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Frango assado com ervas

Frango de padaria, sabe? Aquele que fica rodando na maquineta e que, se bem feito, deixa um cheiro delicioso pela rua?

Então, aqui essa é a proposta – frango da padoca, só que caseiro e muito bem temperadinho. O pulo do gato, meus queridos, está em fazer uma pasta de manteiga e ervas para besuntar o frango, coisa besta, mas que faz uma mega diferença.

Como faz?

O primeiro passo é lavar e limpar bem o frango.  Feito isso, vem a parte mais “sensível” dessa receita – levantar, com jeitinho e sem rasgar, toda a pele do frango. “Mas Fabiana, como é que faz isso?“. Simples, vá levantando a pele com os dedos, devagar, soltando-a do frango… se a sua unha for muito grande ou se você não estiver muito segura, use as costas de uma colher de pau para ajudar, devagarzinho.

Em uma tigelinha misture manteiga e ervas picadas de sua preferência – eu usei manjericão, alecrim, hortelã, salsinha e orégano frescos – misturando bem até formar uma pastinha. Tempere com sal e pimenta e um fiozinho de azeite.

Agora, use essa pasta para cobrir o frango, por debaixo da pele que você  levantou, cuidando de deixar todas as partes do frango bem cobertas com essa mistura – é ela que vai garantir que seu franguinho fique deliciosamente aromático e saboroso.

Dentro do frango você coloca o que quiser, mas posso te garantir que cebola partida em 4 + alecrim + rodelas de limão formam um recheio delícia – foi o que usei no meu.

Antes de levar ao forno médio, pré-aquecido, prenda a pele com palitos e as coxas e asas com um barbante. Eu gosto também de colocar um papel alumínio protegendo a pontinhas das asas, que geralmente douram muito mais rapidamente e acabam ficando queimadas.

Asse seu frango em fogo de médio para baixo, aumentando só no final, para dourar bem. Para garantir um frango suculento, é importante que durante o processo você vá regando a ave com o caldo que se forma na assadeira. Nada de largar o frango lá, assando sozinho e abandonado! Regar de vez em quando vai deixá-lo muito mais suculento e você não quer aquele frango secão e sem graça, quer? ;)

Receita de sucesso garantido, comadre. Se joga!

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Frango com legumes e feijão

Uma panela só, um único prato… Minha vida ultimamente só tem espaço para esse tipo de cozinha, infelizmente. Aqui, um prato que cumpre muito bem esse papel, e ainda por cima é saboroso e nutritivo. A receita é da Nigella, mas eu fiz algumas alterações…

Aqueça 2 colheres de sopa de óleo  numa wok. Junte 300gr de peito de frango ou peru em tirinhas e mexa até que estejam douradas. Junte 300gr de legumes e verduras variados e picados (espinafre, abobrinha, brócolis, ervilha, pimentão, broto-de-feijão e o que mais estiver à mão – no meu caso foi: cebola roxa, pimentão verde e vermelho, cenoura, repolho, brócolis*, couve flor* e broto de feijão) e frite, mexendo até que eles comecem a ficar macios. Junte 60ml de shoyu e 60ml de vinho chinês (eu usei sake mirin). Assim que a wok estiver bem quente de novo junte 400gr de feijão branco em lata (eu usei o normal, que pré-cozinhei). Misture tudo muito bem e divida em dois pratos de servir. Salpique com coentro ou salsinha (eu fui de cebolinha) e sirva imediatamente.

Na receita dela o rendimento é de 2 porções. Na minha, affff… a caprichada que eu dei nos legumes rendeu almoço para 5 pessoas.

* <i>pré-cozinhei rapidamente no vapor o brócolis e a couve flor</i>

Eu curti o lance de agregar o feijão ao frango, tudo-junto-agora. Acho que grão de bico também cairia bem ou até mesmo (e porque não?) soja. Vai rolar repeteco lá em casa :)

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Steak au poivre

Não precisa se assustar! O nome é todo pomposo, mas esse prato clássico da culinária francesa tem um preparo muito simples e um resultado final incrível. Steak au poivre, minha cara, nada mais é do que um suculento bife com pimenta, bastante pimenta.

