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Panqueca de espinafre e ricota

Eu adoro panqueca. Além de ter um apelo afetivo – panqueca era um daqueles pratos “comemorativos” sabe? lá em casa, quando tinha panqueca era um dia de festa pra mim – é uma receita prática demais, que permite mil variações de recheios salgados e doces. Isso sem contar a apresentação, que pode ser de muitas maneiras diferentes, indo desde o clássico “rolinho” do dia-a-dia, até ganhar ares um pouco mais elaborados, como envelopinhos (o que eu mais uso) que são perfeitos para servir naquele jantar, no estilo crepe, que fica ótimo quando servido em esquema buffet, ou mesmo essas que apareceram na minha cozinha hoje – as trouxinhas.
Como a idéia era preparar algo um pouco mais leve para compensar a orgia gastronômica do período momesco, o recheio escolhido foi espinafre com ricota.

Preparando o recheio
Primeiro é aquele esquema que (é de conhecimento público) eu odeio – lavar o espinafre, separar os talos (guarde para fazer bolinhos) e rasgar as folhas.
Em uma panela, azeite, cebola e alho até dourar. Nesse momento, é só juntar o espinafre, temperar com sal e pimenta e abafar um pouco a panela. Espinafre não precisa cozinharrrr – no momento em que junta aquela água toda pode tirar do fogo, esperar esfriar um pouco e espremer para tirar toda a água.
Depois de feito isso, é hora de juntar ricota, noz moscada, salsinha e misturar bem até a ricota incorporar-se ao espinafre. Eu usei também um pouco de requeijão cremoso light, mas isso é opcional.
Depois de tudo misturado, basta acertar o sal e reservar o recheio, que já está pronto.

Fazendo a massa da panqueca
Eu não uso medida nenhuma para fazer panquecas, apenas bato no liquidificador leite, ovos, farinha de trigo, maizena e sal, tudo no olhômetro mesmo, pois já conheço a consistência certa para obter uma massa nem grossa (anote aí: odeio panqueca grossa) nem fina demais. Mas, como eu sou uma boa pessoa, fui buscar uma receita no meu caderninho: 2 copos de leite, 2 xícaras de farinha de trigo, 1 colher (chá) de maizena (ou fermento em pó), 1 colher chá de sal e 2 ovos.
Como eu gosto de “dar uma corzinha”, acrescentei uma colher de café de açafrão à massa para que ela ficasse mais amarelinha.

Para fritar a massa
Frigideira anti-aderente bem quente com um fio de azeite, joga uma concha (eu uso direto o bico do copo do liquidificador) da massa e vai espalhando, virando a frigideira, de modo que ela fique em uma fina camada. Quando é possível começar a soltar as bordas, com o auxílio de uma escumadeira por exemplo, é a hora de virar. Caso você não tenha a habilidade de virá-la no ar, pode recorrer à escumadeira, soltando delicadamente até o meio da massa, para daí então virá-la e fritar o outro lado.

Para amarrar as trouxinhas eu usei nirá passada em água quente (isso amolece e permite que você dê o nó) mas dá para usar cebolinha também, passada na água fervente do mesmo modo.

O molho
Eu usei o clássico – tomate sem pele e sem semente com manjericão – mas o molho branco ou quatro queijos também fica muito bom com panquecas.
Para o molho – alho bem dourado no azeite, junta o tomate cortado em cubos, um pouco de açucar, sal e deixa apurar. No final, junte folhas de manjericão fresco.

Forre o fundo de um refratário com o molho, disponha as trouxinhas, salpique parmesão e leve ao forno até o momento de servir.

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

Receitas tortas e quiches vegetarianos

Quiche folhado de batata e espinafre

Receita prática e bacana que abrilhantou meu cardápio de comidinhas de reveillon.

Você vai precisar de: 1 pacote de massa folhada (400gr), 4 ovos, 1/2 xícara de requeijão, 1/2 xícara de leite, 1 xícara de mussarela ralada, 3 batatas cozidas e cortadas em rodelas, 1 maço de espinafre cozido e picado (eu usei o congelado porque meu ódio de lavar espinafre já é publicamente conhecido…hohoho), 2 alhos-porós fatiados.

Forre o fundo e as laterais de uma forma de fundo removível (21cm) com a massa folhada e leve ao forno pré-aquecido por 15 minutos. No liquidificador bata os ovos, o requeijão e o leite e reserve. Sobre a massa vá montando camadas alternadas de mussarela ralada, batata, espinafre e alho poró. Por último despeje o creme batido no liquidificador. Daí, é só levar ao forno até dourar :)

Bão demais.

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

pratos únicos Receitas vegetarianos

Beringela à Parmeggiana ou Beringela à Parmegiana ou Berinjela à Parmeggiana

(vamos deixar o nome da receita uma coisa assim… interativa, tá? você dá à ela o nome que quiser… olha que lindo e democrático? =)

Eu tive uma semana louca e o reflexo disso foi uma alimentação…er… estranha, por assim dizer. Muito Cup Noodles e uma overdose indesejada de carne (churrascarias e mais churrascarias). Daí, já viu… me deu aquele bom e velho banzo de carne, que aliás sempre me faz lembrar porque diabos eu ainda não parei com ela de vez.

