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Creme de abóbora e cenoura

Creme de abóbora e cenoura

Sou apaixonada por abóbora, principalmente pela cabochan (cabochã, cabotiã, cabocha, whatever) ou abóbora japonesa, como também é conhecida por aqui. É aquela da casca grossa (terrível de descascar!) e escura, e sabor bem docinho. Amo. Em casa sempre tem e quando não compro já descascada (pq né, Deus é mais!) eu costumo assar com casca e tudo, como já ensinei aqui nesse creminho com gengibre. Pois bem, hoje vou mostrar como faço essa outra versão de creme, sem precisar assar, ideal pra quem tem pressa.

O primeiro passo é descascar a abóbora e cortá-la em cubinhos (vai com fé!), cerca de uns 500gr. Depois, é só fazer o mesmo com umas 2 cenouras grandes, também em cubinhos.

Em uma panela coloque um fio de azeite e acrescente 1 cebola e uns 2 dentes de alho amassado. Deixe até que esteja começando a dourar. Acrescente a abóbora e a cenoura picadas. Tempere com sal e pimenta (acrescente um pedacinho de gengibre ralado para dar mais sabor ainda!) e uma pitada de noz moscada ralada. Junte uma folhinha de louro, cubra com caldo de legumes (até uns 3 dedos acima), tampe e deixe cozinhar até que a abóbora e a cenoura esteja macias.

Retire a folha de louro e use um mixer direto na panela para transformar tudo em um creme. Se não tiver, leve tudo ao liquidificador e depois retorne para a panela. Acerte o tempero, desligue e sirva com parmesão ralado, um fio de azeite e mais pimenta do reino moída na hora.

Se preferir um creme mais suave, junte um pouco de creme de leite no final do cozimento (depois de usar ou mixer ou liquidificador).

Dá pra servir esse creme também dentro do pão italiano, aquele redondinho. Fica loosho e aí é só abrir um vinho e garantir um jantar quentinho e saboroso. A-do-ro.

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Nhoque de ricota, escarola e parmesão

Todo mundo diz que ricota é sem graça, que não tem gosto de nada. Concordo. Porém, ricota é um ingrediente super coringa e que, com um pouco de criatividade, pode sim virar algo bem saboroso, como esse nhoque. Em casa utilizamos muito, pois além de ser trucona, geralmente ela é facílima de preparar. Essa receitinha por exemplo é pá-pum, dá uma olhada…

Processei 350gr de ricota com 1 xícara de escarola refogada (com alho e azeite, coisa rápida, só um susto na panela) e espremida. Juntei ao processador 1 ovo, 3 colheres de cream cheese e cerca de 1/2 xícara de parmesão (do ótimo!) ralado. Depois, é só transferir para uma tigela e acrescentar farinha até conseguir um ponto que dê para modelar bolinhas com a massa – aqui usei cerca de 3 colheres de sopa de farinha de trigo. Para finalizar é só temperar – sal (cuidado que o parmesão já é salgado!), pimenta do reino branca e noz moscada.

O próximo passo é modelar as bolinhas e levar para uma panela com bastante água fervendo e cozinhar como o nhoque tradicional. Ou seja, é só retirar com uma escumadeira os nhoques que subirem à superfície.

Para o molho eu fui de tomate e manjericão, bem tradicional, mas molho branco ou pesto também funcionam super bem. Você também pode trocar a ricota comum pela de búfala, pode trocar a escarola por espinafre, rúcula ou agrião (nesse caso nem é preciso refogar antes), pode juntar nozes, passas…

Ricota pura pode até ser bobinha, mas um bom tempero a deixa pronta para diversas receitas. Se você ainda tem preconceito, se joga e experimenta. Acho que você vai curtir ;)

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Chips assado de batata doce e alecrim

Ouvi dizer que atualmente a batata doce é o ingrediente queridinho do povo da maromba. Não sei ao certo o motivo, mas parece que o tubérculo caiu nas graças da galera fitness. Bom, vai ver eles descobriram o que minha avó já sabia há mais de 80 anos – batata doce faz bem! Quando criança ela era presença constante à mesa lá de casa, e não havia quem não gostasse!