Tá, daí você vai dizer que não curte pratos super picantes e coisa e tal….okey. Mas, e se eu te disser que esse prato, apesar de levar bastante pimenta, não fica nada apimentado? Aqui, a mistura de pimentas – do reino preta, do reino branca e rosa, esmagadas na hora – deixa o prato aromático, com um toque crocante e mas não exatamente apimentado.

A primeira coisa a fazer é esmagar as pimentas em um pilão – não é pra deixá-las fininhas, como se fossem moídas, ok? Depois, tempere os filés (usei mignon, de mais ou menos 200gr cada um) com sal e “empane” com a mistura de pimentas, apertando um pouco para deixá-los bem cobertos de pimenta (eu tava bem doida e coloquei os filés na frigideira sem empaná-los, simplesmente esqueci das pimentas… ó que louca? por conta disso, tive que acrescentar as pimentas já na frigideira, o que não é tão legal).

Em uma frigideira grossa é só aquecer a manteiga (trucão! junte um pouco de azeite também, que é para a manteiga não queimar!) e colocar os filés, dourando-os dos dois lados (eu gosto de acrescentar molho inglês, mas ele é opcional, ok?). O ponto é você quem define – eu gosto bem mal passado, com o interior beeem rosado, mas fique à vontade para deixar seus filés no ponto que preferir.

Feito isso, retire os filés da frigideira e faça um deglacê com conhaque – pouca coisa, apenas o suficiente para conseguir limpar bem o fundo da frigideira – e junte o creme de leite (fresco, de preferência). Acerte o sal e traga os filés de volta, envolvendo-os bem no molho cremoso, até aquecê-los.

Para acompanhar, nada combina mais do que um purê de batatas rústicas, daqueles que você simplesmente cozinha as batatas e esmaga com o garfo, sabe? Sirva o prato com as batatas, o filé e o molhinho por cima.

Eu não disse que era super simples? E é uma ótima opção para um jantar regado a vinho #ficaadica

massas Receitas vegetarianos

“Minha receita, minha história” por Paula Mello

Olá Faby!!
Estou enviando a minha participação para a Seção Minha Receita Minha História.
É uma simples receita de macarrão caseiro que o meu marido aprendeu a fazer com a vó Teresa, toda vez que ele faz nos lembramos dela.
Parece que tudo fica imerso numa aura da mais pura alegria italiana. Pode parecer exagero, mas tem coisas que só o coração entende.
Para quem acha complicado fazer massa em casa, garanto: não é!!
E depois que se prova a massa caseira, fica muito difícil comer massa industrializada.
Enfim, há que se colocar carinho, capricho e essa pode ser uma excelente idéia para começar uma nova “tradição” na sua própria casa, fazendo da feitura do macarrão um momento em família inesquecível.

Aqui é assim.

beijos!

Veja o passo a passo no meu blog:
http://cozinhadoquintal.blogspot.com/2011/10/massa-caseira-homemade-pasta-tortelloni.html

Paula Mello

Paula, acho lindo quem faz a própria massa, viu? Ah! E eu também acho que tem coisas que só o coração entende, de verdade :)
Adorei a receita e o passo a passo explicadinho. Obrigada por dividí-la conosco, viu?
Bjo!

Receitas saladas vegetarianos

Salada de abacaxi, aspargos e berinjela

Olá, Faby!

Outro dia eu li que você está num momento light à mesa. Como também estou passando de Nigella à Gillian Mckeith resolvi enviar uma receita de uma salada que é uma refeição que inventei. Ela é nutritiva, saudável e muito gostosa. Espero que goste.

Salada de abacaxi,aspargos e beringela (receita para 1 pessoa)

Ingredientes

Folhas de alface roxa
1 fatia de abacaxi cortado em cubos
1 fatia de pão de centeio cortada em cubos
3 talos de aspargos em conserva cortados em fatias médias
1 colher de sopa iogurte natural
1 colher de chá de castanha de caju moída
6 fatias finas de beringela

Modo de preparo

Grelhe levemente, até que amoleçam, as fatias de berinjela em uma grelha de fogão ou frigideira com gotas de azeite de oliva e reserve.

