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Polenta brustolada com fonduta de queijo

Tá frio. E eu, pessoa ensolarada que sou, sofro. E daí eu como, que é pra rebater o frio e aquecer a alma. E tem comida que faz isso melhor do que polenta? Aqui ela aparece em versão brustolada (como se fala no Sul) com uma fonduta de queijo que é de comer rezando.

A polenta eu já ensinei aqui. Você prepara, coloca em uma assadeira, espera firmar e depois corta (usei um cortador em aro). O passo seguinte é brustolar (gente, eu juro que não sei se o verbo existe), que nada mais é do que levar a polenta para a chapa (usei uma grelha) e deixá-la dourar até formar uma casquinha.

Para acompanhar, fiz uma fonduta de queijo: uma mistura de queijo e creme de leite – mais simples, impossível. Em uma panela coloque mais ou menos 1/2 litro de creme de leite fresco e uns 400gr de queijo. Vale dizer que qualquer queijo que derrete bem serve, mas se você encontrar o fontina, garanto que não vai se arrepender.

Agora é só esperar o queijo derreter e a mistura reduzir um pouco e ficar cremosa. No final, junte 1 colher rasa de manteiga, noz moscada ralada e acerte o sal. Tem que servir bem quente, ok? Senão a paradinha esfria e o queijo começa a endurecer (o que acontece quando a pessoa blogueira monta o prato e vai ainda buscar a máquina, carregar a lente, ajustar a luz e etc, etc, etc – ser blogueira é comer comida fria, meus caros).

Para servir, coloque a fonduta no prato e a polenta por cima. Eu finalizei com pesto de ervilha e amêndoa palito, mas você pode ainda usar lascas de queijo, um fiozinho de azeite trufado, nozes… fica bom de qualquer jeito.

Não há frio que resista a esse prato quentinho, vai por mim :)

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Fregola insalata

Descobrir a fregola sarda me fez amar ainda mais minhas origens italianas. Essa massa em formato de bolinha à base de semolina é típica da Sardenha e tem sido minha escolha mais frequente quando penso em uma massa ligeira. E eu, que já amava massas frias, me apaixonei de vez pela versatilidade da fregola. Aqui ela é a estrela do prato, uma espécie de salada que leva ainda lentilha e frango e faz bonito em dias mais quentes e preguiçosos.

Temperei 2 filés de frango com sal, alho amassado e molho inglês e reservei por meia hora. Em uma frigideira quente com um fio de azeite, dourei os filés e depois os deixei descansando em uma caminha de azeite até esfriar para só então cortá-los em cubinhos.

A fregola deve ser cozida em água fervente com sal, como qualquer outra massa. E também como qualquer outra massa, deve ser cozida al dente. Depois é só escorrer e, no caso da salada, esperar esfriar um pouco antes de misturar com os demais ingredientes.

Em uma tigela coloquei os cubos de frango grelhados, cerca de 1/2 xícara de lentilha (usei a de lata, em conserva), 1 cenoura pequena ralada, umas 2 colheres de pimentão verde em cubinhos bem pequenos, tomate sweet cortadinho e mini rúcula. Daí foi só juntar a fregola cozida e temperar – azeite, sal, pimenta do reino moída e finalizei com coentro fresco, mas também pode ser salsinha, manjericão, tomilho… É só mexer e misturar bem e está pronto para servir.

O frango pode ser substituído por outro ingrediente… camarão, sardinha ou vôngole ficam sensacionais com fregola. O restante dos ingredientes também podem variar de acordo com o que está dando sopa na sua geladeira… abobrinha ralada, alho poró… dá para experimentar mil variações nessa ideia.

Agora que você já conhece a fregola, procure por ela nos supermercados (aqui em SP encontramos fácil no Pão de Açucar e St Marche) e exprimente. Logo logo ela vai aparecer por aqui em versão quente, como sopa e risoto.

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Pimentão assado recheado com cordeiro

(depois de um longo e tenebroso inverno e pós-Copa)
Voltei :)

Vocês também amam pimentão? Eu não fico sem e uso até como tempero (o verde principalmente) ou como prato principal, como esse pimentão laranja lindo que encontrei no hortifruti e decidi rechear.