Aqui, uma versão assada, bem gostosinha e fácil de fazer. Mas, já aviso: faça bastante! A gente começa a comer e não pára mais.

A única coisa a fazer é cortar a batata doce (com casca e tudo) em rodelas bem fininhas. Eu usei mandoline, mas aquele fatiador de legumes e até mesmo a faca e um pouco de paciência faz as fatias fininhas que você precisa. Depois, é só ajeitar as rodelinhas em uma assadeira coberta com  silpat (esse da foto) ou papel manteiga untado com um tiquinho de azeite (use um pincel pra precisar de bem pouquinho azeite). O único porém é que você não pode colocar uma por cima da outra, ou seja, cada fornada deve ter apenas uma camada de batata doce na assadeira. Uma boa ideia é usar essas assadeiras de biscoitos, bem rasinhas (veja na foto). Assim, assa mais rapidinho ainda.

Depois, é só temperar a batata com sal e pimenta moídos na hora e completar com alecrim. Leve ao forno preaquecido (uns 200C) por uns 20 minutinhos ou até as fatias estarem douradas. Fique de olho! Quanto mais fininhas forem as fatias, mais rápido assa.

Retire do forno e deixe esfriar uns cinco minutinhos antes de servir – assim elas ficam bem crocantes!

Fácil né? ;)

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Batata suiça (Rösti) aos 3 queijos

Eu não sei vocês, mas tenho a impressão que batata + queijo é o tipo de casamento que não tem chance de dar errado – ainda que fique ruim, fica bom, sabe assim? Dá pra preparar a mistura de diversos jeitos e um deles é esse, a batata suiça (ou Rösti), que nada mais é do que a batata ralada, feita na frigideira como se fosse uma tortilha de batata ou uma omelete. É simples, mas tem seus truques.

Antes de começar preciso já me desculpar. Sim, eu coloquei 3 tipos de queijos DENTRO da batata suiça. Os motivos pra esse surto calórico são diversos, entre eles o fato de ter pedaços de queijo que precisavam ser usados antes que se perdessem, uma TPM insana que só faltou me fazer comer as paredes e o fato de que sou uma pecadora, não nego, e a gula às vezes me pega de jeito. Tô desculpada, certo? E ó, você pode fazer a batata com menos calorias, tá? Pode usar recheios mais leves, como peito de peru e queijo branco ou pode nem rechear. Ah! E sirva com saladinha. Ameniza a culpa :)

Bom, a primeira coisa é cozinhar ligeiramente as batatas – uma conta boa é de 1 batata grande por pessoa. Eu prefiro cozinhar no microondas porque uma das coisas que garantem uma batata suiça gostosa é que a batata não absorva água, mas dá pra fazer no forno convencional também. É só fazer uns furinhos na batata com o garfo e levar ao microondas em potência alta por 5 minutos (se a batata for pequena, diminua para 3 minutos). Tire do microondas e retire a casca. Leve as batatas para o freezer por uns… 20 minutos pelo menos.

Use um ralador grosso para ralar as batatas recém saídas do freezer (isso facilita muito a sua vida, vai por mim) e reserve.
Aqueça uma frigideira pequena e anti aderente com um fiozinho de azeite e acomode uma camada completa de batata ralada. Tempere com sal e pimenta do reino moída na hora. Agora é só colocar o recheio escolhido, deixando as bordas livres e tudo raladinho de preferência – eu usei parmesão, gruyere e gorgonzola – e cobrir com mais uma camada de batata ralada, finalizando de novo com sal e pimenta.