Pegue os cubos de pão de centeio e asse levemente no forno com orégano e um pouco de azeite de oliva. Misture com a mão mesmo para espalhar bem o azeite e o orégano e para não usar azeite em excesso. Eu uso o grill do fogão à gás, se tiver forno elétrico serve também.  Deixe assar até que o pão fique dourado e crocante. Reserve.

Agora é só montar a salada.

Corte em fatias horizontais a alface roxa, acrescente os cubos de abacaxi, os aspargos cortados, o pão de centeio assado e a beringela grelhada. Acrescente uma colher de sopa de iogurte natural e uma colher de chá cheia de castanhas de caju picadas.

Então, misture tudo muito bem e sirva imediatamente para que o pão não perca a crocância

Voilà!

Fica muito saboroso e não uso sal, pois os sabores são bastante ricos.

Bom apetite!

Um abraços à todas mulheres que como eu querem manter a forma de uma maneira prazerosa.

Sâmua Elisa Georg
Caxias do Sul-RS

Sâmua, como não gostar de uma receita tão glam e delícia? Ainda mais eu, que sou uma berinjela lover compulsiva?
Adorei! Obrigada por compartilhá-la conosco, viu? Vai pra minha To Do List agouuura :)

arroz & risotos Publieditorial Receitas vegetarianos

Paella vegetariana

Quando  a Bunge  Brasil me convidou para testar o novo azeite Cardeal eu fiquei logo animada. Quem me conhece sabe que sou uma grande consumidora de azeite – passei a usar há anos em minha cozinha e hoje é um companheiro inseparável nas minhas receitas. Logo, era de se esperar que eu tivesse grandes expectativas com o produto. Felizmente não me decepcionei.

As duas versões do azeite extra virgem  de origem mediterrânea (Espanha) tem  0,3% e 0,5% de acidez e passaram com louvor no meu “teste do pãozinho” (sabe né? não tem jeito mais gostoso de testar um azeite do que com um pãozinho bem simples e nada mais) e são excelentes opções para sua cozinha.

A versão com 0,5% de acidez é ótima para o dia a dia e vai bem em saladas e peixes. Já o de 0,3%, extraído ainda na fase de matura das olivas, é mais nobre e pode ser usado naquele prato especial – fica especialmente bom com carnes vermelhas e queijos fortes… eu diria que esse é aquele azeite que você usa quando quer arrasar muuiiito, sabe? ;)

Junto com os azeites, recebi também o excelente livro  Portal Mediterrâneo – O azeite nas culinárias espanhola e marroquina, e foi com uma receita tirada dele que usei o azeite 0,5% … e olha, uma receita surpreendente, viu?

Paella de vegetais

Você tem vontade de servir um prato bacana para aquele parente ou amigo vegetariano, mas acaba sempre apelando para uma segura (e sem graça) massa. Ou então, tem vontade de fazer uma paella mas tem aquele parceiro que não curte frutos do mar?

Pois é, como me encaixo na opção 2, me entusiamei muito quando vi essa versão só com vegetais. E, quer saber? Achei sensacional, de verdade. Além de muito saborosa, essa versão é bem simples de fazer, olha só…

Ingredientes:

100 ml de azeite de oliva extra virgem (0,5% de acidez)
1 alho poró cortado bem fininho
1 couve flor cortada em pequenos buquês
100gr de vagem cortada em pedaços
60g de favas verdes frescas descascadas (eu não tinha)
70g de pimentão vermelho cortado em tiras finas
120gr de ervilhas frescas
200gr de cogumelos Paris frescos
100gr de tomate maduro triturado (usei tomate pelado)
½ limão siciliano cortado em gomos (com casca)
1 colher (chá) de alho picado fino
1 colher (chá) páprica doce
1 pitada de açafrão (em pistillos ou pó)
alecrim – um ramo pequeno
200gr de arroz
1,2 l (aproximadamente) de água (usei caldo de legumes)
sal e pimenta a gosto

Aqueça a paelleira (se você não tiver, pode usar uma frigideira grande, funda e larga, como a minha) e acrescente metade do azeite. Junte o alho poró e frite até que ele comece a murchar.

