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Carpaccio de beterraba com pesto de coentro

Olha o verão ai, geeeeente! Amo. Amo. Amo <3

Já que a temperatura subiu dá pra investir de boas em refeições mais levinhas e a minha sugestão é esse maravilindo carpaccio de beterraba, que tanto pode ser um prato principal ou uma entradinha leve e charmosa.  O plus fica por conta do pesto de coentro, essa erva tão injustiçada mas que eu simplesmente amo. Claro que você pode usar o pesto comum, que também é delícia, mas ó… dá uma chance para o coentro, vai? Nunca te pedi nada ;)

Vamos fazer o pesto, mas antes, enrole as beterrabas em papel alumínio e leve pra assar em forno médio pré aquecido. Enrole individualmente cada uma e prefira as beterrabas pequenininhas, que assam super rápido (aqui usei 3, para duas pessoas). Pode cozinhar na panela? Pode, claro, mas eu prefiro sempre assar porque acho que o sabor fica mais bacana, mas fique à vontade.

Ok, deixe as beterrabas assando enquanto vamos preparar o pesto…

Pode usar o processador ou o pilão. Primeiro o dente de alho (uso 1 dente grande alho, mas você pode ser mais cautelosa se quiser) e as castanhas, umas 3 – pode ser a do Pará, pode ser nozes, pode ser amêndoas… Amasse no pilão ou processe, ligeiramente. Junte mais ou menos 1/3 xícara de azeite extra virgem e uma porção generosa de coentro, 1 xícara de chá ou meio maço, sem os talos, só as folhas. Processe novamente, jogo rápido, nada de transformar num molho ok? Agora inclua uma pitada de sal e pronto.

As beterrabas estarão pontas quando você testar com a pontinha de uma faca – é pra ficar al dente, macia mas não muito. Descasque as beterrabas e corte em fatias bem fininhas.

Ajeite as fatias de beterraba em um prato, lado a lado, uma por uma (capricho também faz parte do jogo, rs). Por cima, regue com o pesto de coentro e finalize com pedacinhos de queijo de cabra – pode ser ricota ou até parmesão. Eu, como sou a louca do coentro, coloquei mais umas folhinhas e pimenta do reino moída na hora.

***

Já publiquei uma versão delícia de Carpaccio de Abobrinha, que também é luxo. Aqui ó.

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Batata Gratinada Super Fácil

Batata é um ingrediente campeão em casa. Super versátil ela vai para o forno, para a salada, vira purê… uma mão na roda e a gente ama (<3 carbo). Agora, tem um jeito de prepará-la que é tão fácil, mas tão fácil, que nem suja uma panela sequer. E de quebra ainda vai queijo, que é tipo O ingrediente jedi. Quer ver?

Aqui foi uma receita para dois, numa travessa pequena ok?

Numa tigela misture 1 xícara (chá) de creme de leite fresco (pode ser leite ou creme de leite comum), 2 colheres (sopa) de creme de ricota, 1 colher (sopa) de maizena (dilua em um pouco de leite antes), 1 ovo, 1/2 xícara de queijo ralado (de preferência não de saquinho) – eu usei o que tinha na geladeira: ricota defumada e minas padrão (pode ser queijos do tipo suiço, a boa e velha mussarela, o queijo prato, o parmesão…), sal, pimenta branca e uma pitada generosa de noz moscada ralada na hora. Misture tudo bem e reserve.

Use um fatiador de legumes para fazer rodelas bem fininhas de batata – usei 2 grandes. Serve a faca também, claro, mas é bacana cortar fino pq ela vai crua para o forno ok? Nem precisa descascar, só lavar bem com uma escovinha.

Agora pegue uma travessa que vá ao forno e forre com um pouco da mistura do creme de leite. Comece a ajeitar as rodelas de batata por cima, fazendo uma camada. Cubra com mais um pouco do creme de leite e comece uma nova camada de batatas. Vá fazendo isso até finalizar a batata e terminar com o creme de leite. Por cima de tudo, mais queijo ralado – com parmesão fica especialmente bom.

Leve ao forno médio pré aquecido sem cobrir por uns 30/40 minutos ou até que você espete a pontinha de uma faca e perceba que a batata está macia e a parte de cima douradinha.

Acompanha lindamente um grelhado ou uma saladinha.

