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Charuto de repolho com frango e lentilha

Eu adoro charuto, principalmente os que são feitos com folha de uva (já tem uma receita deles aqui ó), mas quando vi essa versão da minha xará do Figos & Funghis fiquei logo em cólicas pra testar. Ela usou repolho roxo e arrasou – repolho roxo é coisa linda – mas como eu tinha um repolho comum gritando na geladeira, fui com ele mesmo e ó… ficou delícia.

Minha versão da receita ficou assim…

1. A primeira coisa que fiz foi aferventar as folhas de repolho em uma panela grande com bastante água e caldo de legumes caseiro. Não é preciso cozinhar muito as folhas não, mas elas precisam estar macias o suficiente para que você possa enrolá-las sem quebrar. Uma dica é retirar com a faca a parte mais grossa (o talo) no repolho, para que você consiga enrolar melhor. (guarde os talinhos para uma sopa ou para colocar no próximo arroz branco!)

2. Para o recheio fui de cabeça na base do reaproveitamento. Usei arroz pronto, dois filés de frango beeeem temperadinhos e que passei pelo processador para desfiar bem e lentilha cozida al dente.

3. Juntei os 3 ingredientes (arroz + frango + lentilha) e temperei essa mistura com um pouco de pimenta síria, uma pitada de canela, um pouco de xerém e salsinha picada.

4. Para fazer os charutos é simples – é só colocar um pouco de recheio por cima da folha de repolho e ir enrolando com cuidado, apertando bem para ficar firme.

5. Em uma travessa juntei todos os charutos, reguei com bastante azeite, cobri com uma folha de repolho e levei ao forno. Como todos os ingredientes já estão cozidos, não é preciso ficar muito tempo e você pode optar até por levá-los ao microondas por 5 minutos, como fez a Fabi.

Sirva os charutinhos quentinhos regados com azeite.

Usando a mesma ideia você pode substituir alguns ingredientes e fazer novas versões do prato: pode usar folhas de acelga, escarola ou couve no lugar do repolho; pode trocar o arroz branco por arroz integral, 7 cereais ou por quinoa e pode variar ainda na utilização da castanha – eu usei xerém porque era o que eu tinha mais à mão, mas pode ser amêndoas, nozes, castanha do Pará… basta picar e acrescentar ao recheio.

Outra boa sugestão é usar hortelã picadinho no recheio e, para servir, você pode investir em um creme azedo ou finalizar o prato com cebolas crocantes, fica uma gostosura também.

Não é uma maravilha? Em um prato único você tem verdura, proteína, grãos, ervas… tudo que a gente precisa em uma refeição balanceada. Para quem está tentando comer melhor (eu!) essa receita é uma mão na roda.

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Salada mediterrânea de grãos

Dias corridos por aqui – trabalho de mais e tempo de menos – por isso minha aposta tem sido em pratos rapídos que rendam um jantar e o almoço do dia seguinte.  Só que comida requentada… blé! Eu ando muito enjoada pra encarar um microondas no almoço, e já que o clima anda colaborando, investi nesse prato frio e completo.

Nesta saladinha tem grãos (usei o Ráris 7 cereais integrais), a proteína do frango (sobrinha de peito, desfiada e temperada com alho, cebola, sal e pimenta), tomate cereja, azeitonas, ervilha e uma erva fresca.  Prato único, saudável e saboroso. Precisa mais?

Basta misturar os grãos já cozidos com o frango e o resto dos ingredientes (que podem ser o que você tiver à mão), temperar tudo com azeite extra virgem, limão, sal, pimenta dedo de moça picada e coentro fresco (com manjericão fica ótimo, mas eu estava afins do frescor do coentro), mexer bem e servir. E dá para comer no escritório numa boa, sem precisar esquentar e nem apelar para o delivery :)

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Arroz à moda soborô com frango defumado

Já sabe né? Soborô = sobrou de ontem :) E esse prato lindo e gostoso nada mais é do que um punhado de sobras de outros pratos, inclusive o próprio arroz.

Reaproveitar é a palavra de ordem e jogar comida fora deveria ser algo proibido na casa de qualquer pessoa com um mínimo de bom senso, né minha gente? Eu, quando tenho que jogar algo fora, fico lá, com chicotinho em punho, sofrendo por achar uma tremenda sacanagem desperdiçar comida. Me policio muito para que isso não aconteça e sei que ainda piso na bola com coisas que perco já na geladeira – por conta da vida corrida e de compras mal planejadas (que dá assunto para outro post, aliás), mas já mudei bastante a quantidade de comida que faço e isso tem evitado que haja sobras do prato já pronto… mas às vezes acontece e aí é que entra a criatividade em ação.

Esse aqui é um belo exemplo de como um pouquinho disso e daquilo pode virar um novo prato, tão delicioso e bonito que poderia tranquilamente ser servido sem que fosse sequer mencionado que se tratam de sobras. E com o mesmo princípio você pode reaproveitar outros tipos de carnes, de legumes… No final, você sempre terá uma nova receita e, melhor, a consciência tranquila.

