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Frango com legumes e feijão

Uma panela só, um único prato… Minha vida ultimamente só tem espaço para esse tipo de cozinha, infelizmente. Aqui, um prato que cumpre muito bem esse papel, e ainda por cima é saboroso e nutritivo. A receita é da Nigella, mas eu fiz algumas alterações…

Aqueça 2 colheres de sopa de óleo  numa wok. Junte 300gr de peito de frango ou peru em tirinhas e mexa até que estejam douradas. Junte 300gr de legumes e verduras variados e picados (espinafre, abobrinha, brócolis, ervilha, pimentão, broto-de-feijão e o que mais estiver à mão – no meu caso foi: cebola roxa, pimentão verde e vermelho, cenoura, repolho, brócolis*, couve flor* e broto de feijão) e frite, mexendo até que eles comecem a ficar macios. Junte 60ml de shoyu e 60ml de vinho chinês (eu usei sake mirin). Assim que a wok estiver bem quente de novo junte 400gr de feijão branco em lata (eu usei o normal, que pré-cozinhei). Misture tudo muito bem e divida em dois pratos de servir. Salpique com coentro ou salsinha (eu fui de cebolinha) e sirva imediatamente.

Na receita dela o rendimento é de 2 porções. Na minha, affff… a caprichada que eu dei nos legumes rendeu almoço para 5 pessoas.

* <i>pré-cozinhei rapidamente no vapor o brócolis e a couve flor</i>

Eu curti o lance de agregar o feijão ao frango, tudo-junto-agora. Acho que grão de bico também cairia bem ou até mesmo (e porque não?) soja. Vai rolar repeteco lá em casa :)

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Charuto de repolho com frango e lentilha

Eu adoro charuto, principalmente os que são feitos com folha de uva (já tem uma receita deles aqui ó), mas quando vi essa versão da minha xará do Figos & Funghis fiquei logo em cólicas pra testar. Ela usou repolho roxo e arrasou – repolho roxo é coisa linda – mas como eu tinha um repolho comum gritando na geladeira, fui com ele mesmo e ó… ficou delícia.

Minha versão da receita ficou assim…

1. A primeira coisa que fiz foi aferventar as folhas de repolho em uma panela grande com bastante água e caldo de legumes caseiro. Não é preciso cozinhar muito as folhas não, mas elas precisam estar macias o suficiente para que você possa enrolá-las sem quebrar. Uma dica é retirar com a faca a parte mais grossa (o talo) no repolho, para que você consiga enrolar melhor. (guarde os talinhos para uma sopa ou para colocar no próximo arroz branco!)

2. Para o recheio fui de cabeça na base do reaproveitamento. Usei arroz pronto, dois filés de frango beeeem temperadinhos e que passei pelo processador para desfiar bem e lentilha cozida al dente.

3. Juntei os 3 ingredientes (arroz + frango + lentilha) e temperei essa mistura com um pouco de pimenta síria, uma pitada de canela, um pouco de xerém e salsinha picada.

4. Para fazer os charutos é simples – é só colocar um pouco de recheio por cima da folha de repolho e ir enrolando com cuidado, apertando bem para ficar firme.

5. Em uma travessa juntei todos os charutos, reguei com bastante azeite, cobri com uma folha de repolho e levei ao forno. Como todos os ingredientes já estão cozidos, não é preciso ficar muito tempo e você pode optar até por levá-los ao microondas por 5 minutos, como fez a Fabi.

Sirva os charutinhos quentinhos regados com azeite.

Usando a mesma ideia você pode substituir alguns ingredientes e fazer novas versões do prato: pode usar folhas de acelga, escarola ou couve no lugar do repolho; pode trocar o arroz branco por arroz integral, 7 cereais ou por quinoa e pode variar ainda na utilização da castanha – eu usei xerém porque era o que eu tinha mais à mão, mas pode ser amêndoas, nozes, castanha do Pará… basta picar e acrescentar ao recheio.

Outra boa sugestão é usar hortelã picadinho no recheio e, para servir, você pode investir em um creme azedo ou finalizar o prato com cebolas crocantes, fica uma gostosura também.

Não é uma maravilha? Em um prato único você tem verdura, proteína, grãos, ervas… tudo que a gente precisa em uma refeição balanceada. Para quem está tentando comer melhor (eu!) essa receita é uma mão na roda.

