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Sopa paraguaia ou torta de milho?

sopa paraguaia

Sopa, Fabiana? Isso aí não é sopa, você deve estar dizendo. E realmente não é. Essa, meus amigos, é uma receita com #polêmica – por causa do nome, da origem meio incerta e porque na real ela poderia ser chamada de Torta Paraguaia e estaria tudo certo. Masssss, a vida é cheia de surpresas, não é mesmo? ;)

Bom, eu não gosto de publicar receitas típicas porque elas sempre fazem chover haters ou simplesmente pessoas que se acham guardiãs das verdades absolutas, uma gente bem cansativa…. de modos que, evito. Mas, aqui a receita me foi passada pela sogra, que por sua vez aprendeu com uma paraguaia que, como toda brasileira que se preze, tratou ela mesma de dar aquela “brasilidade” para a receita – aqui não vai milharina nem farinha de milho. Assim, após extensa reflexão (aham), decidi manter o nome como sopa mas você, aí no conforto do outro lado da tela, pode dar o nome que quiser e todo mundo vai ficar feliz, talkei?

Sopa ou torta o resultado é um prato à base de milho e queijo, assado no forno mas que mantém uma cremosidade. Se você é fã de milho e de queijo, essa receita é pra você.

No liquidificador bati duas latas de milho – como meu milho era sem água, coloquei um pouquinho para poder bater. Sim, dá pra usar milho cozido, sem problema nenhum. Juntei alí 3 ovos, cerca de meia lata (usada como medida) de leite, uma pitada de sal, pimenta branca e bati bem batidinho.
Numa frigideira dourei em um fio de azeite uma cebola bem grande (pode ser 2 pequenas) em cubinhos com uma pitadinha de sal, que ajuda a acelerar o processo.

Numa travessa é só despejar o milho batido com os ovos, a cebola douradinha e juntar 400gr de queijo meia cura ralado grosso (pode ser mussarela). Mexe, acrescenta uma colher (sopa) de fermento em pó e coloca numa assadeira untada com azeite e enfarinhada com fubá. Depois, cobre com parmesão ralado e é só levar ao forno pré aquecido a 200ºC até ficar lindo e dourado – leva uns 45 minutos.

Por aqui comemos quentinho, recém saído do forno, com uma salada verde… delícia.

Agora me conta, você acha isso parecido com uma torta, um suflê, uma sopa? Já provou a Sopa Paraguaia original? Conta pra mim lá no Instagram @faby_zanelati

See you later!
Love, Faby.

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Conserva de cebola super fácil

como fazer conserva de cebola

Se você nunca fez conserva de cebola, não sabe o que está perdendo.

Se você é da turma que não curte cebola, pode pular este post porque aqui ó, tem uma amante da cebola <3 ainda mais preparada assim, em conserva. E se você come cebola cozida mas não gosta do sabor dela crua, essa conserva é para você. A maior reclamação dessas pessoas é sobre aquele ardidinho da cebola crua (que você eliminam apenas colocando as fatias em água com gelo, tão ligados né?) e neste jeito de preparar não vai ter nada de ardido, prometo.

E dá pra comer cebola em conserva com o quê, Fabiana?
Dá pra servir com aquele grelhado, na salada, no sanduíche, no hambúrguer e até, e porque não, numa torradinha. Abra seu coração para a cebola e vem comigo.

Comece cortando a cebola roxa em fatias bem fininhas. Eu uso um cortador mara (veja na foto) mas você pode fazer as fatias com a faca, sem problema nenhum. Coloque as fatias de cebola em um vidro esterilizado e junte: 1 folha de louro, suco de 3 limões cravo (ou tahiti) e de 1 laranja pequena, 1 colher (sopa) de vinagre de maçã e 1/2 colher de chá de sal. É só colocar tudo isso direto nas cebolas, fechar o vidro e chacoalhar pra misturar bem.

como fazer conserva de cebola

Se você quiser deixar sua conserva ainda mais saborosa, junte grãos de mostarda e de pimenta (do reino ou rosa) e cravo (um só já é suficiente para uma cebola). O ideal é preparar e deixar na geladeira por umas horinhas antes de servir. Na hora de servir, dá pra ajustar o sal se for preciso.

