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peixes e frutos do mar

peixes e frutos do mar Receitas

Salmão ao molho de manteiga com passas e alcaparras

O pedaço do lombo de salmão eu temperei já no alumínio com pimenta moída na hora e flor de sal. Por cima coloquei sálvia fresca e rodelas de limão. Embrulhei e levei para o forno elétrico tempo suficiente para cozinhar o salmão, depois abri o alumínio, retirei os limões e a sálvia e deixei dourar.

O molho foi o Claude quem me ensinou (dá licença?)… Na frigideira grossa (eu uso a minha de ferro gigante) muita manteiga, alho amassado, cebola, shoyu, uva passa e pimenta rosa esmagada… a alcaparra aqui foi, digamos, meu toque pessoal :)

Valha-me Deus! Que coisa boa!!!

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

peixes e frutos do mar pratos únicos Receitas

Suflê de Bacalhau

Todo mundo já revelou seu amigo secreto de comer mas ainda me faltava fazer a receita. Como todo mundo soube, quem me tirou foi a Dani, do Fouet, Roux et Demi Glace, que me mandou não só uma, mas duas receitas com meus ingredientes preferidos – bacalhau e beringela.

Eu ainda não tinha feito pois aqui em casa só eu como peixe, o marido não chega nem perto. Logo, me faltava uma companhia disposta a encarar a árdua tarefa de esvaziar 4 ramequins de suflê de bacalhau (ah meu Deus, eu quero muito mais tarefas assim, please!), já que a receita da Dani falava em 4 porções.
Quem apareceu para me salvar foi minha amiga Érica, que se dispôs a fazer esse sacrifício por mim. Hohoho. Companhia a postos, lá fomos nós preparar o prato.

Para começar, cabe fazer uma observação quanto ao rendimento. A receita falava em 4 porções com as quantidades que eu vou passar abaixo, as mesmas que foram enviadas pela Daniela. Porém, depois de demolhado o bacalhau, optei por usar apenas a metade do indicado, pois logo imaginei que a quantidade seria muito maior do que os quatro ramequins (com diâmetro de 10 cm) poderiam comportar. Portanto, usando metade do bacalhau e do molho bechamél indicado na receita que vou transcrever, você terá 4 porções de suflê em ramequins individuais de 10 cm, certo? ;) Então let’s go…

Suflê de Bacalhau da Dani

2 colheres de sopa de manteiga
400 gr de bacalhau dessalgado, em lascas
2 xícaras de chá de molho bechamel
3 gemas
5 claras em neve
1 colher de sopa de queijo ralado

Unte os ramequins (meus mimos também!) com manteiga e reserve. Em uma frigideira derreta a manteiga e salteie as lascas de bacalhau. Acrescente o molho bechamel e misture. Em fogo baixo, junte as gemas uma a uma, misturando a cada adição para evitar que elas cozinhem.
Transfira para a tigela e incorpore as claras em neve delicadamente. Com a espátula ou colher grande (olha outro dos mimos aí!) coloque a massa nas fôrmas sem pressionar. Ao final, molde um “morrinho” no topo de cada suflê e polvilhe queijo ralado (eu usei parmesão). Leve ao forno pré-aquecido (200) até crescer.

Duas coisas:
1. na hora de saltear o bacalhau coloquei um pouquinho de cebola e salsinha picada;
2. eu levei ao forno em banho maria, pois assim o suflê demora mais para murchar.

* preparando o molho bechamel
Esquente 1 litro de leite com 1 folha de louro, umas pimentas em grão e 1/2 cebola espetada com cravos. Coe e reserve o leite aromatizado. Numa panela derreta 3 colheres de sopa de manteiga e junte 3 colheres de sopa de farinha de trigo (uia…olha o roux aí!) e misture bem. Acrescente o leite aos poucos, mexendo após cada adição com o fouet (outro mimo que eu ganhei!). Mexa até engrossar. Tempere com sal e noz moscada.