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Raclete com polenta brustolada* da Clau

Pois é… lamentavelmente o inverno 2011 está aí, batendo na nossa porta e, nem bem chegou, já deu pra sentir que vem frio nervoso por aí.

Bem, eu digo lamentavelmente porque todo mundo sabe que detesto frio e sou uma criatura que adoraria hibernar durante o outono e inverno, mas uma coisa eu tenho que admitir: comer no frio é uma coisa muito da batuta :) É engordativo, mas que é bão… é!

E uma das (poucas) coisas boa do frio é essa aí ó: raclete. Ave Maria! É programa daqueles para, no final, você ir embora rolando, manja? Esse da foto rolou na casa da Clau, para receber a Si e, novamente, nós enfiamos os pés, as mãos e tudo mais na jaca.

Como se não bastasse a gordice normal do prato – queijo + batata + vinho em abundância – a Clau, que de santa não tem nada, introduziu (ui!) a polenta na raclete, nessa versão “brustolada” (*gente, esse verbo só existe no RS e, ao que tudo indica, só serve para polenta, não adianta… hohoho #dontask) e aí foi que a coisa desandou de vez. Virou tradição agora – raclete TEM que ter polenta e, consequentemente, mais 7.896 calorias.

Gostou da ideia? Pois eu já ensinei como preparar uma raclete aqui ó.  E ó… se aí nas suas bandas também está esse frio de doer, correr preparar a sua! Sucesso garantido, juro ;)

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Kibe assado com trigo integral

Em casa nós adoramos kibe – cru ou assado (frito não rola), é sempre um prato que faço muito. Eu acho super prático, ainda mais por ser prato único e não ter nada complexo na sua execução. Além disso, a verdade é que tenho me jogado com muita força em pratos assados – meu forno anda trabalhando mais do que nunca!

Aqui a única diferença para o kibe assado normal é que ao invés de usar trigo para kibe, usei o trigo integral (Mãe Terra), que eu adoro também em saladinhas. O trigo integral, ao contrário daquele para kibe, vem inteirinho e é bem mais firme. Eu gosto de cozinhá-lo antes de usar na receita – deixo um pouco de molho, cozinho até ele ficar macio e depois uso-o como o trigo comum. Como ele também é maior, uso uma quantidade um pouco menor do que usaria do trigo para kibe.

A receita completinha eu já dei aqui, láááá no comecinho do blog. Dessa vez, foi a minha mãe que o temperou e nem usou creme de cebola, mas caprichou nos demais temperos e usou um pouquinho de tahine.

Para acompanhar, fui de saladinha de mini-rúcula (agora é junto né?) com lascas de gengibre e balsâmico.

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

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Lasanha de mandioquinha, frango e alho poró

Perceberam que eu estou numa fase “lasanha” né? Pois é, estou. Ultimamente tudo que eu quero na minha vida é um prato que eu possa montar, colocar no forno (minha sogra me emprestou o Layr dela – um sonho!) e cuidar da vida enquanto o prato fica pronto. Pratos de forno são práticos demais e para a atual fase da minha vida, só eles me salvam.

De modos que, depois da lasanha de abobrinha, dessa vez eu ataquei de mandioquinha e frango, e criei um dos pratos mais gostosos que rolaram em casa nos últimos tempos. E o preparo? Pá-pum, quer ver?

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Mini berinjelas recheadas com tomate e queijo de cabra

Não tem jeito. Quando chego no hortifruti e encontro mini berinjelas elas sempre vão parar direto no meu carrinho. Da última vez comprei-as com ideia de fazer os leques em versão mini (own) e elas acabaram ficando na geladeira mais tempo do que deveriam, escondidinhas na gaveta de legumes.

Numa vasculhada para saber qual seria o cardápio do dia (eu geralmente abro a geladeira e decido ali, na hora), encontrei-as já quase passando dessa pra melhor e tratei logo de dar providência.

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Falsa polenta ao molho bolonhesa com agrião

Você também acorda de vez em quando com uma vontade louca de comer um determinado prato e com a nítida certeza de que só voltará a ser feliz quando finalmente ele estiver em sua frente?
Pois é, eu acordo assim às vezes e quase sempre corro para o supermercado e providencio os ingredientes necessários para aplacar esse desejo insano.
Sim, quase sempre, mas … já dizia minha mãe “se não tem tu, vai tu mesmo” e na falta do supermercado, a polenta dos meus sonhos foi feita de uma maneira que, pra ser justa, nem foi assim tããão falsa.