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E você nem sujou uma panela ;)

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Pimentão recheado com ricota defumada

Ricota é um ingrediente coringa na cozinha e a versão defumada permite ainda mais variações – ela vai até no feijão! Aqui em casa é um ingrediente que não falta e em qualquer uma das versões vira um ótimo recheio para vegetais, como esse pimentão.

E ó… essa receita é tão prática que você não vai sujar uma panela sequer. Quer ver? 

Corte os pimentões no sentido do comprimento, retire as sementes e a parte branca e reserve. Os menorzinhos são perfeitos para rechear, mas nada impede de usar o maior também. Usei o verde, mas vermelho e amarelo também cabem nessa receita.

Em uma tigela coloque mais ou menos 1/2 xícara de ricota defumada processada* (a quantidade varia de acordo com o número de pimentões que você vai rechear – aqui foram 2 pimentões pequenos), 1 colher de cream cheese (pode ser creme de ricota também) e 1 ovo. Misture bem. Tempere com sal e pimenta (cuidado com o sal por causa do defumado!). Reserve.

*Se você não tiver um processador, pode amassar bem a ricota com um garfo também.

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Em uma travessa refratária coloque 1 lata de tomate pelado em cubos. Junte meia cebola picada, 2 dentes de alho, tempere com sal e pimenta e junte folhinhas de manjericão e misture com uma colher. Agora disponha as metades do pimentão nessa caminha de molho. Recheie cada metade com a mistura de ricota defumada e finalize com queijo – usei coalho mas pode ser parmesão ralado também.

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Leve ao forno médio pré aquecido por 3o minutos ou até que o queijo esteja douradinho.

 

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Pera assada com recheio de ricota

Em casa não somos muito de frutas (até porque as da caipirinha não entram na conta, certo? rs), então eu sempre dou um jeito de adicioná-las nas refeições. O meu esquema favorito é na salada – sempre que dá, incluo uma – mas elas funcionam também como entradinha e até como prato principal, como é o caso dessa pera – uma receitinha bem besta mas que tem tudo para impressionar e pra deixar a fruta brilhar em sua mesa (que lindo isso).

Prepare o recheio usando a ricota de sua preferência – eu usei de cabra porque acho que combina com o sabor docinho da fruta, mas pode ser a comum, a de búfala, você escolhe. A quantidade vai depender do número de peras mas pense que você usará cerca de 1 colher (sopa) de ricota para rechear cada metade da pera. Aqui fiz duas peras e usei umas 3 1/2 colheres de ricota. Em um tigelinha basta colocar a ricota, 1 colher (sopa) de creme de ricota (ou requeijão, ou creme de leite, algo apenas para ajudar a fazer uma pastinha), 1 colher (café) de mel e temperar com sal, pimenta branca e noz moscada ralada. Juntei ainda um punhadinho de amêndoas, pra garantir uma crocância ao recheio, mas elas também podem ser substituídas por nozes, macadâmia, avelã ou até limadas da receita (não sem perder um pouco do sabor, claro). Misture bem até obter uma pastinha homogênea e reserve.

Agora é hora de cortar a pera no sentido do comprimento e retirar a parte central da semente com a ajuda de um boleador. Usei pera williams, que acho melhor para assar do que a portuguesa (que prefiro na salada). Depois, é só acomodar numa assadeira forrada com tapete de silicone ou papel manteiga, pincelar um pouco de mel e levar ao forno médio médio aquecido por uns 30 minutos ou até que as bordas estejam ligeiramente douradas e a pera macia (teste com a pontinha da faca).

Retire as peras do forno, coloque o recheio reservado por cima de cada metade e volte ao forno por uns 5 minutos, apenas para aquecer o recheio. Se preferir, pode até servir com o recheio frio mesmo que também fica delícia.

Pronto! Só servir como entrada ou prato principal, acompanhado de uma saladinha de folhas.

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Rondelli de Abobrinha e Berinjela com Queijo Branco

É, parece que a abobrinha anda dominando esse blog – e minha cozinha também. Mas né, versátil como ela é, quem resiste? Dessa vez ela virou rondelli, junto com uma berinjela e um pouquinho de queijo branco. Prato besta de tudo, daqueles que o bom senso pede que eu nem chame de receita. Então, fica aqui a minha sugestão de um jeito diferente de usar os legumes e ter um resultado leve e delicioso.

A primeira coisa a fazer é providenciar um molho de tomate. Eu gosto rústico, pedaçudo, feito com tomate pelado em cubos, mas aí você usa o que quiser. No meu vai azeite, alho até dourar, o tomate pelado, sal, pimenta e um pouco de paciência pra deixar tudo apurar.