E o esquema é dos mais simples…

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Sopa creme de mandioca

No domingo foi aniversário da minha mãe e eu fiz uma costelada em casa para ela e seus convidados. Videokê até altas horas, quase 10Kg de costela no forno à moda da Faby, farofa de feijão de corda e manteiga de garrafa (a sensação da festa), salada e claro, mandioca cozida, o que na minha opinião é o que melhor acompanha a costela.
No final da festa, a única coisa que sobrou foi a mandioca cozida que hoje, graças à temperatura siberiana que faz lá fora, virou uma sopa creme deliciosa.

Comprei um pouco de cubos para ensopado (eles usam carne de segunda de onde é retirada toda a gordura) e levei à pressão com azeite, cebola, alho, folhas de louro, pimenta branca e sal. Dourei muito bem (veja a cor da sopa) até quase “pegar” no fundo da panela, cobri com água e deixei cozinhar até a carne praticamente desmanchar.
Depois de cozida, separei o caldo da carne e levei ao liquidificador com a mandioca já cozida (aqueci previamente no microondas) e bati até formar um creme. Levei de volta à panela da carne e deixei que tudo cozinhasse junto por mais alguns minutos. Acertei o sal, coloquei uma pitada de noz moscada e já na sopeira salpiquei salsinha picada.
Dessa mesma forma você pode fazer a sopa substituindo a mandioca por abóbora, mandioquinha, batata, batata doce… de toda forma fica boa.

O resultado aqui foi uma sopa deliciosa, encorpada e cheia de sustância, boa para preparar o espírito para a madrugada fria que virá – segundo o noticiário teremos 10ºC.

Brrrr!

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

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Mignon ao curry com arroz de salsinha

Foi, digamos, um jantar assim meio…verde, mas foi por uma boa causa :)
Eu precisava aproveitar uns talinhos de salsinha que andavam perambulando na minha geladeira e além deles, um restinho de vagem. Foi então que surgiu esse verdão todo na minha cozinha.

O mignon eu dourei em azeite, com cebola, alho e sementes de mostarda. Depois, acrescentei curry e as vagens cortadas e deixei cozinhar. No final, botei ervilha fresca e salpiquei pimenta dedo-de-moça picadinha sem as sementes.

Para o arroz de salsinha o truque é usar os talos (vai me dizer que você joga os talos de salsinha fora?). Primeiro é bom lembrar que o finalzinho do talo você dispensa, pois é uma parte que fica fibrosa (mas só o finalzinho mesmo). O restante você leva ao processador com um pouquinho de azeite honesto.
Processou? Leva para a panela junto com seu arroz que já estava dourando lá com o alho (eu não uso cebola no arroz). O resto é tudo exatamente igual e o resultado é um arroz verdinho e saboroso.

Ah! E você ainda ganha a medalha da Rainha Reaproveitadora.
Não é lindo isso? ;)

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

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Desperdiçar jamais!

Na sua casa as pontinhas do pão de forma também são renegadas? Aqui em casa eu dou outro fim para as pobrezinhas – corto tudo em quadradinhos pequenos e levo para a frigideira (pode ser no forno também) com bastante azeite, ervas (pode ser manjericão, orégano, alecrim, tomilho), sal e um pouco de pimenta do reino até que elas fiquem douradinhas e crocantes.

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Filet mignon à moda soborô

O esquema é o favorito meu e da Katita e já é conhecido de quem frequenta esse blog. Para fazer o Filet Mignon à Moda Soborô basta abrir a sua geladeira, checar a gaveta de legumes e partir para o fogão.
Na panela vai o filet mignon cortado em cubos para dourar com alho, cebola no óleo de gergelim. Um pouquinho de sakê para dar aquele cheirinho. Frita até os cubos ficarem dourados e junta shoyu. Corte em pedaços grandes toda sorte de legumes que estavam dando banda na sua geladeira e foram cooptados naquela sua checagem prévia. Não dispense aqueles que estão no bico-do-corvo e começando a ficar feinhos – desperdício é uma palavra que nenhuma Rainha deve conhecer.

Bote os legumes na panela com o filet e cozinhe até que fiquem macios. Eu usei cambuci, pimentões, alho poró, acelga e fiz uma mistureba dos diabos que no fim ficou bem próximo do que seria um molho de yakissoba por exemplo.
Se quiser, termine com gergelim, do branco, tanto faz. Se gergelim não houver, uma salsinha picadinha também serve.

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

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A Incrível História do Bolinho de Abóbora com Carne Seca que Virou Parafuso Picante à Moda da Faby

Estrelando:
. uma abóbora que não prestou;
. uma carne seca desfiada, temperada e muito boa;
. uma massa grano duro parafuso

Para começar, vale lembrar que eu estou de férias e… férias lembram cerveja, que por sua vez lembra petiscos (na maioria das vezes super engordativos, but). E foi daí que veio a idéia de fazer uns deliciosos bolinhos de abóbora com carne seca a fim de acompanhar (e bem) a caixa de cervejas estupidamente geladas que eu estava muito disposta a consumir to-di-nha.