Não disse que era fácil? ;)
Prepara e me marca lá no Instagram (@faby_zanelati)?

Até!
Faby

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Salada de abobrinha crua

salada de abobrinha crua

Abobrinha crua? Sim senhor! Se você ainda acredita que abobrinha é um ingrediente que só funciona cozido, já pode ir mudando de ideia. Essa salada é fresquinha, crocante, um pouco azedinha (se você quiser) e perfeita para dias quentes e para variar aquela salada do dia-a-dia que, vamos combinar, às vezes enjoa.

O preparo é mega simples. A primeira coisa a fazer é cortar a abobrinha italiana em tirinhas beeem fininhas. Eu uso um cortador bem simples que faz esse trabalho muito bem, mas se você não tem um, faça fatias finas da abobrinha (com casca mesmo, ok) e depois faça as tirinhas. A ideia é usar toda a parte da abobrinha até chegar às sementes – essas a gente não usa aqui na salada mas você guarda para usar no caldo de legumes caseiro.

Usei uma abobrinha grande. Coloquei em uma travessa e reservei.

Peguei um punhado (um punhado mesmo, sem medida exata) de nozes e dei uma leve tostada na frigideira. Aqui é bem a seu gosto – mais ou menos nozes, você decide. Também dá pra trocar por castanhas, pistache, amêndoas… encontre a sua versão favorita ;)

Um pouco antes de servir é hora de temperar. Eu digo um pouco porque não é legal temperar e já servir. O bacana dessa salada é que a abobrinha dá uma ligeira curtida no tempero (por isso ela bem fininha ajuda muito) e fica muito mais gostosa. Então, tempere uns 20 minutinhos antes de servir, ok?

Para uma abobrinha usei o caldo de 2 limões cravo, mas principalmente porque eles eram pequenininhos (se for grande, pode ser um só) e também a raspa de um limão – neste caso, usei o limão tahiti comum porque não curto muito a raspa do limão cravo. Vale também o limão siciliano, se você tiver. Depois, é só juntar umas 3 colheres de azeite, sal e pimenta moída na hora. Mexa e deixe lá por uns minutinhos.

Pra finalizar, na hora de servir quebre as nozes por cima da salada e junte umas folhinhas de manjericão fresco – ou salsinha, coentro.

Pronto! Não dá nem pra chamar de receita, de tão fácil né?

Faz e me conta se foi sucesso aí também?
Estou lá no Instagram (@faby_zanelati) esperando por você.

Bisous,
Faby

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Tartar de abobrinha

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Tartar de abobrinha

tarta de abobrinha

Cansada de refogar ou assar abobrinha? Coma crua!

Existe um padrão na cozinha brasileira que diz que alguns vegetais devem ser refogados ou assados, servidos sempre cozidos – abóbora, escarola, jiló, e por aí vai. Bobagem! Aqui em casa a gente vive quebrando essa “regra” e o resultado sempre surpreende. Abobrinha é um belo exemplo de vegetal que pode ser consumido cru em diversos preparos, e um deles é este tartar glam, que leva manga e coentro e vira receita cheia de bossa para servir em dias quentes.

Aqui eu usei uma abobrinha italiana pequena inteira. Precisa cortar no sentido do comprimento e, com o auxílio do boleador ou de uma colherzinha de café, retirar a parte das sementes. O que restou você vai fazer cubinho pequetitos – se forem mais ou menos do mesmo tamanho você brilha tipo Masterchef ;)

Cortou os cubinhos simétricos (oi, toc!), coloca em uma tigela e reserva. Agora, descasca uma manga firme (se ela estiver muito madura fica difícil fazer os cubinhos) e faz a mesma coisa, cortando cubinhos do mesmo tamanho da abobrinha – não é pra pirar, hein?! Se você não tá nessa vibe de chef francês, corta cubos médios e tudo bem. Coloca a manga na tigela também.