Acrescente a couve flor, a vagem, as favas e o pimentão e deixe tudo dourar bem. Junte as ervilhas e os cogumelos  e refogue bastante. Tempere com sal e pimenta (se for usar caldo, cuidados com o sal!).

Quando tudo estiver bem refogado, abra um espacinho no centro,  acrescente mais um pouco de azeite e frite ali o alho picadinho, até que ele fique dourado. Junte a páprica, o tomate triturado e o acafrão, misture bem e refogue.

Junte a água (ou caldo) e cozinhe tudo em fogo médio por aproximadamente 30 minutos. Coloque o arroz e espalhe-o uniformemente. Junte o ramo de alecrim e cozinhe até o arroz ficar macio.

(obs: eu inverti esse processo – depois que meu refogado estava pronto, juntei o arroz e só então o caldo, e cozinhei até que ele estivesse macio e deu super certo também)

Depois de pronto, imediatamente acrescente o azeite restante e coloque o limão com a casca para baixo, com a paella ainda quente.

É só servir e esperar os elogios – e eles virão, viu? Aos montes :)

peixes e frutos do mar Receitas

Ceviche de atum

Encontrei um atum lindo no Natural da Terra (lindo e caro, né? alguém me explica porque peixe custa tão caro em São Paulo?) e decidi fazer um ceviche… porque eu ando assim, numa fase Peixe*, sabe? ;)

Para não errar, usei a receita do cebiche clássico do restaurante La Mar e minha única alteração foi mesmo no peixe – a receita pede robalo, mas outros peixes também podem ser utilizados.

O segredo do ceviche, além do frescor do peixe (fundamental), é o leite de tigre. Nesta matéria da minha amiga Larissa Januário é possível conferir a receita na íntegra e saber mais sobre o prato.

A foto de celular não faz jus à delícia do prato (tarde da noite e a pessoa morta depois do Pilates, relevem) e se você nunca provou ceviche, recomendo fortemente.
Ah! E se você já fez carinha de “bhéééé!” por causa do peixe ser cru, só lamento, viu? Peixe cru está na minha lista de comidas preferidas, adoooro :))))

***

*Minha fase Peixe é também um oferecimento do meu time, que ultimamente só me dá alegrias. Dá-lhe, Peixe! :)
** Não adiantou enterrar a galinha lá na frente da Vila, viu @barbosafabiop? ;)

Receitas saladas vegetarianos

Salada de soja negra com gengibre

Eu agora tenho uma loja incrível de produtos naturais ao lado de casa, o que tem sido uma benção e uma perdição ao mesmo tempo. Benção, porque estou conhecendo ingredientes que nunca utilizei e descobrindo novos sabores, farinhas louquíssimas, grãos de tudo quanto é tipo, temperos bafônicos… uma loucura. E perdição porque, como vocês podem imaginar, cada vez que entro na loja dou uma leve surtada e as notinhas do cartão de débito não me deixam mentir. Rá!

Bom, tirando a parte em que vou à falência, o resto tem sido só alegria. Minha última descoberta foi a soja negra, que ó… é babado, viu? A bichinha é poderosa e dá de dez na irmã branca, dá um look no quadro lá embaixo.

Parece feijão, eu sei, mas é soja. E soja, como eu já venho dizendo há anos, é um alimento impressionante – já notaram a quantidade de coisas que esse grãozinho é capaz de produzir? Eu fico besta. E, pra minha sorte, gosto muito do sabor da danada e até nas versões sucos eu aprendi a gostar dela (ufa! muitas alminhas salvaram-se do purgatório devido a esse pequeno milagre, viu? rs).

Aqui eu a utilizei no formato salada. Bastou cozinhar o grão e temperar com azeite, limão, salsinha, sal e pimenta e juntar pimentão vermelho em cubinhos e muitas lascas de gengibre. Saladinha ligeira, mega saudável e perfeita para acompanhar um grelhado.