Para o recheio, usei uma carne moída de cordeiro, mas você pode usar a normal ou mesmo mesclar – carne de boi com carne de porco, fica uma delícia! O segredo do recheio é temperar bem o cordeiro.

Coloque a carne moída em uma tigela (usei 1/2 kg para 4 pimentões) e adicione bacon em cubinhos (usei uns 50gr), 1 cebola ralada, 3 dentes de alho amassados, especiarias a gosto – usei páprica doce, cominho e canela, sem exagerar em nada! se você não tem intimidade com especiarias, coloque uma colherzinha de café de cada e aumente se achar que precisa. Depois, sal e pimenta calabresa a gosto e cheiro verde picadinho (pode ser hortelã também). Misture bem e use para rechear os pimentões, de onde você já tirou o miolo (a parte branca) e as sementes.

Acomode os pimentões já recheados em uma travessa, regue com azeite e cubra com papel alumínio. Leve ao forno preaquecido por 30 minutos. Retire o alumínio e asse até dourar.

Na hora de servir regue com mais azeite e acompanhe com uma saladinha. Fácil, né?
Uma opção bacana para variar o bom e velho pimentão recheado.

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Steak tartare

Taí um prato que eu até evito fazer, mas não porque não gosto, pelo contrário, porque adoro! Justamente por isso sempre acabo pecando pelo exagero – como demais e depois fico morta de arrependimento. Quem nunca, né? ;)

Bom, o prato é comum na França mas aqui em São Paulo também anda fazendo muito sucesso em restaurantes e bares. Já provei diversas versões, inclusive a francesa, e vou arriscar dizer que essa minha não fica devendo nada pra ninguém não, viu? Até porque, o preparo é extremamente simples – uma combinação de uma boa carne com temperos equilibrados e só. Como é consumido cru, nem o fogão você precisa sujar.

Usei 400gr de filé mignon bem limpo (mas pode usar patinho ou coxão mole). O truque é cortar bem miudinho – eu costumo fazer fatias, depois tiras e depois pequenos cubinhos. Ah, mas então não pode moer? Não, não pode… tem que ser assim mesmo, miudinho, na ponta da faca. Dá um pouquinho mais de trabalho mas, né, não há bônus sem ônus, comadre.

Bom, depois que a carne está bem picadinha é hora de acrescentar os demais ingredientes. Entra tudo beeeeem picadinho em cubinhos minúsculos: 1 cebola roxa pequena, 2 pepinos em conserva, mais ou menos 1 colher (sopa) de alcaparras. Agora vem o tempero: 1 colher (sopa) mostarda dijon, umas 2 colheres (sopa) de molho inglês, 1 colher (sobremesa) de conhaque, 1 colher (sopa) azeite, sal e pimenta. Depois, pra finalizar, 1 gema de ovo caipira. Só a gema, tá? Basta misturar muito bem tudo isso até ficar homogêneo. Simples né?

O acompanhamento mais que perfeito é batata (de verdade) frita. Eu fiz a minha versão no forno, que amo – crocante por fora e macia por dentro. Morro!

Esses franceses sabem o que é bom, isso sim :)

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Polenta na panela de pressão

Fui ali trabalhar um bocado, participar de reuniões (aquelas intermináveis e improdutivas, saca?), ver os jogos da Copa e comemorar meu aniversário e fiquei longe uns dias. Mas, voltei (#azinimigachoranessahora) com tudo e mais um pouco e vou atacar logo de polenta, que é um dos meus pratos favoritos de toda a vida (olha as minhas raízes italianas aí!) e que cai super bem nesses dias mais frios.

Você já leu o título e, se for do tipo bem purista, torceu o nariz para o nome da receita. Bom, minha avó também torceria, admito. Sim, polenta é daqueles pratos de fazer devagar, cozinhando lentamente o fubá até a polenta desprender do fundo da panela, usando toda a força conquistada na academia pra mexer a polenta e não deixar empelotar, todas essas coisas. É assim que se faz uma polenta tradicional, é verdade, mas não é sempre que a gente tem esse tempo e essa disposição, certo? Comigo às vezes é assim e, embora eu goste muitíssimo do método tradicional, certas vezes meu desejo de comer uma polenta quentinha não casa com a minha disposição e eu ataco de panela de pressão, que aliás é uma coisa que uso pacas.