Agora cebola roxa, cubinhos, do tanto que você gostar. Junta na tigela e tempera: suco de limão, sal e pimenta. Acrescenta uma pimenta dedo de moça picadinha, também de acordo com teu paladar e finaliza com coentro. Odeia coentro? Deus ilumine sua alma, companheiro. Brinks. Odeia coentro, pode trocar por salsinha, mas já aviso que ó… tô te julgando (brincadeira, #sqn). E, pra finalizar, amêndoa laminada torrada, pra dar mais aquele croc maneiro.

Eu gosto de temperar e deixar “marinando” por uns 15 minutos antes de servir (antes de colocar o coentro e a amêndoa). A manga solta um caldinho, a abobrinha dá uma amaciada e fica tudo ainda mais gostoso. Pra servir, vale aquele aro para empratar se você estiver em um dia instagramável #goodvibesonly ou mesmo em tacinhas, versão individual se você quiser agradar e fazer mais charminho – nem que seja só pra você, porque não?

tartar de abobrinha

Na foto, a versão em taça ganhou uma renda de parmesão, coisa besta mas que dá aquele toque chef e talecousa. Pra fazer é só espalhar parmesão ralado numa frigideira antiaderente e deixar até endurecer, quando fica douradinho. Deixa esfriar e pica em pedaços. Se você realmente incorporar o chef, faça uma tuille e arrebente na hashtag #ostentação.

E, assim, cheios de glamour, damos início ao mês pandêmico nr.986 – sério, já perdi a conta. Socorro.

Ah! Fez o tartar? Me marca lá no Instagram @faby_zanelati ;)
Cuidem-se!

Amor,
Faby

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Malfatti

receita malfatti

Você conhece o Malfatti?

Até ontem eu chamava de Nhoque de Ricota, até que a Let (@letmassula) postou no Instagram e descobri que chamam Malfatti (literalmente “mal feito”) que, pela minha ligeira pesquisa, é uma receita típica da região da Lombardia na Itália, mas também aparece com o nome de Malfatti Toscano, que leva farinha de trigo além da ricota.

Bom, se a história certa eu não sei, já a receita posso passar sem medo de errar porque os últimos ficaram divinos. Na minha versão vai apenas ricota, o que deixa os bolinhos extremamente leves, uma delícia. Pra acompanhar usei a minha receita de molho de tomate, publicada aqui. Recomendo fortemente essa combinação.

Para fazer o Malfatti:

400gr de ricota boa (sim, tem ricota ruim, beeem ruim – fuja dessas)
1 1/2 xícara de espinafre ligeiramente cozido e espremido
100gr de queijo parmesão
2 gemas e 1 ovo inteiro
sal a gosto
noz moscada (sem dó, mas sem enlouquecer também)

A primeira coisa a fazer é passar o espinafre em água fervente. Não precisa cozinhar muito – é jogo rápido. Daí escorre e aperta bem, pra tirar toda a água. Mede cerca de 1 xícara e meia, apertadinha, e pica fininho.
Junte a ricota passada pela peneira com o espinafre. Acrescente o parmesão, as gemas e o ovo. Tempere com sal e noz moscada e misture bem. O resultado deve ser um a massa que você consegue modelar fazendo quenelles (uma espécie de bolinho feito com duas colheres).

receita de malfatti

Ferva bastante água e leve os bolinhos para cozinhar, do mesmo modo que é feito o nhoque – quando os bolinhos sobem, é hora de retirar. Pronto! Sirva o Malfatti com o molho de sua preferência – pra mim, o tomate é perfeito mas também rola molho branco, why not? Dá para servir os malfattis no prato com o molho ou colocá-los numa travessa refratária, colocar o molho e queijo parmesão e levar para gratinar – tem como não ficar maravilhoso?

Gostou? Se você ficar inspirado e repetir a receita, me marca lá no Instagram (@faby_zanelati).