Depois que o molho estiver pronto, forre com ele uma travessa refratária e reserve. Comece então a preparar as lâminas de abobrinha e berinjela. Jeito mais fácil é usar um descascador de legumes ou uma mandoline, mas se você quiser fazer na faca, basta fazer fatias bem fininhas no sentido do comprimento (com casca e tudo). Para a berinjela eu gosto de deixar as fatias de molho em água e sal por um tempinho – uns 30 minutos, escorre e seca as fatias com papel toalha. A abobrinha nem precisa dessa etapa, ok?

Em uma tigela pequena coloque um pedaço de queijo branco (aqui usei uns 50gr). Com com o garfo ou as mãos, esfarele o queijo (pode usar o processador se quiser). A ideia é que não fique muito pedaçudo, pra poder espalhar por cima do rondelli. Tempere o queijo com um tico de azeite, sal, pimenta e noz moscada moída.

Agora a parte divertida… comece a fazer os rondellis com as fatias. Use uma e vai formando um caracol, grudando outra fatia por cima, deixando um buraco pequeno no meinho. Faça os rondellis do tamanho que desejar e finalize com um palito de dente. Tempere com sal e pimenta moídos e coloque um pouco do recheio de queijo branco no centro e por cima. Agora, disponha o rondelli lá na travessa com o molho. Faça isso com toda a abobrinha – e para a berinjela siga o mesmo processo.

Quando os rondellis todos estiverem prontos, regue com um pouquinho de azeite, um colheradinha do molho que está na travessa, coloque lâminas de alho (eu amo, mas você lima se quiser) e manjericão fresco e leve ao forno médio pré aquecido por uns 20 ou 30 minutos – tempo suficiente apenas para deixar a abobrinha e a berinjela macia.

Voilà! Muito além do legume refogadinho e um prato que pode até ser único (aqui em casa sempre é).

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Batata Doce Hasselback

É só uma batata doce assada, gente. O nome é invocadão (vem da Suécia, dona da receita original) mas o preparo é coisa besta, confia em mim ;)

Esqueça a receita original – com batata inglesa, asterix e manteiga – aqui eu usei batata doce e azeite e optei por não rechear. Ou seja é uma versão digamos, mais leve.

Use a batata doce com casca e tudo – lave bem, escove e faça um corte em um dos lados, para formar uma base pra batata não virar. Depois, corte as lâminas fininhas, sem chegar ao final, tem um trucão ó…

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Coloque a batata em um papel alumínio untado dentro da assadeira. Agora basta temperar. Usei azeite com alecrim, manjericão sal e pimenta calabresa, mas você pode usar suas ervas favoritas sem problemas. Certifique-se de temperar todas as fatias, pra sua batata ficar bem saborosa.

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Feche o alumínio e leve ao forno médio pré aquecido por uns 15 minutos apenas – se ficar muito, o alumínio acaba grudando na batata e aí, baubau (#fuén). Retire o alumínio e termine o cozimento no forno sem ele – isso também garante o dourado da sua batata.

Está pronta quando estiver macia por dentro e crocante por fora. Para servir, azeite, sal e pimenta moídos na hora. Acompanha bem um grelhado mas também pode virar prato principal, você decide ;)

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Carpaccio de abobrinha

Tantas coisas a dizer sobre essa receita! A primeira é que é muito estranho que ela ainda não estivesse por aqui a julgar pela quantidade de vezes que ela aparece em casa. A segunda é que esse prato tão simples entrou na minha vida através da LeBox laááááá em 2013, através de um kit que a empresa me enviou e, desde então, reproduzo sempre que me dá vontade de uma coisinha leve e gostosa. A terceira é que esse carpaccio é sucesso ABSOLUTO entre o pessoal que frequenta minha casa e que sempre acaba levando a receita ou a inspiração – ou seja, já é um prato que todo mundo reproduz do seu jeito.