Ajeite bem as batatas, apertando e moldando com cuidado – certifique-se que o recheio está bem coberto por elas, para que não vaze. Abaixe o fogo e cozinhe lentamente por uns 5 minutos mais ou menos. Para virar, ou você utiliza uma frigideira do mesmo tamanho, colocando por cima e virando ou utilizando um prato e fazendo do mesmo jeito – cubra a frigideira com o prato e vire, levando a batata para o prato pra então deslizá-la de volta para a frigideira, untada de novo com um fiozinho de azeite. É preciso então cozinhar mais 5 minutos do outro lado ou até que esteja douradinha.

Parece complicado, eu sei, mas é só pegar o jeito. É uma ideia bacana para um jantar a dois, numa noite fria, com uma taça de vinho e talecousa, mas eu não recomendaria o prato para servir muita gente. Eu já fiz isso e… afff! Haja frigideira!

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Bolinhas de búfala e damasco

Fiquei na dúvida na hora de dar nome à receita… Petisco de ricota de búfala? Almôndegas de ricota? Na dúvida, escolhi o mais fofo – bolinhas de búfala, que você pode comer como petisco, como almôndega, usar na salada … você escolhe.

Processei 200gr de ricota de búfala com 2 colheres de cream cheese até obter uma massa homogênea. Temperei com sal, pimenta branca, azeite e noz moscada ralada. Com essa massa, abri um círculo na mão, coloquei um cubo de damasco e fechei, formando uma bolinha.

É isso :)

O que você faz com isso? Bom, você pode levar as bolinhas à geladeira por cerca de 1 hora e depois colocá-las em azeite extra virgem com a erva de sua preferência. Dá para servir como petisco para aquele amigo vegetariano! Dá pra colocar um molho branco por cima e servir como almôndega, acompanhando um grelhado por exemplo. Dá até para colocar na salada verde – dá um charme e acrescenta sabor, em casa a gente adora!

Bobo né? Mas é fácil e fica muito gostosinho. Precisa mais? ;)

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Couscous “fake” de couve flor

Couscous de couve flor

O bom e velho Chacrinha já dizia: nada se cria, tudo se copia. E ele não estava certo? Poucas coisas nesse mundo ainda não foram inventadas, principalmente quando se fala em comida. Já transformaram até comida sólida em fumaça, em espuma… uma doidera.

Mas tem vezes que a gente dá de cara com uma coisa e logo pensa: taí, isso eu nunca tinha visto! Foi o que aconteceu quando vi essa ideia no Facebook da Amanda Wanderley, uma amiga nutricionista. Eu, que amo couve flor, já pirei rapidinho e logo descobri que essa ideia já rolava há tempos entre os veganos. Catei a Amanda e perguntei como ela tinha feito. Ela me deu a ideia, eu fiz uns ajustes para os ingredientes que tinha e pimba! O resultado foi esse – um prato delícia, diferente, leve e ainda por cima sem carboidratos! (u-huuuu! as minas da dieta piram! rs).

Bom, chega de lenga lenga e vem comigo aprender a fazer o falso couscous de couve flor…

A primeira coisa a fazer é processar a couve, para deixá-la miudinha, parecendo mesmo um grãozinho de couscous. Depois, é só colocar a couve já triturada em uma travessa, cobrir com filme plástico e levar ao microondas por uns 5 a 7 minutinhos, até que ela esteja macia mas al dente ainda.

Basta tirá-la do microondas e deixar esfriar antes de incluir seus ingredientes. No meu caso usei: tomate sem semente, alho poró, cebolinha, pimenta dedo de moça, uva passa e amêndoas. É só misturar tudo e temperar com azeite, sal e pimenta.
Imagina quanta variação não dá pra fazer usando a mesma ideia? Misturando até brócolis ninja, outros tipos de castanhas, abobrinha ralada, linhaça… afff, tem mil jeitos.

Posso falar? ficou uma de-lí-cia. Uma alternativa saborosa para o arroz do dia a dia e um acompanhamento supimpa para grelhados. Experimenta!

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Canelone de ricota, escarola e amêndoas

Canelone de escarola

Eu nem sou a maior fã de massas recheadas, é verdade. Prefiro as massas longas, que são a minha verdadeira paixão, mas tenho que admitir que certos recheios podem fazer meus olhinhos brilharem, como esse que fiz para o canelone. Uma combinação levinha de mussarela de búfala, escarola e amêndoas, fácil de fazer e super saborosa.