Até mais,
Faby <3

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Torta Espiral de Vegetais

torta espiral de legumes

Quem não gosta de torta, bom sujeito não é ;)

Hey, quarenteners! Todos bem?
Aqui seguimos la vida loka com jornadas triplas em dias que duram 72 horas – é casa, trabalho, criança, cachorros (não necessariamente nessa ordem). De brinde, uma capsulite no ombro e uma certa imobilidade no braço direito. Ou seja, tá fácil. Só que ao contrário ;)

A cozinha segue trivial mas vez ou outra a gente dá uma caprichada. Essa torta foi um desses dias, de capricho puro.
A massa é uma brisée básica, a ricota bem temperadinha, os vegetais cortados em lâminas fininhas com a mandoline e voilà! Uma torta bonitona e cheia de bossa para os dias em que a gente decide pegar leve (aqui eles são raros, shame on you, Fabiana!).

como fazer torta de vegetais espiral

Para a massa brisée
(que pode ser sua massa coringa pro resto da vida)

200gr de farinha de trigo
100gr de manteiga gelada
1 ovo
água gelada (se for necessário)
Uma pitada de sal

Misture a manteiga gelada e a farinha de trigo, misturando até formar uma farofinha.
Junte o ovo e amasse. Se a mistura estiver muito seca, adicione 1 colher (chá) de água gelada.
Adicione uma pitada de sal e trabalhe a massa até ela ficar lisinha.
Faça uma bolinha, embale com filme plástico e leve pra gelar uma meia horinha.

Depois é só abrir com as mãos na forma que você for usar. Aqui usei uma de vidro, mas pode ser uma de torta com fundo removível também.

Para a ricota temperada

Aqui é tudo no olhômetro, mas basicamente juntei 1 xícara (chá) de ricota fresca, 1 gema e temperei com azeite, sal, pimenta e noz moscada – aí é a gosto. Você pode incrementar juntando nozes processadas (ou amêndoas) e ervas de sua preferência – manjericão fica sensacional. É só misturar bem, formando uma espécie de creme e colocar por cima da massa da torta.

torta espiral de vegetais

Para os vegetais

Usei abobrinha, beringela e cenoura, tudo cortado com mandoline, na mesma espessura. A quantidade, claro, depende do tamanho dos vegetais. Para esta forma de 20cm usei 01 cenoura, 1 abobrinha e 2 beringelas pequenas.
A beringela você deixa de molho em água com sal por uns 10 minutos e depois seca com papel toalha.
A abobrinha só corta e reserva.
A cenoura precisa aferventar, pra ela ficar mais maleável pra você conseguir dobrar sem quebrar. Seque-as também com papel toalha depois de pré cozidas.

Depois que está tudo cortadinho e seco, comece a colocar na torta, iniciando do centro para a ponta. É só ir seguindo as camadas, alterando os vegetais.
Notem que eu não sou assim tão perfeccionista e as minhas camadas não são exatamente perfeitas – nem precisa, né? Mas se você tiver tempo, paciência, um toc ou coisa parecida, vá cortando os vegetais para preencher as camadas, formando a rodinha. Dá sempre uma amassadinha, pra firmar os vegetais no creme de ricota.

Feito isso, leve ao forno pré aquecido 180ºC e asse até dourar.

Sirva morninha com uma salada verde.

Volto logo.
Continuem se cuidado <3

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Vareniki

receita de vareniki

Nem vou dizer que voltei de novo. Quem me acompanha no Instagram (@faby_zanelati) sabe que minha vida deu outro plot twist e, dessa vez, um beeeeem grande <3

Então, sem mais delongas vou pular a parte da aventura que virou minha vida e vou logo deixar aqui uma receitinha que é simplesmente d e l i c i o s a e vem lá da Ucrânia e das bandas da Rússia e Polônia. Como estamos em plena #Rússia2018, achei que era o prato perfeito para o último feriado e ó, só sucesso, tipo a seleção francesa (não falemos sobre futebol, ok? rs).