***

Gente, esse suflê é maravilhoso! Muito, muito delicado, super leve, facílimo de preparar, enfim… receita aprovadíssima por aqui.

Gracias Dani. Guenta aí que a receita 2 vai sair loguinho! :)

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

ideias, dicas e truques peixes e frutos do mar Receitas

Itadakimasu!

Para cortar o salmão e fazer o sashimi você precisa de uma certa técnica e uma faca especial/afiada/apropriada, certo? Certo. Mas…também funciona se você tiver um peixeiro gente boa que saiba muito bem das coisas :)
Daí você só rala gengibre, separa um pouco de raiz forte, corta um pepino (japonês of course) no descascador de legumes para fazer um sunomono* jogo rápido, ajeita seu rico sashimi já cortadinho e todo o resto num prato bonitão, sorri se achando A shushiwoman e fica feliz demais da conta de terminar assim uma terça-feira boring.

***

Sunomono é um pepino adocicado servido com vários pratos japoneses, uma espécie de acompanhamento. Tem um jeito correto, e consequentemente um pouco mais complicado, de fazer o sunomono tradicional, que leva alga, kani kama e mais alguns ingredientes mas o meu é, como eu já disse, jogo rápido.
Corto o pepino com o descascador de legumes em lâminas muito muito finas, boto numa travessa, salgo, espero uns minutinhos, junto vinagre de arroz, açucar e gergelim torrado.
Vai muito bem com vários pratos, inclusive de outras culinárias que não a japonesa.

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

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Salmão com limão siciliano e alecrim

Porque tem dias que tudo que você quer é chegar em casa, botar o seu rico filé de salmão temperado com flor de sal, alho amassado, molho inglês, coberto com limão siciliano e alecrim, embrulhadinho no papel alumínio no forno, abrir sua skol, fazer uma saladinha de almeirão e constatar que comer uma comidinha fresca e gostosa ainda é a melhor terapia para relaxar depois de um dia de cão :)

Eis o salmão a caminho do forninho elétrico (sim, porque a gente não quer só comida…a gente também quer que seja rápido… principalmente se você não tiver almoçado).

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

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Penne rosé com salmão

E quem é doido de deixar a ponta do rico filé de salmão sobrando na geladeira? Eu hein!

Ele é cortado em pedaços grandes, temperado com sal e pimenta branca, dourado no azeite e reservado. Enquanto isso o penne grano duro cozinha do modo que todo mundo já sabe né?
Na mesma panela que dourou o salmão, cebola e alho dourados no azeite, um pouquinho de farinha de trigo nessa mistura…mexe, mexe… acrescenta meio tabletinho de caldo de camarão dissolvido em água (é isso que deixa o molhinho rosé, sacou?)… mexe, mexe, espera reduzir, coloca creme de leite, acerta sal e pimenta branca. Monta o prato com o penne que nessa altura já cozinhou, o molho branco e os pedaços de salmão.
Por cima, tomilho fresquíssimo e cheirosíssimo.

Voilá!

Sirva com vinho branco geladinho ou, se for da minha turma, uma Original estupidamente gelada também vai muito, muito, bem.

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

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Tartar de salmão com maçã verde

Receitinha zás-trás, leve e muito saborosa. Vai bem quando você não está a fim de se empanturrar de comida; quando você quer um certo glam no dia-a-dia (e a gente merece, certo?) ou quando você vai receber os amigos, numa noite fresca e regada a espumante (esse foi o meu caso, desculpa ae).

Cortei em cubinhos o salmão limpo, sem pele e sem espinhas. Adicionei um belo punhado de alcaparras, cebolinha picada, cebola (pouca) beeem picadinha, meia maçã verde sem casca e beeem picadinha (que é pra dar aquela crocância que tanto amamos) e raspas de gengibre. Temperei com azeite extra virgem (tem de ser do bom!), sal e pimenta moída na hora e um tiquinho de suco de limão.
Misturei bem, coloquei em tacinhas forradas com alface mimosa, finalizei com uma folhinha de manjericão só pra fazer uma graça e foi!

