Taí um prato que eu até evito fazer, mas não porque não gosto, pelo contrário, porque adoro! Justamente por isso sempre acabo pecando pelo exagero – como demais e depois fico morta de arrependimento. Quem nunca, né? ;)
Bom, o prato é comum na França mas aqui em São Paulo também anda fazendo muito sucesso em restaurantes e bares. Já provei diversas versões, inclusive a francesa, e vou arriscar dizer que essa minha não fica devendo nada pra ninguém não, viu? Até porque, o preparo é extremamente simples – uma combinação de uma boa carne com temperos equilibrados e só. Como é consumido cru, nem o fogão você precisa sujar.
Usei 400gr de filé mignon bem limpo (mas pode usar patinho ou coxão mole). O truque é cortar bem miudinho – eu costumo fazer fatias, depois tiras e depois pequenos cubinhos. Ah, mas então não pode moer? Não, não pode… tem que ser assim mesmo, miudinho, na ponta da faca. Dá um pouquinho mais de trabalho mas, né, não há bônus sem ônus, comadre.
Bom, depois que a carne está bem picadinha é hora de acrescentar os demais ingredientes. Entra tudo beeeeem picadinho em cubinhos minúsculos: 1 cebola roxa pequena, 2 pepinos em conserva, mais ou menos 1 colher (sopa) de alcaparras. Agora vem o tempero: 1 colher (sopa) mostarda dijon, umas 2 colheres (sopa) de molho inglês, 1 colher (sobremesa) de conhaque, 1 colher (sopa) azeite, sal e pimenta. Depois, pra finalizar, 1 gema de ovo caipira. Só a gema, tá? Basta misturar muito bem tudo isso até ficar homogêneo. Simples né?
O acompanhamento mais que perfeito é batata (de verdade) frita. Eu fiz a minha versão no forno, que amo – crocante por fora e macia por dentro. Morro!
Esses franceses sabem o que é bom, isso sim :)
11 Comentários
Vivi Damásio
1 de julho de 2014 at 17:24Quero a receita da sua batata!!!!!
jandira
1 de julho de 2014 at 20:04Comer a carne crua? obrigada! .
Sandra Mello
2 de julho de 2014 at 11:26Eu também!
Gilson Daniel
2 de julho de 2014 at 16:33Faby, matando saudades do tempo do Rainhas, quando tive meu Dia de Rei.
Fui introduzido ao mundo da “carne crua” pelo meu falecido pai, há mais de 60 anos (‘stou velhinho sim rsrs). Vou fazer este teu Steak tartare e matar saudades.
Um abraço do
Gilson
Faby
3 de julho de 2014 at 16:40Gilson, que saudades! Que bom saber que vc está por aqui! :)
Bjo!
Priscila
22 de julho de 2014 at 15:40Não acredito que te reencontrei, meu Deus o seu antigo blog foi o responsável por me viciar me introduzir e viciar no mundo dos blogs, que delícia te seguirei fielmente agora eterna rainha.
Mulher achava que comer gema crua dava revertério, fiquei com medo, mas carne crua amo!!!
Faby
22 de julho de 2014 at 18:11Hahahahaha, bem vinda Priscila!
Olha, eu como gema crua numa boa. Quem tem alguma restrição, pode limá-la da receita sem problemas.
Bjo!
Spoletta - Portal Gourmet
24 de julho de 2014 at 13:06Receita excelente. Acompanha perfeitamente cervejas inglesas ou alemãs, de preferencia os tipos Stout ou Schwarzbier que possuem um aroma forte devido à utilização dos maltes torrados.
Sirva preferencialmente a temperaturas mais elevadas entre 13°C e 15 °C.
Parabéns pela ótima dica.
Spoletta – Portal Gourmet
http://www.spoletta.com.br
laspoletta.blogspot.com
Helena
22 de julho de 2015 at 13:11Olá Faby,
que receita ótima!
deixa eu perguntar: além do patinho e do coxão mole, dá pra fazer com miolo de alcatra? o que vc acha?
Obrigada!
Helena
Faby
23 de julho de 2015 at 16:38Oi Helena,
Eu nunca fiz com miolo da alcatra, mas ó, acho que fica bom sim. Se vc fizer, me conta depois como ficou?
Bjo!
Claudia
22 de setembro de 2015 at 10:03Excelente sua receita . Faço assim só uso maionese no lugar da gema , a minha é feita de leite pois o ovo tenho rejeição . Amo stake tartare