O prato chama Vareniki e trata-se de uma massa com recheio de batata e cebola, que lembra o dumpling. É o tipo de prato que prova que poucos ingredientes fazem grandes receitas e eles podem ser os mais simples possíveis, tipo trigo, batata e cebola – incrível não é? Adoro esse poder de pegar ingredientes básicos, do dia-a-dia, e transformar em um prato bacanudo, saboroso e surpreendente.

O preparo tem etapas e é bom pra você fazer naquele dia em que está de bem da cozinha, tomando uma tacinha de vinho e ouvindo música boa ou rindo com a família e os amigos. Aliás, este é um prato que tem cara de grandes encontros com quem a gente ama… eu diria que é um prato super família ;)

receita de vareniki

O recheio

A primeira coisa a fazer é cozinhar a batata. Para esta receita você pode usar 500gr de batata e ao final vai ter cerca de 40 varenikis de tamanho médio. Cozinhe as batatas até ficarem macias e passe-as pelo espremedor. Tempere com sal, pimenta do reino e noz moscada ralada na hora – ela é importantíssima nesta receita ok? Capricha.

Reserve a batata amassada e corte em cubos pequenos ou em tirinhas bem finas 600gr de cebola. Leve a cebola para uma panela larga, tempere com sal e deixe dourar, caramelizar. Leva tempo e exige paciência mas vale a pena, believe me.

Quando a cebola estiver moreninha junte 2/3 dela na massa de batata amassada e misture bem. Reserve o restante para finalizar o prato.

receita de vareniki

A massa

Em uma tigela grande coloque 350gr de farinha de trigo, faça um buraco no meio da farianha e junte 200ml de água quente com 30gr de manteiga (derreta a manteiga na água quente) e uma pitada de sal. Agora vá misturando com as mãos até formar uma massa. Leve para uma bancada enfarinhada e sove por uns 15 minutos (eu usei batedeira com gancho de massa). Depois de sovar, faça uma bola com a massa e deixe-a descansar fora da geladeira por 30 minutos. Passado este tempo, pode abrir a massa com uma máquina de macarrão ou rolo. A espessura não precisa ser finíssima, mas também não pode ser grossa demais. Com um cortador (ou a boca de um copo grande) corte círculos da massa e coloque uma colherzinha do recheio em um dos lados. Passe um dedinho de água na borda da massa e una, formando um pastelzinho.

Coloque uma panela grande no fogo e ferva uns 2 litros de água com um pouco de sal. Assim que a água ferver, coloque os varenikis para cozinhar – uma pequena quantidade de cada vez. Quando eles sobem é só esperar 1 minutinho e pronto.

receita de vareniki

Retire os varenikis cozidos com a escumadeira e coloque em uma frigideira larga com um pouco de manteiga. Não precisa escorrer o vareniki e nem passá-lo por água fria, ok? É o amido da farinha e a manteiga que farão o “molhinho”. Faça o processo com toda a massa, coloque em uma travessa e cubra com a cebola reservada.

Sirva quente, com um bom vinho. Se quiser, finalize também com parmesão ralado ou junte uma pequena quantidade à massa de batata, se você for queijólotra ;)

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Sopa de abóbora assada com especiarias

Quem aí toma sopa até no verão levanta a mão! o/

Pra mim não tem estação ou refeição certa para uma boa pratada de sopa. Amo. Pode ser de qualquer legume, com ou sem carne, versão caldinho, creminho, o que for eu traço. Tenho paixão por canja, sopa de feijão e aquele bom e velho minestrone. Só que as vezes o tempo é curto demais e uma sopa que sempre quebra um galho e é super prática é essa de abóbora com especiarias.

O truque, se é que se pode chamar assim, é cortar a abóbora e levar pra assar. Disponha os pedaços de abóbora na assadeira e tempere com especiarias a seu gosto. Eu uso sal, pimenta, cominho, canela em pau (só para perfumar). Cobre com papel alumínio e leva ao forno pré aquecido até que ao espetar a pontinha da faca, a abóbora esteja macia.