Anyway, vegetarianismo ou não à parte, o fato é que eu precisava de uma comidinha fresca, leve e, o principal, que não tivesse carne (da qual eu ainda estou enjoada, cruzes). Daí saiu essa parmegiana, tão simples e tão saborosa, principalmente para uma tarada por beringela como eu… hohoho!

É super fácil, que ver? Me acompanha…

1. Corte as rodelas de beringela (ou berinjela, você decide) e coloque-as de molho em água com sal…
2. Pique tomates maduros sem pele e sem semente em cubinhos pequenos (viram que eu fiquei com preguiça de tirar a pele, né? rá!)…
3. Esquente uma grelha ou frigideira com um fio de azeite e disponhas as rodelas de beringela que você já tratou de secar com um papel toalha…
4. Grelhe-as dos dois lados…
5. Leve as fatias já grelhadas para secar em papel toalha…
6. Numa frigideira, doure a cebola picada com azeite (ih! esqueci de avisar para picar uma cebola miudinha né?)…
7. Junte o tomate picado, tempere com sal e pimenta (eu usei louro também) e cozinhe ligeiramente até o tomate ficar macio, mas não é pra fazer molho, ok?…
8. Em uma travessa ou assadeira, disponha as rodelas de beringela grelhada…
6. Por cima, uma camadinha do tomate…
7. Depois, mussarella picada ou ralada (ou outro queijo de sua preferência – eu usei a light pq né, tá feia a coisa por aqui… hohoho)…
8. Agora, coloque umas folhinhas de manjericão, um pouquinho de orégano ou tempere com a ervinha que lhe apetecer…
9. Comece tudo de novo… beringela…
10. … tomate, queijo e assim por diante…
11. Finalize com tomate e queijo e…
12. Leve ao forno médio pré-aquecido até terminar o cozimento e o queijo derreter!

Delícia, viu? ;)

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

cozinha rápida Receitas vegetarianos

É pizza, mas é light :)

Minhas pizzas preferidas são sempre as mais simples possíveis e, de preferência, com verduras ou legumes e de massa bem fininha – adoro. Eu passo beeeem longe daquelas quatro, cinco, mil queijos… mas não posso ver uma pizza de abobrinha no cardápio que já fico animada – pena que, raramente, quem está comigo também se entusiasma. Aliás, qual é a má querência do povo com pizza à base de verduras e legumes, han? E porque diabos uma pizza tem que ter 7643 coberturas? Conheço um pessoal (néééé Fábio?) que, tudo que se equilibrar em cima do disco de pizza, tá valendo. Deus é mais!

Bom, mas isso é assunto para debates acalorados e polêmicas fervorosas porque, vocês sabem, pizza para nós paulistanos é assunto seríssimo :) Então, polêmicas à parte, foi com entusiasmo que tempos atrás eu descobri esses discos de “pizza de frigideira”, uma variação digamos “the flash” da pizza que fazemos no forno. Cara, não tem coisa mais prática! Você separa os ingredientes que vai usar, acende o fogo, aquece um pouquinho uma frigideira (nem precisa ser anti-aderente), dispõe seu disquinho, a cobertura, tampa 3 minutos e voilà! Pizza crocante, rápida e que quebra um galhão quando você não está afins de se atracar com o fogão.

Eu uso essa integral da Massa Leve (que aqui se redime daquela massa de panqueca) e no momento meu formato favorito é esse – molho caseiro de tomates frescos (semana passada eu fiz duas panelas imennnsas de molho), uma fina camada de mussarella light, lâminas finíssimas de abobrinha (uso cortador de legumes), tomatinhos sweet, orégano e um fio de azeite extra virgem pra coroar.

Delícia da série comida fresquinha, levinha e dois palitos =)

*post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

Receitas vegetarianos

Abóbora assada em calda de balsâmico

Oi leitorzinho amigo, tudo certinho com você? Algum cliente te perturbando logo cedo, numa manhã de sexta com chuva (como os últimos 38 dias aliás)? Não? Pois eu adoraria poder dizer o mesmo, porque aqui ó… aqui a parada está s.i.n.i.s.t.r.a. Pfff.

Tá ok, eu andei sumida e tenho sete mil posts pra subir, dez mil coisas pra contar, umas receitinhas batutas que andaram pintando para compartilhar e um ou outro delírio (que é o que eu mais tenho feito, de fato) para despejar por aqui, mas … vamos aos poucos, han?

Pra começar, a dieta da sopa se mostrou um fracasso (teve coisas intragáveis, acreditem… fora o meu ódio por salsão ter crescido deveras) e, por conta de uns perrengues que aconteceram nesse glorioso primeiro mês de 2010 (sério gente, que ano é esse, pelamor?), eu meio que descambei da dieta, mas ainda assim emagreci uns bons quilinhos e tenho uma ou outra sopinha gelada que valem um post, guentem aí.