Na panela, coloquei um pouco de água, um tanto de caldo caseiro de carne (eu já ensinei o truque da minha mãe, das forminhas de gelo, lembram?) e um pouco de Kimilho, já que fubá ou Polentina eu não tinha em casa. Quando começou a engrossar, acrescentei um bom tanto de azeite extra virgem e mexi, mexi e mexi (polenta tem que mexer). Quando estava cozida, juntei muito parmesão ralado grosso, acertei o sal, uma pitada de pimenta branca, mais azeite e voilá! Minhas lombrigas já podiam respirar aliviadas :)

Por cima, um molho bolonhesa caseiríssimo com carne moída, pimenta dedo-de-moça, pimentão vermelho, vinho tinto, polpa de tomate e manjericão.

Para acompanhar essa delícia eu fui de agrião que, na minha modesta opinião, forma o casamento perfeito, tal qual o queijo e a goiabada, o arroz e o feijão e tantas outras combinações que já nasceram assim, perfeitas.

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

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Panquecas, panquecas, panquecas

Eu já disse que amo panqueca né? E já disse também que panqueca não precisa ser sempre aquela coisa óbvia, não disse?
Pois bem, ontem saíram da minha cozinha essas duas versões de panqueca. Uma bem parecida com a tradicional de carne mas que levou o nome de mexicana por motivos que vocês já saberão, e uma outra versão que eu inventei na hora e a qual chamei de panquecas de São João, só para brincar com a data.

Para a massa de panqueca eu uso leite, maizena, ovos, sal e farinha de trigo, tudo na base do olhômetro mas aqui no arquivo eu já botei a receita com medidas certinhas.
Para preparar o recheio mexicano eu fiz assim… Coloquei a carne na panela, esperei aquele processo dela soltar água e quando começou a fritar acrescentei alho e bastante cebola picada. Deixei que tudo fritasse bem e coloquei chilli em pó e duas pimentas dedo-de-moça (sem sementes) bem picadinhas. Mais um pouco de fogo e quase na hora de desligar juntei 1 pimentão vermelho cortado em cubinhos, ervilha e azeitonas picadas. No final, salsinha e cebolinha picadinhas.
Usei o recheio nas massas e reservei um pouco para o molho, ao qual juntei uma lata de tomates pelados e pimentas moídas (rosa e do reino).
Depois ajeitei as massas na travessa já coberta com molho (senão gruda!), despejei mais molho, parmesão ralado grosso e levei ao forno.

Para fazer a panqueca de São João basta cozinhar bem a carne seca, desfiá-la e refogar com azeite, cebola e pimenta calabresa. Ao mesmo tempo, cozinhar a abóbora em água e sal, passar pelo espremedor (ou espremer com o garfo mesmo) e levar à panela com cream cheese e pitadas de noz moscada e acertar o sal se necessário (lembre-se que a carne seca já é salgadinha), daí a montagem é como está aí embaixo, ó…

Delícia, delícia, delícia.

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

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Lasanha de abobrinha e ricota defumada

Chamei de lasanha porque usei o mesmo princípio de camadas do prato italiano, mas aqui não tem massa, molho e não também não tem carne (o que torna o prato uma opção também para os vegetarianos). O resultado é um prato levíssimo e muito saboroso – cortesia da ricota defumada que, ao contrário da versão normal, consegue emprestar bastante sabor às receitas.

O preparo não tem segredo…

Usei miniabrobrinhas, mas você pode usar qualquer versão, da brasileira ou italiana.

Comecei cortando fatias bem finas da abobrinha e fui acomodando-as em uma refratária. A cada camada de abobrinha repeti o processo de temperar com azeite, manjericão fresco, pimenta do reino moída na hora, ervas de provence e um tiquinho de flor de sal (cuidado com o sal porque o defumado da ricota já dá um certo sal ao prato).

Depois, foi só usar o descascador de batatas para fazer lâminas de ricota e também ir dispondo entre as camadas de abobrinha.

Finalizei com ricota, cobri com papel alumínio e levei ao forno pré-aquecido por uns 15 minutos, apenas o suficiente para deixar a abobrinha macia.

Servi como prato único, regado com mais azeite e ganhei o coração do marido, que aderiu uma dieta braba e precisa de um certo incentivo para comer legumes e verduras em boa quantidade – e variar o preparo deles é um fator importantíssimo para o sucesso de uma dieta, certo?