Depois, é só retirar a polpa assada com a ajuda de uma colher e reservar.

Em uma panela levo cebola e alho para dourar em um fio de azeite. Junto um pedaço de gengibre ralado e a polpa da abóbora assada e um pouco de caldo de legumes. Tem que misturar e deixar cozinhar um pouco, até começar a engrossar. Quando está no ponto que eu gosto, acerto o tempero, junto um pouquinho de noz moscada ralada na hora e uso o mixer direto na panela para deixá-la mais lisinha e homogênea, mas nada impede de serví-la mais rústica (quando a preguiça bate forte, vou de rústica) ou de usar o liquidificador.

Na hora de servir, croutons, iogurte, azeite e pimenta do reino moída na hora são ótimos para finalizar.

Dá para fazer a mesma sopa substituindo a abóbora por inhame, beterraba, cenoura, batata doce e mandioquinha, todas igualmente deliciosas.

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Salada Oriental

Voltei. Vocês também estão sendo sugados por uma máquina que tem feito o tempo correr absurdamente rápido e descontrolado? Ou será que estou envelhecendo e a sensação do tempo está diferente agora? #reflexões, rs. Teorias sobre o tempo à parte, estou de volta e hoje trago uma maravilhosidade para este blog – uma salada deliciosa que minha amiga Luciana Betenson preparou em nosso Natal antecipado (sim, já tivemos ceia de Natal esse ano – no comecinho de novembro) (eu não disse que tem uma máquina do tempo sugando a gente?) e que já virou top na minha cozinha.

Eu amo repolho mas se você não curte pode substituí-lo por acelga ok? Vamos lá.

Corte 2 repolhos brancos (pequenos/médios) em tiras beeeeeem fininhas e 1 xícara (chá) de cebolinha. Reserve.

Quebre com as mãos um pacote de macarrão instantâneo (Miojo, né gente?). Leve uma frigideira ao fogo com 2 colheres (sopa) de manteiga, 1/3 xícara (chá) de gergelim branco, 1/2 xícara (chá) de amêndoas em lascas, deixe fritar um pouco e junte o macarrão já quebradinho. Apure na frigideira até ficar dourado e crocante. Retire do fogo e deixe esfriar.

Prepare o molho:
Leve ao fogo 1/4 xícara (chá) de shoyu, 1/4 xícara (chá) de azeite e óleo de gergelim (na proporção que você gostar mais – lembrando que o óleo de gergelim dá aquele sabor oriental bem característico, então use como preferir), 2 colheres (sopa) açucar mascavo e 1 colher (chá) de sal. Misture tudo e deixe no fogo até o açucar derreter. Retire do fogo e deixe esfriar.

Agora é só montar a salada numa travessa bem bacana. Junte o repolho e a cebolinha, o macarrão frito e tempere com o molho. Rende bastante mas o repolho murcha depois de temperado. Sirva a salada assim que temperar.

Obs: Na minha versão acrescentei passas brancas pq né, #freeuvapassa. Aceitem <3

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Geleia de maracujá

Se engana quem pensa que geleia é coisa só pra comer com torrada e pão! Geleia é uma ótima opção pra variar diversos pratos salgados – vai super bem com carnes grelhadas, no peixe e, acrescentada no molho da salada, dá um sabor todo especial e agridoce. Essa versão caseira é feita com a entrecasca do maracujá e é facílima de preparar.

A receita vem da minha amiga Rachel Chamusca que publicou essa delícia em sua timeline e que, quando eu disse que ia fazer,  logo me avisou: “você vai amar o perfume que invade a casa, enquanto a geleia cozinha em fogo baixo, loura”. Chelzinha do céu, você tinha TODA razão!
Então, vamos olhar pra geleia com mais carinho e produzir nossa própria e arrasadora versão maracujá que, além de perfumada e gostosa, ainda aproveita a fruta praticamente inteira, e isso a gente gosta muito não é mesmo?