A primeira coisa que fiz foi cozinhar a massa. No caso, utilizei uma pronta, já no formato de canelone. É só cozinhar até o ponto al dente, escorrer e passar por água fria para parar o cozimento.

Para o recheio usei 200gr de mussarela de búfala, 2 colheres de cream cheese, 1 xícara de escarola pré-cozida (espremida), noz moscada ralada, sal e pimenta do reino branca.
Basta misturar, acrescentar amêndoas laminadas a gosto e usar para rechear os canelones.

A finalização fica por sua conta. Com molho branco, de tomates, gratinado ou não… Eu optei por uma versão mais levinha, com um molho de tomate pelado, mas se você quiser acomodar os canelones em uma travessa, cobrir com molho e queijo e levar ao forno, também vai ficar divino.

Ah! Se você não gosta de escarola (como assim, gente?! rs) pode trocá-la por espinafre (também não?) ou rúcula. A ricota também pode ser a comum, embora a de búfala na minha opinião seja mais saborosa. E o cream cheese também pode ser trocado por qualquer queijo cremoso – vale também aqueles creminhos de ricota ou minas, ok?
Na falta da amêndoa, nozes ou qualquer outra castanha dão ao recheio a crocância que ele precisa, combinado?

Fácil né? Então… vamos sair daquele círculo vicioso de recheio de carne moída ou frango? Eu curto ambos, mas quebrar a rotina também é importante, gente! Experimente :)

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Rocambole folhado com ricota, abobrinha e passas

Rocambole folhado
Oi bonitezas, tudo bem com vocês? O calor também deu uma trégua por aí? Por aqui ele deu uma amenizada mas eu continuo sem vontade de comer coisas muito pesadas e fumegantes. Dia desses, no auge da preguiça e da esbaforice, inventei esse rocambole pá-pum que ó, ficou delícia.

É uma coisa tão boba que não dá nem pra dizer que seja receita, saca só…

O grande lance desse rocambole é você ter uma caixinha esperta de massa folhada em seu freezer. Eu sempre tenho! A bichinha descongela rapidinho e quebra diversos galhos. Fora que eu acho bem gostosa. Mas ó, se você quiser fazer sua própria massa folhada, go ahed! Dou a maior força e já acendo uma vela aqui pra ti, porque ó… você é um(a) santo(a)! Rá! ;)

Bom, com a massa folhada em mãos, agora é hora de fazer o recheio. Nada mais do que ricota esmagadinha com uma abobrinha ralada (crua mesmo) e um punhado de passas. Só isso! Tudo que você tem a fazer é misturar bem os ingredientes e temperar com sal, pimenta do reino moída na hora, noz moscada ralada e uma ervinha pra dar uma felicidade nessa mistura (eu usei salsinha).

É só distribuir o recheio por cima da massa aberta, fechar como um rocambole, colocar em uma fôrma (usei a de bolo inglês), pincelar com uma gema e levar ao forno médio preaquecido até que esteja douradinha… coisa de uns 30, 40 minutos.

Fácil né? E com uma saladinha acompanhando você já resolve a questão do almoço ou jantar e ainda come sem culpa uma coisinha leve e gostosa.

Curti :)

rocambole_folhado_pap
(passo a passo mais fácil do Oeste!)

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Espaguete de cenoura

Espaguete de cenoura
A onda de calor continua ditando o cardápio de casa e eu simplesmente não consigo comer nada quente. No máximo morno, como esse espaguete de cenoura, que além de delícia e fácil de fazer, ainda ajuda no bronzeado ;)

O grande lance é usar uma cenoura comprida e cortá-la em julienne fininha. Eu tenho um ralador que cumpre esse papel numa boa e faz fatias bem fininhas sem muito esforço, mas você pode usar um descascador de legumes pra fazer tirinhas finas e depois cortar com a faca mesmo.