Usei a farinha de milho que veio do Sul pelas mãos da minha amiga Clau, mas também dá para preparar com sêmola de milho, polenta italiana do tipo Bramata, ou mesmo o bom e velho fubá. Tem ainda as versões instantâneas, mas eu não morro de amores por nenhuma delas, embora sejam um quebra galho também.

Minha proporção é de 250gr de farinha de milho (ou fubá) para 1 litro de água, mas tem um truque que minha mãe me ensinou: antes de levar o fubá para a panela, dissolvê-lo em 1/2 litro de água. Vira uma massaroca úmida de milho, mas não se preocupe, é assim mesmo.

Feito isso, fervo 1 litro de água na panela de pressão, junto um pouquinho de sal e trago o fubá umedecido para a panela. Vou acrescentado-o aos poucos, mexendo bem para não empelotar. Quando ele está todo incorporado, basta aguardar que comece a borbulhar, abaixar o fogo, tampar a panela e contar 10 minutos depois que pegar pressão.

É só tirar a pressão da panela, abrir e ver que polenta cremosinha que se formou! Eu ainda junto umas 2 colheres de manteiga porque agrega sabor e dá um brilho lindo para a polenta e um pouco de parmesão ralado (por isso, cuidado com o sal na água!).

Eu curto polenta de qualquer jeito, mas ela molinha quando sai da panela….afff, não resisto e como de colherada, sem molho nem nada.

Aqui acompanhei a polenta com um molho bolonhesa, mas você pode fazer seu molho preferido – vermelho, branco e até um bom pesto super combinam com polenta.

E então, facinho desse jeito, aposto que você até se animou a preparar uma polentinha hoje a noite né?

 

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Batata suiça (Rösti) aos 3 queijos

Eu não sei vocês, mas tenho a impressão que batata + queijo é o tipo de casamento que não tem chance de dar errado – ainda que fique ruim, fica bom, sabe assim? Dá pra preparar a mistura de diversos jeitos e um deles é esse, a batata suiça (ou Rösti), que nada mais é do que a batata ralada, feita na frigideira como se fosse uma tortilha de batata ou uma omelete. É simples, mas tem seus truques.

Antes de começar preciso já me desculpar. Sim, eu coloquei 3 tipos de queijos DENTRO da batata suiça. Os motivos pra esse surto calórico são diversos, entre eles o fato de ter pedaços de queijo que precisavam ser usados antes que se perdessem, uma TPM insana que só faltou me fazer comer as paredes e o fato de que sou uma pecadora, não nego, e a gula às vezes me pega de jeito. Tô desculpada, certo? E ó, você pode fazer a batata com menos calorias, tá? Pode usar recheios mais leves, como peito de peru e queijo branco ou pode nem rechear. Ah! E sirva com saladinha. Ameniza a culpa :)

Bom, a primeira coisa é cozinhar ligeiramente as batatas – uma conta boa é de 1 batata grande por pessoa. Eu prefiro cozinhar no microondas porque uma das coisas que garantem uma batata suiça gostosa é que a batata não absorva água, mas dá pra fazer no forno convencional também. É só fazer uns furinhos na batata com o garfo e levar ao microondas em potência alta por 5 minutos (se a batata for pequena, diminua para 3 minutos). Tire do microondas e retire a casca. Leve as batatas para o freezer por uns… 20 minutos pelo menos.

Use um ralador grosso para ralar as batatas recém saídas do freezer (isso facilita muito a sua vida, vai por mim) e reserve.
Aqueça uma frigideira pequena e anti aderente com um fiozinho de azeite e acomode uma camada completa de batata ralada. Tempere com sal e pimenta do reino moída na hora. Agora é só colocar o recheio escolhido, deixando as bordas livres e tudo raladinho de preferência – eu usei parmesão, gruyere e gorgonzola – e cobrir com mais uma camada de batata ralada, finalizando de novo com sal e pimenta.

Ajeite bem as batatas, apertando e moldando com cuidado – certifique-se que o recheio está bem coberto por elas, para que não vaze. Abaixe o fogo e cozinhe lentamente por uns 5 minutos mais ou menos. Para virar, ou você utiliza uma frigideira do mesmo tamanho, colocando por cima e virando ou utilizando um prato e fazendo do mesmo jeito – cubra a frigideira com o prato e vire, levando a batata para o prato pra então deslizá-la de volta para a frigideira, untada de novo com um fiozinho de azeite. É preciso então cozinhar mais 5 minutos do outro lado ou até que esteja douradinha.