Delícia, delícia, delícia. Eu sou doida por salmão.

*post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

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Salada com mexilhão e vôngoles ao perfume de algas marinhas

(foto do celular, sorry)

Nome chique o desse prato, han? Pois é, e isso não é tudo – o sabor dessa salada é fantástico e a preparação não é das mais complicadas não.
Essa receita (e também a de um Parpadelle integral com legumes grelhados e mussarela de búfala) eu aprendi em uma aula gourmet que fiz na cozinha do Restaurante Tarsila, do Hotel Intercontinental em São Paulo, comandada pelo simpaticíssimo chef Marcelo Pinheiro.

Cozinha profissional é uma coisa incrível mesmo. Em uma aula de dois pratos super simples aprendi tanta coisa que eu não sabia! O Marcelo me ensinou a limpar o mexilhão fresco, com o qual eu nunca havia lidado antes; aprendi a fazer as tão badaladas espumas com lecitina de soja; fui apresentada à goma xantana, ingrediente básico da cozinha de Ferran Adrià; aprendi o segredo dos molhos verdinhos (o bom e velho branqueamento) e ainda descobri um uso super bacana e diferente para um ingrediente que eu particularmente adoro: a alga marinha.

Okey, não é um prato com ingredientes comuns em uma cozinha doméstica e a presença de algas marinhas, lecitina de soja e goma xantana na lista podem assustar as comadres mais apreesivas. Mas fiquem tranquilas! A alga é fácil de encontrar em casas de produtos orientais e até em hipermercados grandes como o Carrefour, na seção de importados. A lecitina de soja foi utilizada na receita apenas para fazer a espuma que, apesar de ser saborosa (essa particularmente), serve como elemento decorativo do prato, de modos que se você não quiser usar, sem problemas. E a goma xantana, um espessante muito utilizado em preparações frias… bem, essa é mesmo difícil de encontrar e complicado comprar em pequenas quantidades para uso doméstico – além de ser cara… mas o chef Marcelo mandou avisar que ninguém precisa desistir da receita por causa disso e ainda dá a dica de substituição: uma batata cozida! Isso mesmo, batata. A dica valiosíssima serve para deixar cremoso qualquer tipo de molho frio, principalmente em saladas, e eu já a apliquei em casa, em um molho de salsinha que o chef também me ensinou (agora eu sou a rainha dos molhos frios…rá!).

Então se você, assim como eu, é louca por frutos do mar, pode se jogar nessa salada. Talvez não seja um prato que você fará no dia-a-dia, mas a gastronomia também pode aparecer em nossas cozinhas de vez em quando sim, porque não? E se um dia você quiser fazer na sua casa um jantar um pouco mais glam para impressionar um convidado especial? Aliás, eu diria que esse prato é uma sugestão p.e.r.f.e.i.t.a de entrada em um jantar de Dia dos Namorados, viu? #ficaadica :)))

Ingredientes (para 6 porções):

1 kg de mexilhões frescos com casca; 1 kg de vôngole com casca (ok, tirar o vôngole da casca é uma tarefa massante, então a comadre pode comprar o vôngole já limpo, mas não sem comprometer o sabor, por supuesto – não se pode ter tudo, gata), 200gr de alface romana (ou pode ser mini rúcula, mini agrião), 100ml de azeite extra virgem. 200gr de algas marinhas, 10gr de goma xantana (ou meia batata cozida e espremida), 5 gramas de lecitina de soja, 20gr de flor de sal, 150gr de cebola roxa em cubos bem pequenos, 220ml de vinho branco seco.