Ah! Você pode usar o mesmo princípio com outros legumes… eu pensei em lâminas de cenoura para a próxima vez, quem sabe :)

* post orginalmente publicado no Rainhas do Lar

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Pimentão cheio

Na minha família é assim que chamamos o pimentão recheado – pimentão cheio – e, assim como outras comidinhas igualmente simples, lá em casa o prato também tinha um certo status, como uma comida de festa, sabe como é?

A receita é simples demais – é só cortar uma “tampinha” nos pimentões, tirar toda a semente e aquela partezinha branca do lado de dentro e rechear. Eu uso como recheio um refogado feito com carne moída, cebola, alho, louro e pão dormido amolecido no caldo de carne (mas pode ser qualquer outro).
Depois de recheados, faço um bom molho com tomate pelado e manjericão e coloco lá os pimentões com as tampinhas e um palito de dente espetado para que não se solte e cozinho até que fiquem macios.

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

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Suflê de Bacalhau

Todo mundo já revelou seu amigo secreto de comer mas ainda me faltava fazer a receita. Como todo mundo soube, quem me tirou foi a Dani, do Fouet, Roux et Demi Glace, que me mandou não só uma, mas duas receitas com meus ingredientes preferidos – bacalhau e beringela.

Eu ainda não tinha feito pois aqui em casa só eu como peixe, o marido não chega nem perto. Logo, me faltava uma companhia disposta a encarar a árdua tarefa de esvaziar 4 ramequins de suflê de bacalhau (ah meu Deus, eu quero muito mais tarefas assim, please!), já que a receita da Dani falava em 4 porções.
Quem apareceu para me salvar foi minha amiga Érica, que se dispôs a fazer esse sacrifício por mim. Hohoho. Companhia a postos, lá fomos nós preparar o prato.

Para começar, cabe fazer uma observação quanto ao rendimento. A receita falava em 4 porções com as quantidades que eu vou passar abaixo, as mesmas que foram enviadas pela Daniela. Porém, depois de demolhado o bacalhau, optei por usar apenas a metade do indicado, pois logo imaginei que a quantidade seria muito maior do que os quatro ramequins (com diâmetro de 10 cm) poderiam comportar. Portanto, usando metade do bacalhau e do molho bechamél indicado na receita que vou transcrever, você terá 4 porções de suflê em ramequins individuais de 10 cm, certo? ;) Então let’s go…

Suflê de Bacalhau da Dani

2 colheres de sopa de manteiga
400 gr de bacalhau dessalgado, em lascas
2 xícaras de chá de molho bechamel
3 gemas
5 claras em neve
1 colher de sopa de queijo ralado

Unte os ramequins (meus mimos também!) com manteiga e reserve. Em uma frigideira derreta a manteiga e salteie as lascas de bacalhau. Acrescente o molho bechamel e misture. Em fogo baixo, junte as gemas uma a uma, misturando a cada adição para evitar que elas cozinhem.
Transfira para a tigela e incorpore as claras em neve delicadamente. Com a espátula ou colher grande (olha outro dos mimos aí!) coloque a massa nas fôrmas sem pressionar. Ao final, molde um “morrinho” no topo de cada suflê e polvilhe queijo ralado (eu usei parmesão). Leve ao forno pré-aquecido (200) até crescer.

Duas coisas:
1. na hora de saltear o bacalhau coloquei um pouquinho de cebola e salsinha picada;
2. eu levei ao forno em banho maria, pois assim o suflê demora mais para murchar.

* preparando o molho bechamel
Esquente 1 litro de leite com 1 folha de louro, umas pimentas em grão e 1/2 cebola espetada com cravos. Coe e reserve o leite aromatizado. Numa panela derreta 3 colheres de sopa de manteiga e junte 3 colheres de sopa de farinha de trigo (uia…olha o roux aí!) e misture bem. Acrescente o leite aos poucos, mexendo após cada adição com o fouet (outro mimo que eu ganhei!). Mexa até engrossar. Tempere com sal e noz moscada.

***

Gente, esse suflê é maravilhoso! Muito, muito delicado, super leve, facílimo de preparar, enfim… receita aprovadíssima por aqui.

Gracias Dani. Guenta aí que a receita 2 vai sair loguinho! :)

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

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