou menos) até que ele fique macio – sem deixar passar do ponto, combinado? Reservar.

Agora é a hora de começar a fazer o Baião… Em uma panela leve 100gr de bacon em cubinhos para dourar, acrescente 100gr de calabresa picada e doure também. Descarte a gordura que sobrou na panela, junte um pouquinho de manteiga de garrafa (se não tiver, ok) e refogue alho e cebola (capriche!). Junte tomate sem semente picado (eu usei tomate cereja) e deixe que ele dê uma ligeira amolecida. Acrescente pimenta dedo de moça picadinha (descarte as sementes para suavizar a ardência!) e a carne seca desfiada (300 gr). Mexa bem e acrescente o arroz e o feijão fradinho.

Pronto! Agora é hora de acertar o tempero (sal e pimenta), juntar um bom punhado de coentro picado, um tantinho de manteiga de garrafa (se não tiver, pode usar manteiga comum ou até mesmo azeite) e finalizar com cubos de queijo coalho. Misture tudo e sirva.

Eita, que prato gostoso, viu? Faz e depois me conta… garanto que vai ser sucesso ;)

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Risoto de frango e cream cheese

Risoto né? Aquela coisa… bons ingredientes e um pouco de imaginação e… voilà!

Foi o que aconteceu aqui. Eu tinha arroz arbóreo, filés de frango temperados e um cream cheese light. Uns tomatinhos cereja na geladeira, um manjericão da horta e… pimba! Risoto d.e.l.i.c.i.o.s.o esquema dois-palitos.

O passo a passo básico de risoto já tem aqui ó. Tudo que fiz foi grelhar os filés de frango e cortá-los em cubos, juntar no risoto no finalzinho do cozimento (reservando alguns pedaços para finalização) e, no lugar do parmesão e da manteiga, juntei o cream cheese.

Já no prato montei o risoto, finalizei com os cubos de frango, tomate cereja, majericão fresco e pimenta do reino moída na hora.

Pense num risoto bom? Então. Já ouviu aquele ditado… “se não tem tu…”

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Bacalhau com mandioca, leite de coco e gengibre

A Páscoa está aí e a gente logo pensa no bacalhau da sexta-feira santa né? Eu pelo menos, penso.

E se esse também é o seu caso, garanto que você vai curtir essa receita diferente de bacalhau – diferente e d.e.l.i.c.i.o.s.a, vale dizer. Sabe uma coisa assim tipo um bobó? Então… essa receita da revista Claudia Comida é quase que um irresistível bobó de camarão. Uma receita aromática, leve e especial, que vai fazer bonito em sua Páscoa.

O primeiro passo é dessalgar  da noite para o dia 1kg de bacalhau partido em pedaços grandes (confira esse post com dicas sobre bacalhau!).

No dia do preparo, comece cozinhando 1 kg de mandioca (água, panela de pressão, mais ou menos 25 minutos, depedendo da qualidade da mandioca). Depois de cozida, é só retirar o fio grosso central e amassar com um garfo.

Em uma panela aqueça 1/4 de xícara de azeite e refogue 3 cebolas médias picadas, 1 pimentão vermelho picado, 5 tomates sem pele e sem sementes picados, 2 colheres (sopa) de coentro fresco picado e 1 colher (sopa) de gengibre picado. Refogue, mexendo às vezes, por uns 5 minutos ou até a cebola e o pimentão estarem macios.

Junte o bacalhau já dessalgado e 1 xícara de leite de coco. Cozinhe em fogo baixo, mexendo de vez em quando, por uns 15 minutos, até que o bacalhau esteja macio. Com cuidado, retire os pedaços de bacalhau e reserve. Junte à panela, a mandioca amassada, 1 xícara de água e mais 1 xícara de leite de coco e cozinhe por 10 minutos ou até engrossar ligeiramente. Devolva o bacalhau (separe uns pedaços para decorar). Acerte o sal, tempere com pimenta e leve para uma travessa, finalizando com os pedaços de bacalhau reservado. Polvilhe coentro e, no meu caso, resolvi juntar também um pouquinho de alho frito, para dar uma crocância.

Sirva com um arroz branco e um bom vinho branco português.

Rende 8 porções e muitos “hummmmmmmmmmmmmms!” :)

***

Aqui no Pimenta tem mais bacalhau…

Bacalhoada
Suflê de bacalhau

Crepe de bacalhau com alho poró
Bacalhau da Dani Falcão
Salada de bacalhau, lentilha, tomate e ervas

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