A quarta e última (mas não menos importante) coisa a dizer é que, se essa receita está aqui hoje, a “culpa” é da minha amiga Jacque, que provou o prato em casa, mudou para terras mineiras e volta e meia me pede a receita pelo Whatsapp,  já-que-ela-não-está(estava)-no-blog! (sempre em tom de bronca, claro…rs). Jacque, te amo, e cá está ela! Com medidas e tudo! <3

Chega de firula e vamos à receita. A primeira coisa é cortar a abobrinha italiana em fatias bem fininhas – eu uso aquele cortador que já mostrei aqui e consigo lâminas bem finas., mas não tem problema nenhum usar uma faca – só não corte fatias muito grossas pois a abobrinha é servida crua. Disponha as fatias em um prato e reserve.
Agora é hora de preparar o molho: em uma tigelinha misture (para 1 abobrinha média): 1 colher (sobremesa) de mostarda dijon, suco de 1 limão pequeno (ou 1/2, se for grandão – se for siciliano, melhor ainda) e umas 3 colheres (sopa) de azeite. Misture bem, junte 1/2 cebola roxa picada e volte a misturar.

Coloque o molho sobre as fatias de abobrinha e finalize com cebolinha picada, lascas de parmesão (opcional, pode tirar, mas dá um tchans!) e amêndoas laminadas torradas.

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Pronto! Sirva em seguida e espere os elogios ;)

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Focaccia vapt vupt

Focaccia é um tipo de pão italiano feito do jeito tradicional – fermento vivo, sova, descanso e aquela coisa toda que eu acho linda. Só que às vezes a preguiça é maior do que a vontade e aí a gente apela. Eu apelei pro liquidificador e para o fermento químico (shame on me, eu sei) e, por isso mesmo, talvez nem seja o caso de ofender os puristas chamando a receita de focaccia… but, acrescentei um vapt vupt no nome que é pra já descaracterizar aquela coisa italiana toda linda e, assim, não ofender ninguém (oremos!). Pode chamar de focaccia de preguiçoso também, ou de pão de liquidificador, fica à vontade :)

Bati no liquidificador 3 ovos, 3/4 xícara de óleo, 1 xícara de leite, 1 colher (chá) de sal e 1 xícara (chá) de farinha de trigo. É só bater bem, depois colocar numa tigela grande e juntar mais 2 xícaras (chá) de farinha de trigo, misturando bem, e finalizar com 1 1/2 colher de fermento químico em pó, mexendo só para incorporar.

Em uma assadeira untada e enfarinhada, coloque a massa e por cima azeite, sal grosso e alecrim – eu ainda incrementei com parmesão e azeitonas pretas.

Vai ao forno pré aquecido (200C) por 30 minutos e está pronto.

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Viu? Não é assim uma focaaaaaccia verdadeira mas te garanto que fica uma delícia. Com azeite e sal vira um petisco daqueles impossíveis de parar de comer e uma ótima pedida na companhia de um vinho.

Mas ó… se você quiser fazer a focaccia do jeito que se deve, meu amigo Leandro do Cozinha Pequena já ensinou tudo direitinho aqui ó. Se joga! ;)

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Berinjela recheada

Berinjela é mesmo um ingrediente versátil – aqui em casa não falta nunca! Dessa vez, resolvi rechear duas berinjelas orgânicas lindas de viver que vieram na compra da semana. O preparo é muito simples, quase besta, mas o resultado é muito bom.

A primeira coisa a fazer é cortar as berinjelas ao meio, no sentido do comprimento. Com uma pontinha de faca é bom fazer uma espécie de quadriculado na polpa (sem cortar a casca) para que ela pegue o tempero. Coloque numa assadeira, regue com azeite e tempere com sal e pimenta. Leve ao forno médio pré aquecido por uns 20 minutos ou até sentir que a polpa está macia.

Retire do forno e, com a ajuda de uma colher, retire com cuidado a polpa das berinjelas. Coloque em uma travessa e acrescente a seu gosto tomate, pimentão e alho poró picados, azeitona preta, alcaparras e pimenta biquinho (essa que usei é fresca e também orgânica, deliciosa). Junte as ervas de sua preferência, dessa vez fui de orégano, tempere com sal e pimenta (não esqueça que azeitona e alcaparras já são salgadas). Misture bem e use para rechear as cascas das berinjelas. Regue com azeite e retorne ao forno por uns 15 minutos.

Na hora de servir, um tico de limão espremido e umas ervas frescas.