Bom, se a dieta da sopa não é lá essas coisas, por outro lado, diminuir a comida a noite tem sido super bacana. Estou deixando um pouco os meus amados carboidratos e me jogando com fé nos legumes cozidos, assados, refogados. Tenho ido mais à feira, ao hortifruti e, apesar dos preços estarem pela hora da morte, tenho investido bastante na variedade para não enjoar dessa fase natureba light…. sabe como é… geminiana com ascendente em gêmeos (seja lá o que isso signifique)… enjoar é comigo mesmo =)

Resumo da ópera – estou indo bem no propósito de desintoxicar, apesar de ter caído de boca nos bolinhos e na cerveja muita num certo pic nic que rolou no último feriado (e sobre o qual é melhor não comentar…abafa! cof, cof, cof), durante a semana eu tenho comido direitinho e já me sinto mais disposta – a gente é mesmo o que a gente come, viu?

Nessa minha fase de comer menos arroz, tenho me jogado bastante em outros acompanhamentos – legumes principalmente – e foi aí que pintou em casa essa abóbora assada, que é tudo de bom para substituir o arroz e acompanhar aquele grelhadinho. Basta cortar a abóbora, dispôr numa assadeira, cobrir com os temperos que lhe apetecerem (eu usei mil ervas frescas e secas, flor de sal e pimenta calabresa), regar com azeite e muito vinagre balsâmico. É só cobrir com papel alumínio, levar ao forno pré-aquecido até que a abóbora esteja macia e depois descobrir e deixar o balsâmico reduzir e virar uma caldinha caramelada, que fica tudo com uma carninha.

Essa coisa de assar legumes é bacana, viu? Tô curtindo. Tem uma salada de pimentão assado que é divina… mas aí já é outro post, néam? =)

*post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

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Mini abobrinha & Ricota

É preciso partir as mini abobrinhas no sentido do comprimento e, com o boleador ou uma colherzinha de café, retirar parte da polpa (que, obviamente, você guarda para usar no arroz, na sopa, no bolinho – lixo não!). Disponha-as numa travessa, regue com azeite do bom e tempere a seu gosto – eu usei pimenta moída na hora, sal e orégano fresco. À parte, prepare uma espécie de pastinha com 1 ou 2 dentes de alho cru – é só usar o ralador fininho, ou amassar ou, se preferir, pode até cortar miúdo que também funciona. Distribua esse alho nas bandinhas de abobrinha e reserve.

Prepare a “cobertura” amassando bem uma porção de ricota e temperando-a a seu gosto – use noz moscada ralada que fica delícia! Eu usei além da noz moscada, sal, pimenta e ciboulette. Misture tudo muito bem e distribua a ricota por cima das abobrinhas, cobrindo tudo direitinho. Regue com mais azeite, cubra com papel alumínio e leve ao forno médio por uns… 15 a 20 minutos, apenas o suficiente para deixar a abobrinha macia. Retire o alumínio e deixe dourar um pouco.

Sirva-as regadas com azeite extra virgem, acompanhado de arroz branco e uma saladinha honesta e esbalde-se com um almocinho muito do levinho ;)

*post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

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Almôndega de beringela e gergelim

(foto: Gabi Butcher para Rangocamp)

Eu queria levar uma receita vegetariana para o Rangocamp pois achei importante incluir um prato sem carne e sem proteína de soja, justamente para mostrar que muitas vezes nossos pré-conceitos são bastante equivocados quando falamos nesse tipo de alimentação. Por exemplo, pratos que comumente são preparados à base de carne, nem sempre precisam ser feitos com proteína de soja (que ainda encontra certa resistência em muitas pessoas), como é o caso dessa almôndega, feita só com o legume. Além do mais, eu precisava de uma receita que refletisse o meu momento atual, e eu tenho me esforçado bastante para diminuir o consumo de carne em casa.

A receita veio do blog Vegetariano Come o Que? (onde inclusive você pode ver o vídeo da preparação) e eu fiz pequenas alterações na receita original…

Como adoro gergelim, acrescentei à receita algumas colheres dele já torrado e moído. Isso, além de me ajudar no ponto da massa, ainda acrescentou sabor e me fez diminuir a quantidade de farinha de trigo usada.
Além das ervas (orégano, salsinha, cebolinha e manjericão) usadas para temperar, acrescentei uma colher de garam masala, uma mistura de especiarias que leva, entre outras coisas, canela, que deu um saborzinho especial e que muita gente não soube identificar o que era. Por fim, troquei o molho de pimenta por pimenta calabresa e o óleo por azeite.

Escolhi servir a almôndega em uma caminha de tomate concassé – que nada mais é do que tomate sem pele e sem sementes, cortado em cubinhos e refogado em azeite e alho – e uma folhinha de manjericão, no melhor estilo finger food, o que já torna a receita uma boa opção também de petisco vegetariano.

Só posso dizer que até pessoas que não curtem beringela, provaram a almôndega e adoraram. Ou seja, mais um pontinho aí para a beringela, faz favor =))))

***

E eu sigo bem a caminho das 100 receitas com beringela. E acho que nem falta muito, viu? :)))

* post originalmente publicado no blog Rainhas do Lar

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