O primeiro passo é descascar 3 maracujás (usei o azedo, o doce que está na foto foi só pra fazer firula), tirando só a partezinha amarela, tentando descascar fininho. Corte-os ao meio, retire as sementes e leve para o liquidificador com mais ou menos 1 copo de água, coe e reserve na geladeira. Eu coei o meu suco em uma peneira bem grossa, então o resultado tinha pintinhas da semente (achei lindo), mas se você preferir uma versão mais “limpinha” coe em peneira fininha ou em um pano limpo.

Retire a película interna da casca do maracujá – é fácil, só puxar que ela sai. Deixe a entrecasca bem limpinha, corte em pedaços grandes e leve ao fogo em uma panela de pressão com 2 copos de água. Cozinhe por 15 minutos. Abra a panela (depois de retirar a pressão), escorra e bata a entrecasca no liquidificador. O resultado é uma massa, que você vai levar à panela e acrescentar 1 xícara de chá de açucar para cada xícara que obter dessa massa (a quantidade de massa vai sempre depender do tamanho dos maracujás).  Junte o suco reservado, mexa e deixe no fogo baixo até reduzir, em panela destampada. Tome cuidado porque quando ela já está bem reduzida, pode espirrar um pouco.

Agora, pega aqui a dica da Chel: “A pectina da entrecasca deixa o doce com a maravilhosa consistência de geléia!”. Garota esperta! <3

Use sua geleia para acompanhar aquele filé de peixe ou a carne grelhada. No molho da salada, junte 1 colher de chá ao azeite e ao limão (ou vinagre) e ganhe uma camada delícia de sabor na saladinha do dia a dia. Ou, abuse das torradinhas ou panquecas americanas e deixe o café da manhã ou lanche ainda mais gostoso.


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Chutney de tomate

A receita hoje tem origem na Índia e um pezinho na Itália. O chutney é um molho agridoce com especiarias (e às vezes também picante) de origem indiana pelo qual eu sou doida. A versão mais conhecida é de manga mas dá pra fazer com várias frutas, inclusive tomate. Aqui usei o italiano, beeem maduro, ótimo para aproveitar aqueles que já estão com os dias (ou horas) contados. O chutney vai bem com queijos, carnes, embutidos, vira uma base de molho incrível para o peito de frango em cubinhos e vai até (e muito bem) no hambúrguer – inclusive foi o destino deste potinho da foto ;)

A primeira coisa a fazer é tirar a pele dos tomates (já mostrei um jeito fácil aqui ó) – 1 kg de tomate rende um pote pequeno (cerca de 300gr) de chutney. Já sem a pele, corte o tomate em cubos e pode manter a semente se quiser.

Em uma panela refogue uns 4 dentes de alho amassados e uma cebola roxa grande picada em um fio de azeite. Quando dourar acrescente o tomate e mexa. Agora é hora de juntar mais ou menos 1 colher (sopa) de gengibre ralado, 1 pimenta dedo de moça (sem sementes) picadinha, 1 xícara de vinagre de arroz, 1 xícara de açucar mascavo, 1/2 xícara de açucar branco, uma pitada de sal e umas pitadas de: cravo em pó, canela, cominho e pimenta do reino, tudo a gosto. Lembrando que é bom adicionar as especiarias aos poucos e ir provando. Mexa bem, abaixe o fogo, tampe a panela e deixe cozinhar e reduzir por uns 50 minutos. Dependendo do tomate, será preciso acrescentar água durante o processo. Neste meu eu não precisei acrescentar pq o tomate soltou bastante líquido, mas se o seu não soltar vá juntando um pouco de água quando for preciso.

A ideia é que ele reduza e vire um molho grosso, encorpado. Daí é você quem decide – se quiser uma versão mais rústica, sirva desse jeito, ou, para uma versão mais delicada, use o mixer ligeiramente. Quando ele estiver bem reduzido, desligue o fogo e deixe esfriar.

Depois de frio, guarde em recipiente de vidro esterilizado e com fechamento hermético e mantenha em geladeira. Dura umas duas semanas, mas sempre acaba antes ;)

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