Parece complicado, eu sei, mas é só pegar o jeito. É uma ideia bacana para um jantar a dois, numa noite fria, com uma taça de vinho e talecousa, mas eu não recomendaria o prato para servir muita gente. Eu já fiz isso e… afff! Haja frigideira!

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Panzanella | Salada de pão

Panzanella
Eu nem ia chamar de Panzanella porque pratos típicos sempre causam polêmica … “ah, mas falta isso” “a original não é assim” e por aí vai. Na verdade, Panzanella nada mais é do que uma salada italiana de pão dormido que aceita diversas versões com seus ingredientes favoritos. Eu ataquei com o que tinha na geladeira e, insubordinada que sou, usei um pão de forma integral que já estava batendo as botas na cesta de pão, mas a receita feita com pão italiano amanhecido (será que o certo é dormido ou amanhecido? rs) fica uma loucura.

O primeiro passo é tostar o pão. É só cortar em cubinhos, colocar em uma assadeira, regar com um pouco de azeite e sal moído na hora e levar ao forno para dourar ligeiramente. Quando o pão estiver frio, coloque em uma tigela e comece a acrescentar os demais ingredientes da sua salada de pão. Eu usei: tomate sweet, azeitona verde, manjericão, mussarela de búfala e pimenta biquinho. Depois é só temperar. Alho raspado, azeite, sal e pimenta e, no final, um splash ligeiro de suco de limão.

Pra comer na tigelinha, com uma taça de vinho ou uma IPA honesta.

***

Algumas comadres já falaram sobre a panzanella em seus blogs e a Letícia deu uma canja sobre a origem do prato, olha só…

Reza a lenda que ela foi criada pelo hábito dos camponeses de molharem o pão velho e seco (que era feito ou comprado apenas uma vez por semana) e de misturá-lo com as verduras encontradas na horta. Também há quem acredite que ela nasceu à bordo dos barcos pesqueiros, os marinheiros levariam pão duro, azeite e tomates e todos os ingredientes eram molhados com a água do mar, que temperava a salada.

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Rocambole folhado com ricota, abobrinha e passas

Rocambole folhado
Oi bonitezas, tudo bem com vocês? O calor também deu uma trégua por aí? Por aqui ele deu uma amenizada mas eu continuo sem vontade de comer coisas muito pesadas e fumegantes. Dia desses, no auge da preguiça e da esbaforice, inventei esse rocambole pá-pum que ó, ficou delícia.

É uma coisa tão boba que não dá nem pra dizer que seja receita, saca só…

O grande lance desse rocambole é você ter uma caixinha esperta de massa folhada em seu freezer. Eu sempre tenho! A bichinha descongela rapidinho e quebra diversos galhos. Fora que eu acho bem gostosa. Mas ó, se você quiser fazer sua própria massa folhada, go ahed! Dou a maior força e já acendo uma vela aqui pra ti, porque ó… você é um(a) santo(a)! Rá! ;)

Bom, com a massa folhada em mãos, agora é hora de fazer o recheio. Nada mais do que ricota esmagadinha com uma abobrinha ralada (crua mesmo) e um punhado de passas. Só isso! Tudo que você tem a fazer é misturar bem os ingredientes e temperar com sal, pimenta do reino moída na hora, noz moscada ralada e uma ervinha pra dar uma felicidade nessa mistura (eu usei salsinha).

É só distribuir o recheio por cima da massa aberta, fechar como um rocambole, colocar em uma fôrma (usei a de bolo inglês), pincelar com uma gema e levar ao forno médio preaquecido até que esteja douradinha… coisa de uns 30, 40 minutos.

Fácil né? E com uma saladinha acompanhando você já resolve a questão do almoço ou jantar e ainda come sem culpa uma coisinha leve e gostosa.

Curti :)

rocambole_folhado_pap
(passo a passo mais fácil do Oeste!)