A soja negra

O grão descoberto pelos orientais chegou ao mercado de mansinho e já ganhou aprovação da ala médica por ter maior concentração das substâncias milagrosas de sua “irmã” clarinha, cujos benefícios vão da proteção ao câncer de mama ao combate a osteoporose. O burburinho em cima da novidade é compreensível: com 10% a mais de proteína, além de doses extras de vitaminas e minerais se comparada à mesma medida dos alimentos funcionais listados acima, a soja negra tem inúmeros benefícios.

O grande diferencial é a casca escura, que contém alto índice de antocianina, pigmento que atua como ótimo antioxidante que combate os radicais livres – os grandes vilões do envelhecimento precoce. Mas os poderes das antocianinas vão além dos benefícios estéticos: elas ajudam a prevenir câncer de mama, reduzem os níveis de colesterol ruim e amenizam o risco de doenças cardíacas como infarto e trombose.

A soja negra também tem alto teor de fibras, o que acelera o trânsito intestinal, diminuindo o tempo de contato do organismo com resíduos tóxicos dos alimentos, evitando assim a oxidação das células – ela funciona como um agente de limpeza eliminando as toxinas maléficas aos órgãos.

A novidade merece lugar privilegiado na despensa também por ser um alimento capaz de aumentar a sensação de saciedade e de acelerar o metabolismo. O grão ainda regula as células de gordura do corpo reduzindo seu futuro acúmulo; tem zinco que fortalece o sistema imunológico. As isoflavonas presentes na soja agem como o estrogênio, hormônio feminino, e garantem o equilíbrio hormonal durante o ciclo menstrual ou no climatério, diminuindo os sintomas e efeitos indesejáveis no corpo e no comportamento da mulher. Consumir soja negra ajuda a diminuir a osteopenia, uma patologia que interfere na densidade dos ossos”.

Vale lembrar que tantos benefícios só viram realidade se você for dedicada e adicionar porções diárias do grão a dieta, tanto inteiro (cozido) na salada quanto na forma de farinha, que pode ser misturado ao iorgute ou a massa de bolo. Uma colher de sopa ao dia faz o serviço. Você encontra a soja negra em lojas de produtos naturais e ou supermercados com uma boa seção de alimentos orgânicos.

Fonte: NutriClinic

E pra quem se interessar, a loja que eu citei é a Cravo e Canela, que tem sucos naturais, produtos diet e ligth, grãos a granel, condimentos, oleaginosas, granolas, sementes, mel e derivados, farináceos e o patê mais gostoso (e de soja) que já comi.
Rua Américo Brasiliense, 2174 – Chácara Santo Antonio – Tel: 2548-8852

arroz & risotos aves pratos únicos reaproveitamento Receitas

Charuto de repolho com frango e lentilha

Eu adoro charuto, principalmente os que são feitos com folha de uva (já tem uma receita deles aqui ó), mas quando vi essa versão da minha xará do Figos & Funghis fiquei logo em cólicas pra testar. Ela usou repolho roxo e arrasou – repolho roxo é coisa linda – mas como eu tinha um repolho comum gritando na geladeira, fui com ele mesmo e ó… ficou delícia.

Minha versão da receita ficou assim…

1. A primeira coisa que fiz foi aferventar as folhas de repolho em uma panela grande com bastante água e caldo de legumes caseiro. Não é preciso cozinhar muito as folhas não, mas elas precisam estar macias o suficiente para que você possa enrolá-las sem quebrar. Uma dica é retirar com a faca a parte mais grossa (o talo) no repolho, para que você consiga enrolar melhor. (guarde os talinhos para uma sopa ou para colocar no próximo arroz branco!)

2. Para o recheio fui de cabeça na base do reaproveitamento. Usei arroz pronto, dois filés de frango beeeem temperadinhos e que passei pelo processador para desfiar bem e lentilha cozida al dente.

3. Juntei os 3 ingredientes (arroz + frango + lentilha) e temperei essa mistura com um pouco de pimenta síria, uma pitada de canela, um pouco de xerém e salsinha picada.

4. Para fazer os charutos é simples – é só colocar um pouco de recheio por cima da folha de repolho e ir enrolando com cuidado, apertando bem para ficar firme.

5. Em uma travessa juntei todos os charutos, reguei com bastante azeite, cobri com uma folha de repolho e levei ao forno. Como todos os ingredientes já estão cozidos, não é preciso ficar muito tempo e você pode optar até por levá-los ao microondas por 5 minutos, como fez a Fabi.