Marido foi incumbido de providenciar o que faltava – a abóbora. Então, lá vem o marido do supermercado munido de uma abóbora, er, suspeita, por assim dizer. Pra começar ela estava meio sem cor por dentro e por fora tinha umas manchas verdes esquisitas. Já na hora de descascar (by the way, taí um trabalho que ninguém merece – descascar abóbora) a textura da bicha não me convenceu – ela parecia meio “fibrosa”. Mesmo assim descasquei e cozinhei. Na hora de passá-la pelo espremedor mais uma constatação de que a abóbora tinha mesmo algo estranho – mesmo estando super cozida, alguns pedaços insistiam em não desmanchar e tinha uma consistência de palha (what?). Bom… resumão da ópera: depois de colocar a gema, a manteiga e tentar dar o ponto na maledeta abóbora, veio a constatação nua e crua – não ia rolar.
A massa foi para o lixo e eu fiquei com a carne seca já desfiada e temperada com cebola e pimenta calabresa a ver navios. Quer dizer, teria ficado se… eu não tivesse tido a idéia de cozinhar uma massa e colocar a rica carne seca por cima.
De modos que o parafuso grano duro foi cozido al dente, depois envolvido no azeite e depois recebeu a cobertura da carne seca que ganhou ainda tomate sem semente picadinhos e um plus – cebolinha e pimenta dedo-de-moça salpicadas.

Eu vou dizer uma coisa pra vocês… Ô errinho bom esse! Num é que a massa ficou bem boa? Claro que eu poderia ter feito uma bela torta, uns croquetes, um escondidinho, um risoto e mais um monte de coisas mais elaboradas mas, eu estou de férias, lembram?
Então, que conste nos autos das minhas férias que a mistura massa + carne seca + cerveja foi aprovada com louvor. E tenho dito.

E o final da história…

Marido e eu fomos muito felizes comendo o parafuso picante com muitas cervejinhas geladas.

Final muito feliz :)

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

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Res’dontê

Uma de minhas maiores especilidades na cozinha é produzir gororobas recicladas. Isso porque eu simplesmente detesto comida requentada. Sabe aquele macarrão que o povo esquenta tudo junto, molho e massa, direto na panela? Aquilo que dá arrepios!
Por conta dessa aversão criei o dom de desenvolver novas comidas a partir de velhas comidas e minha maior especialidade é o Res’dontê, prato muito fino inspirado na culinária francesa (hohoho) feito com arroz velho.

Existem muitas maneiras de fazer o Res’dontê e a forma mais tradicional dele leva o nome pimpão de arroz à grega e pode ser nada mais nada menos do que o bom e velho arroz pronto reciclado. Eu faço um refogado com cebola, cenoura raladinha, pimentão verde e vermelho em cubinhos, ervilha, milho e o que mais tiver dando sopa na minha geladeira. Faz o refogado, junta um tablete de caldo de legumes, espera cozinhar mas não deixa secar completamente e junta no arroz.
Pronto! Arroz à Grega com cara de novo. Existe uma variação que eu faço com curry ou açafrão… depende do meu estado de espírito….hohoho. Nesse caso, é só juntar um dos dois no refogado. Just it.

Outra versão, a minha preferida, você faz pegando o arroz velho e misturando nele ovos batidos com sal, salsinha, cebolinha (como se fosse para fazer uma omelete), queijo ralado (parmesão se tiver, senão manda bala naquele de saquinho mesmo), mistura tudo, bota numa travessa, cobre com fatias de mussarella e leva ao forno só o tempo suficiente para cozinhar o ovo e derreter o queijo. É importante que o ovo seja suficiente para envolver bem o arroz e deixá-lo bem molhado para que os grãos não ressequem no forno tá?

No mesmo estilo dá pra fazer Res’dontê dourando bastante cebola picadinha na manteiga (dá pra fazer com um pouquinho de açucar queimado também que fica delicious), joga lá dois ovinhos, faz um mexidinho, tempera com sal, pimentinha branca, muita salsinha e cebolinha, mistura tudo ao arroz, põe mais um pouco de manteiga e leva ao forno para esquentar.

Assim como o Res’dontê tem inspiração na França, o Soborô é a sua versão oriental e segue a mesma linha. Sabe o arroz velho e o franguinho que sobrou? Vira Soborô de frango, uma espécie de risoto pobre. O mesmo vale para sobras de carne de panela que, misturados ao arroz e com um pouco de criatividade ficam ótimos como Soborô ou ainda se acrescentado farinha de milho ou mandioca dão vez a uma deliciosa farofinha.

A ordem minha gente é reciclar.

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

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