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Panqueca sem glúten

Panqueca sem glúten
Comprei farinha de arroz e decidi testar algumas receita com ela. Não se trata de ter entrado pra turma da maromba (opa!) e sim de uma pequena investigação sobre as supostas causas de uma sinusite e uma dor de cabeça que não me largam. De qualquer forma, a panqueca ficou gostosa e achei que vale o registro aqui no blog. Para quem já sabe que tem a intolerância ao glúten, uma receitinha batuta para o dia a dia. A receita vem do Instituto Riograndense do Arroz.

Para fazer a massa:
Bata no liquidificador 1 xícara (chá) farinha de arroz, 1 xícara (chá) de leite, 1 ovo, 2 colheres (sopa) de óleo de girassol e 1 colher (café) de sal.

O resto do processo é o mesmo da panqueca comum – aqueça uma panquequeira ou frigideira rasa e coloque uma concha pequena da massa. Espalhe-a pela frigideira e deixe dourar alguns minutos até conseguir virá-la. Vá colocando as massas prontas em uma travessa e depois use-as com o recheio de sua preferência.

Eu fiz a clássica de carne moída refogadinha, mas a massa aceita qualquer recheio, você sabe. Batas colocar o recheio na massa e enrolar. Depois é só colocar em uma travessa coberta com um pouco de molho de tomate, cobrir com mais molho, queijo (se quiser) e levar ao forno preaquecido só para dar uma dourada no queijo.

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Espaguete de cenoura

Espaguete de cenoura
A onda de calor continua ditando o cardápio de casa e eu simplesmente não consigo comer nada quente. No máximo morno, como esse espaguete de cenoura, que além de delícia e fácil de fazer, ainda ajuda no bronzeado ;)

O grande lance é usar uma cenoura comprida e cortá-la em julienne fininha. Eu tenho um ralador que cumpre esse papel numa boa e faz fatias bem fininhas sem muito esforço, mas você pode usar um descascador de legumes pra fazer tirinhas finas e depois cortar com a faca mesmo.

Em uma frigideira aqueci um fio de azeite e dourei ligeiramente 1 dente de alho ralado. Depois juntei a cenoura já cortada e um tico de vinho branco seco, só pra dar aquela alegria. O vinho evaporou, a cenoura cozinhou ligeiramente (não é pra amolecer completamente!) e já era hora de temperar com sal, pimenta e juntar um cheiro verde picadinho.

Voilà! É só servir e incluir um ingrediente crocante, que pode ser amêndoas, nozes… Eu usei um que trouxe do Peru e cujo nome obviamente eu não sei (rá!) – parece um feijão, uma castanha… só sei que eu adoro. Se quiser, você também pode juntar manjericão fresco ou outra erva de sua preferência ou um tomatinho concassé, que é o jeito que mais adoro mas que ficou inviável por motivos de: tá calor demais! (até pra pelar tomate)

:)

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Kibe de soja

kibe de soja
Depois da esbórnia das Festas precisei pegar leve nesse começo de ano. Aproveitei então para investir em alimentos que eu gosto mas que raramente faço no dia a dia, como a proteína de soja por exemplo. Para isso, optei por um kibe de forno, que eu adoro e que, na minha humilde opinião, fica ótimo nessa versão sem carne.

O  primeiro passo é hidratar o trigo para kibe e reservar. Depois, é preciso hidratar a proteína de soja. Você pode fazer isso usando as instruções da embalagem (geralmente 1 xícara de proteína para 2 de água/caldo). Eu usei a proteína da Camil, que gostei bastante. Usei 1 xícara de trigo e 1 de proteína.

Para fazer o kibe escorri a proteína e coloquei-a no processador com 1 cebola, 2 dentes de alho, folhas de hortelã e 1 ovo. Processei até ficar tudo bem misturado. Em uma tigela coloquei a proteína processada e o trigo, também escorrido. Temperei com sal, pimenta calabresa e garam masala e um fiozinho de azeite. Misturei bem e levei ao forno em uma assadeira untada com azeite.

Forno médio por 20 minutos ou até começar a dourar e pronto. Óbvio que por não ter gordura, a consistêcia do kibe de soja é diferente do feito com carne. O de soja é mais sequinho e esfarela mais, mas nem por isso é menos gostoso.

E você, já descobriu também as delícias da soja ou tá aí fazendo cara feia pro meu kibe? :P

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