Sirva os charutinhos quentinhos regados com azeite.

Usando a mesma ideia você pode substituir alguns ingredientes e fazer novas versões do prato: pode usar folhas de acelga, escarola ou couve no lugar do repolho; pode trocar o arroz branco por arroz integral, 7 cereais ou por quinoa e pode variar ainda na utilização da castanha – eu usei xerém porque era o que eu tinha mais à mão, mas pode ser amêndoas, nozes, castanha do Pará… basta picar e acrescentar ao recheio.

Outra boa sugestão é usar hortelã picadinho no recheio e, para servir, você pode investir em um creme azedo ou finalizar o prato com cebolas crocantes, fica uma gostosura também.

Não é uma maravilha? Em um prato único você tem verdura, proteína, grãos, ervas… tudo que a gente precisa em uma refeição balanceada. Para quem está tentando comer melhor (eu!) essa receita é uma mão na roda.

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Curry de camarão com pistache

Receita espetáculo, daquelas de parar tudo, de comer rezando e de ouvir um monte de gemidinhos quando você serve (tô falando daqueles gemidinhos de “hummmm”, viu?). E o melhor? Facílimo de fazer, olha só…

A primeira coisa é temperar os camarões com um pouco de sal e pimenta e levá-los à frigideira para saltear. Coloca um fiozinho de azeite (pode ser manteiga também), aquece e junta os camarões só até eles ficarem rosados. Tira da frigideira e reserva.

Na mesma frigideira é só juntar mais um pouquinho de azeite e colocar uma cebola cortada em cubinhos para suar (sabe né? Não precisa dourar, só deixar ela ficar transparente). Junta um tantinho de gengibre ralado a seu gosto (eu gosto muito) e começa a temperar – pode usar curry doce ou picante ou os dois, um pouquinho de cúrcuma e uma pitada de nada de canela e sal. Prove e veja se está muito picante, se tá faltando “pegada” (no final vamos acrescentar pimenta dedo de moça ainda, ok? então não precisa estar mega picante, mas tem que ter já aquele tchans).

Então, você mexeu, provou os temperos e achou que está tudo ok? Agora junte mais ou menos 1 xícara de leite de coco – a quantidade vai variar de acordo com a quantidade de camarões que você está preparando. Misture bem e deixe ferver, pra pegar bem o sabor e engrossar um pouco.

Para finalizar, acrescente um pouco de creme de leite, só para garantir um pouco de cremosidade. Traga os camarões reservados para a panela, verifique o sal e finalize com pimenta dedo de moça picada e coentro (se quiser).

O toque final fica por conta do pistache grosseiramente picado, que você vai colocar por cima, no prato montado ou na travessa de servir. Ele vai dar aquela crocância que a gente adora, sabe?

Uma dica sensacional é servir o curry com arroz de jasmim ou arroz comum, preparado com leite de coco. Outra dica é espremer um pouquinho de suco de limão no final de tudo – ele garante uma certa acidez que dá um plus ao prato. Eu também gosto de juntar azeite ao prato já servido, porque acho que combina, mas… isso é uma mania minha então, relevem, ok? ;)

Gente, não é por nada não, mas esse prato é coisa de louco. Experimentem e me contem depois?

cozinha rápida peixes e frutos do mar

Igual, mas diferente

Meu cardápio era couscous + salada de alface, rúcula e tomate + camarão ao alho e azeite (tá rolando uma dieta braba no solar Zanelati). Daí eu pensei “tem jeito de dar um glam a mais nesse prato!“.

Ao invés de fatiar o tomate, abri uma tampinha nele, tirei as sementes com uma colher de chá, temperei com sal e pimenta moídos e um fio de azeite. Depois, recheei o tomate com o couscous. Pimba! Solução boba, mas que deixa o prato com cara de festa. E todo mundo sabe que um prato bem lindo é importante, néam?

A receita do couscous já está aqui ó. E o camarão não tem receita, né meu povo? Camarão fresco, salteado na chapa com azeite e alho picadinho. AMO!

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