Refogue metade da cebola no azeite, acrescente os mexilhões, cubra com vinho branco, tampe a panela e deixe que cozinhem (jogo rápido – na cozinha do restaurante não levou mais do que 5 minutos). Fazer o mesmo com os vôngoles (no case de coprá-los com casca) e reservar o caldo do cozimento.
Com uma faquinha afiada e um pouco de jeito, retirar os vôngoles e os mexilhões da casca, mantendo as dos mexilhões para usar na decoração do prato.

Molho
Hidratar as algas em água. Depois de hidratadas, retirar as folhas (reservando a água) e misturar com o caldo do cozimento dos frutos do mar. Temperar com flor de sal e pimenta. Caso vá fazer a espuma, divida esse caldo em 2 partes – em uma metade acrescente uma pitada de goma xantana (ou a batata cozida) e bata com um mixer até formar um homogêneo e espesso. Na outra metade, acrescentar a lecitina de soja e bater com o mix até formar a espuma (que deve ser usada rapidamente, então tem que ser feita por último) – o chef colocou um pouco de caldo de salsinha, que garantiu a cor verdinha da espuma, mas é opcional.

Montagem
Temperar as folhas com um vinagrete de sua preferência (azeite, vinagre, sal, pimenta) e dispôr no meio do prato. Em volta, ajeite 4 (ou 5) mexilhões sobre suas cascas e os vôngoles por cima das folhas. Regar os vongôles com o caldo de alga e por cima de cada mexihão, a espuma.

(a cozinha do Tarsila | mise en place | a receita | os mexilhões começando o cozimento | aprendendo a retirar os mexilhões da casca | a espuma pronta | e sendo colocada nos mexilhões | o prato quase pronto | o chef em ação | Marcelo e eu, esperando para provar os pratos que ajudei (cof, cof, cof) a fazer | o salão do Tarsila)

*post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

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Papilote de atum ao estilo thai

Tem dias que pedem uma comidinha mais bacana, mas isso não quer dizer que tem que ser um prato complicado, pelo contrário. Um bom exemplo disso é esse papilote que eu fiz em um dia que precisava fazer um agrado pra mim mesma, sabe como é? Só que eu também ando brigando com o tempo e por isso não tive dúvidas e me joguei no papilote, que é bacanérrimo quando você quer um prato assim mais glam mas também não pode ficar lá, colada no fogão.

O esquema papilote é super simples – tudo no alumínio (ou papel manteiga), fecha, bota no forno e em pouco tempo você tem um prato cool, saboroso e que não sujou sequer uma panela. É ou não é lindo?

Para fazer meu papilote usei uma posta de atum e dei a ele uma carinha thai juntando: 2 rodelas de limão, 1 colher de sopa bem cheia de gengibre ralado, 1 colher sopa de curry, sal e pimenta moídos na hora, um fiozinho de azeite e um pouco de leite de côco. Como eu ainda tinha um alho poró entrando no sacrifício na geladeira, o fatiei em rodelas e juntei por cima do peixe. Fechei o alumínio como um pacotinho (importante fechar bem as pontas para não perder o caldinho que se forma dentro dele) e levei ao forno médio pré-aquecido por uns 20 minutos. Abri o alumínio e deixei mais uns 10 minutos, que foi o tempo de preparar um arroz branco fresquinho e sentir o perfume do peixe invadindo a cozinha.

O resultado foi um peixe super leve e aromático, perfeito para me fazer o agradinho que eu precisava naquele momento, mas que também faria muito bonito em um almoço ou jantar para a família ou amigos. O contraste do azedinho do limão, o docinho de leite de côco e o toque de gengibre e curry me fizeram muuuito feliz, e meu único arrependimento (se é que ele existe) foi não ter feito um arroz de jasmim ao invés do comum. Bem, mas aí também já ia ser o loosho dos looshos, néam? ;)

E ah! Não seja boba e não desperdice o caldinho d.e.l.i.c.i.o.s.o que se forma no papilote, viu? No final de tudo, ele por cima do arroz quentinho… ah, coisa de louco comadre, de louco.

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

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