Em uma frigideira aqueci um fio de azeite e dourei ligeiramente 1 dente de alho ralado. Depois juntei a cenoura já cortada e um tico de vinho branco seco, só pra dar aquela alegria. O vinho evaporou, a cenoura cozinhou ligeiramente (não é pra amolecer completamente!) e já era hora de temperar com sal, pimenta e juntar um cheiro verde picadinho.

Voilà! É só servir e incluir um ingrediente crocante, que pode ser amêndoas, nozes… Eu usei um que trouxe do Peru e cujo nome obviamente eu não sei (rá!) – parece um feijão, uma castanha… só sei que eu adoro. Se quiser, você também pode juntar manjericão fresco ou outra erva de sua preferência ou um tomatinho concassé, que é o jeito que mais adoro mas que ficou inviável por motivos de: tá calor demais! (até pra pelar tomate)

:)

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Palmito pupunha assado

palmito_assado
Gente, que calor é esse? Eu não sei vocês, mas esse calor me tira completamente a fome. Só consigo pensar em coisas leves, delicadas e ando passando longe de pratos fumegantes. Junte a isso aquela dietinha básica que todo mundo faz em janeiro, e é por isso que os pratos por aqui andam com essa pegada mais light. Mas ó, o Pimenta não virou um blog-geração-saúde não, viu? Digamos que eu esteja só dando um tempo ;)

Dia desses ataquei de palmito assado para um churrasco que rolou em casa. Fica TÃO levinho, TÃO  gostoso, e é TÃO fácil de fazer que não nem vou chamar de receita, ok?

O palmito pupunha eu comprei em tora e ele inteiro, com a casca. Aqui em São Paulo é fácil encontrar em alguns hortifrutis, como o Natural da Terra. Tudo que fiz foi embrulhar no alumínio e levar ao forno médio por cerca de 1h e 30 minutos, até ficar macio.

Depois, foi só cortar ao meio e temperar com flor de sal, pimenta do reino, alecrim e azeite. No meu caso, como estava rolando o churrasco, finalizei na churrasqueira e ganhei aquele sabor defumadinho incrível, mas no forno do fogão super rola também, tá?

Fica a sugestão como entrada em um jantar ou como acopanhamento de um grelhado. Tenho certeza que você vai curtir ;)

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Farfalle integral ao funghi

farfalle ao funghi
Um daqueles dias sem café da manhã, sem almoço, sem amor e sem alegria e com tempestades para atravessar e leões para matar, sabe? Pois é, foi exatamente o final de um desses dias que me levou para a cozinha com aquela vontade de fazer algo gostoso – pra matar a fome e afofar um pouco a alma. Uma revirada pelo armário e meu olhar cruzou o funghi, o farfalle e eu resolvi que era hora de uní-los. E assim foi. O resultado foi uma massa deliciosa, facílima de fazer e que fez um dia praticamente perdido valer a pena. Comida tem esse poder.

A primeira coisa a fazer é hidratar o funghi secchi em água quente. Eu usei um restinho de caldo de galinha, mas só água quente já resolve a parada – é só colocar o funghi lá (fora do fogo, tá?) e aguardar uns 20 minutinhos. Depois, é só retirar o funghi dessa água (mas não joga ela fora!), espremer e picar.

Em uma panela, aqueci um fio de azeite e coloquei alho e cebola picadinha para dourar. Então, juntei o funghi e coloquei um pouquinho de vinho branco seco, pra dar aquela alegria e tal. Mexi, esperei o vinho evaporar, juntei a massa cozida e escorrida  (usei farfalle integral) e juntei mais ou menos 1/2 xícara do caldo do funghi, porque sou esperta e não ia perder aquele caldo riquíssimo com gostinho de funghi, certo? ;)

É só esperar secar um pouco o caldo, temperar com sal e pimenta, juntar uma salsinha picada e servir. Prato delícia para dias tristes. E para os felizes também ;)

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