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Dá pra viver sem berinjela? Eu não dou conta não ;)

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Antepasto assado de abobrinha e maçã

Era um feriado daqueles bons de emendar… semana acabando, dia ensolarado, cidade gostosa pra circular e o convite da amiga querida para um almoço preguiçoso, regado a comidinha caseira, bom papo e vinho branco geladinho. Meu tipo favorito de programa, tenho que confessar <3

Abri a geladeira em busca de algo que pudesse levar para petiscar e não encontrei nada. Dava pra encarar um supermercado ou mesmo a padoca da esquina, mas eu dei de cara com aquelas abobrinhas orgânicas lindas e pensei, pq não? Era o tempo de cortar tudo, botar no forno e, enquanto ele trabalhava, eu ainda tinha tempo de organizar mil outras coisas. Melhor do que fila de supermercado? Ô! Mas, mais do que isso, o improviso criou uma receita que com certeza repetirei muitas vezes. Ficou bom demais e eu te prometo que a sua parte na empreitada não leva mais do que 10 minutos. Vem comigo…

O trucão é ter uma mandoline ou um cortador/fatiador de legumes, daqueles que a gente encontra em qualquer loja de utensílios e são baratinhos. Aqui em SP o melhor lugar para encontrá-los é na Liberdade. 

Bom, de posse do seu fatiador, tudo que você tem a fazer é fatiar bem fininho (e direto na assadeira já) uma abobrinha grande (ou duas menores). Te garanto – é pá pum. Abobrinha cortada, faça o mesmo com uma cebola e uma maçã grande (ou 2 pequenas). Tire apenas o cabinho e o caroço central e passe pelo fatiador. 

Ok, seu trabalho está quase finalizado. Agora basta acrescentar um pedacinho de gengibre ralado, uma mão cheia de uva passa preta (#freeuvapassa!), uns três ou quatro dentes de alho, azeitona preta picadinha (usei a portuguesa), sal (usei um moído com ervas), pimenta calabresa, 02 colheres de vinagre balsâmico, um splash de limão e uma regada generosa de azeite. Misture tudo e leve ao forno médio pré aquecido por uns 30 minutos, ou até que tudo esteja moreninho e caramelizado.

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Pronto! Eu não prometi que não ia te dar trabalho? ;)

Se quiser guardar, coloque em vidro esterilizado e acrescente um pouco de azeite. Dura uns sete dias na geladeira, mas aqui em casa não sobra nem pro dia seguinte :P

antepasto_abobrinha(antepastos fazem as pessoas felizes, vai por mim)

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Lasanha de berinjela com creme de gorgonzola

Há quem diga que eu cozinho bem. Bom, se verdade ou não – afinal, gosto é uma coisa pessoal -, a mim só cabe aceitar e agradecer o elogio. Acredito que cozinha também é dom (coisa que pode até ser substituída pela técnica, não sem algum ônus) e sendo criada no meio de tantas ótimas cozinheiras, creio que acabei também sendo agraciada com ele. No entanto, tem uma coisa em mim que considero ainda mais legal do que ter uma noção do trato com as panelas… algo que costumo chamar de super poder (rs): raramente eu perco um ingrediente. Se ele está perto da hora derradeira, pimba! Sempre acho um jeito de aproveitá-lo. E, mais do que isso, essas são quase sempre as oportunidades em que consigo deixar minha criatividade mais solta. Nessas horas eu perco aquele medinho de errar, sabe? Me jogo. Às vezes dá certo, às vezes não. Dessa vez, deu :)

Tinha um pedaço de gorgonzola morrendo na geladeira e eu, confesso, não sou a maior fã do mofo azul. Até gosto de beliscar com um vinho e tal, mas nem sempre gosto dele em receitas quentes. Para mim, o segredo para usá-lo é acrescentar outro ingrediente que o suavize um pouco. Foi o que fiz aqui: processei um pedaço de gorgonzola (coisa de 1/2 xícara) com creme de ricota – o suficiente para conseguir uma pasta homogênea, que temperei com sal e pimenta.

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Essa pasta de gorgonzola foi o recheio das camadas de berinjela (previamente temperadas e grelhadas, como já falei aqui ó). Entre as camadas, também coloquei rodelas de tomate bem maduro. Finalizei com outra pastinha: dessa vez com creme de ricota e parmesão e dei o toque final com mais um pouco dele ralado.

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No forno pré aquecido (180C) é jogo rápido, já que nem tem que cozinhar nada. Basta esperar que o queijo doure e está pronto.

Pra quem tinha só um teco de gorgonzola, uma berinjela quase estragando e uns tomates que já estavam cantando pra subir, essa lasanha foi simplesmente o loosho. E como ficou boa!

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Diz… é ou não é um super poder? ;)

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